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II - BREVIÁRIO FÁTICO:
De proemio, insta avivar, que o Autor é possuidor de parcos recursos, não tem
condições de trabalhar, é acometido do CID 10 S 82.0- S82 - Fratura da perna, incluindo
tornozelo e CID 10 S 72- Fratura do fêmur, tem 47 (quarenta e sete) anos de idade, sobrevive
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por causa da ajuda de familiares, não teve a oportunidade de frequentar escola ou
estabelecimento de ensino superior ou fundamental.
Ademais, quase nunca conseguiu emprego registrado, por essa razão conta só
com algumas contribuições sociais de quando ainda conseguia trabalhar esporadicamente
fazendo bicos, não conseguindo receber o benefício de auxílio doença ou aposentadoria por
invalidez.
Ocorre que, o benefício pleiteado foi negado após realização de perícia médica
efetuada pela Autarquia Previdenciária, pelo motivo descrito na Certidão de Indeferimento que
“NÃO ATENDER ÁS EXIGÊNCIAS DA DEFICIÊNCIA PARA ACESSO AO BPC-LOAS”. Absurdo,
já que o Requerente tem esses graves problemas físicos, desenvolvendo incapacidade para
o labor
Pois bem, entendeu a mencionada Autarquia Federal que o Requerente não faria
jus ao BPC, tendo em vista que a Perícia Médica supostamente concluiu que não foram
preenchidos os critérios de deficiência.
Data venia, mas falta a decisão do INSS amparo fático. Os documentos juntados
com a presente peça atestam de forma cabal que a deficiência apresentada pelo Requerente o
impossibilita para o trabalho.
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simples, repise-se, vivendo da ajuda de alguns vizinhos, fato esse que capacita o Requerente para
receber o benefício, os quais enquadram todos como beneficiários especiais da previdência.
Dessa forma, resta evidente que o Requerente faz jus e necessita da concessão
do Amparo Assistencial ao Portador de Deficiência Física, uma vez que, possui deficiência que o
torna incapaz para a vida e para o trabalho, assim como não possui condições de prover seu
próprio sustento e de sua família, visto a impossibilidade de trabalhar, e por não possuir nenhum
parente que possa prover sua subsistência.
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Assim, diante das conclusões exposta no relatório médico apresentado, resta
patente a inconsistência da perícia médica realizada pelo INSS e, consequentemente, a falta de
amparo fático do indeferimento administrativo do pedido do benefício previdenciário formulado
pelo Autor.
Assim, não logrando êxito junto ao INSS, o Requerente viu-se obrigado a invocar
seus direitos perante esse MM Juizado, o que o faz com a presente ação.
V – DO DIREITO:
Art. 203 – CR: A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
V – a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa PORTADORA DE
DEFICIÊNCIA e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.(gn)
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permanente para a vida independente e para o trabalho, repisando que a do Requerente é
permanente.
Para tanto, basta destacar que a Autor não se encontra trabalhando em virtude da
sua deficiência. Assim, tem encontrado dificuldade até mesmo para comprar os medicamentos
indispensáveis a sua saúde, e é uma verba de natureza alimentar. Logo, a não concessão da
tutela de evidência, além de comprometer o sustento da família, pode causar sérios riscos a sua
saúde.
Deste modo, com fundamento no artigo 300 do Código de Processo Civil, requer
que o Nobre Julgador conceda a tutela de urgência e antecipe os efeitos da sentença,
concedendo a tutela antecipatória, impondo ao Requerido à obrigação de pagar o benefício
de prestação continuada - Concessão De Amparo Ao Deficiente – Loas - ao Requerente.
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a) Seja concedido ao requerente, o benefício da Justiça Gratuita, nos termos da
Lei nº. 1060/50, eis que o mesmo é pessoa pobre e não possui condições
financeiras de arcar com as despesas processuais e os honorários
advocatícios sem prejuízo do seu próprio sustento;
c) Que caso não seja deferida em sede liminar a tutela provisória de urgência,
pede-se que seja concedida após justificação prévia ou apresentação da
defesa da parte ré, reiterando desde já este requerimento;
h) Informa o Autor, para que sua ação tramite pelo rito especial, abre mão do
valor excedente à 60 (sessenta salários mínimos),
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I, ESP. PEDRO ROCHA RODRIGUES.
Advogado.
OAB-BA 42.723.
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