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Instalações

Hidráulicas
e Prediais
Aula I

1
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - AF
I. Introdução
II. Partes constituintes
III. Sistemas de distribuição
IV. Etapas do projeto
V. Estimativa de Consumo Diário
VI. Dimensionamento
Reservatório superior
Reservatório inferior

VII. Dimensionamento das Tubulações De entrada


De sucção
De recalque
Sub-ramal
Ramal
VIII. Planta e Esquema Isométrico Coluna de distribuição
Barrilete 2
I - INTRODUÇÃO

Sistema de abastecimento de água


Água potável
 Norma ABNT - NBR 5626/1998 – “Exigências
técnicas mínimas, quanto à higiene, segurança,
economia e conforto dos usuários”

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I - INTRODUÇÃO

Sistema de abastecimento de água


Água potável **
 Norma ABNT - NBR 5626/1998 – “Exigências
técnicas mínimas, quanto a higiene, segurança,
economia e conforto dos usuários”

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Sistema de abastecimento de água
 Basicamente 2 tipos:
1. ETA
2. Poço

5
E.T.A.

6
1. Este sistema é blindado?

7
Concessionária paga indenização por água
contaminada
 A Companhia Estadual de Águas e Esgotos - CEDAE foi condenada a pagar
indenização, a título de danos morais, pelo fornecimento de água contaminada. A
decisão é da 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio.

Allyne Silva dos Santos Costa, representando o filho menor de idade, e Raphael Silva dos
Santos Amorim contam que, em agosto de 2007, foi detectada a contaminação da água
encanada fornecida pela empresa ré, consistente em alto índice de coliformes fecais,
estando imprópria para o consumo. Em razão da ingestão da água, os autores passaram
mal, sofrendo dores abdominais, diarréia, cefaléia e falta de apetite.

Para o relator do processo, desembargador José Carlos de Figueiredo, "no que tange ao
dano moral, induvidosamente, a empresa ré prestou um serviço de forma falha, causando
transtornos ao consumidor. Transtornos estes que devem ser reparados".

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http://direito-vivo.jusbrasil.com.br/noticias/1794332/concessionaria-paga-indenizacao-por-agua-contaminada
2. Papel do Flúor
no sistema?

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LEI N o 6.050/1974.
 Dispõe sobre a fluoretação da água em sistemas de abastecimento
quando existir estação de tratamento...

 Art 1º Os projetos destinados à construção ou a ampliação de


sistemas públicos de abastecimento de água, onde haja ETA,
devem incluir previsões e planos relativos à fluoretação da água, de
acordo com os requisitos e para os fins estabelecidos no
regulamento desta Lei.

 Parágrafo único. A regulamentação, de que trata este artigo,


disciplinará a aplicação de fluoretação, tendo em vista, entre outras
condições específicas, o teor natural de flúor já existente e a
necessária viabilidade econômico-financeira da medida. 10
 Art 2º A captação de recursos para a aquisição do
equipamento e dos produtos necessários à fluoretação
poderá ser feita mediante financiamento concedido por
estabelecimentos de créditos oficiais, de acordo com as
exigências aplicáveis.
 Art 3º Esta Lei entrará em vigor no prazo de 120 (cento e
vinte) dias após a sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
 Brasília, 24 de maio de 1974; 153º da Independência e 86º da
República.
 ERNESTO GEISEL
Paulo de Almeida Machado
 Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 27.5.1994
11
12
Sistema de abastecimento de água:
Poço

Potável?

13
14
LEI Nº 9.433/1997.

 DA OUTORGA DE DIREITOS DE USO DE RECURSOS


HÍDRICOS (SEÇÃO III)
 Art. 11. O regime de outorga de direitos de uso de
recursos hídricos tem como objetivos assegurar o
controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o
efetivo exercício dos direitos de acesso à água.
 Art. 12. ESTÃO SUJEITOS a outorga pelo Poder
Público os direitos dos seguintes usos de recursos
hídricos:
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 II - extração de água de aquífero subterrâneo para
consumo final ou insumo de processo produtivo;
 § 1º INDEPENDEM DE OUTORGA pelo Poder Público,
conforme definido em regulamento:
 I - o uso de recursos hídricos para a satisfação das
necessidades de pequenos núcleos populacionais,
distribuídos no meio rural;
 II - as derivações, captações e lançamentos
considerados insignificantes;
 III - as acumulações de volumes de água consideradas
insignificantes.

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TÍTULO III
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
 Art. 49. Constitui infração das normas de
utilização de recursos hídricos superficiais ou
subterrâneos:
....
 V - perfurar poços para extração de água
subterrânea ou operá-los sem a devida
autorização;

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I - INTRODUÇÃO

Sistema de abastecimento de água


Água potável
 Norma ABNT - NBR 5626/1998 –
“Exigências técnicas mínimas, quanto à
higiene, segurança, economia e conforto dos
usuários”

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I - INTRODUÇÃO

Sistema de abastecimento de água


Água potável
 Norma ABNT - NBR 5626/1998 – “Exigências técnicas
mínimas, quanto à higiene, segurança, economia e
conforto dos usuários”

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PORTARIA
Nº 2.914/2011-MS

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - AF
I. Introdução
II. Partes constituintes
III. Sistemas de distribuição
IV. Etapas do projeto
V. Estimativa de Consumo Diário
VI. Dimensionamento Reservatório superior
Reservatório inferior

VII. Dimensionamento das Tubulações De entrada


De sucção
De recalque
Subramal
Ramal
VIII. Planta e Esquema Isométrico Coluna de distribuição
Barrilete 22
II - PARTES CONSTITUINTES

SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA:

É o conjunto de tubulações, conexões, peças especiais,


equipamentos, reservatórios e demais acessórios
existentes a partir do ramal predial, destinado ao
abastecimento dos pontos de utilização de água do
prédio.

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NBR 5626-1998

As instalações devem ser projetadas de modo a :

 Preservar a potabilidade da água;


 Garantir o fornecimento de água de forma CONTÍNUA, em
QUANTIDADE adequada, com pressões e velocidades
compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos
sanitários, das peças de utilização etc.;
 Promover economia de água, energia e manutenção;
 Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente;
 Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de
utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, com
vazões satisfatórias e atendendo às demais exigências do
usuário.
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II - PARTES CONSTITUINTES
Reservatório Superior Extravasor
ou ladrão

Chave
Bóia Dreno

Barrilete

Coluna de Distribuição
Tubo de Recalque
Ramais de
Distribuição
Ramais de
Distribuição
Ramais de
Distribuição
Alimentador Predial Conjunto Moto-Bomba

Tubo de Sucção
Hidrômetro

Ramal Predial
Cavalete Reservatório Inferior

Rede Pública 25
Detalhe da entrada

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http://daescs.sp.gov.br/index.asp?Dados=conheca&conhe=c
noticias&Tit=3
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - AF
 Introdução
 Partes constituintes
 Sistemas de distribuição
 Etapas do projeto
 Estimativa de Consumo Diário
 Dimensionamento Reservatório superior
Reservatório inferior

 Dimensionamento das Tubulações De entrada


De sucção
De recalque
Subramal
Ramal
 Planta e Esquema Isométrico Coluna de distribuição
Barrilete 31
III – SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
a) DIRETO

cavalete

rede pública

Vantagens: cloro residual ; maior pressão disponível devido a pressão mínima de


projeto em redes de distribuição pública ser da ordem de 10 m.c.a., menor
custo da instalação;

Desvantagens: falta de água no caso de interrupção; grande variação de pressão


ao longo do dia; maior consumo; etc.

32
b) INDIRETO

cx.água

cavalete

Bomba
boia
rede pública
cx. água inferior

34
b) INDIRETO

Vantagens: fornecimento de água contínuo; pequena


variação de pressão nos aparelhos; golpe de aríete
desprezível; permite a instalação de válvula de
descarga; menor consumo de água.

Desvantagens: possibilidade de contaminação da água


reservada; menores pressões; maior custo de
instalação

35
VÁLVULA DE DESCARGA

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GOLPE DE ARIETE

Já existem algumas
válvulas de descarga
que possuem
dispositivos anti-golpe
de ariete, os quais
fazem com que o
fechamento da válvula
se torne mais suave.
c) MISTO
E se o projeto não tiver previsto o
reservatório?

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Reservatório sobre o telhado (> pressão
de serviço)

41
Reservatório distante dos pontos
de consumo (<pressão de
serviço)

Reservatório distante dos pontos de


consumo (solução correta)

42
d) HIDROPNEUMÁTICO

Pressostato
Manômetro

Chave
Magnética
Chave
Controlador de Trifásica
visor Volume de Ar
de
vidro Tanque Rede
Elétrica

Distribuição
Vacuômetro
Recalque

Bomba
Sucção
Dreno

Reservatório

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d) HIDROPNEUMÁTICO
 Recomendações:
o Necessidade de pressão em
determinado ponto (último
pavimento);
o A estrutura não suporta um
reservatório superior;
o Equipamentos industriais;
 Atenção!
 O sistema pode ficar inoperante com
queda de energia;
 Custo maior;

 Mão – de – obra qualificada


44
!
A Norma 5626 recomenda:
Para as condições médias brasileiras, o sistema
de distribuição indireta por gravidade, admitindo o
sistema misto (indireto por gravidade com direto)
desde que apenas alguns pontos de utilização, como
torneira de jardim, torneiras de pias de cozinha e de
tanques, situados no pavimento térreo, sejam
abastecidos no sistema direto.
A utilização dos sistemas de distribuição direta ou
indireta hidropneumática deve ser convenientemente
justificada.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - AF
 Introdução
 Partes constituintes
 Sistemas de distribuição
 Etapas do projeto
 Estimativa de Consumo Diário
 Dimensionamento Reservatório superior
Reservatório inferior

 Dimensionamento das Tubulações De entrada


De sucção
De recalque
Subramal
Ramal
 Planta e Esquema Isométrico Coluna de distribuição
Barrilete 46
IV – ETAPAS DO PROJETO
1. Em consonância com projeto arquitetônico e estrutural
2. Escolha do tipo do sistema
3. Estudo detalhado da posição das peças sanitárias
4. Definição do local e número de colunas
5. Definição da distribuição interna dos sub-ramais e ramais
6. Cálculo do consumo diário
7. Dimensionamento: memorial descritivo, cálculos, normas de
execução, especificação de materiais e equipamentos utilizados,
plantas, esquemas hidráulicos, desenhos isométricos, relação de
materiais.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - AF
 Introdução
 Partes constituintes
 Sistemas de distribuição
 Etapas do projeto
 Estimativa de Consumo Diário
 Dimensionamento Reservatório superior
Reservatório inferior

 Dimensionamento das Tubulações De entrada


De sucção
De recalque
Subramal
Ramal
 Planta e Esquema Isométrico Coluna de distribuição
Barrilete 48
V – ESTIMATIVA DO CONSUMO DIÁRIO

[L/dia.hab]
[hab]

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TAXA DE OCUPAÇÃO DE ACORDO COM A
NATUREZA DO LOCAL

50
Consumo por tipo de economia

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - AF
 Introdução
 Partes constituintes
 Sistemas de distribuição
 Etapas do projeto
 Estimativa de Consumo Diário
 Dimensionamento Reservatório superior
Reservatório inferior

 Dimensionamento das Tubulações De entrada


De sucção
De recalque
Subramal
Ramal
 Planta e Esquema Isométrico Coluna de distribuição
Barrilete 52
VI – DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS
De acordo com a NBR 5626/98:

 Volume mínimo reservado é o necessário para 24 h de consumo


normal do edifício, sem considerar o volume de água para combate a
incêndio;

 Reservação máxima : garantir a potabilidade da água; atendimento


a disposição legal (estadual ou municipal);

 Residências de pequeno porte devem ter reservação mínima de


500L;

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VI – DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS
•O acesso ao interior do reservatório, para inspeção e limpeza,
deve ser garantido através de abertura com dimensão mínima de
600 mm, em qualquer direção.

•Quando localizados no sub-solo, as tampas deverão ser


elevadas, pelo menos, 100 mm do piso: Contaminação!!!!

Verificar disposição legal estadual ou municipal para reserva


contra incêndio(em geral varia de 15 a 20%).

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VI – DIMENSIONAMENTO DOS
RESERVATÓRIOS (recomendações de autores)
 Prédio de até 2 pav. pode não necessitar de reservatório inferior.
 Geralmente a pressão na rede é suficiente para abastecimento do reservatório
superior

 A partir de 3 pav., recomenda-se reservatório inferior e superior

 Os reservatórios devem ser instalados em locais de fácil acesso


e de preferência afastados das tubulações de esgoto

sistemas de distribuição indireta; adotar reservatórios com capacidade


total “suficiente para 2 dias de consumo”. Sendo o Rinf – 60% e o Rsup –
40%.
55
 Reservatório
superior deve
ser dividido em
duas células.
 São excetuadas
desta exigência
as residências
unifamiliares
isoladas

56
 5.2.4.8 Em princípio um reservatório para água
potável não deve ser apoiado no solo, ou ser enterrado
total ou parcialmente, tendo em vista o risco de
contaminação proveniente do solo, face à
permeabilidade das paredes do reservatório ou qualquer
falha que implique a perda da estanqueidade.

 Nos casos em que tal exigência seja impossível de ser


atendida, o reservatório deve ser executado dentro de
compartimento próprio, que permita operações de
inspeção e manutenção, devendo haver um afastamento,
mínimo, de 60 cm entre as faces externas do reservatório
(laterais, fundo e cobertura) e as faces internas do
compartimento.

57
Detalhes construtivos
NORMA:
Item 5.2.8.3 – Declividade do fundo do reservatório no sentido da
tubulação de limpeza.

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 4.5.3.1 A impermeabilização de
reservatórios domiciliares ou de outro
componentes deve ser projetada e executada
de acordo com as NBR 9575 e NBR 9574,
respectivamente.

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Detalhe Reservatório
Planta do reservatório inferior.
Sucção Sucção
0,10 0,10 0,10
B B

0,10
Dreno Dreno
Estravasor Estravasor

Valvula de pé Valvula de pé
e crivo e crivo

0,60 0,60
Projeção da inspeção Projeção da inspeção
Boia Boia
0,60

0,10
Alimentador predial
60
Válvula de pé e crivo

http://www.cvvapor.com.br/?controle=produt
os&idCategoria=2&idSubCategoria=43

http://www.cvvapor.com.br/?controle=produt
os&idCategoria=2&idSubCategoria=43

http://www.tigre.com.br/pt/produtos
_linha.php?p=2&rcr_id=5&cpr_id=
61
7&cpr_id_pai=4&lnh_id=4
Detalhe Reservatório
Corte do reservatório inferior.
Inspeção

0,10
Alimentador >0,15
<0,05 Nível max. >0,05
Boia Extravasor

H Volume útil

Nível min. Sucção

Hvar Reserva de incêndio/ limpeza


0,10
R.G.
Valv.pé e crivo
Dreno
Canaleta
de limpeza

62
a b

O tipo “b” é mais empregado, devido a facilidade de


manutenção
Detalhe Reservatório
Planta do reservatório superior
0,10 L 0,10

0,10

INSPEÇÃO
0,60
INCÊNDIO DRENO

R,G, DISTRIBUIÇÃO b

0,60 EXTRAVASOR
BOIA
RECALQUE
0,10

BOIA
0,60 EXTRAVASOR
R,G,
DISTRIBUIÇÃO b
INSPEÇÃO
INCÊNDIO DRENO

0,10

64
Detalhe Reservatório
Corte do reservatório superior.
0,10 0,10 0,10 0,10

INSPEÇÃO 0,10
R.G. 0,10

>0,15
<0,05 Nível M áxim o de Operação >0,05
RECALQUE
BOIA(Chave Automática)

EXT RAVASOR

Hutil VOLUM E ÚT IL

BOIA(Chave Automática)
Nível M ínim o de Operação

Hvar LIM PEZA / INCÊNDIO

0,10
R.G. R.G. R.G.

INCÊNDIO DIST RIBUIÇÃO DRENO 65


REGISTRO DE GAVETA

aço carbono fundido


ferro fundido
bronze

66
Torneira de bóia

67
Tubulação de limpeza
 A vazão é diretamente proporcional ao tempo de
esvaziamento da câmara ou do reservatório completo;

 Raramente existe necessidade de considerar o tempo de


esvaziamento para limpeza;

 A NORMA NÃO DETERMINA O Dmín –


 ADOTA-SE EM GERAL 32mm

68
Extravasor

 O diâmetro do extravasor A RIGOR deve ser calculado


em função da alimentação e das perdas de cargas no
trecho de deságue, mas na prática, só se efetua para
grandes reservatórios;

 Escoamento em regime livre.

69
Extravasor
 Para o reservatório inferior, adota-se um diâmetro
superior ao do alimentador;
 Dinf>Dalim

 No Superior após o cálculo da tubulação de recalque,


adota-se da mesma maneira, um diâmetro superior ao do
recalque
 Dsup>Drec

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Prédios com mais de três pavimentos, sobre a caixa de
escada em função da proximidade dos pilares!
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - AF
 Introdução
 Partes constituintes
 Sistemas de distribuição
 Etapas do projeto
 Estimativa de Consumo Diário
 Dimensionamento Reservatório superior
Reservatório inferior

 Dimensionamento das Tubulações De entrada


De sucção
De recalque
Subramal
Ramal
 Planta e Esquema Isométrico Coluna de distribuição
Barrilete 72
5.3.4 Velocidade máxima da água
As tubulações devem ser dimensionadas
de modo que a velocidade da água, em
qualquer trecho de tubulação, não atinja
valores superiores a 3 m/s.
73
Observação:
 3.26 peça de utilização:
 Componente na posição a jusante do
sub-ramal que, através de sua operação
(abrir e fechar), permite a utilização da
água e, em certos casos, permite
também o ajuste da sua vazão.

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5.3.5 Pressões mínimas e máximas
5.3.5.1 Em condições dinâmicas (com escoamento), a
 pressão da água nos pontos de utilização deve ser
estabelecida de modo a garantir a vazão de projeto e o
bom funcionamento da peça de utilização e de aparelho
sanitário.
 Em qualquer caso, a pressão não deve ser inferior a 10
kPa, com exceção do ponto da caixa de descarga onde a
pressão pode ser menor do que este valor, até um
mínimo de 5 kPa, e do ponto da válvula de descarga
para bacia sanitária onde a pressão não deve ser inferior
a 15 kPa.

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 5.3.5.2 Em qualquer ponto da rede predial de
distribuição, a pressão da água em condições
dinâmicas (com escoamento) não deve ser inferior a 5
kPa.
 5.3.5.3 Em condições estáticas (sem escoamento), a
pressão da água em qualquer ponto de utilização da
rede predial de distribuição não deve ser superior a 400
kPa.
 5.3.5.4 A ocorrência de sobrepressões devidas a
transientes hidráulicos deve ser considerada no
dimensionamento das tubulações. Tais sobrepressões
são admitidas, desde que não superem o valor de 200
kPa.
76
VII – DIMENSIONAMENTO DAS
TUBULAÇÕES

Ramal predial
(entrada)

79
79
VII – DIMENSIONAMENTO DAS
TUBULAÇÕES - entrada

Ramal Predial
Estimativa do diâmetro mínimo do ramal predial a partir do seguinte dado:

- velocidade média da água no alimentador predial deverá estar entre 0,60


m/s e 1.0 m/s (Não está na norma):

Q = V x D2/4

Normalmente, os ramais prediais são dimensionados pelas companhias


concessionárias de água e esgoto que operam no local.

D mín = 3/4“ - 20mm (para residências e pequenos edifícios).

O hidrômetro e o cavalete terão o mesmo diâmetro do ramal predial. 80


A NBR 10925/89 – Cavalete PVC DN 20 para
ramais prediais define cavalete como:

‘Conjunto de tubo, conexões e registro do ramal


predial , destinado a instalação do hidrômetro
e respectivos tubetes, ou limitador de
consumo, em posição afastada ao piso’.

81
 Pena d’água: tubo de pequeno comprimento dotado
de estragulamento, tal que pela perda de carga
oferecida ao escoamento reduz a descarga que entra
no ramal interno.

 Suplemento : tem a mesma função; tubo ao qual se


pode adaptar um disco ou pastilha com orifício central
de diâmetro compatível com a descarga com o que o
órgão público pretende proporcionar ao consumidor.

A dimensão longitudinal do suplemento é a mesma do


hidrômetro padronizado que está provisoriamente
substituindo, seja pela falta de hidrômetro, seja pela
eventual retirada para reparo, aferição ou medição.

82
Suplemento lacrado

83
 Volumétricos: usados para pequenas
descargas.
 Baseiam-se na medição direta do
número de vezes que uma câmara de
volume conhecido é enchida e
esvaziada pela ação de um êmbolo
dotado de movimento alternativo.

84
85
 Taquimétricos:
(velocidade): Baseiam-se
na dependência que existe
entre a descarga e a
velocidade de rotação do
eixo de um rotor dotado de
palhetas ou hélice axial,
colocado numa câmara de
distribuição.
São mais baratos e simples e
por isto mais usados!

86
87
http://www.econologic.com.br/page006.aspx 88
DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE
PENÁPOLIS

• Convênio com a CPFL através do Programa de Eficiência Energética para adequar


os motores e automação das bombas da ETA, Estação de Captação de Água e
Recalque do Jardim Pevi (convênio assinado);
•Lei para substituição de hidrômetros com vida útil comprometida sem custo ao
cidadão visando redução de perdas de receita;

Substituição de hidrômetros
90
 Trecho a partir do final do ramal predial até a
desconexão (saída de água) junto ao reservatório
inferior;

Alimentador
predial

91
 Provido de torneira de bóia em sua extremidade final;
 Pode ser enterrado, aparente ou embutido.
 Ser for distribuição direta:
 válvula de retenção – evitar a retrossinfonagem!
 Calcula-se como barrilete.
 DIMENSIONAMENTO: Automático. Adota-se o valor
calculado para o ramal predial.

92
Separação atmosférica

Exemplos de possibilidades de
contaminação da água, pelo fenômeno da
“retrossifonagem”.

93
95
Adota-se o diâmetro mínimo para os sub-ramais conforme a tabela de
fabricantes

96
97
a) Consumo máximo possível (método das seções equivalentes):

•Admite-se que os diversos aparelhos servidos pelo


ramal sejam utilizados simultaneamente.
•Essa hipótese ocorre, em geral em instalações de
estabelecimentos onde há horário rigoroso para a
utilização de água (fábricas, colégios, quartéis etc.).
•Utiliza-se a seção equivalente da tubulação de ½’.
•Somam-se as seções equivalentes, determinando-se
as seções acumuladas para cada trecho.

98
Seções equivalentes

Diâmetro dos canos


1/2 3/4 1 1 1/4 1 1/2 2 2 1/2 3 4
(pol.)
N de canos de ½ com
1 2,9 6,2 10,9 17,4 37,8 65,5 110,5 189
a mesma capacidade

99
b) Consumo máximo provável:
Baseia-se na hipótese de que o uso simultâneo dos aparelhos de um
mesmo ramal é pouco provável.

 determinar para cada trecho do ramal a P ;


 calcular a vazão nos trechos do ramal: Q=C  P

C – coeficiente de descarga = 0,30 l/s


Q – vazão em l/s
P - soma dos pesos de todas as peças de utilização alimentada
através do trecho considerado.

100
 Derivam do barrilete e após um certo trecho na cobertura,
descem verticalmente para alimentar os diversos
pavimentos.

Af1 Af2 Af3 Af4 BARRILET E


0.50
8
2,80
7
2,80
6
2,80
5
2,80
4
2,80
3
2,80
2
2,80
1
3,50

T101
ÉRREO
Tubulação que interliga as duas seções do reservatório superior e
alimentam as colunas de distribuição.
Unificado:
 as ramificações para cada coluna partem diretamente da

tubulação que liga as duas seções do reservatório ;


 cada ramificação para uma determinada coluna correspondente

tem o seu registro próprio.

VANTAGEM: isolamento, controle e a manobra de abastecimento, das


diversas colunas são feitos num único local da cobertura.
102
Ramificado:
da tubulação que interliga as duas seções, saem ramais, que dão origem a
derivações secundárias para as colunas de alimentação.

VANTAGEM: Utiliza-se este tipo de barrilete por razões de economia


de encanamento.
103
Simbologias Utilizadas em Projetos

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