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Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis - Jarid Arraes

● Apresentação da autora
● Sinopse do livro
● Por que ler esse livro?

Jarid Arraes tem 28 anos e é cearense de Juazeiro do Norte. Começou a se


interessar pela escrita a partir da influência do avô, que era cordelista, mas, atualmente, sua
escrita não se limita a esse gênero. Jarid escreve, também, romances, contos e poesias.
Suas primeiras publicações foram apresentadas por meio de blogs, como o Mulher
Dialética, aos 20 anos de idade. Aos 22 se tornou colunista e jornalista da Revista Fórum.
Com uma trajetória que inclui quatro livros publicados, a conquista do prêmio APCA de
Literatura 2019, na categoria contos e crônicas, a criação de grupos de escrita para
mulheres e entrevistas Brasil e mundo afora, Jarid vem se tornando, cada vez mais, um
nome a ser acompanhado.

Antes de se tornarem livro, os textos compunham uma série de cordéis


independentes. 15 deles foram reunidos em 176 páginas e ilustrados por Gabriela Pires.
Com uma divisão capitular que segue a transição das personagens, a obra conta a trajetória
de mulheres negras que apresentam extrema relevância para a história brasileira, porém
desconhecidas pela grande maioria das pessoas. No processo da tentativa de apagamento
da presença dessas pessoas, muitas informações foram perdidas e, hoje, é muito difícil
atingir um nível de detalhamento em pesquisas sobre cada uma delas, Por isso, o trabalho
de Jarid se torna ainda mais precioso ao unir a disponibilização dessas referências à
linguagem popular e acessível.

As heroínas apresentadas no livro atuaram em diferentes áreas e lugares. São elas


Aqualtune, Zacimba Gaba, Ná Angotimé, Maria Firmina dos Reis, Maria Carolina de Jesus,
Tereza de Benguela, Laudelina de Campos, Dandara dos Palmares, Luísa Mahin, Tia Ciata,
Eva Maria do Bonsucesso, Esperança Garcia, Mariana Crioula, Antonieta de Barros e Maria
Felipa.

“Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis” é uma leitura rápida e gostosa. Desde


seu lançamento, foi implementado em várias escolas brasileiras, alinhada à Lei 10.639/03,
que tornou obrigatória a inserção do ensino da história afro-brasileira e africana nas
escolas. Além de ter sido levado à vários países, no Brasil, o livro teve adaptação para o
teatro em musical interpretado por Thalma de Freitas e serviu de inspiração para o jogo
didático “Kontaê!”.

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