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PROTEÇÃO DE SISTEMAS

FOTOVOLTAICOS
CONTRA DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS
DIRETAS
Hélio Eiji Sueta

ANDRÉ MOCELIN- ROBERTO ZILLES - PAULO FUTOSHI OBASE


EDUARDO BOMEISEL
PROTEÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
DIRETAS
• Introdução
• Simulações de descargas atmosféricas diretas
em módulos fotovoltaicos
• Estudo de implantação de um SPDA em uma
usina fotovoltaica de 1 MW
• Exemplo de proteção de um minigrid
• Análise técnica–econômica de um SPDA para
os sistemas fotovoltaicos estudados
• Conclusões
INTRODUÇÃO
SERVIÇO TÉCNICO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
IMPLANTAÇÃO DE 0,54 MW NA USP
GERAÇÃO FOTOVOLTAICA NO IEE USP
SISTEMA CENTRAL DE 156 kW
COBERTURA ADMINISTRAÇÃO IEE: 78 kW
ESTACIONAMENTO: 150 kW:
BIBLIOTECA BRASILIANA: 156 kW
PROTEÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
DIRETAS
• Introdução
• Simulações de descargas atmosféricas diretas
em módulos fotovoltaicos
• Estudo de implantação de um SPDA em uma
usina fotovoltaica de 1 MW
• Exemplo de proteção de um minigrid
• Análise técnica–econômica de um SPDA para
os sistemas fotovoltaicos estudados
• Conclusões
Simulações de descargas atmosféricas diretas em
módulos fotovoltaicos

Inicialmente, os módulos foram inspecionados e


medidos usando o procedimento de ensaios da IEC
61215(Crystalline Silicon Terrestrial Photovoltaic
(PV) Modules – Design Qualification and Type
Approval):
• Inspeção Visual
• Determinação de Máxima Potência (SOLAR
TESTS)
• Ensaio de Resistência de Isolamento (IT TESTS)

• Aplicações de Correntes: Correntes impulsivas com


F.O. 7,4/15µs e amplitudes de 13 kA (AT tests)

• Ensaios com correntes de continuidade (Pulsos CC)


Módulos 1 e 2, com as dimensões 45 cm x 96 cm, 36
células policristalinas, 50 Wp, com material metálico
na parte traseira
Modulo 3 com as dimensões 45 x 88.2 cm, 45 Wp,
36 células policristalinas com material isolante na
parte traseira
DETERMINAÇÃO DA MÁXIMA POTÊNCIA
(SOLAR TESTS)
Para a Determinação da Máxima Potência, os módulos foram
ensaiados (SOLAR tests) utilizando o Flash Solar Simulator do
Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-
USP)
DETERMINAÇÃO DA MÁXIMA POTÊNCIA
(SOLAR TESTS)
3
IV Characteristic

2,5

1,5

Current /A
1

0,5

0
0 5 10 15 20

Voltage /V

O Flash Solar Simulator pode simular as condições de ensaios normalizadas (STC:


1000 W/ m², 25°C e espectro de A.M 1.5G) sendo que o Sistema de medição
eletrônico registra as medidas de correntes e tensões obtendo a curva
característica do modulo (Curva I x V).
ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO (IT)

O equipamento de ensaio utilizado para aplicar a tensão e medir a


resistência de isolamento foi o High Voltage Insulation Tester,
MEGOHMMETER, Fluke model 1550B.
No ensaio de Resistência de Isolamento, a tensão aplicada pelo
aparelho no módulo foi igual a 1000 V mais duas vezes a máxima
tensão do sistema, mantendo nesta tensão por 1 minuto. Depois
disto, a tensão aplicada é igual a máxima tensão do sistema do
módulo, mantendo nesta tensão por 2 min.

• Não pode ocorrer descarga disruptiva ou trinca na superfície


do módulo durante o primeiro ensaio (1000 V + duas vezes a
máxima tensão do sistema);

• A Resistência de Isolamento medida vezes a área do módulo


não deve ser inferior a 40 MΩ.m2
APLICAÇÕES DE CORRENTES (AT)
Montagem no Forma de onda dos Impulsos de
Laboratório de Altas Corrente 7,4/15µs e amplitudes
Tensões de 13 kA (AT tests)
RESULTADOS DOS ENSAIOS COM
IMPULSOS DE CORRENTE
SEQUÊNCIA DOS ENSAIOS PARA O MÓDULO 1:

• SOLAR 1 + IT 1 (ANTES DOS ENSAIOS DE IMPULSOS)

• AT 1 APLICADO NA ESTRUTURA, sem medições da tensão de


impulso

• SOLAR 2 + IT 2

• AT 2 APLICADO NO CENTRO DO MÓDULO, sem medições da


tensão de impulso

• SOLAR 3 + IT 3
RESULTADOS DOS ENSAIOS DE MAX. POTÊNCIA,
RESIST ISOLAMENTO E IMPULSO DE CORRENTE – MOD. 1
3.2.4.1 Module 1- Maximum power determination
Parameter Solar1 Solar2 Solar3
Open circuit volt. Uo 22,00 21,67 21,74
(V)
MPP volt. UMPP (V) 18,01 18,06 18,11
Short circuit current IK 3,35 3,21 3,21
(A)
MPP current IMPP (A) 2,90 2,77 2,76
Power PMPP (W) 52,31 50,06 50,00
Fillfactor CF 0,71 0,72 0,72
Current at fixed volt. 3,35 3,21 3,21
(A)

3.2.4.2 Module 1 – Insulation test – Area module=0,43m²


Parameter IT 1 IT 2 IT 3
2259V/1min Resistance 2,55 GΩ 1,94 GΩ Rupture
GΩ.m² 1,10 0,83 1366V
625V/2min Resistance 7,50 GΩ 7,016 GΩ 1,18 GΩ
GΩ.m² 3,22 3,01 0,507
ANÁLISE DOS RESULTADOS
IMPULSOS DE CORRENTE APLICADOS NA ESTRUTURA
DO MÓDULO 1:
NENHUMA MARCA SIGNIFICANTE E NENHUMA
DETERIORAÇÃO VISUAL

IMPULSOS DE CORRENTE APLICADO NO CENTRO DO


MODULO 1:

QUEBRA DO VIDRO

• DETERMINAÇÃO DA MÁX. POTÊNCIA:


Parâmetros permaneceram dentro das faixas de incertezas
SEQUÊNCIA DE ENSAIOS NO MÓDULO 3:
• SOLAR 4 + IT 4
• AT 3 NA ESTRUTURA, com medição da tensão de impulso sem DPS
• SOLAR 5 + IT 5
• AT 4 NA ESTRUTURA, com medição da tensão de impulso com o
DPS perto da caixa de conexão do módulo
• AT 5 NA ESTRUTURA, com medição da tensão de impulso com o
DPS perto do divisor de tensão
• SOLAR 6 + IT 6
• AT 6 NO CENTRO do modulo
• SOLAR 7 + IT 7
ENSAIOS ADICIONAIS
• Após as sequências de ensaios nos dois módulos, eles foram submersos em água por
12 horas e, em seguida, expostos ao sol por 12 dias, sendo submetidos novamente aos
ensaios: Determinação da máx. potência e Resistência de Isolamento
FORMA DE ONDA DO IMPULSO DE
TENSÃO COM O DPS PERTO DO
MÓDULO

Surge Controller OBO,


Model V20 PV
Uc: 300 V DC;
In (8/20): 20 kA; I max (8/20): 40kA;
Up: < 1,3 kV
FORMA DE ONDA DO IMPULSO DE
TENSÃO COM O DPS PERTO DO
DIVISOR DE TENSÃO
MODULO 3
3.2.4.3 Module 3 - Maximum power determination
Parameter Solar4 Solar5 Solar6 Solar7
Open circuit volt. 18,73 18,70 18,73 18,68
Uo (V)
MPP volt. UMPP 15,34 15,31 15,32 15,33
(V)
Short circuit 2,84 2,85 2,85 2,85
current IK (A)
MPP current IMPP 2,54 2,57 2,56 2,55
(A)
Power PMPP (W) 38,96 39,31 39,14 39,06
Fillfactor CF 0,73 0,74 0,73 0,73
Current at fixed 2,84 2,85 2,85 2,85
volt. (A)
3.2.4.4 Module 3 – Insulation test – Area module=0,40m²
Parameter IT 4 IT 5 IT 6 IT 7
2668V/1min Resist. 4,41 11,5 Rupture 8,50
GΩ GΩ 2673V GΩ
GΩ.m² 1,76 4,6 3,4
829V/2min Resist. 15,9 45,6 31,3 74,7
GΩ GΩ GΩ
GΩ.m² 6,36 18,24 12,52 29,88
ANÁLISE DOS RESULTADOS
IMPULSOS DE CORRENTE APLICADOS NA ESTRUTURA
DO MÓDULO 3:
NENHUMA MARCA SIGNIFICANTE E NENHUMA
DETERIORAÇÃO VISUAL
ANÁLISE DOS RESULTADOS
IMPULSOS DE CORRENTE APLICADO NO CENTRO DO
MODULO 3:
Uma marca no módulo, mas sem quebra do vidro

• DETERMINAÇÃO DA MÁX. POTÊNCIA:


Parâmetros permaneceram dentro das faixas de incertezas
ENSAIOS COM CORRENTES IMPULSIVAS
ENSAIOS DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
MODULO 1:
Depois da aplicação na estrutura: diminuição das resistência de
isolamento
Depois da aplicação no centro do módulo: ruptura da isolação
Nos ensaios com Tensão Aplicada igual a Máxima Tensão do
Sistema do módulo durante 2 minutos: suportou todos os
ensaios
MODULO 3:
Depois da aplicação na estrutura: ruptura da isolação
Depois da aplicação no centro do módulo: suportou todos os
ensaios
Nos ensaios com Tensão Aplicada igual a Máxima Tensão do
Sistema do módulo durante 2 minutos: suportou todos os
ensaios
ENSAIOS COM CORRENTES DE
CONTINUIDADE
Canal 1

717.8

A
0.0

-717.8
100 ms/div

Perfurações nas estruturas e perdas de materiais nas molduras e


nas células
Continuing current test
Test Module Current Time Charge Obs.
Acc s As
1 1 558 0.136 76 Fig. 8a
2 1 555 0.275 152 Fig. 8b
3 1 541 0.547 295 Fig. 8c
4 1 555 0.127 70
5 1 557 0.273 152
6 1 534 0.546 291
7 3 509 0.135 68 Fig. 8d
8 3 539 0.277 149 Fig. 8e
9 3 537 0.552 296 Fig. 8f
10 3 529 0.135 72
11 3 534 0.274 146
12 3 523 0.547 286 Fig. 8g
MODULO 1

76 As 152 As 295 As
MODULO 3

68 As 149 As 296 As
Os modulos foram submetidos novamente a Determinação da
Máxima Potência e Resistência de isolamento, sendo os resultados
descritos em SOLAR 10 e IT 10 para o modulo 1 e SOLAR 11 e
IT 11 para o modulo 3.

Os modulos foram submetidos a Aplicações de pulsos de CC, mas


desta vez no centro dos módulos
Mod. 1 Mod. 3
Modules 1 (M1) and 3 (M3) - Maximum power determination:
Parameter Solar8 Solar9 Solar Solar Solar
(M1) (M3) 10 11 12
(M1) (M3) (M1)
Open circuit 21,71 18,74 21,71 18,73 10,05
volt. Uo (V)
MPP volt. UMPP 18,03 15,30 18,47 15,18 8,12
(V)
Short circuit 3,20 2,85 3,14 2,69 3,13
current IK (A)
MPP current 2,75 2,55 2,54 2,53 2,51
IMPP (A)
Power PMPP (W) 49,63 39,01 46,98 38,37 20,40
Fillfactor CF 0,71 0,73 0,69 0,76 0,65
Current at 3,20 2,85 3,14 2,69 3,13
fixed volt. (A)
Module 1 – Insulation test
Parameter IT 8 IT 10 IT 12
2238V/1min Resist. 1,11 GΩ 1,94 1,00
GΩ
GΩ.m² 0,47 0,83 0,43
625V/2 min Resist. 2,30 GΩ 5,5 1,78
GΩ
GΩ.m² 0,99 2,36 0,76

Module 3 – Insulation test


Parameter IT 9 IT 11 IT 13
2668V/1min Resist. 7,28 GΩ Rupture 0,614
45s GΩ
GΩ.m² 2,91 - 0,245
829V/2min Resist. 17,0 GΩ - 1,14
GΩ
GΩ.m² 6,80 - 0,456
Na avaliação dos resultados depois dos ensaios com pulsos de
corrente contínua que simulam a corrente de continuidade, notamos
que nas aplicações nas molduras, a menos de danos no metal,
ocorreram pequenas perdas de potência nos módulos.

As aplicações no centro dos módulos causaram grandes danos e


perda de potência, sendo que no módulo 3 não foi possível
determinar a máxima potência

Em relação aos ensaios de Resistência de isolamento, o módulo 3,


que já havia apresentado ruptura do dielétrico nos ensaios
anteriores com a tensão aplicada igual a 1000 V mais duas vezes a
tensão máxima do sistema, novamente apresentou descarga
disruptiva nesta tensão, porém somente no último ensaio.
PROTEÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
DIRETAS
• Introdução
• Simulações de descargas atmosféricas diretas
em módulos fotovoltaicos
• Estudo de implantação de um SPDA em uma
usina fotovoltaica de 1 MW
• Exemplo de proteção de um minigrid
• Análise técnica–econômica de um SPDA para
os sistemas fotovoltaicos estudados
• Conclusões
ESTUDO DE IMPLANTAÇÃO DE UM SPDA EM UMA
USINA FOTOVOLTAICA DE 1 MW
Medição da Resistividade do Solo - Estratificação
2.1 Medições efetuadas na linha A:

d (m) p (m) R (Ω) Escala


1 0,20 306 2000
2 0,20 76 200
4 0,20 266 2000
8 0,20 97 200
16 0,20 13,3 20
32 - - -

2.2 Medições efetuadas na linha B:

d (m) p (m) R (Ω) Escala


1 0,20 231 2000
2 0,20 47,4 200
4 0,20 38,8 200
8 0,20 9,76 20
16 0,20 36 200
32 0,20 3 20
ESTRATIFICAÇÃO DO SOLO

Para a estratificação do solo, foi utilizado o programa CDEGS,


módulo RESAP, no qual foram introduzidos os dados das medições.
Foram calculadas as resistividades por espaçamento utilizando a
formula completa e desconsiderados os valores de medição que
ficaram 50 % acima da média. Com estes novos resultados, o
programa estratificou o solo em duas camadas obtendo-se:

ρ1 = 1147 Ω.m com uma espessura de 1ª camada de 3,2 metros

ρ2 = 379 Ω.m com a segunda camada até o infinito.


TELA DO MÓDULO RESAP DO CDEGS
CÁLCULO DA RESISTÊNCIA DE TERRA DA MALHA

O cálculo da resistência de terra da malha foi realizado através do


programa CDEGS no módulo HIFREQ.

Malha de 80 m de comp. por 80 m


de larg., em que as hastes (ou
estacas) são conectadas a 30 cm
acima do solo por um cabo de
cobre de 50 mm². As hastes com
raio de 12 mm são de aço e estão
enterradas a uma profundidade de
1,5 m. O espaçamento entre as
hastes é de 10 m.
CÁLCULO DA RESISTÊNCIA DE TERRA DA MALHA
Foi considerada que uma corrente de 1000 A, 60 Hz foi aplicada
nessa malha e com isso o módulo HIFREQ calculou a queda de
tensão na superfície da terra cujo resultado é apresentado na
Figura a seguir. Com isso calculou-se a resistência da malha pela
divisão da tensão pela corrente de 1000 A.
14.425
ܴ= ≅ 14,4 Ω
1000

Total de 81 hastes apresenta


uma resistência de terra
igual 14,4 Ω
Malha de 20,8 m de comprimento por 20,8 m de largura com
hastes cravadas a cada 2,6 m

22.642
ܴ2 = ≅ 22,6 Ω
1000
Comparando os valores de R1 e R2 verifica-se que quanto maior as
dimensões da malha de terra menor é o valor da resistência de terra.
No caso da simulação com valor de R1 têm-se as aproximadamente as
dimensões da malha real (80 m por 80 m), entretanto o espaçamento
entre as hastes é maior (10 m). Já para o caso da simulação com valor
de R2 o espaçamento entre hastes é a real (2,6 m), porém a dimensão
da malha é menor (20,8 m por 20,8 m). Logo as simulações indicam
que para uma malha maior e com espaçamento entre hastes menor o
valor da resistência de terra será menor..
Para verificar se as conclusões anteriores podem ser utilizadas para
outros tipos de solo com maior resistividade, repetiu-se as
simulações utiliando-se outros valores.

Nestas novas simulações, foram usadas duas condições diferentes


para três novos valores de resistividade: a condição 1 considerando
um solo homogeneo
e a condição 2, com um solo estratificado em duas camadas,
em que foi alterada a resistividade da primeira camada de
3,2 metros de profundidade, com os novos valores e da segunda
camada com um valor fixo de 379 Ω.m até ao infinito.
Tabela I: Resistência das malhas obtidas nas simulações.

Cond. 1: Solo Homogêneo Cond. 2: Solo de 2 camadas

Resistividade Resistencia da malha Resistividade Resistencia da malha


(Ω.m) (Ω) da primeira (Ω)
camada
Malha Malha Malha Malha
(Ω.m)
80 x 80 20.6x20.6 80 x 80 20.6x20.6

1147 13.5 27.5 1147 14.4 22.6


3000 35.3 71.9 3000 34.2 48.1
5000 58.7 119.9 5000 55.5 75.2
10000 117.5 239.9 10000 108.8 142.9
ANÁLISE DE RISCO DE ACORDO COM A NORMA IEC
62305-2 REF. A PROTEÇÃO DAS ESTRUTURAS CONTRA AS
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
PROTEÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
DIRETAS
• Introdução
• Simulações de descargas atmosféricas diretas
em módulos fotovoltaicos
• Estudo de implantação de um SPDA em uma
usina fotovoltaica de 1 MW
• Exemplo de proteção de um minigrid
• Análise técnica–econômica de um SPDA para
os sistemas fotovoltaicos estudados
• Conclusões
EXEMPLO DE PROTEÇÃO DE UM MINIGRID
O Minigrid estudado consistiu de 6 conjuntos com 20 módulos
fotovoltaicos cada, totalizando 120 módulos, 15.6 kWp
PROTEÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
DIRETAS
• Introdução
• Simulações de descargas atmosféricas diretas
em módulos fotovoltaicos
• Estudo de implantação de um SPDA em uma
usina fotovoltaica de 1 MW
• Exemplo de proteção de um minigrid
• Análise técnica–econômica de um SPDA para
os sistemas fotovoltaicos estudados
• Conclusões
ANÁLISE TÉCNICA –ECONÔMICA DE UM SPDA PARA OS
SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ESTUDADOS
CUSTO DA INSTALAÇÃO DE UM SPDA EXTERNO PARA
A CENTRAL FOTOVOLTAICA DE APROX. 1MWp

• MATERIAIS: R$ 90.000,00 ~ US$ 41,860.00


• MÃO DE OBRA: R$ 135.000,00 ~ US$ 62,790.00
• TOTAL: R$ 225.000,00 ~US$ 104,650.00

Considerando a instalação de 162 mastros tipo Franklin com


4 metros cada e 2200 metros de cabo de cobre de 50 mm² para
o subsistema de aterramento, enterrado a 0,5 m. de profundidade.

O CUSTO PARA SUBSTITUIR 1 MÓDULO PARA ESTE CASO


É DE R$ 650,00, OU SEJA, APROXIMADAMENTE US$ 300.
CUSTO DA INSTALAÇÃO DE UM SPDA EXTERNO PARA
UM MINIGRID DE APROX. 15,6 kWp

• MATERIAIS: R$ 7.000,00 ~ US$ 3,250.00


• MÃO DE OBRA: R$ 13.000,00 ~ US$ 6,000.00
• TOTAL: R$ 20.000,00 ~ US$ 9,300.00

Considerando a instalação de 5 mastros tipo Franklin com


4 metros cada, 6 Terminais aéreos de 60 cm cada e 150 metros de
cabo de cobre de 50 mm² para os subsistemas de aterramento e captação

O CUSTO PARA SUBSTITUIR 1 MÓDULO PARA ESTE CASO


É DE R$ 1650,00, OU SEJA, APROXIMADAMENTE US$ 770,
CONSIDERANDO O CUSTO DO MÓDULO E OS CUSTOS
ENVOLVIDOS NA LOGISTICA PARA A SUBSTITUIÇÃO.
PROTEÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
DIRETAS
• Introdução
• Simulações de descargas atmosféricas diretas
em módulos fotovoltaicos
• Estudo de implantação de um SPDA em uma
usina fotovoltaica de 1 MW
• Exemplo de proteção de um minigrid
• Análise técnica–econômica de um SPDA para
os sistemas fotovoltaicos estudados
• Conclusões
CONCLUSÕES

Este trabalho apresenta uma série de experimentos


em módulos fotovoltaicos submetidos a pulsos de
corrente que simulam alguns componentes das
descargas atmosféricas.
Nestes experimentos foram verificados que, mesmo
sendo submetidos a condições mais severas do que
as encontrados na natureza, os módulos fotovoltaicos
podem ainda gerar energia, apesar de perderem
eficiência.
CONCLUSÕES
As instalações fotovoltaicas, tanto as grandes centrais como
os minigrids, geralmente estão localizados em lugares
cercados, com acesso restrito de pessoas e com pouca
intervenção de operadores. Portanto, o risco de uma
descarga atmosférica que eventualmente atingir estas
instalações causar ferimentos em pessoas é pequeno.

É relevante mencionar que as medidas de proteção contra


surtos são muito importantes para estes sistemas, porque os
inversores e controladores de carga são caros e as
exigências logísticas são complicadas para substituí-los no
campo
CONCLUSÕES

A implantação de um SPDA externo para estes sistemas


deve ser estudado caso a caso, sendo que, em geral, nas
grandes centrais fotovoltaicas, o custo de substituição
de alguns módulos é bem menor que a implantação do
sistema de proteção, porém para casos de minigrids,
longe dos grandes centros, a implantação de um SPDA
externo pode ser uma boa solução.
Dados do Palestrante para contato

Hélio Eiji Sueta


(11 30912646/sueta@iee.usp.br)

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