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“A não-violência absoluta é a ausência absoluta de danos
provocados a todo o ser vivo. A não-violência, na sua forma activa,
é uma boa disposição para tudo o que vive. É o amor na sua
perfeição.”
Mahatma Gandhi
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1- Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever actos de violência física ou psicológica, intencionais e
repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objectivo de
intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as
vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são
vítimas de bullying pela turma. Retirado da Wikipédia - Helena Maria Lima França -
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nesses casos. Às vezes, as pessoas que se tornam violentas são vítimas de
provocações que já atingiram um limite e por isso se tornam Bullies, mas por
vezes nem sequer possuem qualquer historial para produzirem acções
atentando contra a vida dos outros. Existem alguns sinais característicos para
detecção do problema: o stress de desordem pós traumática, ansiedade,
problemas gástricos, perda de auto – estima, dores não especificadas, medo
de expressões e emoções, problemas de relacionamento, abuso de drogas e
álcool, auto – mutilação, suicídio também conhecido como bullycídio. Na escola
os docentes deverão estar atentos a níveis elevados de absentismo e ao
desrespeito pelos professores. Os Docentes deverão procurar antes de mais
trabalhar em parceria com todos os agentes que possam intervir e ajudar, ou
seja, devem promover parcerias internas no sentido de conhecer, identificar e
interagir para a resolução deste e outros problemas. Como sugestão pessoal:
prioritariamente deverão ser efectuadas várias acções de sensibilização tanto
ao nível da escola, como na turma assim como com os Encarregados de
Educação que deverão ser chamados e responsabilizados pela conduta dos
seus educandos. Essas acções servirão como alertas e consciencialização
para o problema, assim como, deverão apontar pistas de resolução para os
casos de Bullying (1). Deverão existir Mediadores cuja figura será promotora de
diálogo conducente a boas práticas sociais e educativas e cuja função seria
também de identificação de alguns problemas que possam surgir. O Mediador
procuraria um acordo justo e mutuamente satisfatório sem que os
intervenientes não tivessem que ser retirados da turma caso fossem os
agressores ou os agredidos. Essa função de Mediação teria que ser
desempenhada por um técnico imparcial e penso que a figura de um Psicólogo
Educacional seria talvez a mais adequada. Poderia existir ainda na escola uma
linha telefónica anónima ou uma caixa de ocorrências / reclamações ou
sugestões à qual só o Mediador teria acesso para que os alunos pudessem
partilhar as suas preocupações ou pudessem relatar o bullying ou algum
aspecto relevante de forma anónima. Outro aspecto que considerava útil, era a
promoção de Colóquios / Escola / Turma com testemunhos quer de vítimas
quer de agressores no sentido de promover uma prevenção contra o Bullying e
melhorar a qualidade relacional positiva na Comunidade Educativa. Perante
casos de Bullying o que é necessário efectuar a priori, promover o diálogo, não
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ignorar a situação, procurar manter a calma, mostrar que sabe o que está a
acontecer, não agredir ou intimidar, tentar demonstrar que o acto de violência
não resolve o problema do aluno, contactar com a hierarquia da escola
( Director de Turma, Auxiliares, Director, Psicólogo, Tutores, Mediador de
Conflitos, etc…), comunicar ao Encarregado de Educação, promover o diálogo
entre o agressor e o agredido no sentido de o consciencializar sobre os erros
cometidos e ainda reforçar a auto estima de ambos. Seria importante ainda,
nas aulas de Formação Cívica abordar esta temática através da visualização
de filmes e ainda de casos que surgem na imprensa e procurar efectuar
reflexões e trabalhos para que os alunos possam ter conhecimento e sejam
agentes na consciencialização do problema, estes até poderiam ir a outras
turmas entregar panfletos e explicar essa problemática, poderiam ainda
efectuar cartazes, assim como, se a Escola possuir um jornal escreverem
artigos sobre o Bullying como factor de prevenção. Pode-se dizer assim, que a
palavra contra o Bullying está na Prevenção e na Discussão do problema,
então seria importante efectuar inquéritos para se conhecer melhor essa
problemática.
Sugiro assim um tipo de inquérito que poderia ser aplicado à escola ou à
turma.
Este será o meu trabalho prático que irei aplicar como Directora de Turma
numa aula de Formação Cívica. Primeiro os alunos irão visualizar o filme
http://vimeo.com/3754928 e posteriormente irão responder a um inquérito para
reflexão sobre essa realidade. Finalmente, depois de efectuar o levantamento
dos dados, mostrarei à turma os seus resultados para os alunos constatarem
os locais mais problemáticos e analisarem certas situações vivenciadas.
Concluindo, este trabalho pretende ser só uma breve abordagem sobre o
Bullying, fornece algumas pistas facilitadoras para a identificação e tentativa da
resolução desse problema. O Bullying apresenta muitas complexidades e não
existe uma só solução para esta violência escolar. Assim, como o Mundo se
encontra em constante transformação e apresenta muitas faces agressivas,
também o Bullying em especial, espelha essa agressividade, surgindo como
um “vírus comportamental”. Assim, considero como Isaac Asimov que: “ A
violência é o último refúgio do incompetente”.
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Escola ____________________________
Benedetto Croce
4. Indica a idade:
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6. Qual achas que foi a razão dessa agressão?
Cor da pele Religião Ser deficiente Nível sócio económico
Desempenho escolar Aspecto físico Desempenho escolar Outros
7. Queixaste-te a alguém?
Sim Não
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