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ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAL

VIA PERMANENTE

PARAFUSOS PORCAS

ARRUELAS PARA FIXAÇÃO RN

CBTU

EMVP - 43 / CBTU

REV. 01 - 05/10/07
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
PARAFUSOS PORCAS E ARRUELAS
DENGE – DEPARTAMENTO DE PARA FIXAÇÃO RN 1/5 EMVP – 43/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

1. OBJETIVO

O objetivo do presente procedimento é fornecer os requisitos técnicos mínimos que deverão ser
obedecidos na fabricação e recebimento dos parafusos, porcas e arruelas de aço, para uso em
dormentes de concreto com fixação RN.

2. MATÉRIA PRIMA E PROCESSO DE FABRICAÇÃO

2.1. Matéria prima para fabricação das porcas e parafusos é o aço ABNT – 1020 – 1025 ,
conforme norma NBR – 6006, com características mecânicas tais que tenhamos :

− Resistência à tração mínima – TF 50 Kgf / mm2


− Tensão de escoamento mínimo – Te 30 Kgf / mm2
− Alongamento após ruptura mínima – E = 20%
− Dureza Rockwell B : mínima 77 HRb , Máxima 97 HRb

2.2. As arruelas deverão ser lisas , fabricadas com aço ABNT – 1020 , conforme NBR – 6006.

2.3. As porcas e parafusos deverão ser obtidas por forjamento a quente , forjamento à frio ou
combinação desses processos. A filetagem do parafuso deverá ser obtida por um processo de
roletagem. A filetagem das porcas deverá permitir que a montagem da mesma no parafuso
possa ser feita a mão, porém sem jogo excessivo, devendo o jogo existente entre a porca e o
parafuso estar compreendido entre 0 e 0,3 mm.

3. GEOMETRIA E TOLERÂNCIAS
CBTU
A geometria e as tolerâncias dos parafusos, porcas e arruelas deverão ser aquelas constantes no
desenho aprovado pela CBTU.

4. MARCAÇÃO , ACABAMENTO E ASPECTO

4.1. MARCAÇÃO

O parafuso deverá trazer estampado em alto relevo na cabeça , as seguintes marcas:

Marcas do Fabricante;

Dois últimos algarismo do ano de fabricação;

As porcas e arruelas não necessitam de marcação especifica.

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
REV 00 14/05/92 ELABORAÇÃO
REV 01 05/10/07 REVISÃO
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
PARAFUSOS PORCAS E ARRUELAS
DENGE – DEPARTAMENTO DE PARA FIXAÇÃO RN 2/5 EMVP – 43/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

4.2. ACABAMENTO e ASPECTO

Parafusos, porcas e arruelas deverão se apresentar limpos, sem trincas, rebarbas ou quaisquer
outros defeitos prejudiciais ao seu desempenho, deverão ser considerados defeitos as
marcações ilegíveis.
Os parafusos, arruelas e as porcas deverão ser zincadas eletroliticamente e bicromatizados
A espessura da camada de proteção deverá ser de, no mínimo, 15 micra.

5. CONTROLE DE QUALIDADE PARA RECEBIMENTO

5.1. Deverão se utilizados no controle de qualidade para recebimento, os procedimentos de


inspeção por atributos e plano de amostragem, conforme estabelece a NBR – 5426, da
ABNT.

Nestes procedimentos, a conformidade é verificada em relação a um determinado nível de


qualidade aceitável – NQA

5.2. O regime de inspeção inicial deverá ser normal, passando a acentuado ou severo de acordo
com o que determina a NBR – 5426.

Cada lote para inspeção deverá ser constituído de unidades do produto fabricado com a
mesma matéria prima , sob as mesmas condições e o mesmo período.

CBTU
Recomenda-se a formação de lotes conforme quadro abaixo:

TAMANHO DO LOTE
DE 500 à 1.200
DE 1.201 à 3.200
DE 3.201 à 10.000
DE 10.001 à 35.000
DE 35.001 à 150.000

Para lotes inferiores a 500 parafusos, considerar-se-á o lote na faixa de 500 á 1.200 peças.

Para lotes superiores a 150.000 parafusos, considerar-se-ão tantos lotes quanto forem
necessários, de modo que cada lote não ultrapasse 150.000 unidades.

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
REV 00 14/05/92 ELABORAÇÃO
REV 01 05/10/07 REVISÃO
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
PARAFUSOS PORCAS E ARRUELAS
DENGE – DEPARTAMENTO DE PARA FIXAÇÃO RN 3/5 EMVP – 43/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

5.3. Controle de Acabamento, Aspectos e Marcação

5.3.1. Os ensaios do controle de qualidade deverão ser aqueles previstos nesta especificação,
conforme segue, executados independente para parafusos, arruelas e porcas .

Determinação da espessura e da conformidade da camada de zinco – processo não


destrutivo – magnético.

A espessura da camada de zinco deverá ser determinada por qualquer método não
destrutivo magnético. A medição deverá ser efetuada em, no mínimo 5 ( cinco ) pontos da
peça, a fim de ser comprovada a sua uniformidade . Nenhum ponto deverá apresentar
espessura inferior a 15 micra.

No mínimo , para cada 5 lotes inspecionados , o aparelho de medição deverá ser aferido.

Verificação da aderência da camada de zinco.

A camada de zinco não deverá apresentar falhas de aderência. A verificação deverá ser
feita utilizando-se o método da lamina de aço.

O método de verificação consiste em traçar-se sobre a superfície zincada , com uma lamina
metálica de aço dotada de ponta , um quadriculado de 15 x15 mm . A distancia entre os
traços deverá ser de 3 mm aproximadamente e a profundidade tal que eles atravessem
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completamente o revestimento. O revestimento não deverá se desprender durante a
aplicação do procedimento.

5.3.2. Deverão ser obedecidos os seguintes procedimentos:


Plano de Amostragem : Simples
Regime de Inspeção: Normal
Nível de Inspeção: S4
N.A.Q: 4,0%

5.4. Controle Dimensional


5.4.1. Deverão ser obedecidos os seguintes procedimentos:
Plano de Amostragem: Simples
Regime de Inspeção: Normal
Nível de Inspeção: S4
N.A.Q: 1,5% para rosca ( calibre de máximo e mínimo), 4% para demais
dimensões.

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
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REV 00 14/05/92 ELABORAÇÃO
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OBS.: O calibre de máximo e mínimo deverá ser fornecido pelo fabricante , no ato
da amostragem, devidamente aferido e com o respectivo certificado de
aferição, com data de expedição de no máximo de 1 ( um ) ano anterior a
data da inspeção.

5.5. Controle das características Mecânicas

Os ensaios deverão ser executados em peças acabadas, parafusos, porcas e


arruelas .

5.5.1. Ensaio de Rosca

O conjunto parafuso e porca, com a porca inteiramente enroscada, deverá ser


submetido a um esforço de tração , para verificar os filetes de rosca.

Devendo resistir sem sofrer cisalhamento ou rachaduras, a seguinte carga:


15.500 Kg.

5.5.2. Ensaio de dobramento

O parafuso será dobrado à temperatura ambiente até atingir um ângulo de


dobramento igual a 60º ( graus ).
O apoio deverá ser superficialmente rígido para não sofrer deformação, quando
da aplicação da carga.
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Serão submetidos ao ensaio de dobramento 30% das amostra representativa do
lote.

5.5.3. Ensaio de Tração

Deverá utilizar o seguinte procedimento para controle das características


mecânicas:
Plano de Amostragem : Simples
Regime de Inspeção: Normal
Nível de Inspeção: S4
N.A.Q: 6,5%

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
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6. EMBALAGEM

Os parafusos, porcas e arruelas deverão ser embalados em caixas apropriadas,


dispostos de forma a evitar danos aos produtos , ou em sacos de “ Ráfia “ ,contendo
100 unidades cada.

7. GARANTIA

A GARANTIA mínima de fabricação será de 3 ( três ) anos contados a partir de 31 de


dezembro do ano de fabricação estampado no parafuso.

Durante a vigência da garantia , a unidade com falha de fabricação será posta à


disposição do fornecedor, mediante notificação expressa, para substituição.

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APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
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REV 00 14/05/92 ELABORAÇÃO
REV 01 05/10/07 REVISÃO

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