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Ednei de Bem
CETEMP - 2013
Processos de Fabricação e Controle
2
CONSELHO REGIONAL
Presidente Nato
Heitor José Müller – Presidente do Sistema FIERGS
Titulares Suplentes
Titular Suplente
Antônio Carlos Barum Brod Renato Louzada Meireles
Titular Suplente
Leonor da Costa Flávio Pércio Zacher
Titular Suplente
Jurandir Damin Enio Klein
DIRETORIA SENAI-RS
CONSTITUIÇÃO
A retificadora se compõe basicamente das seguintes partes:
Base.
Mesa de trabalho ou porta-peça.
Cabeçote porta rebolo.
Sistema de movimento.
A peça pode ser fixada na máquina através de uma placa universal, a mesma
utilizada em um torno mecânico ou entre pontos usando um arrastador, sendo
assim a peça em movimento rotação entra em contato com o rebolo que
também esta girando em um sentido contrário, removendo assim o material.
Século XX
Abrasivos aluminosos
Materiais de alta resistência à tração – aço carbono, aço liga, aço rápido, ferro
maleável recozido, ferro batido, bronzes e metais tenazes.
Ligas resinóides
Assim sendo, as ferramentas abrasivas que são fabricadas com este tipo de
liga podem trabalhar normalmente com velocidade periférica de até 48 m/s,
podendo atingir até 100 m/s, dependendo da aplicação e do tipo da construção
da liga.
Ligas vitrificadas
Padrões granulométricos
MICRA .. MICRONS.
1.3.1- Rebolos
1.3.2- Abrasivos
Abrasivos artificiais
Até não muito tempo atrás, somente eram conhecidos os abrasivos naturais.
Um dos mais empregados era o esmeril, mineral de cor preta, com cerca de
40% de óxido de ferro e 60% de óxido de alumínio. Dele advém a denominação
comum, mas raramente exata que se aplica ainda hoje aos rebolos de maneira
geral:
Rebolos de esmeril.
O esmeril tem dureza inferior a 9 na escala de Mohs, que é uma escala padrão
de dureza, cujo diamante ocupa o número 1, isto é, o mais duro. Pesquisas
realizadas levaram a descoberta de abrasivos artificiais de dureza muito
próxima de 10, mais vantajosos que o esmeril para usos nas industrias.
Abrasivos silicosos
Abrasivos aluminosos
Generalidades
Componentes do rebolo
Muito grosso: 8 a 10
Grosso: 12 a 24
Médio: 30 a 60
Fino: 70 a 120
Extra-fino: 150 a 240
Pó: 280 a 600
Granulometria
A – G: dureza extra-macia
H – K: dureza macia
L – O: média dureza
P – S: duro
T – Z: extra-duro
Espaçamento cerrado: 0 a 3
Espaçamento médio: 4 a 6
Espaçamento aberto: 7 a 12
a este ponto, a ponte de liga rompe-se e libera o grão abrasivo sem corte e
apresenta um novo jogo de ferramentas de corte à peça trabalhada. Por causa
destas características, o rebolo é identificado como a única ferramenta de corte
auto-afiável.
Tipos de Liga
Nada mais é que o material que une os grãos abrasivos entre si, formando o
rebolo. Sendo os aglomerantes retentores ou suportes dos grãos abrasivos,
sua resistência assume grande importância. Chama-se grau do rebolo. Os tipos
de aglomerantes mais comuns são:
Rebolos com compósitos vitrificadas podem ser fabricada com caulim fundido
ou com silicato de sódio (silício), são compostos por minerais cerâmicos,
rígidos e quebradiços. Permite controle exato da dureza na construção do
rebolo.
Pedras de afiar
São peças muito finas de abrasivo artificial, uma vez aglomeradas, recebem
prensagem capaz de lhes dar formas variadas, tais como pedras retangulares,
redondas, quadradas, em forma de cunha, meia cavas e triangulares. Estas
pedras são usadas para refazer gumes de corte de ferramentas manuais,
formões, bedames e ferros para plainas, e para refazer gumes de corte de
ferramentas mecânicas confeccionadas de aço.Já a figura xx, mostra um kit de
pedras de afiar.
n = vc×1000/d*π
n =vc· 1000*60/d· π
EXEMPLO:
n = vc*1000/ d*π
Quanto a Estrutura
1.5- RUGOSIDADE
Na retificação, elas podem ser causadas por folgas nos eixos, irregularidades
no movimento da mesa, desbalanceamento do rebolo e granulação do
abrasivo, entre outras causas. Observe na tabela 3 abaixo a relação entre
rugosidade (Ra), granulação do abrasivo e a profundidade de corte do rebolo.
Tabela 3: Rugosidade atingidas em retificação
Fonte disponível: Telecurso 2000.
DICA
É necessário realizar um teste antes da colocação do rebolo no eixo porta-rebolo. Para
verificar seu estado geral, quando o tamanho permitir, pode-se suspende-lo pelo furo e
bater suavemente com um instrumento leve, como o cabo de uma chave defenda.
Havendo uma trinca, separa-se o rebolo e avisa-se o fabricante.
Todas as máquinas que operam com ferramentas abrasivas têm que dispor de
capas de proteção, a fim de proteger o operador e outras pessoas nas
proximidades das máquinas operatrizes. Dessa forma:
Em Superabrasivos, temos:
o CBN: Aplicação em aço temperado, tubos hidráulicos etc.
o Diamante: Aplicação em aços, Ferro fundido, metal duro, cerâmica,
etc.
Vantagens brunimento com superabrasivo
o Longa vida, tolerâncias apertadas (cilindricidade, circularidade);
o Redução no tempo de operação, tempo parada troca de pastilhas;
o Remoção mais rápida, melhor acabamento;
o Tipos de liga: Resina, metálica, galvânica.
Tipo de liga e aplicação
o Resina: aplicado em metal duro, ferro fundido e cerâmica.
o Metálica: Aplicado em aço temperado, aço mole e metais não ferrosos.
o Galvânica: utilizado principalmente em desbaste com remoção rápida.
1.9- BROCHAMENTO
O processo de brochamento ou também conhecido como brochagem
apresenta como característica a remoção de material da superfície de peças.
Essa remoção ocorre de maneira progressiva, pela ação ordenada de fios de
corte que apresentam-se dispostos em série, de ferramentas multicortantes.A
ferramenta que realiza o trabalho de brochar uma peça é chamada de brochas
e o equipamento que realiza essa operação é a brochadeira.
1.9.1- Brocha
Uma brocha tem como material de construção um aço,de propriedades
mecânicas específicas para tal processo, apresenta dentes que formam uma
série de elementos cortantes. As brochas podem ser usadas para
aplainar,gerar superfícies e ou canais internos .Da mesma forma que os
trabalhos internos, os externos também realizam as mesmas operações.Deve-
se saber também que as brochas após fabricadas conforme perfil desejado,
devem ser submetidas à têmpera e ao revenido, isto pois, seus dentes
cortantes são submetidos a grandes esforços de trabalho.A figura 11 que será
apresentada, mostra as partes construtivas de uma brocha.
È muito importante saber que conforme o tipo de trabalho que venha a ser
realizado, isto é, o tipo de brochamento, diferente também serão as brochas a
serem utilizadas. Todas as brochas, contudo, apresentam três diferentes
regiões dos dentes para o corte progressivo. A saber temos então as seguintes
regiões:
- Região de desbaste;
- Região de acabamento;
- Região de calibragem;
A haste é formada pela cabeça de tração e pela guia de entrada (ou guia
anterior). A dentadura é composta de três partes, que são dentadura de
desbaste, de acabamento e de calibração. Quando o brochamento é executado
apenas por tração a guia posterior não possui o suporte, que é utilizado quando
também se utiliza força de compressão. Já as brochas internas de compressão,
não possuem a cabeça e o cabo, ou seja, a haste é composta apenas da guia
anterior.A figura 10a , mostra como são essas brochas.
Brochamento Externo
Brochamento Interno
Brochadeira Vertical
São as que têm uma disposição vertical e que usam quase sempre da força de
compressão. Mas pode ser utilizada para o tracionamento também e em outros
até mesmo usar das duas forças, tanto para o brochamento externo como para
o brochamento interno. Quando não se têm muito espaço, a vertical é a mais
recomendada.A figura 16, mostra como exemplo uma brochadeira vertical onde
nela está acoplada uma brocha.
Brochadeira Vertical
-Óleo solúvel e parafina ou trabalho a seco ou óleo solúvel puro ou óleo mineral
com base de enxofre, utilizado em ferros fundidos, latões e também as ligas de
cobre/estanho.Para uma melhor representação, a tabela 1, mostra mais
simplificadamente os tipos de materiais brochados e os líquidos para corte
recomendados.
Tabela 1: Refrigeração do corte
Fonte Disponível em: Usinagem por Brochamento, FISP,2010.
A distância entre um dente e outro é definido como passo dos dentes (P). O
passo dos dentes é um dos mais importantes elementos no projeto de uma
brocha, pois ele determina o número de dentes em corte simultâneo, a força de
tração, a capacidade da bolsa de cavacos e o comprimento efetivo da brocha.
Em termos de simbologia, define-se como (h), altura medida entre o fundo do
dente e a ponta de corte.Deve-se saber, também, os ângulos de saída(γ) e
folga(α). A diferença entre as alturas dos gumes cortantes (a) é o avanço.
Na figura 21 pode-se observar melhor os conceitos acima descritos, sobre o
perfil dos dentes das brochas.
Velocidade de Avanço
OBS.: Para brochas de outros materiais, essas velocidades devem ser multiplicadas
pelos fatores da Tabela 3, em função da dureza do material da peça que será brochada.
Cavaco
Profundidade do Corte
F = F1 + F3
Sendo:
F1 = Resistência ao corte
F = S . Re
Sendo:
S=p.b
Sendo
p = Profundidade de corte, em mm
b = Largura de corte, em mm
Brochas Giratórias
Princípio da Remoção
Benefícios:
Definição:
A frequência das descargas elétricas pode atingir até 200 mil cilcos por
segundo. Na peça usinada, fica reproduzida a matriz que é cópia do eletrodo,
mas devamos saber que invertido. A figura 26ª e 26b mostram o perfil de uma
peça eletropenetrada e seu eletrodo.
● Indústria automotiva.
1.10.4- Eletrodos:
B A
Onde:
A = comprimento do eletrodo
B = largura do eletrodo
C = espessura do eletrodo
Mf = medida final
Mn = medida nominal
r = rugosidade
Este processo de limpeza deve ser utilizado se não for possível fazer pelo
menos um orifício no eletrodo ou na peça. A injeção do líquido é feita por bicos
posicionados de forma que garantam alcance de toda a superfície de trabalho,
conforme ilustra a figura 32.
11 2
20
22
14 1
18 17
7 19 12
21 9
5
4
15 8
23
16 6 24
Figura 34: nomenclatura das partes de uma máquina de erosão por penetração
Disponível em: Apostila Técnica Senai Lindolfo Collor, processo de Eletroerosão
Área da usinagem;
Material do eletrodo.
I = área x coeficiente
Equação 2: Cálculo da corrente no processo de erosão.
Será apresentado a seguir uma tabela, tabela 3, onde há uma relação do tipo
de eletrodo com o material adequado a ser processado e o respectivo
coeficiente de amperagem de cada tipo de eletrodo apresentado.
Considerações
4. Grau de complexidade.
5. Especificação do metal.
7 Custo do ferramental.
10 Requisitos de entrega.
2. Vazamento em um molde.
3.Solidificação da peça.
1.11.2- Molde
Macho
Fusão
Vazamento
Desmoldagem
Rebarbação
Limpeza
Bipartição do modelo
Moldagem
A cavidade do molde, tendo a forma e tamanho desejado, tem que ser gerada
já sendo levado em consideração as contrações e dilatações, devido à
solidificação do metal. O molde deve ser capaz de produzir os detalhes
desejados e possuir propriedades refratárias para que não seja afetado pelo
metal fundido.A figura 40, 41 e 42, apresentam de forma ilustrativa o fluxo de
projeto de um molde de fundição.
Um metal apresenta uma temperatura de fusão bem definida, isto é, ele inicia e
termina o processo de solidificação em uma temperatura bem determinada. Já
as ligas apresentam uma temperatura onde se inicia o processo de
solidificação e uma temperatura onde termina esse processo. Isso é ilustrado
na figura 43 para um determinado sistema CuNi A temperatura de vazamento
dever ser estar sempre acima da temperatura onde existem 100% de líquido
(superaquecimento). O vazamento, para o caso das ligas, dentro de uma faixa
de temperaturas onde se tem sólido e líquido prejudica o preenchimento
completo do molde.Podem ocorrer rechupes e ou outros diversos defeitos
correlacionados com tal situação.
Taxa de Resfriamento
Após é colocado sobre a caixa fundo uma outra caixa chamada de caixa
tampa, conforme pode ser visto na figura 46. Dentro dessas caixas é posto o
massa lote e o canal de descida.A caixa é então preenchida de areia
totalmente.
Para que um produto fundido tenha a qualidade que se espera dele, os moldes
devem apresentar as seguintes características essenciais:
A figura 49, mostra um exemplo bem ilustrativo de uma fundição por gravidade
quando vazado o metal líquido para o interior de um molde.
Molde coquilha
OBSERVAÇÂO:
A pressão exercida pelo pistão faz com que todas as cavidades da matriz
sejam preenchidas,formando-se assim a peça. Após um determinado tempo
ocorre a solidificação do metal e o pistão então retorna à sua posição inicial,
mais metal líquido entra na câmara, por meio de um orifício, e o processo se
Essa máquina é dotada de duas mesas: uma fixa e outra móvel. Na mesa fixa
ficam uma das metades da matriz e o sistema de injeção do metal. Na mesa
móvel localizam-se a outra metade da matriz, o sistema de extração da peça e
o sistema de abertura, fechamento e travamento da máquina.
Ela é usada quando o metal líquido se funde a uma temperatura que não
degrada o material do cilindro e do pistão de injeção, de modo que ambos
possam ficar em contato direto com o banho de metal líquido.
Caso venha a ocorrer a fusão da liga a uma temperatura mais alta, o que
prejudicaria o sistema de bombeamento (cilindro e pistão), sugere-se o uso de
uma máquina de fundição sob pressão de câmara fria. Esta máquina é
empregada principalmente para fundir ligas de alumínio, magnésio e cobre.
Fundição de Precisão
O molde é produzido a partir de uma pasta ou lama refratária. Tal molde utiliza
sílica ou zirconita, na forma de areia muito fina, misturada com um aglomerante
a base da água, silicato de sódio e/ou silicato de etila. Essa lama sofre cura
quando em contato com o ar e é na lama que o modelo de cera ou plástico é
mergulhado. Quando a lama sofre endurecimento envolvendo o modelo, forma-
se um molde rígido. Após o endurecimento da pasta refratária, o molde é
aquecido, o modelo derretido, e destruído.
Os modelos são feitos de metal para que assim possam resistir ao calor e ao
desgaste. São fixados em placas, juntamente com os sistemas de canais e os
alimentadores.
1.11.8- Desvantagens
1.11.9- Vantagens
- Maior produtividade.
e) O molde é então pintado com tintas especiais para fundição. Estas têm duas
funções: aumentar a resistência do molde às tensões geradas pela ação do
metal líquido, e dar um melhor acabamento para a superfície da peça fundida;
OBS.:
A cura à frio é um processo de moldagem mais caro quando comparado aos outros
processos que usam areia. Ademais, os catalisadores são compostos de substâncias
ácidas e corrosivas, que aspiram muito cuidado quando do seu manuseio,visto pois são
muito tóxicas.
Moldes Permanentes
A montagem dos moldes também pode ser feita por meio de dispositivos
mecânicos movidos por conjuntos hidráulicos, que comandam o ciclo de
abertura e fechamento dos moldes.Como também pode ser apresentado na
figura 66.
Tanto os moldes quanto os machos são envolvidos por uma pasta adesiva de
fina camada, elaborada por um material refratário cuja função, além de
proteger os moldes, é não permitir que as peças sofram união entre
elas,facilitando a desmoldagem. A fundição com moldes metálicos também é
feita sob pressão. Nesse caso o molde chama-se matriz.
Este processo apresenta uma mistura de areia de sílica com um ligante reativo,
ou melhor, resina, e também um catalisador, que são misturados antes da
moldagem. A reação de cura (polimerização), ocorre sem que haja outro
tratamento, com o molde sofrendo endurecimento num determinado período
de tempo e a temperatura ambiente.Isto ocorre em função do tipo e
quantidade de catalisador,que são os aceleradores da reação.Alguns tipos de
resinas e catalisadores conhecidas são:.
Drenos
Vazamento
Resfriamento e solidificação
Nas paredes do molde, o metal sofre um brusco resfriamento, isto ocorre pelo
fato de nas periferias dos moldes as trocas de calor com a massa fundida, são
muito mais velozes do que no seu interior. Os grãos crescem na direção oposta
onde se dá a transferência de calor do molde para o exterior. Estes grãos que
têm orientação favorável crescem preferencialmente e são denominados grãos
colunares.Conforme vão ocorrendo a diminuição de troca térmica da massa
com as paredes do molde,isto é, o equilíbrio térmico, os grãos começam a
ficar equiaxiais e grosseiros.
Contrações
Desmoldagem
NOTA:
Um erro comum nas fundições é no que diz respeito a contaminação de determinados
materiais em sua superfície por outros que ficaram dispersos na areia.
Limpeza e Rebarbamento
Defeitos de fundição
· Extrusão
· Laminação
· Trefilação
· Forjamento
· Estampagem
1.12.1- Extrusão
Extrusão Direta
Extrusão Inversa
Na extrusão inversa o sentido de avanço do êmbolo é contrário ao de saída do
produto, sendo normalmente empregado para a obtenção de tubos e
recipientes de ligas de alumínio, realizado a frio (à temperatura ambiente) em
prensas mecânicas de impacto, com a obtenção de produtos com
comprimentos limitados. A figura 69 apresenta de forma ilustrativa a extrusão
inversa ou indireta.
Extrusão Lateral
Extrusão Hidrostática
Por esse processo obtém-se pequenas peças dos mais variados materiais,
com formas complexas e excelente qualidade dimensional e superficial.
quente e também pela recuperação elástica que ocorre após a extrusão a frio
de ligas dúcteis. A figura 71 apresenta de uma maneira simplificada o esquema
de uma extrusão hidrostática.
Temperatura de Extrusão
Vários tipos de metais e ligas podem ser extrudados.O processo pode ser
realizado acima ou abaixo da temperatura de recristalização do material. Dessa
forma, de acordo com a temperatura de trabalho a extrusão pode ser
classificada em: extrusão a quente ou extrusão a frio.
Extrusão a Quente
Extrusão a Frio
As pressões de extrusão a frio variam entre 350 a 700 MPa para os metais de
baixa dureza e até 3.000 MPa para alguns aços carbono e valores ainda
maiores para o aço liga e o titânio. Na maioria das vezes, são utilizadas
prensas mecânicas de atuação vertical, pois estas são rápidas e simples,
porém para peças grandes de longos cursos são recomendadas prensas
hidráulicas.
1. O projeto das peças e das matrizes deve ser tal que o metal se deforme
apenas por esforços de compressão, isto pois visto as tensões de tração
ou combinadas podem levar à fratura ou fissuras do material extrudado.
Equipamentos
Máquina de Extrusão
Parâmetros Geométricos
− O ângulo da matriz α;
Parâmetros Físicos.
Pe = Pm + Pr ;
onde
R - relação de extrusão
Onde :
L - comprimento do recipiente;
D - diâmetro do recipiente;
Defeitos do Processo
Contundo existem outros defeitos, que podem ser mencionados. São aqueles
provenientes da falta de homogeneidade estrutural, como granulação mais
grosseira na superfície, ou segregações, provocadas pelos processos de
preparação do lingote por fundição (ou tarugo por laminação). Ou ainda, pela
falta de uniformidade de temperatura através da seção transversal durante a
extrusão.
1.12.2- Laminação
• Velocidades de laminação
• Tensões de estiramento
• Sistema de Controle de Espessura
• Reduções aplicadas
• Cilindros utilizados
Variáveis Controláveis
largura são fundamentais para cálculos dos set up de laminação, visto que
estas variáveis de entrada no processo servem para todos os cálculos das
variáveis controláveis.
Força de Laminação
A região que apresentar o defeito terá menor espessura, este fato é atribuído
ao maior alongamento.
Qual o valor ideal de força que não comprometa o produto sendo laminado?
Uma maneira é a aplicação, devido a conhecimentos empíricos, de uma
relação entre a força aplicada e a largura do material, esta relação é conhecida
como aperto específico e dada por:
Cilindros de Laminação
1.12.3- Trefilação
Tais características fazem com que esse processo seja indicado para a
produção de fios, arames e fios-máquina de materiais como o aço, ligas de
alumínio, cobre e materiais nobres. Outra aplicação do processo refere-se à
obtenção de barras de diversos perfis com comprimentos limitados às
dimensões das instalações. Como característica peculiar, tais barras
Geometria da Fieira
Material da Fieira
Metal duro.
Máquina:
• Cabrestantes
− Excentricidade
− Superfície
− Rugosidade
− Jogo no eixo
• Montagem do fio
− Lubrificação
• Velocidade de trefilação
Lubrificação
• Úmida
− Estabilidade do banho
− Temperatura do banho
− Contaminação
• Seca
do processo de deformação.
Exemplo de defeito:
Trincas internas em ponta de flecha ("chevrons"), conforme ilustra a figura 84.
A melhor solução é diminuir a relação D/L, o que pode ser feito empregando-se
uma fieira de menor ângulo (a), ou então se aumentando a redução no passe
(em outra fieira com saída mais estreita).
TREFILAÇÃO DE TUBOS
Há também as trefilações com plug e bucha flutuante .Ambas podem ser vistas
na figura 85c e 85d.
Máquinas de Trefilação
d) Segundo anel faz o fio passar pela segunda fieira, porém girando a uma
velocidade maior do que a do primeiro anel, para compensar o aumento do
comprimento do fio;
Sistemas de Lubrificação
– Indústria de vergalhões;
– Barras redondas;
A ilustração 87, que será mostrada a seguir, mostra algumas das utilizações
industriais deste tipo de processo de fabricação.
1.12.5- Forjamento
Ainda com relação ao forjamento livre, são obtidas peças de formas simples
(anéis, discos, flanges) na maioria dos casos, com dimensões elevadas e
que em geral o processo é realizado a quente. A figura 89 mostra de forma
esquemática como é realizado a forjamento livre, ou melhor, de matriz
aberta.
Equipamentos e Métodos
Definição da Máquina
Vc – Volume = a * b * c
Rd – Resistência real a deformação
hø – Dimensão inicial do batoque ( altura )
h1 – Dimensão da peça forjada ( altura )
S – Diferença entre a dimensão da altura do batoque (altura inicial) e a
dimensão da peça forjada (altura final).
ln – Logaritmo Neperiano
Prensa
е = 11 a 20 % Rd = 6 a 12 Kgf / mm²
е = 21 a 40 % Rd = 12 a 22 Kgf / mm²
е = 41 a 60 % Rd = 22 a 28 Kgf / mm²
Aplicações
EXERCÍCIO RESOLVIDO
1) Determine a Força de Forjamento sabendo:
Batoque Produto
V1 = 79587,01 mm² S = 75 mm
V2 = 419664,42 mm²
V3 = 565486,67 mm²
Vt = 1064738,1 mm³
FF = ( Vc * Rd * ( ln (h1 / hø )))_
75
- Temperatura – 1050° C
- σe = 17 Kgf / mm²
A = l² - π * r² = 15² - π * 6,25 ² =
A = 102,29 mm²
Fc = σe * A conformada
Fc = 17 Kgf / mm² * 102,29 mm²
Fc = 1738,93 Kgf
Recalque ou recalcamento
Estiramento
Rolagem
Alargamento
Aumenta a largura de uma peça reduzindo sua espessura. Conforme pode ser
visto na figura 96.
1.12.6- Estampagem
Dobramento
Curvamento
Corte
Nervuramento
produção em série;
custo baixo das peças;
bom acabamento sem necessidade de posterior processo de usinagem;
peças com grande resistência;
custo baixo do controle de qualidade devido à uniformidade da produção
e a facilidade para a detecção de desvios.
Corte
Pela figura 99, nota-se que no momento em que o punção penetra na matriz
converte o esforço de compressão em esforço de cisalhamento ocasionando o
corte [d de diâmetro do punção e s de espessura da chapa ]. Em chapas de
aço temperado a relação s/d tem como valor máximo 1,2 o que significa que a
espessura da chapa tem que ser menor ou igual ao diâmetro do punção.
p: perímetro da figura;
e: espessura da chapa;
Dobramento
Operações de Deformação
NOTA: Schuler e Cincinati, postulam que: d = 2* r, todavia para dobras a 90º, com la\e
≤ 10, tal situação não é aplicável.
Retorno Elástico
CONSIDERAÇÕES:
No dobramento de perfis em “U”, os punções são confeccionados com
sua ponta levemente côncova, para compensar a ação elástica do
material que tende a abrir o ângulo de dobra.
Raios internos das dobras, vale tanto para a peça como para a matriz, devem
ser no mínimo igual a espessura do material. Nas dobras de perfis em U, sem
pisadores, tornam-se os fundos abaulados que necessitam em parte de
grandes forças para a sua planificação. As forças de planificação podem
alcançar valores de até duas vezes e meia a força de dobramento normal. Será
visto a seguir um esquema que mostra tal situação.
Estampagem profunda
Cunhagem
Cunhagem é um processo cuja a prensagem geralmente é feita à frio , onde
as superfícies das peças são limitadas pelas matrizes de modo que o perfil e a
impressão sejam reproduzidos perfeitamente.
Estampos
Ensaios de Embutimento
Depois que a chapa é fixada, um punção aplica uma carga que força a chapa a
se abaular até que a ruptura aconteça. Um relógio medidor de curso, graduado
Ensaio Erichsen
Ensaio Olsen
- capacidade de produção;
- intercambialidade;
- separação da matéria;
- seu alongamento;
1.12.7- Microfusão
Existem registros de que esse processo teve sua origem nos primórdios do
desenvolvimento da arte de fundição, surgindo como resposta a problemas de
produção de peças de formato complexo, associado à necessidade de uma
severa precisão dimensional e de um bom acabamento superficial em materiais
de baixa usinabilidade. Desde então, o processo passou a ter aplicações
crescentes em inúmeros setores, abrangendo desde um simples trabalho
artístico a importantes aplicações industriais. Houveram desenvolvimentos de
técnicas de “molde sólido” e “casca cerâmica”, intensificou-se também o uso do
vácuo. Esse processo está sendo capacitado a produção de peças de
tamanhos elevados, fator quase impensável quando do seu desenvolvimento.
Abaixo, estão relacionados alguns exemplos de aplicações do método:
A figura 112, ilustra os passos reais e bem ilustrativos de uma peça realizada
pelo processo de Microfusão.
Revestimento cerâmico
- molde sólido.
- casca cerâmica.
Deceragem e calcinação
Depois da árvore completamente seca, o que pode demorar alguns dias, ela é
submetida a uma operação denominada deceragem, destinada a retirar a cera,
por fusão, do interior do molde. Essa operação é geralmente feita em um forno
autoclave, com temperaturas de 100 a 120°C e com a pressão controlada para
que o molde não deforme, devido a dilatação da cera. O molde, já livre da cera,
é então conduzido a um forno para calcinação em alta temperatura (cerca de
1100°C), onde seca completamente, adquire resistência para suportar a
fundição do metal líquido e perde qualquer traço de cera que tenha restado da
deceragem.A figura 112, mostra como é realizada a calcinação.
Fusão e Vazamento
PROCESSOS DE SOLDAGEM
* Avental de couro - Respingos Devem ser evitados EPI com fivelas metálicas.
* Luvas de proteção - Escórias quentes
* Polainas de couro
Protetor auricular Proteção contra Acima de 90 Db, deve-se usar protetor auricular
ruídos em forma de concha ou inserção.
A ligação do cabo terra deve ser feita somente junto à peça que será soldada,
em condutores contínuos e com bom contato elétrico. Isto porque, por exemplo,
a passagem da corrente elétrica sobre pontos como roldanas, engrenagens,
cabos de aço, correntes, mancais e trilhos de ponte rolante ou guindastes
forma produtos de contato elétrico, produzindo: aquecimento, carbonização e
perda de energia.
Pontos Críticos
Pontos críticos são pontos que conduzem à perda de energia e podem avariar
peças de guindaste (ponte rolante) e estruturas.
1 Mancal
ARCO ELÉTRICO
Claro Escuro
Grau de proteção
Símbolo do fabricante
Qualidade ótica
Norma
Gases
Enjôo e envenenamento
Tóxicos
Fumaça
Não tóxicos Enjôo e náuseas
Vapores
Tanque de óleo
Pano de limpeza
B. QUEDAS DE FAGULHAS
Fagulhas de corte e solda assim como respingos de metal fundido podem ser
arremessados à distância e permanecerem por algum tempo incandescentes.
Local de soldagem
ou de corte
10 m
2m
C. CHAMA SECUNDÁRIA
Chama secundária
Local da
soldagem
FILTRO EXAUSTOR
MEDIDAS:
D. FERIMENTOS
E. OLHOS
F. QUEIMADURAS
Lavar com água fria até diminuir a dor. Utilizar material esterilizado para cobrir
a
ferida. Não utilizar pomadas contra queimaduras.
OBSERVAÇÕES:
Combate ao fogo;
Embora a soldagem, na sua forma atual, seja um processo recente, com cerca
de 100 anos, a brasagem e a soldagem por forjamento têm sido utilizadas
desde épocas remotas. Existe, por exemplo, o Museu do Louvre, um pingente
de ouro com indicações de ter sido soldado e que foi fabricado na Pérsia, por
volta de 4000 A.C
Redução direta
Neste processo o minério de ferro era misturado com carvão em brasa e soprado. Desta forma,
o óxido de ferro era reduzido pelo carbono, produzindo-se ferro metálico sem a fusão do
material.
Figura 1- Sistema para soldagem a arco com eletrodo de carvão de acordo com a patente
de Bernardos
METAIS
LIGAS METÁLICAS
Liga metálica é uma substância formada por dois ou mais elementos, um dos
quais, pelo menos é metal.
LIGAS FERROSAS
O AÇO
É uma liga de ferro com um teor de carbono variando entre 0,02 e 2,0% em
peso. Além desses dois elementos, o aço pode conter:
Ferro fundido – é uma liga de ferro, com teor de carbono variando entre 2 e
6,7% e impurezas em quantidade maior que nos aços.
São ligas que não contêm ferro ou contêm esse elemento em quantidade
insignificante, apresentando propriedades diferentes das ligas ferrosas.
DESIGNAÇÃO
ESPECIFICAÇÃO
É a relação escrita das características que uma liga deve ter para tornar-se
adequada a uma determinada aplicação prática.
CLASSIFICAÇÃO
É o arranjo sistemático ou divisão dos metais e ligas e grupos, com base nas
suas características comuns, como, por exemplo:
AISI = American Iron and Steed Institute (Instituto Americano do Ferro e Aço).
ASTM = American Society for Testing and Material (Sociedade Americana para
Testes e Materiais).
- Aços-carbono comuns
- Aços ressulfurados
- Aços-liga
Aços Ressulfurados – São aços-carbono que contêm teor de enxofre maior que
os dos aços-carbono comuns.
3º Estes dois (ou três) algarismos, dígitos, indicam o teor de carbono do aço,
em centésimos por cento.
São usados dois algarismos quando o teor de carbono é menor do que 1,00%,
e três algarismos quando o teor é maior que 1,00%.
Forma gases;
Silício Si
Evita segregação.
Forma gases;
Evita envelhecimento.
DUREZA
CARBONO EQUIVALENTE
Este capítulo sobre “Gases para soldagem” é básico para que você possa
acompanhar o desenvolvimento das aulas, apresentando tópicos, ilustrações,
tabelas e outros, que serão devidamente esclarecidos para sua compreensão
da importância dos gases nos processo de soldagem, quanto à classificação,
características dos gases e armazenagem dos mesmos.
TIPOS DE GASES
Ar + O2
Combinação O2 C2H2 Ar + CO2 CO2
Ar + CO2+ O2
Peso em
relação ao ar Mais pesado Mais leve Mais pesado Mais pesado
Regulador
Regulador
coberto com
coberto com Congelamento
camada de gelo,
camada de no caso de
no caso de
Consumo Limitado gelo, no caso consumo
consumo
de consumo excessivo
excessivo
excessivo
Gás de
Emprego Gás Gás Gás de
Proteção
Comburente Combustível proteção
Sua saturação,
aumenta a
Asfixia, devida Asfixia, devida
velocidade de Explosivo em
ao ao
queima; é quantidades
deslocamento deslocamento
Riscos vedada a acima de 2,4
do ar puro do ar puro
presença de vol.% em ar
óleo e graxa.
TIPOS DE GASES
Combinação
Ar N2 + H2 C3H8
Peso em relação
ao ar Mais Pesado Mais Leve Mais Pesado
Regulador coberto
com uma camada
Consumo
Limitado Limitado de gelo, no caso de
consumo excessivo
Gás de proteção
Emprego
Gás de proteção para a raiz Gás combustível
Explosivo entre
Asfixia, devida ao 2,12% e 9,39% de
Asfixia, devida ao descolamento do ar vol. no ar. Asfixia
Riscos
Deslocamento do puro; combustível devido ao
ar puro acima de 10% vol. H2 deslocamento
do ar puro.
Oxigênio
Incolor, não tóxico, inodoro, mais pesado que o ar. Aumenta a temperatura e a
velocidade de queima em relação ao ar, principalmente na presença de
materiais inflamáveis . Dessa forma, o aumento do teor no local de trabalho
deve ser evitado incondicionalmente. Nunca ventilar, refrigerar ou limpar com
oxigênio. Manter partes em contato com oxigênio isentas de óleo ou graxa,
especialmente no caso de alta pressão.
Acetileno
Gases Hidrogênio
Combustíveis Propano (GLP)
Argônio - Ar
Poça de fusão Dióxido de carbono - CO
no arco elétrico Hélio - He
Gases de
Proteção Argônio - Ar
Hélio - He
Raiz de solda Hidrogênio - H
Nitrogênio - N
Mistura de Nitrogênio +
Hidrogênio (N + H)
COMBUSTÍVEIS
OXIGÊNIO
(0ºC e 1 Bar)
GARRAFA DE ACETILENO
GARRAFA DE OXIGÊNIO
GARRAFA DE ARGÔNIO
Embora não utilizada em tão larga escala, se comparada à soldagem com arco
elétrico, a soldagem a gás apresenta, porém, grande versatilidade e a dispensa
de energia elétrica, formando assim o processo capaz de soldar de maneira
mais econômica chapas finas e tubos de pequeno diâmetro em aço carbono.
10 10 Chama
Chama para soldagem
para Soldagem;
MATERIAIS
Aços não ligados e de baixa liga, metais não ferrosos e ferro fundido.
G. ESPESSURA DO MATERIAL
Temperatura 3200º C
1200º C
2 até 5 mm
Bico do maçarico
de soldar
Oxigênio do ar
atmosférico
Zona de trabalho Penacho
Cone
Zona de trabalho
Chama complementar
Bico de soldar
Oxigênio do ar
ATENÇÃO!
Uma parte de acetileno precisa de 2,5 partes de oxigênio para efetuar uma
combustão completa.
proporção da mistura dos gases de soldar, a chama pode ser com excesso de
acetileno, normal ou com excesso de oxigênio.
CHAMA NEUTRA:
Uma chama neutra forte é conseguida quando, para uma extensão dada do
maçarico, a velocidade de vazão dos gases é a mais alta possível, desde que
não aconteça o corte da chama.
CHAMA OXIDANTE:
LEGENDA
+ Bom
o Aceitável
- Ruim
Sentido da
Soldagem
Campo Visual
Poça de fusão
Vantagens Desvantagens
- Grande perda de calor;
- Cordão de solda liso ou com
- Propicia o avanço da poça de
pouca rugosidade;
fusão sobre o metal não
- Pouca introdução de calor;
fundido;
- Recomendável para soldagem
- Difícil para controlar a
em espessura até 3mm.
penetração da raiz.
Sentido da soldagem
Campo Visual
Posicionamento
do Sodador
Vantagens Desvantagens
- Introdução de calor
concentrada;
- Excelente para penetração da - Cordão de solda rugoso;
raiz;
- Velocidade de resfriamento - Difícil aplicação em peça com
pequena; espessura menor que 3mm.
- Melhor proteção da poça de
fusão
Ex.:
R 45
1º 2º
H. CLASSIFICAÇÃO:
R60 b) b) b) b) b) b) b)
0,015 0,90 a 0,10 a 0,035 0,035 0,30 0,02
1,40 0,35
R65 b) b) b)
0,035 0,035 0,02
Vareta de aço
Para aplicações gerais de soldagem dos aços
carbono com teor de
R45 carbono, quando a resistência a tração requerida
carbono
for baixa. Mínimo 45 Ksi (310 Mpª)
relativamente baixo
2.5.1- O circuito
Comparação:
A fonte de
A bomba produz
corrente elétrica
pressão
produz tensão
Volume circulante
Resistência
GRANDEZA NO CIRCUITO
GRANDEZA
Hidráulica Elétrica Símbolo Unidade
Pressão Tensão
V Volt
Volume Intensidade da
Circulante corrente I Ampére
Resistência
Oposição ao fluxo
Elétrica Ω Ohm
SISTEMA HIDRÁULICO
A força motriz do fluxo hidráulico pode ser obtida por meio de pressão da
bomba. O volume circulante é o fluxo no tubo condutor. Ele cresce com o
aumento da pressão. O estreitamento obtido por meio de um registro de
água e todas as outras resistências relativas à tubulação reduzem o fluxo
de água, aumentando a pressão.
CIRCUITO ELÉTRICO
A força motriz da corrente elétrica é obtida sob a forma de tensão (V), por
meio da fonte de corrente elétrica, em volt.
CIRCUITO DE SOLDAGEM
O arco elétrico é a principal resistência neste tipo de circuito, determinando
os valores da corrente de soldagem e da tensão do arco elétrico.
Tempo N
L2
L3
Trs linhas condutores
de corrente
N
Linha Neutra
T
Condutor de proteo
(cabo terra)
CORRENTE CONTÍNUA
Corrente contínua é uma corrente elétrica que flui no mesmo sentido e
normalmente com a mesma força.
Para a soldagem a corrente contínua é muito importante, porque, para
certos processos de soldagem a arco elétrico, somente a corrente contínua
pode ser usada.
CORRENTE ALTERNADA
Corrente alternada é uma corrente elétrica que alterna permanentemente
sua direção e força. Sua direção muda 120 vezes por segundo; isso
significa 60 períodos (ou ciclos) por segundo, chamados tecnicamente de
60Hz (Hertz).
Corrente
Contínua (DC)
Corrente
Contínua (DC)
Características Gerais
(Circurto (Circurto de
da rede) soldagem)
Ferro
Símbolo do equipamento
diodo
Símbolo do equipamento
Motor Gerador
Símbolo do equipamento
E.R. TIG
MIG/MAG A.S.
1 Ligação da rede
2 Fonte de corrente
3 Cabo de solda (porta-eletrodo)
4 Cabo de solda (peça)
5 Porta-eletrodo
6 Metal de Adição
7 Grampo do cabo-terra
8 Metal de base
9 Arco elétrico
10 Alma do eletrodo
11 Revestimento do eletrodo
12 Transferência do metal de solda
13 Atmosfera protetora gasosa
proveniente do revestimento do
eletrodo
14 Escória líquida
15 Escória Sólida
16 Zona de fusão do estado líquido
17 Zona de fusão solidificada
Materiais
Espessura do material
SOLDAGEM DE REVESTIMENTO
SOLDAGEM DE UNIÃO:
E 70 18
TABELA 1
1 Todas as posições
TABELA 2
Eletrodo nú Eletrodo
revestido
ESPESSURA DO
REVESTIMENTO
DELGADO
DELGADO MMÉDIO
DIO GROSSO
GROSSO
D≥ 1,2.d
.
D< 1,2.d
D = 1.2 d .
D > 1,2 d
mas, D≤ 1,55.d
.
D> 1,55.d
D> 1,55 d
mas < .
= ....... d
TRANFERÊNCIA
DE MATERIAL
APTIDÃO PARA
DIFUSÃO
(espalhamento)
NOS CHANFROS
APARÊNCIA DO
CORDÃO DE SOLDA
PROFUNDIDADE
DE PENETRAÇÃO
LOCAL DE ABERTURA
MORDEDURAS
Amperagem muito alta.
Ângulo incorreto do eletrodo.
Arco elétrico muito longo
(grande).
INCLUSÃO DE ESCÓRIA
Amperagem muito baixa.
Velocidade de soldagem muito
alta.
Limpeza inadequada do cordão
de
solda anterior.
Alinhados
POROS
Limpeza inadequada da
superfície da peça (ferrugem,
graxas, tintas, etc)
Arco muito longo.
Eletrodo básico úmido.
Agrupados
TRINCAS DE CRATERA
Retirada brusca do eletrodo da
poça
de fusão ao terminar a soldagem
ao trocar o eletrodo,
especialmente com
alta amperagem e voltagem,
havendo
perigo de trincas de contração
por
resfriamento rápido.
TRINCAS DE RAIZ
Material de má soldabilidade.
Resfriamento muito rápido, após
a soldagem.
TRINCAS TRANSVERSAIS
Tensões longitudinais
Localização: Zona de Ligação
Zona fundida
Zona afetada
termicamente
Metal de Base.
TRINCAS LONGITUDINAIS
Tensões transversais
Localização: Zona Fundida
Zona afetada
termicamente
Metal de Base.
FALTA DE PENETRAÇÃO
Amperagem muito baixa.
Penetração de escória entre os
dois membros da junta na região
da raiz impede uma fusão
completa do material.
PREPARAÇÃO INADEQUADA
DA JUNTA
Técnica de soldagem
inadequada.
Soldagem rápida ou lenta
demais.
DIÂMETRO EXCESSIVO DO
ELETRODO
Altura excessiva da face da raiz.
FALTA DE FUSÃO
Velocidade excessiva de soldagem.
Amperagem muito baixa.
Preparação inadequada da junta.
a b
c d
DEPOSIÇÃO INSUFICIENTE
Ângulo de trabalho inadequado.
Velocidade excessiva de soldagem.
DESALINHAMENTO
Erro de montagem.
EMBICAMENTO
Falta de restrição.
Seqüência errada de soldagem.
REFORÇO DE SOLDA
Número excessivo de passes.
Velocidade de soldagem muito lenta.
Excessivo Normal
SOBREPOSIÇÃO
Velocidade de soldagem muito lenta na posição horizontal.
1- Ligação na rede
2- Fonte de corrente
3- Bobina do arame-eletrodo
4- Alimentador de Arame
6- Cabo de solda
7- Arame-eletrodo
9- Pistola
CAMPO DE APLICAÇÃO
MATERIAIS
Aços não ligados, de baixa, média e alta liga com um gás ativo de proteção
(dióxido
de carbono) ou mistura de gases (Ar + CO2; Ar + O2; Ar + CO2 + O2). .
Metais ou Ligas não ferrosos com gases Inertes de proteção (argônio, hélio ou
mistura destes).
Obs.: O ferro fundido pode ser soldado tanto com misturas ativas, quanto com
gases inertes, como o argônio puro, por exemplo.
ESPESSURAS DO MATERIAL
A partir de 1,0 mm.
é
At m 6
0
1 0m
2
7
5
9 6
8
7
9
11
2
12 13
3
2.7.3- Multicabo
Refrigeração
Refrigeração por água com os seguintes componentes:
Condutor de água da rede hidráulica ou de água recirculante em círculo
fechado
Condutor do arame-eletrodo
Condutor de gás de proteção
Condutor do sistema de comando
3m (5m) 5, 10 ou 20m
3m (5m)
10,20 ou 30m 10 m
Formas de apresentação
Sólido
Arame-Eletrodo
Fluxo Tubular
Diâmetros em mm 0,8 0.9 1,0 1,2 1,4 1,6 2,0 2,4 3,0 3,2 4,0
Arames-eletrodo
x x x x x x x
sólidos
Arames-eletrodo
x x x x x x x x x
tubulares
Ø mm 1 7 15
do arame-eletrodo
0,8
0,9
1,0
Arame-eletrodo sólido 1,2
1,6
1,2
1,6
Arame-eletrodo tubular 2,0
2,4
1º
2º
3º 4º 5º
E R 70 S - 6
1º 2º
1º Eletrodo
2º Arame ou Vareta
5º
3º Limite
Limite mínimo de resistência
de resistência Mínimo à
tração do metal
à tração depositado
do metal em
de solda
Ksi
(múltiplo de 1000 psi)
4º
4º Eletrodo Sólido
5º Composição Química
do Arame Eletrodo 3º
1º
2º
3º
E 71 T 1
1º Eletrodo
2º Limite de resistência Mínimo
à tração do metal de solda
3º Posição de soldagem
0O– -Plana
Planaeehorizontal
horizontal
1 I–- Todas
Todas as posições
posições
5º
4º Arame Eletrodo Tubular
5º Características
Polaridade operacionais
e necessidade
como 4º
do gáspolaridade,
de proteção
necessidade ou não do gás de
proteção e tipo de fluxo
U Longo
Médio
Curto
A
A
A
Va;l
Ponto Operacional AL AM AC
Tensão alta Média baixa
Comprimento do Arco longo Médio curto
Perfil do cordão
Perfil do cordão
Ponto Operacional AL AM AC
Velocidade de alimen-
tação do arame: baixa Média alta
Comprimento do arco: longo Médio curto
Intensidade da corrente: baixa Média alta
Taxa de deposição: baixa Média alta
Penetração: baixa Média alta
Perfil do
cordão
- Aquecimento do arame
por resistência menor médio maior
- Eficiência do arco
elétrico maior médio menor
- Formação de
respingos maior médio menor
Indicação de ocorrências
- A transferência de metal resulta em curtos-circuitos.
- A poça de fusão é viscosa.
- Transferem-se aproximadamente 70 gotas de metal por segundo.
Faixa de regulagem
- Tensão baixa (abaixo de 20V)
Exemplo para um arame eletrodo de 1,0mm de diâmetro.
Gás de proteção: mistura e CO2.
Tensão
Intensidade de corrente
Aplicações
- Soldagem de chapa fina.
- Soldagem de juntas de topo multipasse e ângulo.
- Soldagem em todas as posições.
Indicação de ocorrências
- A transferências de gotas fica livre de curto-circuito;
- A poça de fusão é bem fluida.
- Transferem-se, aproximadamente, de 100 a 300 gotas por segundo.
Faixa de regulagem
- Tensão alta (acima de 25V)
Exemplo para um arame eletrodo de 1,0mm de diâmetro.
Gás de proteção: mistura ou argônio.
Tensão
Aplicações
Intensidade de Corrente
- Soldagem de chapas acima de 3,0 mm.
- Soldagem de junta em ângulo nas posições plana e horizontal em ângulo.
- Soldagem de junta de topo na posição plana.
Obs.: transferência não indicada para passes de raiz.
Faixa de regulagem
- Tensão alta (acima de 20V).
Exemplo para um arame eletrodo de 1,0mm de diâmetro.
Gás de proteção: dióxido de carbono (CO2)
Tensão
Intensidade de Corrente
Aplicações
- Soldagem de chapas acima de 3,0 mm.
- Soldagem de junta em ângulo nas posições plana e horizontal em ângulo.
- Soldagem de junta de topo na posição plana.
Obs.: transferência não indicada para passes de raiz.
Aço
Níquel
6
CAUSA: Afastamento demasiado entre a
pistola e a peça.
SOLUÇÃO: Utilizar distância adequada entre
a pistola e a peça.
CAUSA: Desalinhamento
SOLUÇÃO: Alinhamento
1 Ligação da Rede
1 Ligação na rede;
2 Fonte de Corrente
2 Fonte de corrente;
3 3 C aboCabo
de Solda (tocha)
de Solda (Tocha);
4 Cabo de solda (Metal de
4 C abo de Solda (peça)
base);
5 5 G arra paraoucabo-terra
Garra grampo terra;
6
6 G arrafa
Garrafa metálica para gás de
metálica par gás de
proteção comcom
proteção regulador de pressão
regulador de
e medidor de vazão;
pressão e medidor de vazão
7 Mangueira para gás de
7 proteção;
Mangueira para gás de proteção
8 Tocha;
8 9 TochaMetal de adição;
10 metal de base;
9 Vareta de solda
11 Eletrodo de tungstênio;
Forma do Junta Soldada
10 PeçaFixador
12 Metal do eletrodo de
de Base
Chanfro
tungstênio (pinça);
13 Arcode
11 Eletrodo elétrico;
tungstênio
14 Zona fundida no estado
12 Fixador do eletrodo de tungstênio
líquido;
15 Zona fundida solidificada;
1316Arco Atmosfera
Elétrico de gás protetor;
CAMPO DE APLICAÇÃO
Espalhamento do
Arco Elétrico
Soldagem em todas as posições.
MATERIAIS
Aços não ligados, de baixa, média e alta liga, assim como metais não ferrosos
com gases inertes de proteção (argônio, e hélio e mistura ar/He).
ESPESSURA DO MATERIAL
7
3
10
1 - BOCAL 6 - INTERRUPTOR
1 2- ELETRODO DE TUNGSTÊNIO 7 - ENTRADA DO GÁS DE PROTEÇÃO
3- PINÇA 8 - ENTRADA DE ÁGUA
5 4- CAPA 9 - CABO DE CORRENTE ELÉTRICA
5- GÁS DE PROTEÇÃO 10- SAÍDA DE ÁGUA
2
Corpo reto
Tocha refrigerada a água- a partir de 160A
Curta
Vantagens:
Tipo Convencional - Mais barato, fácil adaptação aos vários tipos de
bocal de um mesmo fabricante.
Tipo Gás Lens - Proporciona um fluxo uniforme do gás do gás de
proteção.
- Redução de até 40% no consumo de gás de
proteção.
- Proteção da poça de fusão, mesmo com a ponta do
eletrodo de tungstênio projetada até 15mm para fora
do bocal.
- Melhor visão da área de solda em espaços
limitados.
- Redução no risco de poros, mesmo em condições
não ideais.
Com Manômetro
1 2
2 3
Eletrodo
Arame ou Vareta
E R 70 S 3 (6)
Composição Química
da vareta
Vareta Sólida
Limite mínimode
Limite mínimo de resistência
Resistênciaà tração
àem Ksi do metal de solda
tração
(múltiplo de 1000 psi)
Diâmetro
em 0.010 0.020 0.040 1/16 3/32 1/8 5/32 3/16 1/4
polegada
Diâmetro
0,025 0,05 0,1 1,5 2,38 3,18 4,0 4,5 6,0
em mm
EXEMPLO DE IDENTIFICAÇÃO
Elemento da liga
] Th - 1
Th - 2 Toriado
Eletrodo de
Th - 3
tungstênio
Zr Zirconiado
Regulagem da corrente
A Correta regulagem da corrente é reconhecida pelo formato da extremidade
do
eletrodo.
CORRENTE DE SOLDAGEM
CC Toriado
Puro
CA
Toriado
em EWP EWP
EWTh - 1 EWTh – 1
Polegada EWTh – 1 WETh – 1
EWP EWTh – 2 EWTh - 3 EWP EWTh – 2 EWTTh - 3
EWTh – 2 WETh – 2
EWTh - 3 WETh - 3
- Mais barato
- Não é bom emissor de
- Apropriado para cor-
elétrons Na soldagem do
rente alternada, propi-
ciando pequeno efeito de
EWP - Fácil desgaste alumínio com corrente
retificação da corrente
- Boa estabilidade de
- Não suporta altas alternada
arco em corrente
correntes
alternada
EWTL
(Eletrodo
- Difícil desgaste - Muito caro Corte plasma
de
lantânio)
Aço-carbono e Aço-liga
Corrente contínua; eletrodo no pólo negativo; junta de topo; posição plana.
Espessura da Tipo de Número de Diâmetro Intensidade de
chapa chanfro passes Eletrodo Vareta mm corrente
mm toriado mm
1,0 I 1 1 ou 1,6 1,6 ou 2,0 30...40
2,0 I 1 1,6 ou 2,4 1,6 ou 2,0 70...80
3,0 I 1 ou 2 2,4 2,4 70...90
4,0 I ou V 2 2,4 2,4 70...130
5,0 V 3 2,4 ou 3,2 2,4 75...130
6,0 V 3 2,4 ou 3,2 2,4 ou 3,0 75...130
Alumínio
Corrente alternada; junta de topo; posição plana.
Espessura da Tipo de Número de Diâmetro Intensidade de
chapa chanfro passes Eletrodo puro Vareta mm corrente A
mm mm
1,0 I 1 1,6 ou 2,4 2,0 40...50
2,0 I 1 1,6 ou 2,4 3,0 60...80
3,0 I 1 2,4 3,0 110...130
4,0 I 1 ou 2 2,4 ou 3,2 3,0 120...150
5,0 I ou V 1 ou 2 3,2 3,0 150...200
Cobre
Corrente contínua; eletrodo no pólo negativo; junta de topo; posição plana.
Espessura da Tipo de Número de Diâmetro Intensidade de
chapa chanfro passes Eletrodo Vareta mm corrente A
mm toriado mm
1,5 I 1 1,6 2,0 90...100
1)
3,0 I 1 3,2 3,0 150...200
1)
5,0 V 2 4, 4,0 180...300
1) Preaquecimento
CONSUMO DE ARGÔNIO
Níquel
o br e
,c
é sio
gn
, ma
í nio
A lum
Causas:
Preparação do chanfro (tipo e dimensões)
Condução da tocha
Seqüência dos passes de solda
Corrente de soldagem
Causas:
- Ângulo do chanfro pequeno;
- Altura excessiva da face da
raiz;
- Corrente de soldagem baixa;
- Abertura da raiz pequena em
relação a face da raiz do
chanfro.
Causas:
- Velocidade de soldagem
excessiva e posicionamento
inadequado da tocha;
- Seqüência de passes
incorreta.
Reforço Excessivo
Causas:
- Deposição excessiva do metal
de adição;
- Corrente de soldagem muito
alta.
Penetração Excessiva
- Abertura de raiz excessiva;
- Corrente de soldagem muito
alta.
Deposição Insuficiente
Causas:
- Deposição insuficiente do
metal de adição;
- Afastamento excessivo do
eletrodo de tungstênio à poça
de fusão (arco longo);
Concavidade na raiz
Causas:
- Deposição insuficiente do
metal de adição;
- Afastamento excessivo do
eletrodo de tungstênio à raiz da
junta.
Mordedura
Causas:
- Corrente de soldagem muito
alta;
- Falta de sincronismo entre o
movimento da tocha e a
deposição do metal de adição;
- Ângulo de soldagem incorreto;
Mordedura na face e na raiz da junta
Poros
Causas:
- Vazão insuficiente do gás de
proteção
Deslocamento da atmosfera
protetora causada pela
penetração do ar atmosférico
com velocidade acima de 1m/s.
Poros Causas:
Turbilhonamento do gás de
proteção e absorção do ar pela
utilização do bocal da tocha
danificado.
Contato do eletrodo de
tungstênio quente com a poça
de fusão.
Contato do eletrodo de
tungstênio quente com a vareta.
Sobrecarga no eletrodo de
tungstênio com corrente
contínua (pólo positivo ligado ao
eletrodo).
Sobrecarga no eletrodo de
tungstênio com corrente
alternada.
Causas:
Preparação inadequada da
junta, com altura da face da raiz
muito grande.
Recomendação: Eliminar o
canto vivo da chapa de alumínio
do lado da raiz.
Oxidação na raiz,
especialmente em aços de
baixa liga, inoxidáveis em titânio
etc.
Falta de gás de purga (proteção
da raiz).
Trincas
Causas:
TRINCA NA RAIZ
Material de má soldabilidade.
Resfriamento muito rápido, após
a soldagem.
TRINCAS LONGITUDINAIS
Tensões transversais
Localização: Zona de Ligação
Zona fundida
Zona afetada
termicamente
Metal de base
TRINCAS TRANSVERSAIS
Tensões longitudinais
Localização: Zona fundida
Zona afetada
termicamente
Metal de base
Trincas de cratera
Causas:
- Corrente de soldagem muito
alta.
- Enchimento insuficiente da
cratera.
Causa:
Rompimento do cabo devido a um
dobramento excessivo.
Conseqüência:
Arco elétrico instável.
Equipamento: Grampo
Causa:
Mau contato
Conseqüência:
Resistência elétrica alta e desigual,
Dificultando a abertura do arco e sua
manutenção.
Equipamento: Multicabo
Condutor de gás de proteção
Condutor de água de refrigeração
Causa:
Esmagamento localizado, dobramento
excessivo.
Conseqüência:
Vazão do gás de proteção reduzida,
produzindo poros na solda. Refrigeração
da tocha insuficiente, danificando-a.
Equipamento:
Condutor de água de refrigeração
Causa:
Impurezas no condutor de
Refrigeração de água.
Conseqüência:
Entupimento no condutor de
água da tocha, provocando
superaquecimento (o problema,
na maioria das vezes, só é
detectado mais tarde, quando já
predomina uma grande pressão
no circuito).
Equipamento:
Válvula de controle do gás de proteção (solenóide)
Causa:
Pré e pós-fluxo não mantém a regulagem.
Conseqüências
Equipamento:
Ventilador de refrigeração da fonte
Causa:
Sentido de rotação do ventilador
Incorreto. Com isso o sentido da
corrente de ar também é incorreto.
Conseqüência:
Ventilação insuficiente do equipamento
provocando superaquecimento e dani-
ficando-o. Se o equipamento possui um
relé de proteção, este desliga-se auto-
maticamente.
Diferenciam-se os processos de corte térmico em: corte por oxicorte e corte for
fusão. Ambos os processos são utilizados para preparação de juntas para
solda em chapas, perfis e tubos, assim como para o corte de componentes de
chapas e tubos.
I. OXICORTE
Em razão do deslocamento do
Maçarico forma-se o corte do material.
Nem todo material pode ser cortado cor oxicorte. O material precisa ter as
seguintes características:
Exemplos:
___________________
___________________
___________________
Exemplos:
Alumínio não preenche a característica ___
Aço inoxidável não preenche a característica ___
Cobre não preenche a característica ___
Ferro fundido não preenche a característica ___
Os materiais não apropriados para oxicorte podem ser cortados por fusão do
material, com aparelho de oxicorte, porém as superfícies apresentam-se de
forma grosseira.
Cabeça cortada
Mistura dos gases Tubo misturador Injetor Válvula de gás combustível
para o preaquecimento
Oxigênio de corte Válvula de oxigênio
2.9.3- Maçarico de corte tipo injetor
válvula de oxigênio
para o preaquecimento
7- Acender a chama;
Tipos
N. BICO MONOBLOCO
A escolha do bico para oxicorte deve estar de acordo com o maçarico de corte
e com a espessura do material que será cortado.
QUALIDADE DO CORTE
1- Falta de planicidade
na superfície
2- Profundidade de
formação denticular
4- Formação denticular
orte
inclinada do C
en tido
S
Camada Dura
Quando falamos em ângulos, estamos fazendo uma relação direta com o calor
desenvolvido pelo processo e sua capacidade de penetração, assim como a
capacidade de fluência do calor na peça.
Para se ter uma boa junta e com qualidade devemos fazer um projeto baseado
nas especificações técnicas estabelecidas nas diversas normas de soldagem,
ais como: API, ASME, AWS, EN, etc.
Ângulo
Altura do Nariz
Abertura. ...
Chanfro reto
Chanfro em V
Chanfro em ½ V
Chanfro em U
Junta em ângulo
Solda de Tampão
Chanfro em duplo V
Chanfro em K duplo
Chanfro em duplo U
Procedimento:
Limpar cada uma das peças na região que será brasada;
Fixar as peças com a abertura pré-determinada entre os membros;
Aplicar fluxo adequado no local da brasagem, para dissolver os óxidos e
impedir que os mesmos se formem novamente.
Detalhe A
Condições atmosféricas
Método de armazenamento
Material de base
Tipo de tratamento feito na superfície
Desta forma, é recomendável que a brasagem seja feita no mais curto espaço
de tempo possível.
A limpeza é geralmente iniciada com a peça sendo desengraxada através de
um dos seguintes métodos:
Limpeza com solvente: solventes orgânicos (inclusive hidrocarbonetos
clorados);
Limpeza por vapor, tricloroetileno ou percloroetileno estabilizado;
Limpeza por emulsão: mistura de hidrocarbonetos, agentes umectantes
ativadores;
Limpeza alcalina: mistura comercial de silicatos, fosfatos, carbonatos,
detergentes, agentes umectantes, etc.
NOTAS:
O calor tem que ser suficiente para fundir o metal de adição, porém não pode
fundir o metal de base. Recomenda-se uma diferença de 100ºC, no mínimo,
entre os respectivos pontos de fusão.
NOTA:
Com o aumento da temperatura, aumenta a velocidade de formação de óxidos,
não existindo mais a condição de umectação, necessária para brasagem.
Como solução, deve-se efetuar a operação de brasagem em um meio não
oxidante, podendo ser este uma atmosfera protetora ou utilizando-se um fluxo.
2.10.4- Fluxo
B Ag Pasta
3B exceto os listados 732 - 1149º C Fluoretos
B Au Líquido
nos nºs 1, 2 e 4 Fluoboratos
B Cu Zn
B NI Agente Umectante
Bronze-alum ínio
B Ag (todos) Cloretos Pó
latão-alumínio e 566 - 871 º C
4 B Cu P (som ente Fluoretos Pasta
ligas à base de Fe Boratos
ou Ni, contendo ligadas à base de
Agente Umectante
Estes metais de adição são usados na maioria dos materiais ferrosos e não-
ferrosos, exceto alumínio e magnésio, com qualquer tipo de aquecimento. Eles
podem ser pré-colocados na junta ou adicionados durante o processo de
brasagem. Geralmente há necessidade do uso de fluxo, porém a brasagem
sem fluxo com metais de adição livres de cádmio e zinco, pode ser executada
para muitos metais desde que se use uma atmosfera neutra ou redutora. As
ligas de prata são usadas principalmente na união de juntas sobrepostas,
porém, onde os requisitos permitirem, pode-se unir juntas de topo também.
Muitos elementos que são adicionados às ligas de prata possuem ação
marcante. O cobre melhora a molhabilidade da liga e permite a brasagem do
aço inoxidável, ligas níquel-cromo e aço-carbono. O cádmio, além de melhorar
a molhabilidade da liga, também aumenta sua fluidez, e o zinco, por sua vez, é
o elemento mais usado para abaixar o ponto de fusão das ligas de prata.
Outras ligas
Existem ainda muitos outros metais de adição que são utilizados na brasagem.
Entre estes podem-se destacar as ligas à base de níquel, ouro, cobalto e
magnésio.
As ligas de ouro são usadas para juntar partes em conjuntos eletrônicos, onde
não se desejam componentes voláteis, e na brasagem do ferro, níquel e
materiais à base de cobalto, onde se deseja a resistência à oxidação ou a
corrosão. Devido a sua baixa interação com o material de base, é usado na
brasagem de seções espessas, usualmente com aquecimento por indução, em
forno ou por resistência.
Resistência Aplicações
Temp Peso
Composição Tração
Normas de Espe-
Kg/ m/m2 Princi Metal
AWS/ASTM Fusão cífico
SAE pais e Liga
Ag Cu Zn Cd ºC g/cm3
1010 1030
Brasa-
B.Ag.1 45 15 16 24 620 9.4 35 43 gem de Aços
peças Car-
Composição Resist
Temp Peso
Normas à
de espe-
Tração Aplicações
Ag fusão cífico
AWS/ASTM Cu P Cd Kg/
Cº g/cm3
mm2
Brasagem
B.Cup.5 de cobre
15 80 5 710 8,4 25
Sem uso do
fluxo
Brasagem
Brasagem
B.Cup.3 5 89 6 710 8.2 25 de peças
do latão e
do bronze
Sujeitas a
tempera- com uso de
turas até fluxo
200ºC
Não indi-
cados pra
brasagem
no Fe e do
Ni
2.10.8- Metais de adição para brasagem forte sem cádmio para aplicações
gerais
Resist a
Composição Tração Aplicações
Temp Peso
Normas Kg/ mm2
Ou- de Espe-
AWS/ SAE Princi-
tros fusão cífico
ASMT pais Metais e
Ag Cu Zn Cd Cº g/cm3
1010 1030 Aplica- Ligas
ções
Brasagem
B.Ag.7 56 22 17 5sn 650 9.5 35 43
de aço
18/8 (inox)
Aços
com
diversos,
mesma cor
cobre, e
B.Ag.5 44 30 26 730 9.1 40 48 Brasagem
ligas de
de peças
Níquel e
sujeitas a
suas ligas
tem-
peratura
de até
300º C
Resist
Temp Peso
Composição à
Normas de Espe-
Outros Tração Aplicações
AWS/ASTM Fusão cífico
Ag Cu P Cd Kg/
ºC g/cm3
m/m2
Brasagem de peças
sujeitas a
temperaturas até
B.Ag.28
20 44,9 35 O,1 Si 810 8,7 38 400ºC em aços
diversos, cobre,
níquel e suas ligas e
em diamantes
B.Ag.3
50 15,5 15,5 16 3 Ni 660 9,5
Brasagem de
B.Ag.1a metal duro
50 15 17,5 640 9,5
Brasagem sob
B.Ag.8 Atmosfera
72 28 780 10
Protetora em
forno
Diversos tipos de
B.Ag.17 aços, cobre,
60 30 10 Sn 720 9,8
níquel e suas
ligas.
Resistente ao
Amoníaco, aços
B.Ag-85Mn 85 15 Mn 960 9,4 de um modo
geral
Este item baseia-se nas normas AWS A2.1, AWS A2.4 e ABNT TB.-2, as quais
tratam especificamente deste assunto.
Lado da
Seta
Lado
oposto
Ambos os
Lados
Sem
indicação Não Usado Não Usado Não Usado Não Usado Não Usado Não Usado
de lado
306
Lado da
Seta
Sem
indicação Não Usado Não Usado Não Usado Não Usado Não Usado
Não Usado Não Usado
de lado
307
C- AMBOS OS LADOS
Figura 3 - exemplos de aplicações de seta quebrada
12mm é a profundidade de
6 mm é a perna da solda preparação do chanfro
Figura 5 - Exemplos de indicações de abertura de raiz (A) e ângulo do chanfro ou do bisel (B).
A seguir, mais alguns exemplos serão mostrados com explicação suscinta para
melhor compreensão do assunto (ver figuras 10 a 18).
Figura 12 - Solda em vários planos, executada em toda a periferia de contato dos membros 1
e 2.
Figura 13 - Solda em todo o contorno do membro 1 cuja extremidade foi usinada em forma de
cone. Notar a indicação D/2 e os símbolos combinados, o primeiro relativo à solda em chanfro,
complementada com uma solda em ângulo.
Figura 15- Junta de ângulo em L, solda em chanfro K, combinada com solda em ângulo. Solda
a ser executada no campo.
QUEBRA A SETA
11 Ligação
Ligação
dada rede;
Rede
2 Fonte de corrente;
2 Fonte de corrente
3 Pressão do
3 Pressão dos eletrodos
eletrodo;
44 Eletrodo
Eletrodo
de de cobre;
cobre
55 Metal
Metal
Peça de base;
de base
6 Solda.
6 Solda
Temperatura
Resistência Elétrica
CAMPO DE APLICAÇÃO
MATERIAIS
Aços não ligados, de baixa, média e alta liga, alumínio e suas ligas.
ESPESSURA DO MATERIAL
11 Ligação da Rede
Ligação na rede;
2 2 FonteFonte
de corrente
de corrente;
7 7 Garrafa metálica
Garrafa para
metálica gás
para gásde
de proteção
plasma
com reguladores de pressão e
reguladores de vazão
com regulador do gás
de pressão e medidor
8 Mangueira do gás de proteção
de vazão;
9 8 Mangueira do gás
Mangueira do de
do gás plasma
proteção
1515 Gás de
Gás de plasma;
Plasma
16 Zona fundida;
16 Zona fundida
17 Arco de plasma (arco elétrico);
17 Arco de plasma (arco elétrico)
CAMPOS DE APLICAÇÃO
MATERIAIS
ESPESSURA DO MATERIAL:
6 6 Alimentador
Alimentador
de aramede arame;
7 Bico de contato;
7 Tubo de contato
8 Garra ou grampo terra;
8 Garra para cabo-obra
9 Metal de base;
Metal de base
9 10Peça Fluxo não fundido
sobre o metal de base;
10 Fluxo não fundido sobre a peça
11 Escória líquida;
11 Escória líquida
12 Escória sólida;
12 Escória sólida
CAMPO DE APLICAÇÃO
MATERIAIS
ESPESSURA DO MATERIAL
A partir de 5,0mm.
Como o arco elétrico fica completamente coberto pelo fluxo, este não é visível,
e a solda desenvolve-se sem faíscas, luminosidades ou respingos, que
caracterizam os demais processos de soldagem em que o arco é aberto.
Durante a soldagem, o calor produzido pelo arco elétrico funde uma parte do
fluxo, o material de adição (arame) e o metal de base, formando a poça de
fusão.
Com o resfriamento posterior, remove-se o fluxo não fundido (que pode ser
reaproveitado) através de aspiração mecânica ou métodos manuais, e a
escória, relativamente espessa de aspecto vítreo e compacto e que em geral
se destaca com facilidade.
Arame-eletrodo
Sistema de
tracionamento
do arame
Reservatório
de fluxo
Conexão
Camada de
fluxo
Tubo p/ escoamento
do fluxo
Suporte flexivel
Peça de
trabalho
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CLAYTON MOTTA
O autor organizador dos assuntos, Processos de Fabricação e controle é
graduado em Engenharia Mecânica (2010) pela Universidade Luterana do Brasil
- Ulbra e Mestrando em Processos de Fabricação pela UFRGS. É docente das
disciplinas de Processos de Fabricação mecânica, Tecnologia dos Materiais I,
Tecnologias de Usinagem, Sistemas pneumáticos e hidráulicos, Eletricidade
básica, Produção Mecânica e Gestão da Qualidade. Atualmente é docente no
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e também é Engenheiro
consultor de Projetos e Processos.
clayton.motta@yahoo.com.br
EDNEI DE BEM
O organizador da apostila Processo de Fabricação e controle é graduado em
Pedagogia (2011) pela Universidade Luterana do Brasil - Ulbra e Pós graduado
a nível de especialização em Psicopedagogia Institucional pela Universidade da
cidade de São Paulo – UNICID e Pós Graduando em nível de especialização
em Engenharia de Produção pela UNINTER. É docente das disciplinas de
Processos de Fabricação mecânica (Retifica e Eletroersão e outros processos),
Tecnologia dos Materiais I, Métodos e Processos, Sistemas pneumáticos e
hidráulicos. Atualmente é docente no Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (SENAI) e também é micro empresário do ramo de usinagem.
ednei.bem@senairs.org.br