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CLUBE DE FUTEBOL DE SASSOEIROS

Fundado em 13 de Junho de 1946

ESTATUTOS
e

REGULAMENTO INTERNO
C.F.S. - ESTATUTOS
Artigo 1°

O CLUBE DE FUTEBOL DE SASSOEIROS, abreviadamente C.F.S., fundado em 13 de


Junho de 1946, é uma Associação sem fins lucrativos com duração ilimitada.
Artigo 2°

A Sede Social e o Parque Desportivo do Clube situar-se-ão em Sassoeiros, Freguesia de


Carcavelos, Concelho de Cascais, podendo ser utilizadas ou adquiridas instalações
adicionais em qualquer outra localidade se a expansão do Clube o justificar.
Artigo 3°

O CLUBE DE FUTEBOL DE SASSOEIROS prossegue objectivos de natureza desportiva,


cultural, recreativa e social visando tanto o engrandecimento do desporto nacional
através da prática da educação física e de jogos atléticos como o desenvolvimento
intelectual e cívico dos seus associados.
Artigo 4°

O CLUBE DE FUTEBOL DE SASSOEIROS é constituído por todos os seus sócios no pleno


gozo dos seus direitos e independentemente da sua raça, nacionalidade, sexo, idade,
credo religioso ou doutrina política.
Artigo 5°

São Órgãos do CLUBE DE FUTEBOL DE SASSOEIROS:


- A Assembleia-geral, a Direção e o Conselho de Fiscalização.
Artigo 6°

Constituem património do CLUBE DE FUTEBOL DE SASSOEIROS: os bens móveis e


imóveis atualmente existentes, a receita das quotas dos sócios, as taxas cobradas pelos
serviços cobrados ou aluguer de instalações e, mediante deliberação da Assembleia
Geral, quaisquer outros bens que vierem a ser adquiridos por doação, disposição
testamentária ou a título oneroso.
Artigo 7°

A dissolução do Clube só poderá ser deliberada em Assembleia-geral expressamente


convocada para o efeito, por carta registada com aviso de receção, requerendo o voto
favorável de três quartos do número de todos os associados.
(Redação resultante da Assembleia Geral de 31/10/96)
Artigo 8°

Os presentes Estatutos, depois de superiormente homologados, passam a constituir a lei


fundamental do Clube, revogando simultaneamente quaisquer outros.

§ único - Para além dos presentes Estatutos, o CLUBE DE FUTEBOL DE SASSOEIROS


rege-se pelo Regulamento Geral Interno cuja aprovação e alteração são da competência
da Assembleia-geral.

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CLUBE DE FUTEBOL DE SASSOEIROS

REGULAMENTO GERAL INTERNO

DO ÂMBITO E FINALIDADES

Artigo 1°

Visando o desenvolvimento físico e intelectual dos seus associados, o C.F.S. encara


decididamente a sua ação como dinamizadora dos mesmos, pelo que, especificamente
deverão as Direções:

A) No Campo Desportivo, incentivar a prática de todas as modalidades desportivas


dentro das possibilidades do Clube e das perspetivas do desporto amador, tendo em
vista um número cada vez maior de praticantes.

B) No Campo Recreativo e Cultural, incentivar o convívio dos sócios e seus familiares,


proporcionando os meios e as instalações para sessões de teatro e cinema, bailes e
festas, recitais e concertos, sessões de fados, exposições, jogos lícitos, leituras, viagens,
visitas guiadas, formação de coros, ranchos e quaisquer atividades neste campo.
Especial atenção deverá merecer a criação, desenvolvimento e manutenção de uma
biblioteca.
Artigo 2°

A vida interna do C.F.S. rege-se por princípios democráticos pelo que será um dever e
um direito de todos os associados o exercício da liberdade de discussão e deliberação
nas condições definidas nos Estatutos e no Regulamento Geral Interno.
Artigo 3°

Nas instalações do Clube não serão permitidas quaisquer atividades que contribuam para
a alienação da consciência social ou para a deformação moral dos sócios.

DOS SÍMBOLOS, REPRESENTAÇÃO E UNIFORMES

Artigo 4°

O CLUBE DE FUTEBOL DE SASSOEIROS tem como símbolo representativo o brasão do


Concelho de Cascais com as iniciais C.F.S. em torno do castelo central, sendo a letra S
colocada por baixo do mesmo. Quando em colorido, a metade esquerda é encarnada e a
metade direita é azul.
Artigo 5°

O Estandarte do C.F.S. é de pano acetinado azul e encarnado respetivamente na frente


e verso com o formato rectangular, e tendo ao centro o símbolo do Clube semi-circulado
pelo nome "CLUBE DE FUTEBOL DE SASSOEIROS" ambos bordados a amarelo dourado.

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Artigo 6°

O distintivo para os atletas é o símbolo do Clube e deverá ser aplicado no lado esquerdo
do peito em todos os uniformes com exceção da ginástica, natação e atletismo em que
poderá ser aplicado ao centro.
Artigo 7°

O Estandarte do Clube estará presente em todas as solenidades em que a Direção o


julgue conveniente.

1. Em paradas atléticas ou cerimónias oficiais do Clube será sempre conduzido por um


dos seus mais antigos e prestigiados atletas sendo a guarda de honra formada por
dois atletas ou sócios merecedores de tal distinção.
2. Nas restantes cerimónias a que o Clube se associe deve ser conduzido por um atleta
ou sócio distinguido pela sua dedicação.
Artigo 8°

Por princípio o equipamento para as modalidades desportivas deve ser constituído por
camisola com listas verticais encarnadas e azuis de 6 a 8 centímetros de largura, calção
azul e meias encarnadas ou azul.

1. Quando por imposição regulamentar ou outro motivo justificável for necessário


mudar o tipo definido no corpo deste artigo deve adotar-se outro equipamento de
cor predominantemente branca sendo obrigatório o uso do distintivo, das iniciais
"C.F.S." ou da designação "C.F. SASSOEIROS".
2. No caso de ainda subsistir inconveniente deverá optar-se por uma camisola branca
com dois pares de listas finas verticais ou orlas e mangas, azuis e encarnadas e um
dos distintivos referidos no parágrafo anterior.
Artigo 9°

O emblema para os sócios terá a forma do símbolo representativo do Clube e será


colorido.
DOS SÓCIOS
Artigo 10°

Podem ser sócios do C.F.S. todos os indivíduos de ambos os sexos sem distinção de
raça, nacionalidade, idade, credo religioso ou doutrina política.
Artigo 11°

O número de sócios é ilimitado, exceto se a Direção estabelecer um limite para o


número de sócios, que deverá ser sancionado em Assembleia-geral, caso venham a
verificar-se motivos ponderosos que o justifiquem.
Artigo 12°

Sócios do Clube de Futebol de Sassoeiros:

1. Categorias de sócios:

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a) Efetivos;
b) Auxiliares;
c) Honorários;
2. São sócios "Efetivos" todos os indivíduos de ambos os sexos, maiores de dezoito
anos e todas as entidades coletivas aprovadas como tal desde que estejam no pleno
gozo dos seus direitos.
3. São sócios "Auxiliares" todos os indivíduos de ambos os sexos, menores de dezoito
anos.
4. São sócios "Honorários" todos os indivíduos ou entidades coletivas que se tenham
distinguido por serviços relevantes prestados direta ou indiretamente à coletividade
e a quem a Assembleia-geral, sob proposta da Direção conceda o respetivo diploma.
Artigo 13°

A mudança de categoria dos sócios "Auxiliares" bem como a sua passagem a sócios
"Efetivos" é automática com a idade. Estas alterações deverão ser previamente
comunicadas aos interessados considerando-se tacitamente aceites se no prazo de
quinze dias não for comunicada ao Clube a renúncia à qualidade de sócio.

DOS DEVERES DOS SÓCIOS


Artigo 14°
São deveres dos sócios:

1. Cumprir as disposições estatutárias e o Regulamento Geral Interno bem como todas


as deliberações emanadas da Assembleia-geral ou da Direção do Clube.
2. Dignificar o nome do Clube e contribuir por todos os meios e em todas as
circunstâncias para o seu crescimento e o seu prestígio, em especial quando da sua
representação.
3. Zelar pelo património do Clube e contribuir para a sua ampliação por todos os meios
e em todas as circunstâncias.
4. Indemnizar devidamente o Clube por danos ou prejuízos eventualmente causados
por negligência ou incumprimento dos regulamentos em vigor.
5. Desempenhar com zelo e assiduidade os cargos para que forem eleitos.
6. Participar nas Assembleias-gerais ou quaisquer reuniões para que hajam sido
convocados.
7. Manter atualizado o pagamento de quotas e todas as informações da sua ficha de
sócio.
8. Solicitar por escrito a sua demissão quando não pretender continuar a ser sócio.
9. Representar a coletividade quando disso forem incumbidos ou prestar colaboração
atuando de harmonia com as orientações definidas pelos dirigentes ou Órgãos
Diretivos.

DOS DIREITOS DOS SÓCIOS


Artigo 15°

São direitos dos sócios:

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1. Participar ativamente na vida do Clube dentro dos princípios da moral e do respeito
pelas hierarquias de decisão estabelecidas.
2. Fazer parte da Assembleia-geral e votar e ser votado para cargos diretivos desde
que seja sócio Efetivo e tenha em dia a sua quotização.
3. Propor a admissão de sócios Efetivos e Auxiliares.
4. Ingressar e utilizar todas as instalações do Clube de acordo com os regulamentos e
normas estabelecidos pela Direção.
5. Reclamar, por escrito e com a devida fundamentação, das decisões dos vários
Órgãos do Clube.
6. Participar aos respetivos Órgãos as irregularidades de que tenha conhecimento
relativamente ao cumprimento dos Estatutos, Regulamento Geral Interno e normas
emanadas da Direção.
7. Requerer a convocação da Assembleia-geral em conjunto com mais 20 associados
Efetivos no pleno uso dos seus direitos.
8. Solicitar à Direção o exame das contas dentro de 8 dias anteriores à data marcada
para a realização da Assembleia-geral respeitante à aprovação do Relatório e
Contas.
9. Para qualquer efeito considera-se "pleno gozo dos direitos" a verificação conjunta e
simultânea das seguintes condições:
a) Possuir "Cartão de Sócio" devidamente atualizado;
b) Ter o pagamento das quotas em dia;
c) Não estar abrangido pelas disposições disciplinares do Art.° 16.°, alíneas c), d),
e) e f).

DAS SANÇÕES
Artigo 16°

Os sócios ficam sujeitos às seguintes punições desde que:

1. Infrinjam os Estatutos e o Regulamento Geral Interno do Clube, não acatarem as


determinações dos Órgãos Diretivos, ofenderem algum dos seus membros,
funcionários do Clube ou qualquer outro sócio, proferirem expressões ou
cometerem atos impróprios ou que não procederem ao pagamento pontual das suas
quotas incorrerão nas seguintes penalidades conforme a gravidade da falta:
a) Admoestação;
b) Repreensão Registada;
c) Suspensão até 3 meses;
d) Eliminação compulsória;
e) Suspensão por mais de 3 meses até 1 ano;
f) Expulsão.
2. As sanções referidas nas alíneas a) a d) nos casos previstos nos art.°s 17° e 18°
são da competência da Direção ou do Conselho de Fiscalização.
3. Sempre que a Direção considere a falta cometida por qualquer associado
merecedora de penalidade que exceda a sua competência participará ao Conselho
de Fiscalização para instauração do respetivo processo a submeter à Assembleia-
geral ficando o visado suspenso de todos os seus direitos até à deliberação final.

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4. A suspensão de qualquer associado proíbe-o simultaneamente de frequentar as
instalações sociais cumprindo a Direção fazer respeitar este preceito.

Artigo 17°

A todos os sócios que deixarem de pagar as suas quotas por um período superior a seis
meses e que, depois de convidados pela Direção, através de carta ou correio eletrónico,
a justificar-se ou satisfazer o pagamento o não façam no prazo de trinta dias, será
aplicada a pena de Eliminação compulsória.
Artigo 18°

1. A nenhum sócio é lícito ceder o respectivo cartão de identidade a outrem sob pena
de o mesmo lhe ser retirado independentemente de posterior sanção da
competência da Direção.
2. Na verificação de reincidência será aplicada a pena de Eliminação compulsória.
Artigo 19°

Das sanções da competência da Direção haverá recurso para a Assembleia-geral.

DAS RECOMPENSAS E GALARDÕES


Artigo 20°

1. Para os sócios, individualidades ou entidades colectivas que, por motivo de grau de


serviços prestados ao Clube, sejam julgados merecedores de especial testemunho
de reconhecimento existirão as seguintes distinções:
a) Louvor da Direção;
b) Louvor da Assembleia-geral;
c) Diploma de Mérito e Dedicação;
d) Proclamação de Sócio Honorário com direito a diploma;
e) Emblema de prata;
f) Emblema de ouro;
g) Medalha de Mérito Desportivo.
2. Para além das distinções referidas no ponto anterior poderão ser atribuídos outros
prémios decorrentes da atividade desportiva sendo estes propostos pelas secções à
Direção.
Artigo 21°

As propostas de atribuição de Recompensas são da competência da Direção e deverão


ser sancionadas pela Assembleia-geral em todos os casos previstos no artigo anterior,
com exceção do número um alínea a) e do número dois.

1. Os emblemas de prata ou ouro e a Medalha de Mérito Desportivo poderão ser


atribuídos a sócios que, individual ou colectivamente, conquistarem qualquer título
Nacional.
2. Em condições particulares e justificadas ou datas assinaláveis a Direção poderá
propor a atribuição de emblemas de prata e ouro.

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DA ADMISSÃO DE SÓCIOS

Artigo 22°

A Admissão de sócios Efetivos, Auxiliares é da competência da Direção e a dos sócios


Honorários é da competência da Assembleia-geral sob proposta da Direção.
Artigo 23°

A admissão como sócio Efetivo ou Auxiliar será precedida de proposta, em modelo


aprovado pela Direção, devidamente preenchida e assinada pelo interessado e pelo sócio
proponente.
Artigo 24°

Para a admissão de sócios Auxiliares é indispensável a autorização escrita dos pais ou


tutores.
Artigo 25°

1. Os indivíduos cuja conduta moral ou cívica não se enquadre nos objetivos propostos
pelo Clube não poderão ser admitidos como sócios.
2. Os novos sócios durante o primeiro ano não poderão votar ou ser eleitos para os
Órgãos Sociais do Clube.

DA READMISSÃO DE SÓCIOS

Artigo 26°

Podem ser readmitidos nos quadros sociais do Clube os antigos sócios que tenham sido:
a) Demitidos a seu pedido;
b) Eliminados por falta de pagamento de quotas;
c) Expulsos por motivo de processo disciplinar quando se verificarem os
condicionalismos do art.° 29°.
Artigo 27°

1. Um sócio demitido a seu pedido tem a faculdade de requerer em qualquer altura a


manutenção do seu número na data de saída desde que proceda à liquidação de
todas as quotas relativas ao período decorrido entre as duas datas - de Eliminação e
de Reingresso - ao nível dos quantitativos em vigor na data do requerimento de
reingresso.
2. A manutenção do anterior número de sócio só é possível caso não se tenha
verificado uma renumeração, no período decorrido entre a Eliminação e o
Requerimento de Reingresso.
Artigo 28°

Um sócio eliminado por falta de pagamento de quotas só poderá ser Readmitido se, no
ato de Reingresso liquidar o quantitativo em débito calculado com base nos valores em
vigor na data do pedido acrescido de nova jóia.

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Artigo 29°

Um sócio Expulso por processo disciplinar apenas poderá Reingressar quando, após
parecer favorável da Direção, tal for aprovado por maioria de dois terços em
Assembleia-geral expressamente convocada para tomar a decisão.
Artigo 30°

Aos sócios Readmitidos nas condições dos artigos 28° e 29° apenas será permitida uma
Readmissão sendo em qualquer dos casos atribuído novo número.

DAS RECEITAS
Artigo 31°

As receitas do Clube dividem-se em Ordinárias e Extraordinárias.

1. Consideram-se receitas Ordinárias:


a) As provenientes de quotas e jóias;
b) As receitas de competições desportivas integradas em calendários oficiais;
c) Os rendimentos das instalações sociais;
d) As verbas apuradas na venda de emblemas, galhardetes, publicações, etc.,
contendo as insígnias do Clube;
e) Quaisquer outras receitas de caráter regular.
2. Consideram-se receitas Extraordinárias:
a) As provenientes da realização das festas de Santo António;
b) As receitas de competições desportivas de natureza particular;
c) As provenientes da aplicação de multas ou recebimento de indemnizações;
d) O produto de empréstimos;
e) Os donativos;
f) As provenientes da alienação de bens patrimoniais e material usado ou
dispensável;
g) As provenientes da publicidade decididas pela Direção;
h) Quaisquer outros proventos de carácter eventual derivados de festas,
espetáculos, sorteios, etc..
Artigo 32°

Os quantitativos de quotas a satisfazer pelas diferentes categorias de sócios serão


fixados em Assembleia-geral.
Artigo 33°

1. Os sócios poderão solicitar à Direção a suspensão ou a redução do pagamento de


quotas, sem perda de regalias com fundamento nas seguintes condições e enquanto
as mesmas se verificarem:
a) Desemprego ou impossibilidade de angariar fundos de subsistência,
devidamente comprovados;
b) Situação de reformado normal ou por invalidez permanente de que resulte
insuficiência de meios de subsistência.

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2. Nos casos previstos na alínea b) e para poderem ser considerados pela Direção os
sócios deverão ter pelo menos 1O anos de filiação.

DAS DESPESAS

Artigo 34°

As despesas originadas pela concretização dos objetivos desportivos e sociais do Clube


dividem-se igualmente em Ordinárias e Extraordinárias.

1. São consideradas despesas Ordinárias todos os gastos efetuados para o


funcionamento regular da atividade do Clube;
2. Deverão ser consideradas despesas de caráter Extraordinário:
a) As necessárias para a realização das festas de Santo António;
b) Os investimentos em construção ou grandes reparações nas instalações;
c) As amortizações de empréstimos;
d) As despesas com o jornal do Clube ou outras publicações decididas pela
Direção;
e) Os dispêndios de organização de espetáculos ou competições de natureza
desportiva ou cultural não oficiais.

DO ORÇAMENTO

Artigo 35°

1. O Orçamento de receitas e despesas a submeter à aprovação da Assembleia-geral


depois de aprovado em reunião plenária de Direção, e após parecer favorável do
Conselho de Fiscalização deverá guiar-se pelas seguintes regras:
a) Tanto as despesas Ordinárias como Extraordinárias deverão ter sempre
cabimento nas receitas da mesma natureza.
b) As estimativas deverão basear-se nos elementos concretos dos dois anos
anteriores sempre que os mesmos possam ser obtidos, se tal não for possível
deverão ser seguidos critérios de razoabilidade.
Artigo 36°

Os serviços orçamentais farão parte do pelouro de contabilidade do Clube e, serão


responsáveis por manter todas as secções a par das despesas de modo a que todas se
possam manter dentro das dotações atribuídas.
Artigo 37°

1. Todas as resoluções que provoquem o aumento das despesas ou a diminuição de


receitas sem simultaneamente assegurarem os meios adequados para ocorrer as
circunstâncias deverão ser previamente aprovadas pela Direção.
2. Deverá ser seguido procedimento idêntico relativamente às transferências de verbas
que possam originar quaisquer saldos negativos.

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DA DIREÇÃO
Artigo 38°

1. A Direção é composta por:


a) Presidente
b) 3 Vice-presidentes
c) 3 Diretores
2. O mandato da Direção é Trienal
3. A Distribuição das funções é suscetível de revisão e ou acumulação no decurso de
um mandato por deliberação da Direção, sendo que, preferencialmente os Vice-
presidentes deverão ser responsáveis pelas áreas Administrativa e Financeira,
Instalações e Património e Modalidades Desportivas;
4. A Direção não poderá funcionar com menos de quatro elementos.
Artigo 39°

Compete à Direção gerir e representar o Clube para todos os efeitos legais e


estatutários, devendo designadamente:

a) Cumprir e fazer cumprir os Estatutos, Regulamento Geral Interno e Normas


Internas e as decisões tomadas em Assembleia-geral;
b) Zelar pelos interesses do Clube superintendendo em todas as ações com vista a
promover o seu desenvolvimento, prosperidade e expansão;
c) Apreciar e aprovar as propostas para admissão de sócios bem como autorizar
mudanças de categoria e proceder à sua exclusão nos termos do Regulamento
Geral Interno;
d) Aplicar sanções disciplinares dentro dos limites da sua competência;
e) Elaborar Normas Internas sempre que necessário;
f) Representar o Clube em todos os atos judiciais;
g) Representar o Clube nas relações sociais e em cargos associativos e federativos
podendo optar por delegar estas representações em sócios de reconhecido
mérito;
h) Nomear os responsáveis pelas diversas secções e aprovar os respetivos
regulamentos;
i) Admitir e dispensar pessoal, definir as suas tarefas e atribuir as respetivas
remunerações;
j) Autorizar a utilização das instalações para provas desportivas, ou atividades
Culturais ou recreativas - da iniciativa de quaisquer entidades ou promovidas
pelos associados - e definir as respetivas condições;
k) Promover e apoiar novas secções desportivas ou outras - bem como suspender
ou extinguir secções existentes quando o seu funcionamento for deficiente,
desprestigiante ou inconveniente para o Clube.
l) Gerir as receitas e despesas de acordo com as Normas Orçamentais
estabelecidas;
m) Elaborar e fazer afixar na Sede o Balancete trimestral descriminado das receitas
e despesas do trimestre anterior;
n) Preparar até ao dia 15 de Novembro de cada ano a previsão de receitas e
despesas para o ano seguinte;

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o) Solicitar a convocação de Assembleias-gerais Extraordinárias sempre que
necessário;
p) Apresentar trimestralmente ao Conselho de Fiscalização para verificação e
conferência, as Contas devidamente documentadas das receitas e das despesas
do "Razão";
q) Fornecer ao Conselho de Fiscalização todos os esclarecimentos por estes
solicitados para o julgamento adequado de processos disciplinares;
r) Propor a nomeação de sócios Honorários, respetivamente de acordo com o
art.° 12.° § 4º.
Artigo 40°

1. A Direção reunir-se-á:
a) Quinzenalmente em sessão plenária
b) Uma vez por trimestre com todas as secções
c) Extraordinariamente por convocação do Presidente ou de dois membros da
Direção
2. De todas as reuniões serão sempre lavradas atas.
Artigo 41°

Em qualquer das reuniões referidas no artigo anterior as resoluções da Direção serão


sempre tomadas por maioria de votos encontrando-se presente a maioria dos membros
e tendo o Presidente voto de qualidade.
Artigo 42°

1. A Direção é solidariamente responsável por todos os atos ou decisões de gestão até


à aprovação do Relatório e Contas respetivas pela Assembleia-geral.
2. Ficam isentos de responsabilidade no tocante a qualquer assunto os membros que,
não tendo tomado parte nos atos ou reuniões, também não tenham sido ouvidos
ou, tendo-o sido, votaram contra por declaração em ata logo que eles tiveram
conhecimento.
Artigo 43°

Para efeitos legais, o CFS é obrigado por duas assinaturas sendo uma do Presidente ou
de um dos Vice-Presidentes e a outra de um dos membros da Direção.
Artigo 44°

Os membros da Direção que faltarem a quatro reuniões seguidas, sem motivo


justificado, perdem o mandato, não se podendo recandidatar ao mandato seguinte.
Artigo 45°

1. A Direção poderá preencher as vagas ocorridas por motivo de demissão ou perda de


mandato de qualquer dos seus membros. Os propostos deverão ter o parecer
favorável do Conselho de Fiscalização.
2. No decurso do mandato e nos casos de demissão ou impedimento definitivo do
Presidente, será o mesmo substituído pelo primeiro Vice-Presidente.

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DA DIREÇÃO - COMPETÊNCIAS
Artigo 46°

Compete ao Presidente da Direção:

a) Orientar os trabalhos das reuniões de Direção;


b) Assinar as atas, livros da tesouraria e secretaria, diplomas e convites;
c) Apresentar anualmente o relatório dos factos mais importantes da gerência
com as propostas que a Direção julgue convenientes para o progresso e
prestígio do Clube;
d) Delegar num advogado ou procurador no caso concreto da alínea f) do art.°
39°;
e) Em geral, a prática de todos os atos que se coadunem com a sua função e não
contrariem os Estatutos e o presente Regulamento Geral Interno.
Artigo 47°

Compete ao responsável das Instalações e Património:

a) Administrar as instalações e o património do Clube zelando pela sua


conservação e boa utilização;
b) Preparar os processos para apreciação e aprovação nas reuniões de Direcção;
Artigo 48°

Compete ao responsável Administrativo e Financeiro:

a) Organizar, coordenar e manter atualizado todo o setor de tesouraria e


contabilidade;
b) A preparação dos documentos prévios relativos às suas secções, necessários
para a preparação do Orçamento anual.
Artigo 49°

Compete ao responsável das Modalidades Desportivas:

a) Organizar e coordenar toda a atividade desportiva;


b) Preparar os processos para apreciação e aprovação nas reuniões de Direção;
Artigo 50º

Compete aos Diretores:

a) Organizar e coordenar os sectores que lhe forem atribuídos;


b) Preparar os processos para apreciação e aprovação nas reuniões de Direção;

DA ASSEMBLEIA-GERAL
Artigo 51°

A Assembleia-geral é composta por todos os sócios Efetivos no pleno gozo dos seus
direitos e nela reside o poder supremo do Clube.

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Artigo 52°

1. Ressalvadas as exceções previstas no art.° 7° dos Estatutos e no art.° 69° do


Regulamento Geral Interno, a Assembleia-geral é sempre convocada com a
antecedência mínima de oito dias por meio de avisos enviados aos sócios, por carta
ou correio eletrónico, e simultaneamente afixados em locais bem visíveis nas
instalações do Clube; em alternativa poderá ser utilizado o jornal do Clube.
2. O aviso deverá referir obrigatoriamente o local, dia e hora da reunião e a Ordem de
Trabalhos.
Artigo 53°

A Assembleia Geral só pode deliberar em primeira convocação com a presença da


maioria absoluta dos sócios (no pleno uso dos seus direitos) mas pode fazê-lo em
segunda convocação, meia hora depois, com qualquer número de sócios sendo as
deliberações tomadas por maioria absoluta de votos dos sócios presentes com exceção
dos casos previstos no presente Regulamento Geral Interno.
Artigo 54°

Nenhum sócio que mantenha qualquer vínculo laboral no Clube poderá tomar parte em
Assembleia-geral nem ser eleito ou nomeado para funções diretivas ou de
representação, sendo-lhe rigorosamente proibido discutir ou criticar os atos dos Órgãos
Diretivos.
Artigo 55°

1. A Assembleia-geral funcionará Ordinariamente para:


a) Discutir e aprovar o Orçamento preparado pela Direção para o ano seguinte;
b) Eleger (quando tal for necessário) os elencos diretivos para os mandatos
seguintes;
2. Dentro dos noventa dias seguintes ao termo de cada ano social para:
a) Discutir e votar o relatório e as Contas do exercício findo e o respetivo parecer
do Conselho de Fiscalização;
b) Deliberar sobre quaisquer outros assuntos constantes da respetiva ordem de
trabalhos.
3. Os condicionalismos do presente artigo suas alíneas e parágrafos terão aplicação
imediata logo que aprovados os Estatutos e Regulamento Geral Interno.
Artigo 56°

1. A Assembleia-geral funcionará Extraordinariamente em qualquer data:


a) Por iniciativa da Mesa da Assembleia-geral;
b) A pedido da Direção e do Conselho de Fiscalização;
c) A requerimento de, pelo menos, vinte e um sócios Efectivos no pleno gozo dos
seus direitos, desde que depositem na Tesouraria do Clube a importância
necessária para cobrir as despesas inerentes;
d) No caso previsto no art° 75.
2. No caso da alínea c) a Assembleia não poderá funcionar sem a presença de, pelo
menos, 2/3 dos sócios requerentes.

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Artigo 57°

A Mesa da Assembleia-geral, de mandato idêntico ao da Direção, é composta dos


seguintes membros: - Presidente, Vice-Presidente e Secretário.
Artigo 58°

O Presidente da Mesa da Assembleia-geral, é a entidade mais representativa do Clube e


compete-lhe especialmente:

a) Convocar a Assembleia-geral, indicando a respectiva Ordem de Trabalhos;


b) Presidir, orientar e tirar conclusões dos trabalhos das respetivas sessões,
coadjuvado pelo Vice-Presidente e pelo Secretário;
c) Investir os sócios nos cargos para que foram eleitos mediante autos de Posse
que mandará lavrar e que assinará conjuntamente com eles no prazo de oito
dias a contar da data da eleição.
Artigo 59°

O Presidente é substituído, nas faltas e impedimentos, pelo Vice-Presidente; e na falta


simultânea de ambos assumirá a Presidência da Mesa o Secretário.
Artigo 60°

A ausência simultânea de quaisquer membros da Mesa e seus legais substitutos será


suprida pela própria Assembleia-geral que nomeará, entre os associados presentes, os
necessários para a completar ou substituir.
Artigo 61°

Ao Secretário da Mesa da Assembleia-geral, compete assegurar o expediente, elaborar


as atas e arquivar a documentação relativa às Assembleias, para além de dar
cumprimento ao art.° 59°.
Artigo 62°

À Assembleia-geral compete em especial:

a) Eleger os Órgãos do Clube;


b) Apreciar e deliberar, anualmente, sobre o Orçamento das receitas e despesas
para o ano seguinte;
c) Apreciar e deliberar, anualmente, sobre o Relatório de Contas da Direção;
d) Deliberar sobre as alterações aos Estatutos e ao Regulamento Geral Interno;
e) Deliberar sobre Recompensas, Galardões e questões disciplinares previstas nos
termos do presente Regulamento Geral Interno;
f) Apreciar e deliberar sobre recursos de decisões dos Órgãos Dirigentes;
g) Deliberar sobre a alteração da Denominação do Clube, a fusão ou a sua
dissolução;
h) Deliberar sobre os quantitativos das quotas;
i) Apreciar e aprovar programas de desenvolvimento a médio prazo e decidir a
aquisição ou alienação de bens imóveis;

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j) Apreciar e deliberar sobre todos os assuntos que lhe sejam requeridos pelos
sócios e pelos Órgãos Dirigentes;
k) Aplicar sanções a membros dos Órgãos Diretivos e da Mesa da Assembleia-
geral;
l) Apresentar e deliberar sobre Moção de Censura a apresentar à Direção, sendo
que é necessária uma maioria de dois terços dos sócios presentes para obter
vencimento.

DO CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO

Artigo 63°

O Conselho de Fiscalização, de mandato idêntico ao da Direção, é composto por três


elementos efetivos: - Presidente, Vice-Presidente e Secretário, e três suplentes.
Artigo 64°

1. O Conselho de Fiscalização reúne Ordinariamente de três em três meses e


extraordinariamente sempre que o seu Presidente o convoque.
2. Conselho de Fiscalização reunirá obrigatoriamente para a elaboração do parecer
sobre as Contas de cada gerência e de parecer sobre o Orçamento para o ano
seguinte;
3. De todas as reuniões do Conselho de Fiscalização serão lavradas atas em livro
próprio, assinadas por todos os membros presentes.
Artigo 65°

Ao Conselho de Fiscalização compete:

1. No campo Administrativo e Financeiro:


a) Conferir os saldos de Caixa e Balancetes mensais de receita e despesa
verificando a sua exatidão;
b) Proceder ao exame periódico da escrita do Clube verificando os documentos e a
legalidade dos pagamentos efetuados;
c) Emitir parecer sobre o Relatório e Contas da Direção a submeter à Assembleia-
geral Ordinária;
d) Emitir parecer sobre qualquer assunto proposto pela Direção e relativo à gestão
do Clube;
e) Deliberar relativamente a empréstimos pretendidos e devidamente justificados
pela Direção;
f) Pedir convocação da Assembleia-geral sempre que necessário.
2. No campo disciplinar:
a) Sindicar o procedimento de qualquer associado cujo processo transite da
Direção, ou averiguar factos que os Órgãos do Clube julguem merecedores de
esclarecimento adequado;
b) Relatar os recursos para a Assembleia-geral emitindo parecer sobre a decisão a
tomar;
c) Delegar em Advogado a apreciação de assuntos disciplinares sempre que
julgado necessário.

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Artigo 66°

1. O Conselho de Fiscalização não pode funcionar com menos de 2 membros efetivos.


2. O Conselho de Fiscalização poderá preencher as vagas ocorridas por motivo de
demissão ou perda de mandato de qualquer dos seus membros recorrendo aos
suplentes eleitos.
3. As deliberações são tomadas por maioria de votos dos titulares presentes, tendo o
Presidente, além do seu voto, direito a voto de desempate.
Artigo 67°

Qualquer membro do Conselho de Fiscalização tem direito a assistir às reuniões da


Direção sem direito a voto.
DAS ELEIÇÕES
Artigo 68°

A eleição dos Órgãos Diretivos do Clube realizar-se-á, por votação pessoal e secreta de
todos os sócios, em Assembleia-geral a realizar no ano em que terminar o mandato dos
Órgãos Diretivos em exercício.
Artigo 69°

1. A data do ato eleitoral será tornada pública com a antecedência mínima de vinte
dias mencionando-se nos avisos e nos anúncios a data em que as listas de
candidatos aos Órgãos Diretivos do Clube poderão ser consultadas na sede e
noutros locais a designar pelo Clube.
2. Só serão admitidas a sufrágio as listas apresentadas na secretaria do Clube até às
21h00 do quinto dia útil anterior da Assembleia-geral eletiva, em envelope fechado,
dirigido ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral do CFS.
3. É da competência do Presidente da Mesa da Assembleia verificar a conformidade
das listas apresentadas de acordo com o disposto no artigo seguinte que, uma vez
observado, as mandará afixar no prazo de 24 horas nos lugares referidos no
número anterior.
Artigo 70°

1. Os elementos dos Órgãos Diretivos a eleger serão propostos em lista completa para
cada um dos órgãos, contendo a identificação completa dos candidatos e do Órgão
e cargo para que são propostos.
2. Pelo menos três quartos dos Órgãos Diretivos do Clube terão de ser compostos por
associados com mais de dois anos de sócios.
3. Nenhum sócio poderá candidatar-se a mais de um cargo ou em mais de uma lista.
4. As listas de candidatos, a um ou mais Órgãos Diretivos, serão propostas por não
menos de vinte associados apoiantes, e subscritas por eles e pelos apoiantes,
podendo ser acompanhadas por um programa ou manifesto.
5. Quer os candidatos, quer os seus apoiantes, deverão achar-se no pleno gozo dos
seus direitos, o que significa terem em dia o pagamento das suas quotas, não se
encontrarem suspensos nem terem sido destituídos dos Órgãos Diretivos do Clube.
6. Enquanto mantiverem essa qualidade, não podem candidatar-se aos Órgãos
Diretivos os trabalhadores remunerados do Clube.

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Artigo 71°

1. Os boletins de voto, impressos em cores diferentes e correspondentes a cada um


dos Órgãos Diretivos, designarão, por uma letra do alfabeto, seguida por uma
quadrícula, cada uma das listas concorrentes.
2. O voto, que não for em branco, consistirá na aposição de uma cruz numa das
quadrículas do respetivo boletim, sendo que qualquer outro sinal ou menção nele
escrito acarretará a nulidade do voto.
3. O anúncio, a preparação do local e dos meios e a ordem do ato eleitoral são da
responsabilidade e do encargo dos Órgãos Diretivos cessantes.
Artigo 72°

1. Os boletins de voto, devidamente dobrados, serão entregues, um por um, ao


presidente da Mesa da Assembleia-geral ou a quem este designar para presidir à
mesa de voto, que o introduzirá na respetiva urna, após verificar a capacidade do
sócio para o exercício do correspondente direito, em conformidade com o disposto
no número 5 do artigo 70°.
2. Cada sócio poderá votar em um ou mais Órgãos Diretivos das diversas listas can-
didatas, mas será nulo o voto para o mesmo Órgão de listas diferentes.
Artigo 73°

1. O ato eleitoral iniciar-se-á logo que, no dia e à hora designada, o presidente da


Mesa da Assembleia-geral, em que decorre, declarar aberta a sessão e terá o seu
termo, em idênticas circunstâncias, quando a der por encerrada.
2. O escrutínio far-se-á imediatamente após o encerramento da sessão, na presença
dos titulares dos Órgãos Diretivos cessantes e candidatos, sendo proclamados
eleitos os Órgãos Diretivos mais votados.
3. Encerrado o escrutínio, será de imediato lavrada ata do ato eleitoral, mencionando o
resultado dele e os nomes e os cargos dos titulares dos Órgãos Diretivos eleitos, a
qual será assinada por estes e pelo presidente da Mesa que dirigiu a sessão, sendo
depois passada ao livro de atas da Assembleia Geral.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 74º

1. Qualquer dos Órgãos do Clube poderá elaborar regimento próprio visando uma
melhor operacionalidade e desde que o mesmo não colida com o presente
Regulamento Geral Interno.
2. As secções, núcleos ou comissões, funcionarão ao abrigo de Regulamentos próprios,
sempre que possível em regime de autonomia administrativa e sob a supervisão da
Direção.

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Artigo 75°

Se se vier a verificar a conveniência de alteração de Denominação do Clube tal só


poderá concretizar-se em Assembleia-geral Extraordinária para tal convocada por carta
registada com aviso de receção. A alteração só será possível se aprovada por dois terços
dos votantes.
Artigo 76°

O ano social corresponderá ao ano civil.


Artigo 77°

1. Em cada época, a Direção poderá escolher até cinco datas de Competições


Desportivas Oficiais - Nacionais ou Internacionais - com ocorrência no Pavilhão do
Clube para designar por "Dia do Clube".
2. Nessas datas a Direção estabelecerá os direitos a livre ingresso e os preços
especiais dos bilhetes.
3. Sejam quais forem as circunstâncias, aos sócios será sempre aplicado o direito de
preferência na aquisição de bilhetes para as competições referidas no presente
artigo.
Artigo 78°

Nas instalações do Clube só serão permitidas atividades ou eventos promovidos por


entidades externas, públicas ou privadas, desde que aprovadas por dois terços dos
elementos da Direção.

Artigo 79º

São proibidos todos os jogos de fortuna ou azar, salvo, com autorização legal
expressamente concedida.
Artigo 80°

1. Os casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos pela Direção em


harmonia com a legislação em vigor.
2. Sempre que a Direção tome decisões sobre qualquer assunto não contemplado no
presente Regulamento Geral Interno e julgue conveniente a sua inclusão no
mesmo, deverá providenciar a respetiva aprovação em Assembleia-geral.

Transcrito pelo Livro de Atas da Assembleia-geral, da Ata n° 71, de 15 de Março de


1996, a folha 17 e seguintes.
Com as alterações introduzidas constantes da:
Ata n° 90, de 28 de Dezembro de 1994, a folha 56 verso e seguintes;
Ata n° 96, de 31 de Outubro de 1996, a folha 67 e seguintes;
Ata n° 105, de 30 de Maio de 1999, a folha 84 verso e seguintes;
Ata n° 151, de 06 de Abril de 2016, a folha 75 verso e seguintes.

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ÍNDICE

Pág.
ESTATUTOS 02
REGULAMENTO GERAL INTERNO 03
DO ÂMBITO E FINALIDADES Art. 1º, 2º, 3º 03
DOS SÍMBOLOS, REPRESENTAÇÃO E UNIFORMES Art. 4º, 5º 03
Art. 6º, 7º, 8º, 9º 04
DOS SÓCIOS Art. 10º, 11º, 12º 04
Art. 13º 05
DOS DEVERES DOS SÓCIOS Art. 14º 05
DOS DIREITOS DOS SÓCIOS Art. 15º 05
DAS SANÇÕES Art. 16º 06
Art. 17º, 18º, 19º 07
DAS RECOMPENSAS E GALARDÕES Art. 20º, 21º 07
DA ADMISSÃO DE SÓCIOS Art. 22º, 23º, 24º, 25º 08
DA READMISSÃO DE SÓCIOS Art. 26º, 27º, 28º 08
Art. 29º, 30º 09
DAS RECEITAS Art. 31º, 32º, 33º 09
DAS DESPESAS Art. 34º 10
DO ORÇAMENTO Art. 35º, 36º, 37º 10
DA DIREÇÃO Art. 38º, 39º 11
Art. 40º, 41º, 42º, 43º, 44º, 45º 12
DA DIREÇÃO - COMPETÊNCIAS Art. 46º, 47º, 48º, 49º, 50º 13
DA ASSEMBLEIA GERAL Art. 51º 13
Art. 52º, 53º, 54º, 55º, 56º 14
Art. 57º, 58º, 59º, 60º, 61º, 62º 15
DO CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO Art. 63º, 64º, 65º 16
Art. 66º, 67º 17
DAS ELEIÇÕES Art. 68º, 69º, 70º 17
Art. 71º, 72º, 73º 18
DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 74º 18
Art. 75º, 76º, 77º, 79º, 80º 19
ATAS - ANOTAÇÕES DE ALTERAÇÕES 19
ÍNDICE 20
FM

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