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THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil – Vol. I. 59. ed. rev., atual. e
ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2018. Pág. 102. (versão digital)
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Op. Cit. Pág. 103. (versão digital)
CÂMARA, Alexandre Freitas. O Novo Processo Civil Brasileiro – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2017.
Pág. 18. (versão digital)
então, de forma panorâmica, pensando-se na duração total do processo, e não só
no tempo necessário para se produzir a sentença do processo de conhecimento”6.
Logo em seguida, o art. 5° materializa o princípio da boa-fé processual, de
forma a evitar que qualquer das partes tenha conduta lesiva ou cause prejuízo, tanto
à outra parte, quanto a quem, de qualquer forma, tenha alguma participação no
processo. O princípio aludido guarda sintonia, também, com o respeito aos direitos e
garantias fundamentais.
O próximo princípio a ser tratado é o princípio da cooperação, disposto no
art. 6º do CPC, segundo o qual “todos os sujeitos do processo devem cooperar entre
si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva”. A
respeito disso, Humberto Theodoro Jr. tece os seguintes ensinamentos:
Quanto aos princípios seguintes, o douto jurista acima aludido reúne três
destas figuras em uma só: o princípio do contraditório efetivo, formado pelos arts. 7º,
9º e 10 da seguinte forma:
A moderna dinâmica do contraditório, indispensável à implantação do
processo justo, está presente nas “normas fundamentais” constantes de três
artigos, quais sejam, o 7º, o 9º e 10 do NCPC.
[…]
b) Qualquer decisão que contrarie uma parte, não será tomada “sem que ela
seja previamente ouvida” (art. 9º): as decisões judiciais não podem
surpreender a parte que terá de suportar suas consequências, porque o
contraditório moderno assegura o direito dos sujeitos do processo de não só
participar da preparação do provimento judicial, como de influir na sua
formulação. […]
c) Por fim, mesmo que a questão tenha sido debatida amplamente, não se
permite ao juiz decidi-la mediante fundamento ainda não submetido à
manifestação das partes (art. 10). […]
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CÂMARA, Alexandre Freitas. Op., Cit., pág. 19. (versão digital)
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THEODORO JÚNIOR. Op., Cit., pág. 121. (versão digital)
arrolados no § 1º do art. 489, o qual enumera uma série de casos de falsa
fundamentação, as quais são expressamente equiparadas às decisões não
fundamentadas (FPPC, enunciado 303: “As hipóteses descritas nos incisos
do § 1º do art. 489 são exemplificativas”). 9
BIBLIOGRAFIA
9
CÂMARA, Alexandre Freitas. Op., Cit., pág. 26. (versão digital)
10
CÂMARA, Alexandre Freitas. Op., Cit., pág. 27. (versão digital)
CÂMARA, Alexandre Freitas. O Novo Processo Civil Brasileiro – 3. ed. – São
Paulo: Atlas, 2017.