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Advogado
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Advogado

Gravura representando um advogado no início do século XX


Tipo Profissão
Setor de atividade Direito, negócios
Competências Pensamento crítico
Educação requirida Escolas de Direito;
Campos de trabalho Tribunalis, corporações
Empregos relacionadas Juiz
Códigos
CITP 2421
ROME (França) K1903

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Um advogado é um profissional liberal, graduado em Direito e autorizado pelas


instituições competentes de cada país a exercer o jus postulandi, ou seja, a
representação dos legítimos interesses das pessoas
físicas ou jurídicas em juízo ou fora dele, quer entre si, quer ante o Estado.
O advogado é uma peça essencial para a administração da justiça e
instrumento básico para assegurar a defesa dos interesses das partes
em juízo.
Por essa razão, a advocacia não é simplesmente uma profissão, mas,
um munus publicum, ou seja, um encargo público, já que, embora não seja
agente estatal, compõe um dos elementos da administração democrática
do Poder Judiciário.
Pode-se decompor a atuação da advocacia em sete funções jurídicas básicas:

1. Assessoria jurídica (interna ou externa,


inclusive no apoio negocial, em tempo real)[1];
2. Consultoria jurídica (externa ou interna
- Outside Counsel - In-House Counsel)[2];
3. Procuradoria jurídica;
4. Auditoria jurídica;
5. Controladoria jurídica;
6. Planejamento jurídico;
7. Ensino jurídico.
Assim, os advogados atuam, além de prestar consultoria jurídica, que consiste
na verificação de negócios importantes sob o aspecto legal, para prevenir
problemas de futuros e eventuais litígios, seja "auditando" ou "controlando",
para se usar a terminologia da ciência da administração. O advogado também
pode ser especialista em uma área (ramo) do Direito, como o advogado
criminalista, por exemplo.
O vocábulo deriva da expressão em latim ad vocatus que significa o que foi
chamado, que, no Direito romano, designava a terceira pessoa que o
litigante chamava perante o juízo para falar a seu favor ou defender o seu
interesse.
Os Advogados são tradicionalmente tratados e conhecidos como "doutores",
em quase todos os Países da América do Sul, Europa e África portuguesa.
Segundo Antonio Fernando Pinheiro Pedro,essa tradição remonta o Império
Romano e "doctor" provém do vocábulo "docere", que significa ensinar,
doutrinar.[3] Claudio Moreno afirma que " o uso de DOUTOR como título
acadêmico, no entanto, começou nas universidades medievais (Bolonha,
Salamanca, Oxford, Cambridge, Sorbonne, Coimbra, Upsala) para designar os
que tinham conquistado a autorização para lecionar. Esse direito se limitava,
primeiro, à sua própria universidade, mas foi estendido, mais tarde, a qualquer
outra (com as indefectíveis rivalidades e picuinhas que duram até hoje).
Primeiro houve os doutores em Direito (doctores legum), depois em Direito
Canônico (doctores decretorum) e, já no séc. XIII, em Medicina, Gramática,
Lógica e Filosofia. No séc. XV, Oxford e Cambridge começaram a conferir
também o doutorado em Música. Os antigos doutorados em Direito e Medicina
certamente explicam o uso popular, tanto no Brasil como em Portugal, do
tratamento de doutor para os médicos e advogados. Outro resquício medieval
é o título de Doutor Honoris Causa (“por motivo honorífico”), concedido a
qualquer personalidade que uma determinada universidade queira
homenagear, tenha ou não formação acadêmica". [4]
Os Advogados são chamados de doutores, independentemente de terem ou
não cursado um doutorado e defendido uma tese doutoral. O título acadêmico
não se confunde com o "título honorífico" dos Advogados. Por analogia os
juízes, promotores, procuradores e delegados são também designados como
doutores.[5]
Em geral, a atividade do advogado é unificada, exceto no Reino Unido, em que
há divisão entre barristers e solicitors: os primeiros atuam nos tribunais
superiores, ao passo que os últimos advogam nos tribunais e juízos inferiores e
lidam diretamente com os clientes.
O patrono dos advogados em todo o mundo é Santo Ivo, segundo a crença
da Igreja Católica.[6][7]
Índice

 1Advocacia por país


o 1.1Brasil
 1.1.1História
 1.1.2Competências
 1.1.3Rábula ou Provisionado
 1.1.4Advogado correspondente
 1.1.5Advogado de defesa
 1.1.6Advogado dativo
 1.1.7Advogado voluntário
 1.1.8Tipo de inscrição
o 1.2Macau
o 1.3Portugal
 2Ver também
 3Bibliografia
 4Referências
 5Ligações externas

Advocacia por país[editar | editar código-fonte]


Brasil[editar | editar código-fonte]

Azulejo.

No Brasil, para se exercer a advocacia, é necessário ter o título de graduação


como bacharel em Direito, e estar regularmente inscrito nos quadros da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB), inscrição esta que é obtida mediante
aprovação no Exame de Ordem, prova instituída por lei (Lei Federal n° 8.906
de 1994, o Estatuto da OAB), realizada três vezes ao ano em todo o país.
Para aprovação no exame, o candidato deve acertar o percentual mínimo de
50% das provas objetivas, que são questões com quatro alternativas, onde
apenas uma deve responder à questão dada, e depois obter nota mínima de
60% em uma prova de caráter subjetivo, no caso composta por uma peça
processual privativa de advogado, valendo 5 pontos, e 4 questões subjetivas,
cada uma valendo 1,25 ponto, totalizando o máximo de 10 pontos.
No ano de 2017, havia cerca de 1.200 instituições oferecendo cursos de Direito
no Brasil, número maior do que em todo o resto do mundo somado, com ao
todo 1.100 instituições.[8][9][10] No mesmo período, a OAB já contabilizava mais de
um milhão de advogados no país.[11][12] Outras fontes apontavam em torno de
800 mil.[13][14]
História[editar | editar código-fonte]
No tempo da independência, a criação dos cursos jurídicos era uma
decorrência inevitável da militância liberal. Em 09 de janeiro 1825, o Imperador
instituiria, via decreto, o ensino dos cursos jurídicos na cidade do Rio de
Janeiro, regido pelos estatutos elaborados por Luís José de Carvalho de
Melo, Visconde da Cachoeira. Este curso, entretanto, não chegou a ser
inaugurado.
A questão foi retomada pelo Parlamento em 1826. Um projeto de nove artigos,
assinado por José Cardoso Pereira de Melo, Januário da Cunha Barbosa e
Antônio Ferreira França, que receberia várias emendas, transformou-se
na Lei de 11 de agosto de 1827, que então criou simultaneamente os dois
primeiros cursos de direito do país: a Faculdade de Direito de Olinda, depois
transferida para o Recife e hoje parte da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE), e a Faculdade de Direito de São Paulo, hoje parte
da Universidade de São Paulo (USP).[15]
Por isso, até hoje, o dia do advogado é comemorado no Brasil a 11 de agosto,
sendo que existe também uma data específica para os profissionais da
área trabalhista, 20 de junho.[16].

Rui Barbosa, tido como um dos maiores intelectuais brasileiros, foi aclamado Patrono dos
Advogados Brasileiros pelo Conselho Federal da Ordem, a 20 de dezembro de 1948. [17][18]

Competências[editar | editar código-fonte]
A Constituição Federal de 1988 dispõe, no seu artigo 133, que o advogado é
indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e
manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.[19]
A Lei Federal nº 8.906, de 4 de Julho de 1994, dispõe sobre o Estatuto da
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).[20] Segundo o artigo desta Lei, a
postulação a órgão do Poder Judiciário é atividade privativa da advocacia, com
exceção da impetração de habeas corpus, que é a única peça processual não
privativa de advogado, podendo ser impetrado por qualquer pessoa, inclusive
pelo próprio preso, pelo juiz ou promotor de justiça ex-officio, sempre que for
verificado prisão ilegal ou excesso de prazo para instrução da culpa, ou dolo,
do acusado.
O Advogado que seja civilmente julgado incapaz está impedido de advogar.
O Advogado que comete muitos erros em seus pleitos judiciais (troca de peças
jurídicas, de procedimentos, e erros crassos), sendo representado junto à OAB,
ou sendo de conhecimento público (Processo Administrativo ex-officio)
responderá a Processo Administrativo com o fim de ser impedido de Advogar.
Um advogado tem deveres, destacando-se, como exemplo:

 não advogar contra literal disposição de lei,


presumindo-se a boa-fé quando fundamentado na
inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em
pronunciamento judicial anterior;
 não angariar ou captar causas, com ou sem a
intervenção de terceiros;
 reclamar contra as violações dos direitos humanos
e combater os abusos de autoridade;
 lutar e defender o respeito às suas prerrogativas
legais;
 assumir a defesa criminal, sem considerar sua
própria opinião sobre a culpa do acusado;
 no caso de seu cliente lhe confessar haver
cometido o delito do qual está sendo acusado, não
deve pedir a absolvição do réu, mas tão somente
deve judicar pela aplicação da lei ao caso,
buscando agregar as atenuantes e
desqualificadoras do delito, ou a legítima defesa ou
o Estado de Necessidade, sejam de terceiros ou
mesmo putativas;
 manter independência em qualquer circunstância:
nenhum receio de desagradar a magistrado ou a
qualquer autoridade, nem de incorrer em
impopularidade, deve deter o advogado no
exercício da profissão;
 é proibido ao advogado toda a índole de reclamo,
anúncios, de publicação profissional, exceto de
cartões de visitas, sendo vedadas placas vistosas,
inclusive uso de outdoor, ou utilizar as cores e
símbolos da OAB, em seus cartões de visitas ou
outras mídias, para divulgar seu Escritório Jurídico;
 Não pode divulgar a sua atividade de advocacia
juntamente com qualquer outra atividade, exceto
com atividades culturais;
 Ao advogado é defeso praticar atividades
comerciais;
 deve abster-se de debater publicamente, em
qualquer meio, processo findos ou em andamento,
seja ele ou não o Patrono da causa;
 deve abster-se de comparecer ocasionalmente a
programas de televisão ou de rádio, ou enviar
pareceres a Jornais impressos, para expressar seu
entendimento sobre determinado assunto jurídico;
 não deve aceitar causa sobre a qual já expressou
parecer jurídico contrário ao interesse da parte que
deseja contratá-lo;
 em hipótese alguma deve quebrar o sigilo legal
profissional, decorrente de sua relação advogado-
cliente, sendo proibido, inclusive em Juízo, mesmo
sob solicitação do magistrado, de informar nomes
de clientes ou suas pretensões jurídicas ou
quaisquer segredos decorrentes da relação
advogado-cliente, devendo apenas informar estar
impedido de responder à inquirição pelo sigilo
profissional que a lei o obriga a manter;
 a quebra do sigilo profissional somente pode
ocorrer se o Advogado estiver em litígio judicial
com seu ex-cliente; e somente se a quebra do
sigilo for relevante para a sua defesa em Juízo,
sob pena de quebrar o sigilo profissional e de
sofrer os ônus dessa quebra de sigilo;
 Não deve favorecer, nem aceitar, causas a si já
segredadas pela outra parte;
 No exercício de suas funções o Advogado e seu
cliente são criminalmente inimputáveis pelo
cometimento de eventuais crimes de injúria e/ou
difamação à parte ex-adversa e/ou a seus
advogados.
Quanto aos demais institutos onde a atividade do Advogado vem sendo
relegada, em evidente prejuízo ao requerente, pois a Inicial é o fundamento
para que o litígio seja levado à Mais Alta Corte Brasileira, o que não ocorrerá
com uma Petição Inicial sem o conhecimento jurídico necessário, inclusive por
que a previsão de desnecessidade do Advogado é apenas na Primeira
Instância, no Juízo Monocrático, sendo exigida a postulação quando tratar-se
de recurso. Porém um Recurso a uma decisão proferida com respaldo em uma
Inicial redigida sem técnica jurídica dificilmente obterá êxito. O Supremo
Tribunal Federal, no entanto, no julgamento da Ação Direta de
Inconstitucionalidade nº 1.127-8/DF conferiu interpretação mais restritiva a
privatividade originalmente prevista na lei, excluindo do dispositivo a postulação
nos Juizados Especiais e na Justiça do Trabalho.[21] Nestes casos, a
representação por advogado é facultativa.
Os advogados também estão sujeitos ao Código de Ética e Disciplina,
editado pela OAB, que trata, por exemplo, dos deveres éticos, da publicidade e
do relacionamento com o cliente.[22] O descumprimento dos deveres previstos
no Estatuto e no Código de Ética acarreta sanções disciplinares, aplicadas pela
OAB. Há, contudo, possibilidade de se utilizar técnicas de comunicação e
marketing jurídico[23] de forma legal, sem qualquer desrespeito ao Código de
Ética da OAB. Basta que o advogado se atente aos normativos e haja com
coerência, sem mercantilizar a profissão.
No Brasil, o exercício da advocacia por pessoa não legalmente habilitada
constitui o crime de Exercício Ilegal da Profissão, conforme contravenção
penal punível com prisão simples e multa, conforme previsão do art. 47 do
Decreto-Lei nº 3.688/1941.[24]
De acordo com as novas regras estabelecidas pelo Anteprojeto do Novo
Código de Processo Civil, as partes ficarão proibidas de desconstituir advogado
sem primeiramente ter constituído outro em seu lugar. Essa abordagem do
novo código reforça a importância do advogado no transcorrer do processo
judicial.
No Brasil, o dia do advogado é comemorado no dia 11 de agosto que, também,
é a data da lei de criação dos cursos jurídicos no Brasil, dos quais atualmente
existem mais faculdades dos mesmos, do que no resto do mundo, somados. [25]
Rábula ou Provisionado[editar | editar código-fonte]
Rábula, ou provisionado, no Brasil, era o advogado que, não possuindo
formação acadêmica em direito, obtinha a autorização do órgão competente do
Poder Judiciário, no período imperial, ou da entidade de classe (primeiro
do Instituto dos Advogados e, a partir da década de 1930 da OAB), para
exercer, em primeira instância, a postulação em juízo. Um famoso rábula
brasileiro foi Luís Gonzaga Pinto da Gama, que libertou centenas de escravos
nos tribunais de justiça de São Paulo no século XIX.
Advogado correspondente[editar | editar código-fonte]
Um advogado correspondente é aquele profissional que realiza atividades
juridicamente peculiares a mando de outros advogados, prestando esse serviço
em prol dos interesses dos seus clientes.
A relação jurídica contratual é entre o advogado que contrata e o
correspondente contratado, não havendo relação contratual entre o
correspondente e os clientes do contratante. Desta forma, quando o
contratante solicita os serviços do correspondente para a realização de uma
diligência, esse ato está restringindo apenas a relação do solicitante
(contratante) com o profissional que realiza a atividade (correspondente
contratado).
Assim, por exemplo, quando um escritório em São Paulo, que possui várias
empresas em sua carteira de clientes, precisa realizar uma diligência para
obter informações em um processo em que um de seus clientes é parte, e esse
processo tramita na comarca de Parauapebas, no Pará, esse escritório
certamente solicitará os serviços de um profissional dessa localidade. Essa
relação é conhecida como correspondente jurídico, e o advogado que realiza
esse tipo de função é conhecido como advogado correspondente.
Advogado de defesa[editar | editar código-fonte]
O advogado de defesa, ou simplesmente defensor, é quem defende o réu nos
tribunais e tem a missão de em caso de inocência pedir absolvição ou garantir
uma pena devidamente equilibrada, com aplicação das atenuantes cabíveis em
cada caso.
A defesa só é possível se assegurado o exercício das prerrogativas legais
garantidas aos advogados, sendo umas das mais nobres e escorreitas
atividades intelectuais.
Na impossibilidade de custeio de um advogado, o Estado se encarrega de
indicar um defensor dativo ao acusado.
Advogado dativo[editar | editar código-fonte]
Advogado dativo é aquele nomeado pelo magistrado para propor ou contestar
ação civil, mediante pedido formal da parte litigante interessada que não possui
condições de pagar custas do processo ou os honorários advocatícios.
Na esfera penal, é o nomeado para defender o acusado que não tem defensor,
ou, tendo-o, este não comparece aos atos do processo.
Advogado voluntário[editar | editar código-fonte]
Advogado voluntário é aquele que presta de assistência jurídica sem
contraprestação pecuniária do assistido ou do Estado, a qualquer título. Para
atuar como advogado voluntário, o interessado deverá fazer seu cadastro na
comarca em que pretende atuar e se comprometer em assistir pessoas
carentes sem receber honorários.
Tipo de inscrição[editar | editar código-fonte]
Toda inscrição no Brasil é acompanhada por uma letra, que de regra geral é a
"D", que quer dizer definitiva. Existem outras inscrições com letras diferentes
que de regra dependentes da "D", sendo elas:

 A - Inscrição Suplementar: Requerida pelo


advogado que excede o numero 5 processos
ativos dentro de uma seccional diversas da
inscrição definitiva;
 B - Inscrição por Transferência: Utilizada quando
do requerimento de transferência de seccional;
 E - Inscrição de Estagiário - É concedida aos
estudantes de direito vinculados a um escritório
devidamente escrito na Ordem dos Advogados,
que esteja cursando a partir do 7º semestre do
curso regular, e é valida por renovação até dois
anos após a conclusão do curso.
 N - Inscrição de Provisionado: Inscrição em
desuso, qual era concedida aos estudantes do
terceiro ano da antiga faculdade de direito, qual
concedia o bacharelato em quatro anos, sendo
concedia aos estudantes "provisionados" a
atuação em juízo de primeira instância, seguindo a
regra da subseção em alinho, com numero máximo
de inscritos de 15 profissionais, e e era
independente da inscrição definitiva.
 P - Inscrição Provisória: Modalidade de concessão
de inscrição aos bacharéis de direito que
concluirão o curso, mediante a apresentação da
certidão de colação de grau fornecida pela
respectiva instituição de ensino superior, art. 57 da
Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963. Os atos
praticados por estes profissionais são semelhantes
aos realizados pelos estagiários, que hoje foi
abrangido pela inscrição "E".
Macau[editar | editar código-fonte]
Em Macau, só se pode exercer a profissão de advogado a pessoa licenciada
em Direito (4 ou 5 anos), e que fez estágio no escritório de um patrono.
A profissão é regulada pela Associação dos Advogados de Macau.

Cícero, da Roma Antiga, um dos primeiros advogados

Portugal[editar | editar código-fonte]
Em Portugal para se poder exercer a profissão de advogado deve ser-
se licenciado em Direito (cursos de 4 ou 5 anos consoante a faculdade -
ver Convenção de Bolonha) e ter realizado um estágio de 18 meses no
escritório de um patrono (colega com um mínimo de 5 anos de exercício
profissional).
Concluída a formação acadêmica, o advogado-estagiário deverá submeter-se
ao exame após os primeiros 6 meses de estágio, para poder pleitear em
tribunal (com algumas reservas) e, ao fim dos 18 meses, a uma prova de
agregação à Ordem dos Advogados Portugueses e a um exame oral. Com a
reforma do Regulamento Nacional de Estágio operada pela Deliberação 3333-
A/2009 aprovada em sessão plenária do Conselho Geral da Ordem dos
Advogados em 28 de Outubro de 2009 e 10 de Dezembro de 2009, a prova de
aferição a realizar ao fim dos seis meses iniciais da fase de formação é
constituída por três testes escritos, cada um deles abrangendo duas matérias
distintas, sendo estas: Prática Processual Civil, Prática Processual Penal,
Organização Judiciária, Direito Constitucional e Direitos Humanos, Deontologia
Profissional e Informática Jurídica.
Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior existem 17
estabelecimentos, dentre as instituições de ensino público e privado, a ministrar
o curso de Direito em Portugal.[26] Em 2008, a TSF noticiou que existe no país 1
advogado por cada 350 habitantes. [27]

Ver também[editar | editar código-fonte]

O Wikiquote possui citações de ou sobre: Advogado

O Wikcionário tem o verbete advogado.

O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Advogado

 Advogados Sem Fronteiras


 Defensoria Pública
 Direito
 Juiz
 Justiça
 Lei
 Oficial de justiça
 Procurador
 Promotor de justiça
 Solicitadores
 Técnico jurídico
 Vade mecum

Bibliografia[editar | editar código-fonte]
 ROSO, Jayme Vita. Auditoria Jurídica para a
Sociedade Democrática (2001), Auditoria Jurídica:
apontamentos para o moderno exercício da
advocacia (2003),Auditoria Jurídica em Migalhas -
Os caminhos da Institucionalização (2007),
Auditoria Jurídica em Migalhas II (2008), Auditoria
Jurídica em Migalhas III (2010), Importancia de la
Auditoria Jurídica: Una especialidad en Derecho
Moderno - Ensayos (2010), Um Projeto de Lei
Antitruste (1994), Novos apontamentos à Lei
antitruste Brasileira (1998), Anorexia da ética e
outros escritos (2004), Colocando o "i" no pingo...
e outras ideias jurídicas e sociais (2005),
Comentários sobre a introdução do projeto de lei
de concorrência brasileiro (2006), Cadeia de
Causalidades (2009)
 SILVA, José Afonso da. Curso de Direito
Constitucional Positivo. 27ª edição - São Paulo:
Malheiros, 2006. (ISBN 85-7420-740-3)

Referências
1. ↑ «Advocacia Cível e
Criminal».  www.vivianiadvocacia.jur.adv.br. Consultado em
15 de julho de 2019. Arquivado do  original  em 15 de julho
de 2019
2. ↑ «Advocacia Cível e
Criminal».  www.vivianiadvocacia.jur.adv.br. Consultado em
15 de julho de 2019. Arquivado do  original  em 15 de julho
de 2019
3. ↑ Fernando Pinheiro Pedro, Antonio (2 de agosto de
2016).  «Tratamento de Doutor ao Advogado provém da
Roma Antiga». Ambiente Legal. Consultado em 6 de março
de 2020
4. ↑ Moreno, Claudio (29 de abril de 2009). «A Origem de
Doutor». Sualingua. Consultado em 6 de março de 2020
5. ↑ Citação vazia (ajuda)
6. ↑ https://www.conjur.com.br/2007-mai-
19/oab_comemora_dia_padroeiro_advogados
7. ↑ http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI39392,91041-
19+de+maio+Dia+de+Santo+Ivo+Patrono+dos+Advogados
8. ↑ https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/02/Por-
que-o-Brasil-tem-tantos-advogados
9. ↑ https://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/brasil-
tem-mais-cursos-de-direito-do-que-todos-os-outros-paises-
do-mundo-juntos/
10. ↑ https://jornalggn.com.br/noticia/brasil-tem-mais-
faculdades-de-direito-que-todos-os-outros-paises
11. ↑ https://www.conjur.com.br/2016-nov-18/total-advogados-
brasil-chega-milhao-segundo-oab
12. ↑ https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/02/Por-
que-o-Brasil-tem-tantos-advogados
13. ↑ https://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/brasil-
tem-mais-cursos-de-direito-do-que-todos-os-outros-paises-
do-mundo-juntos/
14. ↑ https://jornalggn.com.br/noticia/brasil-tem-mais-
faculdades-de-direito-que-todos-os-outros-paises
15. ↑ «11 de agosto, dia do advogado». CMQV. Consultado em
7 de julho de 2017
16. ↑ http://www.abrat.adv.br/index.php/noticias/3857-abrat--20-
de-junho-dia-do-advogado-trabalhista
17. ↑ http://www.editorajc.com.br/rui-barbosa-jurista-jornalista-
diplomata-e-politico/
18. ↑ https://jus.com.br/artigos/1905/homenagem-a-rui-barbosa
19. ↑ Subchefia para Assuntos Jurídicos.  «Atos decorrentes do
disposto no § 3º do art. 5º». Presidência da República Casa
Civil. Consultado em 7 de julho de 2017
20. ↑ Secretaria de Informação Legislativa (1994).  «LEI Nº
8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994».  Senado Federal.
Consultado em 7 de julho de 2017. Arquivado do originalem
3 de Março de 2016
21. ↑ CAJ (2006). «Ação Indireta de
Inconstitucionalidade».  Supremo Tribunal Federal.
Consultado em 7 de julho de 2017
22. ↑ José Roberto Batochio, Presidente e Modesto
Carvalhosa, Relator (13 de fevereiro de 1995).  «CÓDIGO
DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB»  (PDF).  Ordem dos
Advogados do Brasil. Consultado em 7 de julho de 2017
23. ↑ Lisboa, Alveni (11 de fevereiro de 2019).  «7 dicas de
marketing para conquistar mais clientes para seu escritório
de advocacia». Marketing para Advogados. Consultado em
27 de agosto de 2019
24. ↑ JSubchefia para Assuntos Jurídicos (1941). «DECRETO-
LEI Nº 3.688, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941».  Presidência
da República Casa Civil. Consultado em 7 de julho de 2017
25. ↑ OAB na WEB (14 de outubro de 2010). «Brasil, sozinho,
tem mais faculdades de Direito que todos os
países».  Ordem dos Advogados do Brasil. Consultado em 7
de julho de 2017. Arquivado do  original  em 8 de dezembro
de 2014
26. ↑ Gabinete do Ministério. «Proposta de Lei a apresentar à
Assembleia da República»(PDF). Ministério da Ciência e do
Ensino Superior de Portugal. Consultado em 7 de julho de
2017
27. ↑ Rádio Notícias (9 de julho de 2008). «Ordem dos
Advogados exige redução de cursos de Direito».  TSF.
Consultado em 7 de julho de 2017. Arquivado
do  original  em 10 de outubro de 2018

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


 Associação dos Advogados de Macau
 Ordem dos Advogados de Portugal
 Ordem dos Advogados do Brasil
 Advogados Lisboa
[Esconder]

Direito

ico Direito internacional

Direito constitucional (Direitos fundamentais e Direito eleitoral)

Direito administrativo (Direito ambiental, Direito econômico, Direito financeiro, Direito fiscal e Direito tributário)

Direito processual civil, Direito processual penal e processual do trabalho

Direito penal

Direito previdenciário e Seguridade social

Direito militar e Direito penal militar

Direito aéreo
Direito civil (Direito das coisas, Direito de família e Direito das sucessões)

Direito comercial (Direito bancário, Direito autoral, Direito marítimo e Direito aéreo)

ado Direito internacional privado

Direito do consumidor

Direito do trabalho

Direito comparado

Sistema romano-germânico

Sistema anglo-saxão
de
Direito romano
ito
Direito canónico (Direito eclesiástico cristão)

Xaria (Direito islâmico)

Halachá (Direito judaico)

Ciência do direito

Doutrina jurídica

História do direito

Filosofia do direito

Sociologia do direito
ito
Antropologia do direito

Hermenêutica jurídica

Análise econômica do direito

Direito e moral

Estudos críticos do direito

Direitos digitais
Direitos dos animais
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Direitos humanos

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