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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Programa de Pós-Graduação em Arquitetura / FAU


Disciplina: Materiais e Sistemas Construtivos, Prof. Marcos Martinez Silvoso

SISTEMA CONSTRUTIVO E PATOLOGIAS DA CAPELA DO MUSEU VIVO


DO SÃO BENTO-UMA MARCA DA HISTÓRIA

Calvão, Cristina da Rocha


Arquiteta e Urbanista e Mestranda em Projeto e Patrimônio pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ

RESUMO

No Município de Duque de Caxias, na região da Baixada Fluminense mas


específicamente no Bairro do São Bento, é contada parte da história da ocupação das
terras brasileiras, através das áreas localizadas na Fazenda do São Bento, originária de
Sesmarias e doada em 1596 ao Mosteiro de São Bento. A primeira construção erguida foi
a Capela de Nossa Senhora das Candeias e posteriormente construído seu anexo, um
convento para padres, construções datadas do séc. XVII e XVIII. Em 1957, o antigo
SPHAN- Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional tombou a capela e o
casarão. O presente estudo tem o objetivo de compreender o sistema construtivo do
complexo arquitetônico,se fundamentando na análise histórica dos mesmos e da atual
condição das construções com foco no levantamento de dados , reconhecimento de
patologias , registro e avaliação para futuras intervenções patrimoniais, com a construção
de um registro histórico da identificação do sistema construtivo e arquitetônico focando a
Capela, construção que compõe parte do denominado Museu Vivo do São Bento ou
Museu de Percurso do São Bento. O estudo será fundamentado na análise histórica de
materiais utilizados, na análise in loco da construção e na bibliografia sobre patrimônio,
visando possíveis e futuras intervenções necessária para a preservação do mesmo. O
resultado final deste estudo é o de criação de um registro do ben arquitetônico encontrado
no Complexo como base para futuros estudos nas áreas de história da arquitetura e
patrimônio do Município de Duque de Caxias.

PALAVRAS-CHAVE: História da Arquitetura; Museu Vivo do São Bento; Patrimônio


Histórico; Restauração; Sistemas Construtivos;Patologias.
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INTRODUÇÃO

Após a expulsão dos franceses o governo de Portugal iniciou a ocupação das


terras conquistadas se utilizando da doação de terras por sesmarias. Desta forma a partir
de 1565 diversas terras no entorno da baia de Guanabara, dentre elas em 05 de setembro
de 1565 a sesmaria doada por Estácio de Sá a Cristóvão Monteiro, primeiro ouvidor do
Rio de Janeiro, de uma légua de comprimento ao longo do rio Iguassú e meia légua de
largura de cada lado do rio. Posteriormente doadas por sua viúva Marquesa Ferreira ao
Mosteiro de São Bento em 7 de dezembro de 1596. “Considerada a primeira, a maior e a
mais antiga fazenda da Ordem Beneditina no Brasil, a fazenda São Bento do Iguassú teve
seu início com a chegada de 7 ou 8 frades mandados por Villegaignon em 1560 ou 1561.”
(TORRES, 2004). Ainda segundo Torres, registros compilados por D. Clemente da Silva
Nigra afirmam a existência de uma fábrica de olaria na Fazenda de São Bento do
Iguassú, que forneceu tijolos, ladrilhos e telhas para as obras da própria fazenda.
A primeira construção erguida foi a
Capela com informações bastante escassas,
acredita-se ter sido construída por Frei Mauro
das Chagas em 1645 e 1648. As capelas
eram a forma de ocupação religiosa e tinham
caracteristicas arquitetônicas do estilo
barroco pouco rebuscado, por influência da
presença judaica nas terras da Baixada Figura 1- Capela de Nossa Senhora do Rosário do Homens de Cor
Fluminense. Fonte: IPHAN

Posteriormente, entre 1660 e 1663, pelo arquiteto Frei Manoel do Rosário foi
construída a casa de vivenda do Engenho de Iguassú. Posteriormente entre 1754 e 1757,
Frei Manoel do Espirito Santo decidiu construir uma nova casa grande, desta vez em
forma de mosteiro com pátio e claustro com caracteristicas arquitetônicas de casa rural,
medindo entorno de 38 metros de comprimento. Nos exemplos encontrados daquele
período identificado como ciclo do açúcar, as construções se distribuíam em três blocos, a
casa grande, o engenho e a capela, onde o maior de todos era o engenho construído em
madeira e cobertura feita de vigamentos pesados, com caracteristicas rústicas. Já a casa
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grande e capela eram construídas com mais esmero, mesmo que com detalhes
construtivos simples. Casa do tipo alpendre, a varanda sempre recebia um cuidado
especial, com ornatos e colunas, com beiral simples e bem-acabado, alegretes, ou
canteiros de flores e bancos de alvenaria. Acredita-se que os claustros franciscanos e as
casas portuguesas tenham sido a inspiração para a construção beneditina, um convento
que abrigava padres em descanso ou afastados do sacerdócio que logo se tornou sede
da grande Fazenda de São Bento, onde se
produzia farinha de mandioca e tijolos,
ladrilhos e telhas. E em 1921 o terreno foi
desapropriado para abrigar uma colônia
agrícola. Em 1957 a Secretaria do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (SPHAN)
tombou a casa e capela da antiga Fazenda
de São Bento abrangendo a área de terrenos
incluídos num raio de 100 metros das
edificações, chamado pelo IPHAN de Conjunto Rural. Em 03 de novembro de 2008,
através da Lei 2224/08 o município de Duque de Caxias instituiu a criação do Museu de
Percurso, também caracterizado como eco museu, com a denominação de Museu Vivo
do São Bento e efetiva o tombamento dos lugares de memória e das edificações
Patrimoniais do Percurso.

METODOLOGIA

Poucos e raros são os registros encontrados a carca das construções que


compõem o Complexo Beneditino. Apenas descrições históricas das origens, mas
nenhum registro de plantas, sistemas construtivos especificamente utilizados no período
das construções. Então a pesquisa discorre inicialmente no conhecimento dos registros
históricos existentes, os mesmos através de algumas bibliografias originárias de
historiadores do município de Duque de Caxias e Baixada Fluminense, outros com base
em alguns registros feitos pelos órgão de preservação, tal como o IPHAN, que
disponibilizou o processo de tombamento das construções e através de pesquisa na
internet foram encontrados artigos, projetos de restauração encaminhados ao IPHAN,
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onde foram encontrados registros de algumas recuperações. Visita ao Instituto Histórico


do Município de Duque de Caxias, que disponibilizou algumas fontes secundárias, assim
como visita feita a sede do Museu, onde juntamente se encontra o Centro de Referência
Patrimonial Histórica de Duque de Caxias, sede da antiga escola Nísia Vilela que também
disponibilizaram fontes secundária sobre a história do Complexo. Tendo em vista o
período histórico, de colonização do Brasil uma técnica também utilizada para o
aprofundamento e embasamento da pesquisa é a consulta a bibliografias referentes aos
modelos de construção desenvolvidos no período, tais como a descrição de construções
jesuíticas , ou seja construções da arquitetura religiosa , rural , barroca e se utilizar da
similaridade encontrando assim as possíveis técnicas construtivas implantadas na
Capela. Outra metodologia foi a iconografia encontrada em livros, bibliotecas e revistas.
Com o material disponibilizado foi o momento de ir in loco e tocar o objeto, medir,
fotografar e observar os detalhes construtivos, entender os processos de perdas e
reestruturação, elaborando-se o cadastro e análise dos danos e suas patologias, obtendo
assim um diagnóstico dos sistemas construtivos e patologias encontradas.

RESULTADOS
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Após reunir todo material de pesquisa e ter ido a campo conhecer as atuais
condições do imóvel, pôde-se entender o processo de conservação da construção. A
capela apesar de estar
sendo utilizada,
observou-se que sua
conservação e
manutenção não é um
processo natural. Seus
espaços são simples e
de proporções
pequenas, sendo
distribuída apenas
entre a nave, o altar e
Figura 3- Porta lateral da nave
a sacristia. Com acesso
Fonte: Autora
Figura 4- Vista interna do telhado apenas pela lateral e pela fachada
Fonte: Autora principal. Suas portas, lateral e frontal, foram construída em
madeira maciça de duas folhas, com abertura central. Fixada em montantes de madeira
chumbados em alvenaria de tijolo maciço cerâmico. Com dobradiças de ferro e fecho
central, com almofadas de madeira trabalhadas em relevo. Na porta lateral as almofadas
externas possuem desenho em traçado de baixo e alto relevo em linhas retas e simples,
as almofadas internas são trabalhadas em alto relevo com linhas retas e curvas, formando
um bordado em seus vértices. A porta frontal possui almofadas internas retangulares em
baixo relevo e as almofadas externas também em formato retangulares e alto relevo.
Cada folha possui três almofadas internas e três almofadas externas. Pintura a óleo na
cor azul celeste, emolduradas com frontão em cantaria e sendo a porta lateral em seu
lado externo protegido pelo vão resultante da largura da parede formando um arco em
ângulo aberto. O piso em ladrilho hidráulico originalmente desenhado como um tapete faz
delimitação de espaços com outras tramas de piso, assim como como trechos em
cimentado demarcando as circulações e os espaços onde devem estar os bancos. Existe
um desnível entre o piso do altar e a nave, onde um tapete encobre o piso original do
altar.
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A cobertura que já não é original, pois sofreu um desabamento na década de 90


é composta de duas águas, com madeiramento aparente e telha cerâmica, que devido a
sobreposição das telhas causa um jogo de luz natural dentro da capela de forma a não
necessitar de luz artificial durante o dia.

A capela possui um campanário com dois sinos em espaço aberto nas laterais o
que possibilita a ação de intempéries. O
sistema construtivo utilizado na construção da
capela, percebe-se ao analisar alguns
detalhes aparentes da construção.
Comparando com algumas construções da
mesma época e observando detalhes
importantes concluímos que seu sistema
construtivo é autoportante, suas paredes
largas com aproximadamente 45 cm em
tijolos cerâmicos maciços assentados com Figura 5- Vista do campanário

argamassa e apoiados em fundação em pedra são Fonte: Autora

caracteristicas das construções rurais coloniais.


Esquadrias em madeira com quadros simples emoldurando diferentes tamanhos de vãos
de iluminação e ventilação nas paredes largas e pé direito amplo. Foram feitas
interferências no sistema de iluminação, onde hoje a Capela já conta com luminária de
conjunto de lâmpadas fluorescentes duplas e tubulares, assim como a presença de
algumas tomadas de sobrepor e fios aparentes. Entre a nave e o altar existe um arco
apoiado em duas colunas de estilo romano de meia face com base e capitel retos, além
do fuste revestidos em cantaria formando desenhos de pedras sobrepostas e rejuntadas.
Ao aproximarmos a vista das bases das colunas percebemos o desgaste, assim como a
tentativa de fechamento de algumas lacunas, com argamassa. O portal de acesso a
sacristia é finalizado com um pórtico em cantaria e tendo em vista a largura das paredes,
formam nichos nos vãos. Existe uma porta de madeira que se encontra fechada, que dá
acesso direto da sacristia ao exterior, além dele percebe-se diversos vão que foram
fechados, ficando apenas uma janela em tabuas de madeira. O piso permanece hidráulico
com o mesmo desenho da nave e curiosamente com um rodapé em cerâmica hidráulica
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acompanhando o piso. Muita umidade, manchas nas paredes e pisos dentre eles algumas
lacunas e remendos com materiais diferenciados dos originais.

Quanto as patologias encontradas, a umidade circunda todo o perímetro da


construção da capela como pode-se observar na parte inferior das paredes externas e
nas manchas estufadas das paredes internas.
Ainda verificamos uma grande quantidade de
manchas negras causadas também pela
umidade vinda das chuvas que escorrem sobre
o telhado e vão acumulando nas paredes
externas em todas as fachadas, provocando
ainda o descascamento da pintura caiada. Na
fachada lateral direita, junto a fachada de fundos
do casarão encontra-se muito bolor causado Figura 6 - Vista da fachada lateral oeste
Fonte: Autora
pela umidade e presença de vegetação, que
demonstra a falta de manutenção, com a
limpeza e caiação das paredes. A finalização do telhado no entorno da fachada posterior
é feita em um frontão de madeira com manchas negras e descasques de pintura. A
fachada frontal da Capela é mais conservada, ainda que se encontrando algumas
manchas negras escorrendo pela fachada e frontão. Os elementos decorativos do
campanário, encontram-se obscurecidos pelas manchas negras, o que os tornam quase
invisíveis na fachada. E por final o paisagismo do entorno da capela e casarão some entre
a vegetação natural que cresce sem controle e preocupação além de ser cercada por uma
mureta finalizada com uma grade de ferro já oxidada e com trechos em queda,
delimitando o espaço da via pública e do complexo.
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Figura 7- Vista da fachada leste


Figura 8 - Piso hidráulico
Fonte: Autora
Fonte: Autora

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As construções arquitetônicas, quase sempre representam a história de um lugar.


Nelas estão contadas vidas de pessoas, grupos, sociedades e épocas distintas. Quase
sempre como elemento representativo do patrimônio histórico e cultural. Este que
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compõem o Complexo da Fazenda de São Bento, situado num espaço composto por
abandono social, cultural e educacional, ele se torna um sobrevivente valente para contar,
ainda que de forma mínima a história deste país. Os sinais de degradação, assim como
de sobrevivência da construção, demonstram exatamente como a sociedade resiste as
condições impostas a ela. Desta forma, apesar de tudo podemos dizer que existe
sentimento de amor entre o espaço a história e seus personagens atuais, que com toda a
dificuldade se relacionam de forma a sobreviverem.

Para bem restaurar, é necessário amar e entender o monumento, seja


estátua, quadro ou edifício, sobre o qual se trabalha... Ora, que séculos
souberam amar e entender as belezas do passado? E nós, hoje, em que
medida sabemos amá-las e entendê-las? Camillo BOITO, 1884.

Esta exposição, busca aprofundamento e conhecimento como parte para


integração em uma pesquisa mais ampla e esclarecedora, tendo como objetivo a
formulação de dados e referencias nas áreas de arquitetura, patrimônio e história da
Baixada Fluminense, especificamente do Município, uma vez que pouco são os relatos
sobre os sistemas construtivos encontrados nessa região. Este é um start para a
elaboração de um projeto mais aprofundado de acessibilidade emocional e universal ao
patrimônio, buscando o conhecimento profundo e a sensibilidade encontrada em seus
detalhes construtivos que apesar de simples, sempre mechem com o emocional.

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