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NR 15 – Atividades e Operações Insalubres
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NR 15 – Atividades e Operações Insalubres
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15.1.5 Definições
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15.2 Adicional de Insalubridade
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15.1 Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente (115.000-6)
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15.2 Limites de Tolerância para Ruído de Impacto (115.004-9 / I4)
• Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de
duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
• Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de
pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto.
• O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (LINEAR) ou 120 dB (FAST).
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15.3 Tolerância para Exposição ao Calor (115.006.5/ I4)
• A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro
de Globo" - IBUTG
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15.3 Tolerância para Exposição ao Calor (115.006.5/ I4)
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15.5 Tolerância para Exposição à Radiação Ionizante (115.009-0/ I4)
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15.11 Tolerância para Exposição à Agentes Químicos (115.015-4 / I4)
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15.6 Trabalho Sob Condições Hiperbáricas (115.010-3/ I4)
• O trabalhador não poderá sofrer mais que uma compressão num período de 24 (vinte e
quatro) horas.
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15.6 Trabalho Sob Condições Hiperbáricas (115.010-3/ I4)
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• Compressão
• 0,3 kgf/cm2 – 1º min. até que todos os presentes estejam bem;
• 0,7 kgf/cm2 por min. para não haver mal estar
• Descompressão
• 0,4 kgf/cm2 por min. – por estágio de descompressão.
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15.7 Radiações Não-Ionizantes (115.011-1 / I3)
• Micro-onda;
• Ultravioleta;
• Laser;
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15.8 Vibrações (115.012-0 / I3)
• A perícia, visando à comprovação ou não da exposição, deve tomar por base os limites
de tolerância definidos pela Organização Internacional para a Normalização - ISO, em
suas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou suas substitutas.
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15.8 Exposição ao Frio (115.013-8 / I2)
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15.8 Exposição à Ambiente Úmido (115.014-6 / I2)
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15.13 Manipulação de Agentes Químicos Insalubres (115.046-4 / I4)
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15.14 Manipulação de Agentes Biológicos (115.047-2 / I4)
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15.14 Manipulação de Agentes Biológicos (115.047-2 / I4)
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NR19-Explosivos
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• As seguintes atividades devem obedecer à legislação específica, resssaltando o que
é disposto na NR 19 e no R-105(Regulamento para Fiscalização de Produtos
Controlados – Exército Brasileiro):
- Fabricação
- Utilização
- Importação
- Exportação
- Tráfego
- Comércio
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19.2-Fabricação
• Apenas em empresas portadoras de TR(Título de Registro) emitido
pelo Exército Brasileiro.
• Os locais de fabricação devem ser devidamente divididos e
separados fisicamente entre os setores de fabricação,
armazenagem e administração.
• Atividades que envolvem explosivos devem ser conduzidos em
locais isolados com, no máximo, quatro trabalhadores ao mesmo
tempo.
• É proibida a fabricação de explosivos no perímetro urbano de
cidades vilas ou povoados.
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19.2.3 - Locais de fabricação
• Mantidos em perfeito estado de conservação;
• Adequadamente arejados;
• Construídos materiais incombustíveis e pisos antiestáticos;
• Equipamentos devidamente aterrados;
• Providos de sistemas de combate a incêndios de manejo simples, rápido
e eficiente;
• Livres de materiais combustíveis ou inflamáveis.
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19.2.4 - Manuseio
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19.3 - Armazenamento
• Além dos já citados, devem obedecer os seguintes requisitos:
- Situados em terreno firme, seco, a salvo de inundações;
- Ocupação máxima de 60% área
- Altura máxima de empilhamento: mínimo 2 metros entre o
teto e o topo do empilhamento;
- Ser dotados de sinalização externa adequada.
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19.3.2 - Armazenamento
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19.4 - Transporte
• Acondicionado em embalagem regulamentar;
• Embarque e desembarque devem ser assistidos por um fiscal
habilitado;
• Equipamentos de carga, transporte e descarga vem ser
rigorosamente verificados quanto à segurança;
• O veículo deve apresentar sinalização adequada;
• A disposição no veículo deve facilitar a inspeção e a segurança;
• Munições, pólvoras, explosivos, acessórios iniciadores e artifícios
pirotécnicos devem ser transportados separadamente;
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19.4 - Transporte
• Protegido de umidade e da incidência direta de luz solar;
• É proibido bater, arrastar, rolar ou jogar os recipientes de explosivos;
• Antes da descarga dos materiais, o local previsto para armazená-los deve
ser examinado;
• É proibida a utilização de luzes capazes de produzir chama ou centelha nos
locais de embarque, desembarque e no transporte;
• Os serviços de carga e descarga devem ser feitos durante o dia e com
tempo bom;
• Quando houver necessidade de carregar ou descarregar explosivos durante
a noite, somente será usada iluminação com lanternas e holofotes
elétricos.
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ANEXO I – Segurança e Saúde na Indústria e Comércio
de Fogos de Artifício e outros Artefatos Pirotécnicos
• Dispõe as especificidades normativas no que trata da
segurança e saúde na Indústria e Comércio de Fogos de
Artifício.
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ANEXO II – Tabelas de Quantidades e Distâncias
• Trata das distâncias mínimas entre as instalações de fabricação ou
depósitos e:
- Edifícios Habitados
- Ferrovias
- Rodovias
- Outros depósitos ou Oficinas de mesma natureza
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NR 20 - Líquidos Combustíveis Inflamáveis
- extração
- produção
- armazenamento
- transferência
- manuseio
- manipulação
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20.3 Definições
• Líquidos inflamáveis → possuem ponto de fulgor ≤ 60º C.
• Gases inflamáveis → inflamam com o ar a 20º C e a uma pressão padrão de 101,3 kPa.
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20.4 Classificação de Instalações
a) Quanto à atividade:
a) Quanto à atividade:
a.1 – engarrafadoras de gases inflamáveis;
a.1 – postos de serviço com inflamáveis e/ou a.2 – atividades de transporte dutoviário de gases e
líquidos combustíveis. líquidos inflamáveis e ou combustíveis.
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma
forma permanente ou transitória: permanente ou transitória:
b.1 – gases inflamáveis: acima de 2 ton até 60 ton; b.1 – gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton;
b.2 – líquidos infamáveis e/ou combustíveis: acima b.2 – líquidos infamáveis e/ou combustíveis: acima
de 10 m3 até 5.000 m3. de 5.000 m3 até 50.000 m3.
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20.4 Classificação de Instalações
Classe III:
a) Quanto à atividade:
a.1 – refinarias;
a.2 – unidades de processamento de gás natural;
a.3 – instalações petroquímicas;
a.4 – usinas de fabricação de etanol e/ou unidades
de fabricação de álcool.
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20.5 Projeto da Instalação
• As instalações devem ser projetadas considerando os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente que
impactem sobre a integridade física dos trabalhadores previstas nas NR’s.
a) Manual de operações contendo descrição das instalações e seus processos; (I, II, III)
b) Planta geral de locação das locações; (I, II, III)
c) Características e informações de segurança, saúde e meio ambiente relativas aos inflamáveis e líquidos
combustíveis; (I, II, III)
d) Fluxograma de processo; (II, III)
e) Especificação técnica dos equipamentos, máquinas e acessórios críticos; (II, III)
f) Plantas, desenhos e especificações técnicas dos sistemas de segurança da instalação; (I, II, III)
g) Identificação das áreas classificadas da instalação; (I, II, III)
h) Medidas intrínsecas de segurança identificadas na análise de riscos do projeto. (II, III)
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20.6 Segurança na Construção e Montagem
• A construção e montagem das instalações
devem seguir as especificações descritas no
projeto, bem como nas NR’s;
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20.7 Segurança Operacional
• O empregador deve elaborar, documentar, implementar divulgar e manter atualizados os procedimentos
operacionais que contemplem aspectos de segurança no trabalho de acordo com as especificações das
instalações e com a análise de risco.
• Os procedimentos operacionais devem possuir instruções para o desenvolvimento das atividades em cada
uma das seguintes fases:
a) Pré-operação;
b) Operação normal;
c) Operação temporária;
d) Operação em emergência;
e) Parada normal;
f) Parada de emergência;
g) Operação pós-emergência.
• Tais procedimentos devem ser reisados e/ou atualizados no máximo trienalmente para as classes I e II e
quinquenalmente para a classe III.
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20.7 Segurança Operacional
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20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações
• Tais planos devem ser em língua portuguesa e periodicamente revisados e atualizados considerando o
previsto nas NR’s, nos manuais dos fabricantes, na análise de risco e na existência de condições ambientais
agressivas.
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20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações
• As atividades de inspeção e manutenção devem ser realizadas por trabalhadores capacitados e com
apropriada supervisão.
• Deve ser elaborada permissão de trabalho para atividades não rotineiras de intervenção nos equipamentos,
baseada em análise de risco, nos trabalhos:
a) Que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que envolvam seu uso;
b) Em espaços confinados, conforme a NR 33;
c) Envolvendo isolamento de equipamentos e bloqueio/etiquetagem;
d) Em locais elevados com risco de queda;
e) Com equipamentos elétricos, conforme NR 10;
f) Cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem;
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20.9 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho
• Deve ser elaborado um cronograma de inspeções de acordo com o risco das atividades e operações
envolvidas.
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20.10 Análise de Riscos
• As análises de riscos da instalação devem ser estruturadas com base em metodologias apropriadas,
escolhidas em função dos propósitos da análise, das características e complexidade da instalação.
• As análises de riscos devem ser elaboradas por equipe multidisciplinar, com conhecimento na aplicação das
metodologias, dos riscos e da instalação, com participação de, no mínimo, um trabalhador com
experiência.
• Nas instalações classe I, deve ser elaborada Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR).
• Nas instalações classes II e III, devem ser utilizadas metodologias de análise definidas pelo profissional
habilitado, devendo a escolha levar em consideração os riscos, as características e complexidade da
instalação.
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20.10 Análise de Riscos
• O empregador deve implementar as recomendações resultantes das análises de riscos, com definição de
prazos e de responsáveis pela execução.
• A não implementação das recomendações nos prazos definidos deve ser justificada e documentada.
• As análises de riscos devem estar articuladas com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da
instalação.
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20.11 Capacitação dos trabalhadores
• Toda capacitação prevista nesta NR deve ser realizada a cargo e custo do empregador e
durante o expediente normal da empresa.
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20.11 Capacitação dos trabalhadores
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20.12 Prevenção e controle de vazamentos, derramamentos,
incêndios, explosões e emissões fugitivas
• O empregador deve elaborar plano que contemple a prevenção e controle de vazamentos,
derramamentos, incêndios e explosões e, nos locais sujeitos à atividade de trabalhadores, a
identificação das fontes de emissões fugitivas.
• O plano deve contemplar todos os meios e ações necessárias para minimizar os riscos de
ocorrência de vazamento, derramamento, incêndio e explosão, bem como para reduzir suas
consequências em caso de falha nos sistemas de prevenção e controle.
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20.12 Prevenção e controle de vazamentos, derramamentos,
incêndios, explosões e emissões fugitivas
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20.13 Controle de fontes de ignição
• As instalações elétricas e equipamentos elétricos fixos, móveis e portáteis, equipamentos de
comunicação, ferramentas e similares utilizados em áreas classificadas, assim como os equipamentos de
controle de descargas atmosféricas, devem estar em conformidade com a NR 10.
• O empregador deve implementar medidas específicas para controle da geração, acúmulo e descarga de
eletricidade estática em áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis.
• Os trabalhos envolvendo o uso de equipamentos que possam gerar chamas, calor ou centelhas, nas
áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis, devem ser precedidos de permissão de trabalho.
• O empregador deve sinalizar a proibição do uso de fontes de ignição nas áreas sujeitas à existência de
atmosferas inflamáveis.
• Os veículos que circulem nas áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis devem possuir
características apropriadas ao local e ser mantidos em perfeito estado de conservação.
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20.15 Comunicação de Ocorrências
• a) morte de trabalhador(es);
• b) ferimentos em decorrência de explosão e/ou queimaduras de 2º ou 3º grau, que
implicaram em necessidade de internação hospitalar;
• c) acionamento do plano de resposta a emergências que tenha requerido medidas de
intervenção e controle.
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20.17 Tanque de líquidos inflamáveis no interior de edifícios
• Os tanques para armazenamento de líquidos inflamáveis somente poderão ser instalados no interior
dos edifícios sob a forma de tanque enterrado e destinados somente a óleo diesel.
• Excetuam-se da aplicação do item anterior os tanques de superfície que armazenem óleo diesel
destinados à alimentação de motores utilizados para a geração de energia elétrica em situações de
emergência ou para o funcionamento das bombas de pressurização da rede de água para combate a
incêndios, nos casos em que seja comprovada a impossibilidade de instalá-lo enterrado ou fora da
projeção horizontal do edifício.
• A instalação do tanque no interior do edifício deve ser precedida de Projeto e de Análise Preliminar
de Perigos/Riscos (APP/APR), ambos elaborados por profissional habilitado, contemplando os
aspectos de segurança, saúde e meio ambiente previstos nas Normas Regulamentadoras.
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20.20 Disposições finais
• Quando em uma atividade de extração, produção, armazenamento, manuseio e manipulação de
inflamáveis e líquidos combustíveis for caracterizada situação de risco grave e iminente aos
trabalhadores, o empregador deve adotar as medidas necessárias para a interrupção e a correção da
situação.
• Os trabalhadores devem interromper suas tarefas, exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis.
• Nas operações de soldagem e corte a quente com utilizações de gases inflamáveis, as mangueiras
devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na saída do cilindro e chegada do
maçarico.
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Referências Bibliográficas
• NR 20 - Segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis. Portaria MTE n.º 1.079, de 16 de julho
de 2014.
• Ferreira N. B. (2015). Entendendo a nova versão da NR 20: Segurança e saúde no trabalho com
inflamáveis e combustíveis. Conselho Regional de Química IV Região- São Paulo.
• NR 19 – Explosivos, Portaria SIT n.º 228, de 24 de maio de 2011.
• NR 15 – Atividades e Operações Insalubres (115.000-6)
• CNEN-NE-3.01 – Diretrizes Básicas de Radioproteção, agosto de 1988.
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