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6ª edição
República Federativa do Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente
José Alencar Gomes da Silva
Vice-Presidente
6ª Edição
Brasília, novembro de 2008
Editoração
Diagramação: Fernando Brandão
Capa: TDA Comunicação
Catalogação na Fonte
Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
C751 Conjunto de normas legais: recursos hídricos: /Ministério do Meio Ambiente,
Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano. – 6. ed. – Brasília:
MMA, 2008.
466 p. ; 21cm
ISBN 978-85-7738-106-7
1. Apresentação ...................................................................................... 2 1
4. Decretos .............................................................................................. 6 1
• Decreto nº 4.613, de 11 de março de 2003 – Regulamenta o CNRH ... 6 3
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
10
11
2007
12
13
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2000
2001
15
2003
16
2004
17
2005
18
2007
19
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21
CARLOS MINC
Ministro do Meio Ambiente
Presidente do Conselho Nacional de Recursos Hídricos
23
25
TÍTULO I
DA POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS
CAPÍTULO I
DOS FUNDAMENTOS
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
27
CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES GERAIS DE AÇÃO
CAPÍTULO IV
DOS INSTRUMENTOS
28
Seção II
Do Enquadramento dos Corpos de Água em Classes,
segundo os Usos Preponderantes da Água
29
Seção III
Da Outorga de Direitos de Uso de Recursos Hídricos
30
Seção IV
Da Cobrança do Uso de Recursos Hídricos
31
Seção V
Da compensação a Municípios
32
CAPÍTULO V
DO RATEIO DE CUSTOS DAS OBRAS DE USO MÚLTIPLO,
DE INTERESSE COMUM OU COLETIVO
CAPÍTULO VI
DA AÇÃO DO PODER PÚBLICO
33
TÍTULO II
DO SISTEMA NACIONAL DE
GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS E DA COMPOSIÇÃO
34
CAPÍTULO II
DO CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS
35
CAPÍTULO III
DOS COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA
36
37
CAPÍTULO IV
DAS AGÊNCIAS DE ÁGUA
38
CAPÍTULO V
DA SECRETARIA EXECUTIVA DO
CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS
39
CAPÍTULO VI
DAS ORGANIZAÇÕES CIVIS DE RECURSOS HÍDRICOS
Art. 47. São consideradas, para os efeitos desta Lei, organizações civis de
recursos hídricos:
I - consórcios e associações intermunicipais de bacias hidrográficas;
II - associações regionais, locais ou setoriais de usuários de recursos
hídricos;
III - organizações técnicas e de ensino e pesquisa com interesse na área
de recursos hídricos;
IV - organizações não-governamentais com objetivos de defesa de
interesses difusos e coletivos da sociedade;
V - outras organizações reconhecidas pelo Conselho Nacional ou pelos
Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos.
Art. 48. Para integrar o Sistema Nacional de Recursos Hídricos, as
organizações civis de recursos hídricos devem ser legalmente constituídas.
TÍTULO III
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
40
41
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
42
43
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
Art. 1º Esta Lei cria a Agência Nacional de Águas – ANA, entidade federal
de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, integrante do
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, estabelecendo
regras para a sua atuação, sua estrutura administrativa e suas fontes de
recursos.
CAPÍTULO II
DA CRIAÇÃO, NATUREZA JURÍDICA E COMPETÊNCIAS DA
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA
44
45
46
47
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA ORGÂNICA DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA
Art. 9º A ANA será dirigida por uma Diretoria Colegiada, composta por
cinco membros, nomeados pelo Presidente da República, com mandatos
não coincidentes de quatro anos, admitida uma única recondução consecutiva,
e contará com uma Procuradoria.
§ 1º O Diretor-Presidente da ANA será escolhido pelo Presidente da
República entre os membros da Diretoria Colegiada, e investido na função
por quatro anos ou pelo prazo que restar de seu mandato.
§ 2º Em caso de vaga no curso do mandato, este será completado por
sucessor investido na forma prevista no caput, que o exercerá pelo prazo
remanescente.
Art. 10. A exoneração imotivada de dirigentes da ANA só poderá ocorrer
nos quatro meses iniciais dos respectivos mandatos.
§ 1º Após o prazo a que se refere o caput, os dirigentes da ANA somente
perderão o mandato em decorrência de renúncia, de condenação judicial
transitada em julgado, ou de decisão definitiva em processo administrativo
disciplinar.
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CAPÍTULO V
DO PATRIMÔNIO E DAS RECEITAS
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DECRETA:
Art. 1º O Conselho Nacional de Recursos Hídricos, órgão consultivo e
deliberativo, integrante da estrutura regimental do Ministério do Meio
Ambiente, tem por competência:
I - promover a articulação do planejamento de recursos hídricos com os
planejamentos nacional, regionais, estaduais e dos setores usuários;
II - arbitrar, em última instância administrativa, os conflitos existentes
entre Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos;
III - deliberar sobre os projetos de aproveitamento de recursos hídricos,
cujas repercussões extrapolem o âmbito dos Estados em que serão
implantados;
IV - deliberar sobre as questões que lhe tenham sido encaminhadas pelos
Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos ou pelos Comitês de Bacia
Hidrográfica;
V - analisar propostas de alteração da legislação pertinente a recursos
hídricos e à Política Nacional de Recursos Hídricos;
VI - estabelecer diretrizes complementares para implementação da
Política Nacional de Recursos Hídricos, aplicação de seus instrumentos e
atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;
VII - aprovar propostas de instituição dos Comitês de Bacias Hidrográficas
e estabelecer critérios gerais para a elaboração de seus regimentos;
VIII - deliberar sobre os recursos administrativos que lhe forem interpostos;
IX - acompanhar a execução e aprovar o Plano Nacional de Recursos
Hídricos e determinar as providências necessárias ao cumprimento de suas
metas;
X - estabelecer critérios gerais para outorga de direito de uso de recursos
hídricos e para a cobrança por seu uso;
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71
MARINA SILVA
ANEXO
CAPÍTULO I
DA CATEGORIA E FINALIDADE
73
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CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO CONSELHO
Seção I
Da Estrutura
Seção II
Da Composição
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Seção V
Dos Grupos de Trabalho
85
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Seção VII
Da Secretaria Executiva
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CAPITULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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GUSTAVO KRAUSE
Presidente do CNRH
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GUSTAVO KRAUSE
Presidente do CNRH
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MARINA SILVA
Presidente do CNRH
170
MARINA SILVA
Presidente do CNRH
171
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CÓDIGO DENOMINAÇÃO
0 Região Hidrográfica 0
1 Região Hidrográfica 1
2 Bacia Hidrográfica do rio Orenoco
3 Região Hidrográfica 3
4 Bacia Hidrográfica do rio Amazonas
5 Região Hidrográfica 5
6 Bacia Hidrográfica do rio Tocantins
7 Região Hidrográfica 7 (inclui, entre outras, as bacias dos rios
Parnaíba, São Francisco, Doce, Paraíba do Sul e Uruguai)
8 Bacia Hidrográfica do rio Paraná
9 Região Hidrográfica 9
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MARINA SILVA
Presidente do CNRH
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Observações:
1. Não considerados os montantes referentes a ingressos internacionais (doação e empréstimo), pessoal, benefícios
e custeio administrativo;
2. As despesas com custeio administrativo deverão atender ao disposto no § 1º, do Art. 22 – Lei 9.433;
3. (*) As atividades voltadas à construção de cisternas estão sendo desenvolvidas, já a partir de 2004, pelo Ministério
de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, por meio da ação Apoio à Melhoria das Condições Socioeconômicas
das Famílias, do programa Acesso à Alimentação;
4. (**) As ações Remoção de Cargas Poluidoras de Bacias Hidrográficas e Levantamento e Disponibilização de Dados
Hidrometeorológicos deverão ter aporte suplementar de recursos, oriundos de outras fontes.
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Observações:
1. Não considerados os montantes referentes a ingressos internacionais (doação e empréstimo), pessoal, benefícios
e custeio administrativo;
2. As despesas com custeio administrativo deverão atender ao disposto no § 1º, do Art. 22 – Lei 9.433;
3. (*) As atividades voltadas à construção de cisternas estão sendo desenvolvidas, já a partir de 2004, pelo Ministério
de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, por meio da ação Apoio à Melhoria das Condições Socioeconômicas
das Famílias, do programa Acesso à Alimentação;
4. (**) As ações Remoção de Cargas Poluidoras de Bacias Hidrográficas e Levantamento e Disponibilização de Dados
Hidrometeorológicos deverão ter aporte suplementar de recursos, oriundos de outras fontes.
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200
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CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS DA COBRANÇA
202
CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES PARA A COBRANÇA
203
CAPÍTULO IV
DOS MECANISMOS PARA A DEFINIÇÃO DOS VALORES DE COBRANÇA
Art. 7º Para a fixação dos valores a serem cobrados pelo uso de recursos
hídricos deverão ser observados, quando pertinentes, os seguintes aspectos
relativos:
I - à derivação, captação e extração:
a) natureza do corpo de água (superficial ou subterrâneo);
b) classe em que estiver enquadrado o corpo de água, no ponto de uso
ou da derivação;
c) a disponibilidade hídrica;
d) grau de regularização assegurado por obras hidráulicas;
e) vazão reservada, captada, extraída ou derivada e seu regime de
variação;
f) vazão consumida, ou seja, a diferença entre a vazão captada e a
devolvida ao corpo de água;
g) finalidade a que se destinam;
h) sazonalidade;
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1 1,0
2 0,9
3 0,9
4 0,7
I - quando (Qcap med/Qcap out) for maior ou igual a 0,7 será adotado Kout = 0,2
e Kmed = 0,8, ou seja: Valorcap = (0,2 x Qcap out + 0,8 x Qcap med) x PUBcap x Kcap classe;
II - quando (Qcap med/Qcap out) for menor que 0,7 será acrescida à equação
definida no caput deste artigo, uma parcela de volume a ser cobrado
correspondente à diferença entre 0,7 x Qcap out e Qcap med com Kmed extra = 1; ou
seja: Valorcap = [0,2 x Qcap out + 0,8 x Qcap med + 1,0 x (0,7xQcap out – Qcap med)] x
PUBcap x Kcap classe;
III - quando não existir medição de volumes captados será adotado Kout =
1 e Kmed = 0; ou seja: Valorcap = Qcap out x PUBcap x Kcap classe;
IV - quando Qcap med/Qcap out for maior que 1 (um), será adotado Kout = 0 e
Kmed = 1.
222
223
224
Art. 7º A cobrança pelo uso da água referente aos volumes de água que
forem captados e transpostos das Bacias PCJ para outras bacias será feita de
acordo com a seguinte equação:
Valortransp = (Kout x Qtransp out + Kmed x Qtransp med) x PUBtransp x Kcap classe, onde:
225
Art. 8º O valor total que cada usuário de recursos hídricos deverá pagar
referente à cobrança pelo uso da água será calculado de acordo com a
seguinte equação:
onde:
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230
231
Local:
Data:
Nome do Usuário:
CNPJ/CIC/CPF:
Nome do Empreendimento:
Razão Social:
Atenciosamente,
————————————————————————
(Usuário ou Representante Legal)
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III - Diretrizes;
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264
a) Governo Federal:
1. Ministério da Saúde;
2. Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Recursos Hídricos e
Agência Nacional de Águas; e
3. Ministério de Minas e Energia;
265
a) Governo Federal:
1. Ministério dos Transportes;
2. Ministério da Saúde;
3. Ministério das Cidades;
4. Ministério da Integração Nacional;
5. Ministério da Defesa;
6. Ministério de Ciência e Tecnologia;
7. Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Recursos Hídricos e
Agência Nacional de Águas;
8. Ministério de Minas e Energia; e
9. Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República
– SEAP/PR;
266
a) Governo Federal:
1. Ministério da Saúde;
2. Ministério das Cidades;
3. Ministério da Integração Nacional;
4. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
5. Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
6. Ministério de Ciência e Tecnologia;
7. Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Recursos Hídricos e
Agência Nacional de Águas; e
8. Ministério de Minas e Energia;
267
a) Governo Federal:
1. Ministério das Relações Exteriores;
2. Ministério dos Transportes;
3. Ministério da Justiça;
4. Ministério das Cidades;
5. Ministério da Defesa;
6. Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Recursos Hídricos e ANA;
7. Ministério de Minas e Energia;
8. Ministério do Turismo; e
9. SEAP/PR;
268
a) Governo Federal:
1. Ministério das Cidades;
2. Ministério da Integração Nacional;
3. Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Recursos Hídricos e
ANA; e
4. Ministério de Minas e Energia;
269
a) Irrigantes;
b) Consórcios e Associações Intermunicipais de Bacias Hidrográficas; e
c) Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca.
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I - Governo Federal:
b) Ministério da Defesa;
c) Ministério de Minas e Energia;
d) Ministério da Integração Nacional; e
e) Ministério dos Transportes;
295
a) Indústrias;
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298
299
INTRODUÇÃO
O programa de trabalho e proposta orçamentária atendem ao que dispõe
a Lei nº 9.433/1997, em seu artigo 46, inciso V - compete à Secretaria-
Executiva do Conselho Nacional de Recursos Hídricos-CNRH elaborar seu
programa de trabalho e respectiva proposta orçamentária anual e submetê-
los à aprovação do CNRH; e ainda o Regimento Interno do Colegiado, em
seu art. 42, inciso III.
A participação e a motivação dos Conselheiros, atores interessados e
influentes, no destino e resultados do CNRH são fatores essenciais ao
cumprimento desse programa de trabalho. Em particular, a contribuição do
capital humano é fundamental para estabelecer estratégias e objetivos e, ao
mesmo tempo, criar a sinergia e o compromisso para alcançá-los.
A Secretaria-Executiva do CNRH é exercida pela Secretaria de Recursos
Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, através da
Gerência de Apoio ao CNRH, a qual compete prestar apoio técnico,
administrativo e financeiro ao CNRH e instruir os expedientes provenientes
dos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos e dos Comitês de Bacia
Hidrográfica. Para cumprimento dessa função, foi estabelecido um objetivo
para a Secretaria-Executiva do CNRH: Operacionalização do Conselho
Nacional de Recursos Hídricos.
Para tanto, propõe-se as atividades aqui relacionadas, grande parte
demandadas pelo CNRH e suas Câmaras Técnicas-CTs e outras, não menos
importantes, constantes das funções a serem desempenhadas pela Secretaria-
Executiva do CNRH em 20081 .
ATIVIDADES
1. AÇÕES PERMANENTES
As atividades são relacionadas ao apoio técnico, administrativo e financeiro
necessários para o suporte operacional e político do CNRH, de suas Câmaras
Técnicas e Grupos de Trabalho, assegurando a continuidade e sucesso da
atuação do Conselho na definição do rumo da Política Nacional de Recursos
Hídricos:
1 A qualquer tempo, para atendimento das necessidades do CNRH, poderão ser desenvolvidas
e executadas novas atividades, não constantes neste Programa de Trabalho.
300
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2 A listagem não exclui a inserção de novos temas para discussão nas câmaras técnicas.
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Miolo Conjunto de Normas__6 edicao__2009-EVALDO.pmd
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31/10/2008, 21:00
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INTRODUÇÃO
Esse Programa de Trabalho e Proposta Orçamentária atendem ao que
dispõe a Lei no 9.433, de 1997, em seu artigo 46, inciso V – compete à
Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Recursos Hídricos-CNRH
elaborar seu programa de trabalho e respectiva proposta orçamentária anual
e submetê-los à aprovação do CNRH; e ainda o Regimento Interno do
Colegiado, em seu artigo 42, inciso III.
A Secretaria-Executiva do CNRH é exercida pela Secretaria de Recursos
Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, através da
Gerência de Apoio ao CNRH, a qual compete prestar apoio técnico,
administrativo e financeiro ao CNRH e instruir os expedientes provenientes
dos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos e dos Comitês de Bacia
Hidrográfica. Para cumprimento dessa função, foi estabelecido um objetivo
para a Secretaria Executiva do CNRH: Operacionalização do Conselho
Nacional de Recursos Hídricos.
Para desempenhar a atribuição que lhe foi legalmente conferida, a
Secretaria Executiva do CNRH propõe a execução das atividades aqui
relacionadas para 2009. Cabe ressaltar a correlação das atividades pontuais
da Secretaria Executiva com as demandas provenientes das Câmaras Técnicas
e do Plenário do CNRH.
ATIVIDADES
Essas atividades são relacionadas ao apoio técnico, administrativo e
financeiro necessários para o suporte operacional do Plenário do CNRH, de
suas Câmaras Técnicas e dos Grupos de Trabalho em funcionamento,
assegurando a continuidade e sucesso da atuação do Conselho na definição
do rumo da Política Nacional de Recursos Hídricos:
• Subsidiar o Secretário Executivo do Conselho nas suas atribuições,
entre elas a de submeter à apreciação do Plenário os assuntos que lhe
forem encaminhados, ouvidas as respectivas Câmaras Técnicas;
1 A qualquer tempo, para atendimento das necessidades do CNRH, poderão ser propostas
alterações neste Programa de Trabalho.
331
332
CUSTOS
O Quadro a seguir apresenta uma estimativa dos custos para
funcionamento da Secretaria Executiva do CNRH no ano de 2009.
333
PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
Atualmente, os recursos necessários ao funcionamento da Secretaria
Executiva do CNRH estão previstos no Plano Plurianual 2008-2011 -
Programa: Gestão da Política Nacional de Recursos Hídricos, na Ação 4999:
Funcionamento do Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Para o ano
de 2009, está previsto o valor de R$ 1.000.000,00.
O Quadro a seguir apresenta os recursos necessários para o
funcionamento da Secretaria Executiva do CNRH em 2009.
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MARINA SILVA
Presidente do CNRH
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MARINA SILVA
Presidente do CNRH
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MARINA SILVA
Presidente do CNRH
366
MARINA SILVA
Presidente do CNRH
367
MARINA SILVA
Presidente do CNRH
368
MARINA SILVA
Presidente do CNRH
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MARINA SILVA
Presidente do CNRH
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1. INTRODUÇÃO
O texto a seguir tem por objetivo apresentar a versão da proposta de
Projeto Piloto de Gestão Integrada e Sustentável de Recursos Hídricos
Transfronteiriços, aplicado às bacias transfronteiriças com o Uruguai, com o
formato resultante das discussões acontecidas a partir da 20ª Reunião da
Câmara Técnica de Gestão de Recursos Hídricos Transfronteiriços – CTGRHT,
realizada entre os dias 17 e 19 de dezembro de 2003, em Pelotas, no Estado
do Rio Grande do Sul.
Com o propósito de dar clareza à redação, não foram inseridos diretamente
no corpo deste documento a proposta que o originou, nem tampouco, o
marco institucional e legal que a fundamenta.
Para a proposta do projeto piloto, da mesma forma que no documento
original, foi utilizada a bacia da Lagoa Mirim como referencial, devido a sua
maior complexidade. Entretanto, o que se aplica à bacia do Rio Jaguarão
pode ser estendido para a bacia do Rio Quaraí e vice-versa que, nesse sentido,
se apresentam como homólogas.
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438
439
440
441
LEI COMPLEMENTAR
Lei Complementar nº 14, de 08/06/1973 – Estabelece Regiões Metropolitanas
de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Curitiba, Belém
e Fortaleza.
LEIS
• Lei nº 3.824, de 23/11/1960 – Torna obrigatória a destoca e conseqüente
limpeza das bacias hidrográficas dos açudes, represas ou lagos artificiais.
• Lei nº 4.132, de 10/09/1962 – Define casos de desapropriação por
interesse social e dispõe sobre sua aplicação.
• Lei nº 4.593, de 29/12/1964 – Disciplina a desapropriação para as obras
de combate às secas do Nordeste.
• Lei nº 4.717, de 29/06/1965 – Regula a ação popular.
• Lei nº 4.771, de 15/09/1965 – Institui o novo Código Florestal.
• Lei nº 6.403, de 15/12/1976 – Modifica dispositivos do Decreto-lei nº
227/67, de 28/02/1967 (Código de Mineração), alterada pelo Decreto-
lei nº 318, de 17/03/1967.
• Lei nº 6.662, de 25/06/1979 – Dispõe sobre a Política Nacional de Irrigação
e dá outras providências.
• Lei nº 6.726, de 21/11/1979 – Dá nova redação ao parágrafo único do
art. 27, do Decreto-lei nº 7.841, de 08/08/1945 – Código de Águas
Minerais.
• Lei nº 6.766, de 19/12/1979 – Dispõe sobre o parcelamento do solo
urbano.
• Lei nº 6.803, de 02/07/1980 – Dispõe sobre diretrizes básicas para o
zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição e dá outras
providências.
• Lei nº 6.902, de 27/04/1981 – Dispõe sobre a criação de Estações
Ecológicas, e Áreas de Proteção ambiental e dá outras providências.
• Lei nº 6.938, de 31/08/1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências.
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DECRETOS-LEIS
• Decreto-lei nº 852, de 11/11/1938 – Mantém, com modificações, o
Decreto nº 24.643, de 10/07/1934 e dá outras providências.
• Decreto-lei nº 3.365, de 21/06/1941 – Dispõe sobre desapropriação por
utilidade pública.
• Decreto-lei nº 7.841, de 08/08/1945 – Código de Águas Minerais.
• Decreto-lei nº 138, de 02/02/1967 – Autoriza o Departamento Nacional
de Obras Contra Secas a executar obras de engenharia rural, e dá outras
providências.
• Decreto-lei nº 221, de 28/02/1967 – Dispõe sobre a proteção e estímulos
à pesca e dá outras providências. (Código de Pesca)
• Decreto-lei nº 227, de 28/02/1967 – Dá nova redação ao Decreto-lei nº
1.985, de 29/01/1940. (Código de Minas)
• Decreto-lei nº 243, de 28/02/1967 – Fixa Diretrizes e Bases da Cartografia
Brasileira e dá outras providências.
• Decreto-lei nº 318, de 14/03/1967 – Dá nova redação ao preâmbulo e a
dispositivos do Decreto-lei nº 227, de 28/02/1967.
• Decreto-lei nº 330, de 13/09/1967 – Revoga dispositivos do Decreto-lei
nº 227, de 28/02/1967, alterada pelo Decreto-lei nº 318, de 14/03/1967,
e restaura vigência do art. 33, da Lei nº 4.118, de 27/08/1962.
• Decreto-lei nº 689, de 18/07/1969 – Extingue o Conselho Nacional de
Águas e Energia Elétrica, do Ministério das Minas e Energia e dá outras
providências.
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DECRETOS
• Decreto nº 24.643, de 10/07/1934 – Decreta o Código de Águas.
• Decreto nº 28.840, de 08/11/1950 – Declara integrada ao território
nacional a plataforma submarina, na parte correspondente a esse território
e dá outras providências.
• Decreto nº 57.419, de 13/12/1965 – Regulamenta a Lei nº 4.593, de 29/
12/1964, que disciplina a desapropriação para as obras de combate às
secas do Nordeste, no que diz respeito ao Departamento Nacional de
Obras Contra as Secas.
• Decreto nº 62.934, de 02/07/1968 – Aprova o Regulamento do Código
de Mineração.
• Decreto nº 76.389, de 03/10/1975 – Dispõe sobre as medidas de
prevenção e controle da poluição industrial de que trata o Decreto-lei nº
1413, de 14/08/1975, e dá outras providências.
• Decreto nº 84.398, de 16/01/1980 – Dispõe sobre a ocupação de faixas
de domínio de rodovias e de terrenos de domínio público e a travessia
de hidrovias, rodovias e ferrovias, por linhas de transmissão, subtransmissão
e distribuição de energia elétrica e dá outras providências.
• Decreto nº 87.561, de 13/09/1982 – Dispõe sobre as medidas de
recuperação e proteção ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba
do Sul e dá outras providências.
• Decreto nº 88.814, de 04/10/1983 – Altera dispositivo do Regulamento
do Código de Mineração, aprovado pelo Decreto n º 62.934, de 02/07/
1968.
• Decreto nº 89.336, de 31/01/1984 – Dispõe sobre as Reservas Ecológicas
e Áreas de Relevante Interesse Ecológico e dá outras providências.
• Decreto nº 89.496, de 29/03/1984 – Regulamenta a Lei nº 6.662, de 25/
06/1979, que dispõe sobre a Política Nacional de Irrigação, e dá outras
providências.
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PORTARIAS
• Portaria Interministerial nº 805, de 06/06/1978 – Estabelece instruções
em relação ao controle e fiscalização sanitária das águas minerais
destinadas ao consumo humano.
• Portaria nº 05, de 17/01/1995 – Ministério de Minas e Energia – Delega
competência ao Diretor-Geral do DNPM, ou ao seu substituto legal, para
praticar os atos que especifica.
• Portaria nº 222, de 28/07/1997 – Aprova o Regulamento Técnico nº
001/97, que dispõe sobre as as especificações técnicas para o
aproveitamento de águas minerais e potáveis de mesa.
• Portaria nº 231, de 31/07/1997 – Regulamenta as Áreas de Proteção das
Fontes de Águas Minerais.
• Portaria nº 518/GM, de 25 de março de 2004 – Estabelece os
procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da
qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade,
e dá outras providências.
• Portaria nº 212, de 05/06/2002 – Ministério de Minas e Energia – Aprova
o relatório final do Plano Decenal de Expansão do Sistema Elétrico
Brasileiro para o período 2001 a 2010, elaborado pelo Comitê Coordenador
do Planejamento da Expansão dos Sistemas Elétricos – CCPE.
• Portaria nº 159 – Departamento Nacional de produção Mineral (DNPM)
– Estabelece instruções sobre requerimento para importação e
comercialização de Água Mineral.
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RESOLUÇÕES
ANA:
• Resolução nº 130, de 05/12/2001 – Dispõe sobre os valores arrecadados
com a cobrança pelo uso de Recursos Hídricos que devem ser aplicados
prioritariamente na bacia hidrográfica em que foram gerados, nos termos
do art. 22 da Lei nº 9.433.
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CONAMA:
• Resolução nº 5, de 15/06/1988 – Dispõe sobre o licenciamento de obras
de saneamento básico.
• Resolução nº 274, de 29/11/2000 – Revisa os critérios de Balneabilidade
em Águas Brasileiras.
• Resolução nº 344, de 25/03/2004 – Estabelece as diretrizes gerais e os
procedimentos mínimos para a avaliação do material a ser dragado em
águas jurisdicionais brasileiras, e dá outras providências.
• Resolução nº 357, de 17/03/2005 – Dispõe sobre a classificação dos
corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem
como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e
dá outras providências.
• Resolução nº 369, de 28/03/2006 – Dispõe sobre os casos excepcionais,
de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que
possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de
Preservação Permanente – APP.
• Resolução nº 377, de 9/10/2006 – Dispõe sobre licenciamento ambiental
simplificado de Sistemas de Esgotamento Sanitário.
• Resolução nº 396, de 07/04/2008 – Dispõe sobre a classificação e diretrizes
ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras
providências.
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1. ACORDOS REGIONAIS
• TRATADO DA BACIA DO PRATA (Brasília, 23/04/1969).
• CONVENÇÃO QUE CONSTITUI UM FUNDO FINANCEIRO PARA O
DESENVOLVIMENTO DA BACIA DO PRATA – FONPLATA (Buenos Aires,
12/06/1974).
• ACORDO TRIPARTITE DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E OPERACIONAL
ENTRE ITAIPÚ E CORPUS (Argentina, Brasil & Paraguai, Ciudad Presidente
Stroessner, 19/10/1979).
• TRATADO DE COOPERAÇÃO AMAZÔNICA (Brasil, Bolívia, Colômbia,
Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, 03/07/1978).
• ACORDO QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL (22/06/
2001).
2. ACORDOS BILATERAIS
• BRASIL & ARGENTINA: TRATADO PARA O APROVEITAMENTO DOS
RECURSOS HÍDRICOS COMPARTILHADOS DOS TRECHOS LIMÍTROFES
DO RIO URUGUAI E DE SEU AFLUENTE O RIO PEPIRI-GUAÇU,
concluído em Buenos Aires, aos 17 de maio de1980.
• BRASIL & PARAGUAI, TRATADO SOBRE O APROVEITAMENTO HIDRO-
ELÉTRICO DAS ÁGUAS DO RIO PARANÁ DE SOBERANIA
COMPARTILHADA ENTRE O BRASIL E O PARAGUAI A PARTIR DE SALTO
GRANDE DE SETE QUEDAS OU SALTO DEL GUAIRÁ ATÉ A FOZ DO
IGUAÇU (Brasília, 26/04/1973).
• BRASIL & PARAGUAI, ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A GESTÃO INTEGRADA DA
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO APA (Brasília,11/09/2006).
• BRASIL & URUGUAI: ACORDO REFERENTE AO TRANSPORTE FLUVIAL
E LACUSTRE, concluído em Rivera, Uruguai, em 12 de junho de 1975.
• BRASIL & URUGUAI: ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA A O
APROVEITAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS E O DESENVOLVIMENTO
DA BACIA DO RIO QUARAÍ, assinado em Artigas, Uruguai, em 11 de
março de 1991.
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AC Acrescentado
CBH-PCJ e PCJ Federal Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí
CF Constituição Federal
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DL Decreto-Lei
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LO Licença de Operação
LP Licença Prévia
NR Nova Redação
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