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Politica Educacional PDF
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Editora UFMG
Diretor: Wander Melo Miranda
Vice-Diretor: Roberto Alexandre do Carmo Said
Conselho Editorial
Wander Melo Miranda (presidente)
Flavio de Lemos Carsalade
Heloisa Maria Murgel Starling
Márcio Gomes Soares
Maria das Graças Santa Bárbara
Maria Helena Damasceno e Silva Megale
Paulo Sérgio Lacerda Beirão
Roberto Alexandre do Carmo Said
Alexandre Borges Miranda
Política Educacional
Belo Horizonte
Editora UFMG
2009
3
Inclui referências.
ISBN: 978-85-7041-802-9
CDD: 370
CDU: 37
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Aula 1 - Políticas sociais e educação no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Aula 2 - A educação na Constituição Federal de 1988 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Aula 3 - Os sistemas de ensino na LDB/96, o Conselho Nacional de
Educação (CNE) e os Planos de Educação: PNE, PDE, CONAE,
Plano Decenal de MG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Aula 4 - Os níveis, as etapas e as modalidades de ensino na LDB/96. . . . . . . . . . . 59
Os níveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Educação infantil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Ensino fundamental. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Ensino médio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Educação de Jovens e Adultos (EJA). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Educação Profissional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Educação Especial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Educação a Distância. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Educação Indígena. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Educação superior. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
Aula 5 - Situação da educação brasileira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Diagnósticos, tendências e perspectivas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Aula 6 - As políticas de avaliação dos sistemas de ensino. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
Aula 7 - As políticas de formação e gestão de professores para a educação básica.87
A Lei do Piso Salarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
A escassez de professores no ensino médio e as ações governamentais
para a formação de professores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Aula 8 - O Projeto Político-Pedagógico e aspectos da gestão democrática
da escola, previstos na CF/88. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Considerações finais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
Sobre o autor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Caro(a) aluno(a),
O objetivo deste livro didático é apresentar e desenvolver, em oito
aulas, o conteúdo proposto pela disciplina Política Educacional, de 30
horas, equivalente a 2 créditos, do curso de Licenciatura em Matemá-
tica, na modalidade a distância, oferecido pelo Instituto de Ciências
Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICEX/UFMG), o qual
está transcrito a seguir:
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S. m.
16. Grav. Cada uma das fases da execução de uma gravura, de que se
tira prova para verificação do trabalho: primeiro estado, segundo
estado etc.
Estado assistencial.
1. V. welfare State.
Estado civil.
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Estado de coisas.
1. Circunstâncias, conjunturas.
Estado de coma.
1. Coma 2.
1. Estado (8) regulado por uma constituição que prevê uma plurali-
dade de órgãos dotados de competência distinta explicitamente
determinada.
Estado de inocência.
Estado de sítio.
1. Dubleto (3).
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1. A gravidez.
Estado metaestável.
2. Fís. Nucl. Estado excitado do núcleo ou do átomo que tem uma vida
média apreciável.
Estado político.
Estado religioso.
1. Singleto (2).
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1. Tripleto (2).
Em estado de graça.
Mudar de estado.
No estado.
Tomar estado.
2. Pôr casa.
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 1
ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 2
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 3
HÖFLING, 2001,
8
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 4
ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 5
10
ARRETCHE, 2002,
“Federalismo e políticas sociais no Brasil: problemas de coordenação
p. 25-48. e autonomia”.11
Dica: baixe o texto, acessando a página do Portal Scielo, disponível
11
ARRETCHE, 2004,
p. 17-26. em: <www.scielo.br>,
ou diretamente no link
<http://www.scielo.br/pdf/spp/v18n2/a03v18n2.pdf>.
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 6
ARRETCHE, 2002,
12
p. 25-48.
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 7
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
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I - erradicação do analfabetismo;
Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta
Emenda Constitucional, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da
Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação
básica e à remuneração condigna dos trabalhadores da educação,
respeitadas as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 53, de 2006)
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d) 10% (dez por cento) do total dos recursos a que se refere o inciso II
do caput deste artigo, a partir do quarto ano de vigência dos Fundos;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
XII - proporção não inferior a 60% (sessenta por cento) de cada Fundo
referido no inciso I do caput deste artigo será destinada ao pagamento
dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
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TÍTULO IV
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I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
IV - formação para o trabalho;
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 17
Além de promover oito encontros regionais e abrir consulta pública pela grifos meus.
internet, a ALMG realizou um Fórum Técnico para receber sugestões SAVIANI, 2007, p. 1231-
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Os níveis
1
CURY, 2002, p. 170,
grifos meus.
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 21
Educação infantil
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Ensino fundamental
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Ensino médio
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 22
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Educação Profissional
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Essa lei introduziu, portanto, uma nova Seção na LDB, a IV-A, denomi-
nando-a de “Educação Profissional Técnica de Nível Médio”, que reúne
os novos Art. 36-A, 36-B, 36-C e 36-D, além de renomear o Capítulo
da Educação Profissional para “Educação Profissional e Tecnológica”,
alterando a redação dos Art. 39, 41 e 42.
Vejamos um pouco sobre outras modalidades de ensino: Educação
Especial, Educação a Distância, Educação Indígena.
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Educação Especial
Educação a Distância
Educação Indígena
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Educação superior
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 23
Da educação superior
Art. 43. A educação superior tem por finalidade:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico
e do pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para
a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvi-
mento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cul-
tura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio
em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e téc-
nicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber
através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e pro-
fissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os
conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual
sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando
à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da
pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.
Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas:
I - cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abran-
gência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos
pelas instituições de ensino, desde que tenham concluído o ensino
médio ou equivalente;
II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino
médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;
III - de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e douto-
rado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a can-
didatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências
das instituições de ensino;
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meus.
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ensino médio é 49,2% maior do que o mesmo número entre a popu- mas desigualdades ainda
lação negra. Percebe-se uma significativa melhora na adequação idade- criam barreiras.
-série entre os adolescentes negros. Lembrando que a idade
5
de entrada no ensino
Anos de estudo: enquanto a população urbana possui, em média, fundamental foi reduzida
8,5 anos de estudo concluídos com sucesso, a rural tem apenas 4,5. recentemente para seis
Em relação à população branca, os negros possuem, em média, dois anos.
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indígenas no ensino médio subiu 665%. Oitenta por cento das 2.480
escolas indígenas do Brasil estão localizadas nos estados da Amazônia
Legal (Sistema Educacenso 2007). Dez por cento dos professores indí-
genas em atuação não concluíram o ensino fundamental e nunca rece-
beram nenhuma formação para atuar como professores. Na Região
Norte, 18,4% dos docentes indígenas têm apenas o ensino funda-
mental incompleto, o que evidencia a necessidade contínua de investi-
mentos específicos na área.6
Educação quilombola: até dezembro de 2008 havia 1.305 comuni-
dades remanescentes de quilombos reconhecidas no país. Em 2006,
o número de escolas localizadas nessas áreas cresceu 94,4%. O Mara-
nhão é o estado com maior número de escolas em áreas quilombolas:
423.
Infraestrutura escolar: das mais de 58 mil escolas do Semiárido,
51% não são abastecidas pela rede pública de água, 14% não dispõem
de energia elétrica e 6,6% não têm sanitários. A grande maioria (80%)
não possui biblioteca ou sala de leitura, computador (75,8%) e muito
menos acesso à internet (89,2%).
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 27
Educação Escolar
O INEP é o responsável pela produção das estatísticas sobre Indígena no Brasil, INEP
2007, com base nos dados
educação no Brasil. Visite a página do INEP (disponível em: <www. do Censo Escolar 2005.
inep.gov.br>.) e conheça os dados mais recentes.
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 37
ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 38
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR Nº 39
DOURADO, 2007, p. 921-
1
946.
Leia o texto de Dourado, “Políticas e gestão da educação básica no
Brasil: limites e perspectivas”,4 disponível em: <http://www.scielo. DOURADO, 2007, p. 932-
2
935.
946.
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AUTOAVALIAÇÃO
Caro(a) aluno(a),
Chegamos ao final da nossa disciplina!! Espero que você tenha se
envolvido e gostado das discussões da política educacional, a partir
desta breve introdução na área. Certamente, o curso foi um tanto
“pesado”, pois a disciplina é de apenas 30 horas, e o conteúdo extenso
e complexo.
Creio que cumprimos bem a ementa da disciplina, mas, obviamente,
não esgotamos a temática da política educacional. O mais importante
é que você tenha encontrado, aqui, algumas referências que possam
contribuir para a abertura de caminhos futuros, por meio dos quais
você possa prosseguir nos seus estudos sobre política educacional.
Agradeço a sua atenção e a sua participação no desenvolvimento desta
disciplina, que espero tenha sido significativa e contribuído de alguma
forma para a sua formação.
Reitero os votos iniciais de sucesso na carreira do magistério.
Abraço do autor.
98
Documentos oficiais
IBGE. Perfil dos Municípios Brasileiros: MUNIC 2006. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/perfilmunic/
2006/default.shtm>.
MEC. Plano Decenal de Educação para Todos. Brasília, 1993, versão acres-
cida. 136p.
Legislação
BRASIL. Constituição (1988). Constituição brasileira, 1988. Texto consti-
tucional de 5 de outubro de 1988 com alterações posteriores. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.
htm>. Acesso em: 25 jul. 2009.
Sites consultados
<www.inep.gov.br>.
<www.mec.gov.br>.
Geral
ARRETCHE, Marta. Relações federativas nas políticas sociais. Educação
& sociedade, Campinas, v. 23, n. 80, p. 25-48, 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/es/v23n80/12922.pdf>. Acesso em: 25 jul.
2009.
100
CURY, Carlos Roberto Jamil. A educação básica no Brasil. Educação & socie-
dade, Campinas, v. 23, n. 80, p. 168-200, 2002. Disponível em: <http://
www.scielo.br/pdf/es/v23n80/12929.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2009.
101
SOUZA, Sandra Zákia Lian de; OLIVEIRA, Romualdo Portela de. Polí-
ticas de avaliação da educação e quase mercado no Brasil. Educação &
Sociedade [online], Campinas, v. 24, n. 84, p. 873-895, 2003. Disponível
em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v24n84/a07v2484.pdf>. Acesso em:
25 jul. 2009.
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