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SUMÁRIO
PREFÁCIO................................................................2
PREÂMBULO...............................................................4
CAPÍTULO I..............................................................7
1ª Parte..............................................................7
Classificação das Funções e Direção dos Seres Existentes na Terra....7
CAPÍTULO II............................................................57
2ª Parte.............................................................57
Seres Habitantes nas Regiões Nebulosas..............................57
GLOSSÁRIO..............................................................79
BIBLIOGRAFIA...........................................................85
© 1997
Madras Livraria e Editora Ltda
Paulo Albernaz, N.T.0000
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PREFÁCIO
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PREÂMBULO
O planeta Terra, este nosso rincão natal, é velhíssimo, e nós ainda não
suspeitamos de sua enorme antigüidade, muito e muito além do que os
nossos cientistas ensinam. Segundo relatam os textos antigos dos Vedas e
outros livros considerados sagrados pelos seus respectivos povos, a raça
humana não nasceu na Terra e já vem de outros planetas do nosso Sistema
Solar, sim, dos astros que se interpõem entre nós e o Sol. Esta é a
verdadeira razão de não encontrarmos aqui o ELO que a ciência apregoa
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O autor
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CAPÍTULO I
1ª Parte
A crença geral é que, como nesses lugares os raios solares são por demais
oblíquos, não têm condições de produzir o calor necessário para o
derretimento do gelo que ali se acumula. O que nós não sabemos muito bem,
e que os sábios de antigamente ensinavam, é que tais calotas geladas
foram formadas após o Dilúvio, com a finalidade de reter o excesso de
água no planeta, quando recebeu toda a água da Lua, servindo para manter
uma temperatura média ideal para que a Vida que se instalou aqui na Terra
pudesse se manter em condições ideais.
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Para que fosse atingida a atual fase por que passa a Humanidade, milhões
e milhões de anos já foram gastos, somente aqui na Terra. No entanto,
todo esse tempo é irrisório em comparação com a enorme quantidade de eras
decorridas na Lua, em Vênus e em Mercúrio, mesmo levando em conta várias
outras contagens de tempo, diferentes das que conhecemos na Terra. Não
falemos da preparação e experiências ocorridas em sistemas anteriores,
por não estar ao alcance da nossa mente, justamente por não possuirmos
dados suficientes.
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Uma antiquíssima tradição, guardada por milênios sem conta pelos povos
lêmuro-atlantes, cujos últimos remanescentes foram os rishis hindus e os
lamas tibetanos, diz o seguinte:
O famoso ruído de fundo, que deu origem à teoria, não poderia vir do
funcionamento das estrelas? Ele vem de todas as direções, quando deveria
vir do pretenso lugar da explosão. Como se explica isso? Etc., etc. Não
esquecer que o som não se propaga nos espaços interestelares. Deixamos de
mencionar a antiga crença dos cientista, de que existiria vácuo entre os
astros, o que de fato não foi comprovado. Existe sim uma espécie de
matéria tão sutil, que foi tomada como ausência total de matéria, o que
fere os próprios princípios da nossa Física. Aquele ruído mencionado foi,
de fato, captado pelas ondas hertzianas dos rádiotelescópios. Mas, não
importa, porquanto, de uma forma ou de outra, foi dado o início de um
movimento com que talvez os cientistas irão atinar, no futuro.
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Ao alto (A) está representado o núcleo de uma célula contendo o DNA (a),
que tem em sua estrutura a "instrução" para a formação de proteínas. A
síntese destas vai se formando externamente no ribossomo (B). O elemento
que serve de intermediário do núcleo ao ribossomo é o RNA (b),
estruturando-o de modo a tirar uma cópia, um "modelo" de si mesmo. De tal
modo, a mensagem contida no DNA pode ser transferida para o lado de fora
do núcleo. O RNA — modelo (b-1) dispõe-se no ribossomo. Nesse ínterim o
aminoácido (c) vem "ativar" as enzimas especiais (e). Agora entra em jogo
o RNA-transportador (b-2) que, à semelhança do RNA-modelo, realiza a
síntese provinda das instruções do DNA. Cada um dos elementos do RNA
agarra um aminoácido e o conduz ao ribossomo, de acordo com o RNA-modelo.
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Ambas foram plantadas uma do lado da outra. Tudo isso é tradição e revela
a imensa sabedoria da antigüidade, oculta pelo desgaste dos milênios nas
ruínas quase irreconhecíveis de um passado muito glorioso, que o tempo
denegriu. No entanto, tudo tem a sua razão de ser. As palavras e as
frases varam os séculos e muitas vezes mudam o seu significado e a sua
transparência. O que era claro e óbvio numa época torna-se obscuro e
ininteligível noutra, onde os costumes — e principalmente os
conhecimentos — se modificam.
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É que a biologia moderna ainda não chegou aos conceitos de "alma grupo",
em que uma única consciência engloba uma infinidade de seres da mesma
espécie e até de funções diferentes. Dois exemplos marcantes desse
conceito são as chamadas "sociedade das abelhas" e "sociedade das
formigas". Apesar de os biólogos ainda não ter encontrado esse
raciocínio, as abelhas e formigas, apesar de semelhantes, cumprem tarefas
diferentes. Existem as formigas-rainhas e as abelhas-rainhas, cuja função
é só procriar. Quem não conhece as formigas cortadeiras, que transportam
o alimento para os formigueiros? E as abelhas captadoras de pólen?
Nenhuma dessas duas põe ovos. E as formigas-soldados? Sua função é
proteger o formigueiro e só isso. E os zangões? Sua única função é
fecundar a abelha-rainha. Uma formiga ou abelha, individualmente, não
possui condições de sobrevivência. Ela depende da vida comunitária do
formigueiro ou colmeia. Então, o verdadeiro indivíduo é o formigueiro ou
a colmeia inteira! Vários tipos de animais, embora mais individualistas,
guardam esse sentimento gregário. Uns vivem em numerosos bandos e outros
apenas em pequenas famílias. É raro o animal que vive isoladamente, e os
que assim agem, como a águia, o tigre e o jaguar, acham-se em fase de
quase extinção. Por falta de ecletismo das várias ramificações da ciência
moderna, é difícil para o biólogo entender a "alma grupo". A Biologia
descuida-se da Física. Na verdade, só poderá entender plenamente esses
mistérios do Código Genético um profundo conhecedor da Eletrônica,
principalmente no campo da COMPUTAÇÃO DE DADOS. O que é realmente um có-
digo genético, senão uma verdadeira "programação" de funções, que o ser
vivo deve executar no decorrer de sua vida?
Mais inteligentes que os homens são os astros, porque num planeta como a
Terra, que conhecemos melhor, sua inteligência é o somatório de todas as
inteligências humanas que a habitam. Muitas das tradições antigas
veladamente falam no HOMEM CÓSMICO, que na realidade são os Astros
Inteligentes. À primeira vista, tal afirmativa parece temerária e
desprovida de qualquer sentido. Mas se atentarmos para as relações entre
o grande e o pequeno, entre o Macro e o Microcosmo, chegaremos fatalmente
à conclusão de que, se a nossa Mãe-Terra teve a capacidade de manter e
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As tradições antigas afirmam que o homem é o mais antigo dos seres vivos
e que tudo foi feito em função da espécie humana. No próprio "Gênesis" de
Moisés afirma-se que, após ter criado o homem, Jehovah (Deus) fez os
animais e os apresentou ao homem para que este lhe desse os nomes
respectivos. As tradições trans-himalaias afirmam que os animais
superiores, os macacos antropóides, resultaram do comércio entre os
homens e certos animais. A Bíblia, por sua vez, tem ocasião de afirmar
que certos "Anjos" tiveram também comércio com os homens.
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O Arcano XIX do Novo Ciclo faz menção a esse aspecto do Budha Animal,
simbolizando a Trindade Humana: Pai-Mãe-Filho, cavalgando ou dominando o
animal; por isso mesmo os braços da figura tríplice humana seguram e
dirigem o "animal", colocando as mãos sábias e firmes sobre os seus
chifres. Um simbolismo deveras revelador!
Uma coisa, porém, que não podemos deixar de abordar, pela sua grande
importância entre os vários reinos da natureza, é o problema das
lideranças. Nos minerais, é quase nula, nos vegetais é fracamente ativa.
Já nos animais as lideranças desempenham papéis bem preponderantes no
desenvolvimento e manutenção de cada espécie. Todavia, na espécie humana
é onde assumem o mais alto grau de relevância.
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E as aves? Para citar apenas fatos mais conhecidos, poderemos nos lembrar
da fabulosa arte de um joão-de-barro construindo as sólidas paredes e
estruturas de seu ninho, no alto dos galhos de uma árvore, com material
que ele mesmo prepara e transporta com seu bico. Há certas espécies de
beija-flor, com suas rapidíssimas asas, que até conseguem recuar em pleno
ar, quando em vôo, e constróem volumosos ninhos nas altas ramagens, de
pequenos gravetos e folhas secas, longe do alcance dos predadores e em
locais protegidos, onde não sofrem o dano de ventos fortes. O pica-pau
tem a capacidade de cavar o seu ninho no oco de grossos troncos e o faz
levando em conta o trajeto do Sol e a ocorrência de ventos perniciosos.
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A tal "ajuda" que uma espécie presta a outra independe do reino a que
pertencem. É um dos fatos bem comuns observados entre os seres vivos em
desenvolvimento e, diga-se de passagem, é a razão principal de se dedicar
um capítulo inteiro a fim de estudarmos e compreendermos essa imensa
trama natural, que visa transformar a Vida Energia, tornando-a em Vida
Consciência.
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O homem, no entanto, é o ser que mais se utiliza dos demais seres vivos e
até dos minerais, a começar pelas enzimas e bactérias que o mesmo cultiva
em seu sistema digestivo, para promover o processo da absorção dos
alimentos que ingere. Seria fastidioso enumerar o grande rol de animais e
plantas de que o homem lança mão para o seu sustento, conforto, etc. Em
contrapartida, a humanidade planta e cria, pelos mesmos fins, uma longa
série de plantas e animais, tratando-os com carinho e aproveitando ao
máximo os seus produtos.
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A grande quantidade de seres carentes, sem teto para morar, sem recursos
para sobreviver, leva o nosso sentimento de piedade e solidariedade a um
beco sem saída. Ninguém tem condição de melhorar ou minorar tal
sofrimento, mesmo que queira e disponha de recursos. São tantos os
problemas e tamanhas as dificuldades, que o nosso sentimento íntimo
sente-se incapaz de solucionar esse problema.
Tudo isso, entretanto, tem sua razão de ser: preparar a Terra e os seres
que nela habitam para a entrada do Novo Ciclo que vai chegar. Não seria
possível admitir seres despreparados na Nova Era.
Mas até agora falamos apenas das funções físicas, nas quais estão
encadeadas todas as espécies de todos os reinos da natureza. E as
energias, as forças que as fazem movimentar? E as consciências que as
orientam? São coisas muito mais refinadas que se apresentam de uma forma
bem sutil, escondidas, ocultas, das quais a ciência não se ocupa nem
suspeita de sua existência. Não obstante, tais forças, tais consciências
existem e atuam em todos os escalões da manifestação.
A cruz cristã, que é fálica, na qual o Cristo está pregado, tem como
significado maior o simbolismo do Homem crucificado no sexo. Já a cruz
Jaina, chamada "Suástica" (inversa da hitlerista), representa a Cruz do
Pramantha onde é enquadrado "Ágni" — o Fogo Sagrado, num aparelho
primitivo chamado "Arani" para produzir fogo na madeira.
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Mas a forte atuação do Sol é soberana e reúne quase 90% da influência dos
astros sobre a vida terrena. Em segundo lugar vem a Lua, que, pela sua
proximidade, comanda uns 5% das influências astrais. Então só restam os
outros 5%, que são divididos por todos os outros astros que povoam o
nosso céu. No entanto, aquela idéia de que no Universo os outros corpos
celestes que nos rodeiam são complemento da Terra não poderia jamais ser
correia ou real. Na verdade, a Terra é apenas um minúsculo grão de poeira
que integra a imensidão do Cosmos. Todavia, para nós que habitamos esta
insignificante Terra, rincão hospitaleiro, perdido nessa incomensurável e
infinita grandiosidade do Universo, ela é o nosso TUDO e representa o
palco inconteste da nossa evolução, nesse momento do orbe celeste.
Por isso mesmo, devemos ignorar ou, na melhor das hipóteses, não prestar
atenção a nada que não se refira à vida terrena. A vida e a morte, a
existência e a não-existência, para nós, fazem parte desse pequenino
planeta, que é a nossa casa terrena.
Uma das hipóteses ensinadas nas mais importantes das filosofias humanas é
que um ser supremo, comandante — um chefe do planeta que habitamos e que
reconhecemos pelo nome genérico de DEUS — paira acima de tudo. Embora Ele
esteja acima das religiões, cada uma o chama para si. Os cristãos o
chamam de Jesus Cristo, os budistas de Budha, os muçulmanos de Alá, etc.
No entanto, na imaginação dos homens existe um Deus maior, que é chamado
de Pai Eterno ou simplesmente Eterno. Como o nosso orbe terrestre está
subordinado diretamente ao Sol, o Eterno deveria ser o Ser Supremo que
comanda o astro-chefe do Sistema Solar. Mas forçosamente Ele se reflete e
se integra no Deus da Terra. Os hindus chamam a isso de Tulkuísmo. A
mente de um ser de tal porte prolonga-se na mente de seus "Tulkus", que
por sua vez formam a Corte ou Ajudantes de tais seres.
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Tal ponto é muito bem simbolizado por aquela passagem famosa dos
"Mistérios de Elêusis" na antiga Grécia, em que o hierofante, ao conduzir
as almas para uma nova reencarnação, prevenia as de modo categórico:
Então, cabe aqui uma pergunta importante: qual seria a razão de tudo
isso? Qual seria o porquê de toda essa trama?
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Mais adiante um pouco havia a Terra, de bom tamanho, igual a Vênus, mas
ainda estava muito gelada, devido a seu afastamento do Sol. Acontece,
porém, que a Terra estava com seu eixo perpendicular ao Astro-Rei. Ela
mostrava justamente o pólo onde se localizava um continente, a Antártida
de hoje. Toda a Terra estava atravessando um período glacial e a única
parte menos gelada era seu pólo voltado e aquecido pelo Sol.
Vênus então pôde arder em chamas, o que fez em tempos não tão remotos, a
ponto de o fenômeno ter sido observado pelos antigos povos da Terra,
conforme mencionamos anteriormente.
Tudo corria na melhor forma programada pelos Construtores, mas eis que,
houve o desastre não previsto, a explosão do Quinto Astro, que além de
comprometer a evolução geral do Sistema, empurrou a Terra para a órbita
da Lua, a terceira, e acabou por transformar a Lua em seu satélite.
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Entretanto, houve uma compensação por esse atraso. Se a Terra recuou, por
um lado, para a Terceira Cadeia, teve de assumir, pela falta do Astro
explodido, a evolução da Quinta Cadeia, pelo menos em parte. Isso causou
uma enorme confusão, pois se a raça branca teria de receber apenas o
mental concreto, atributo do homem, beneficiou-se pela descida de mais
Hierarquias, num autêntico "saque contra o futuro".
Com isso a humanidade, pelo menos sua elite, teve acesso não só ao mental
abstraio, como também à intuição e até à possibilidade de obter a
Partícula Divina, com a ocorrência dos Avataras Maiores.
Isso posto, já teremos uma idéia das consciências que comandam cada um
dos Reinos da Natureza. O homem é comandado pelo Jivas, mas pode
despertar dentro de si a consciência mental do Assura. O animal pode
chegar apenas até o Agniswatta, que comanda a emoção ou astral. A planta
tem de se contentar somente com o vital ou etéreo, sob a batuta dos
Barishads.
Ainda existe a Quinta Coisa, que não podemos definir ainda com precisão,
mas que faculta ao homem identificar-se com os mundos superiores ou
divinos. Nos meios daqueles que se dedicam a investigar esses assuntos,
fala-se muito nas Hierarquias chamadas de Rishis e Plêiades, estas
últimas também chamadas de Krittikas. Somente essas duas Hierarquias, que
não pertencem ao Quaternário da Terra, mas estão aqui pelo aprestamento
de que falamos, poderiam dar ao homem a consciência do supramental e da
superemoção. Nesse caso, então não existe apenas uma Quinta Coisa, mas
também uma Sexta Coisa. Existem outros simbolismos reveladores, aqui e
ali incrustados na imensa História da Humanidade. Um deles se refere à
tradição hebraica, bem conhecida para nós ocidentais, mas também
existente e arraigada nas tradições orientais. São as chamadas estrelas
de cinco pontas e, mais raramente, a estrela de seis pontas.
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Essa Quinta Coisa ainda está relacionada com os "Rishis", o que faculta
ao homem o uso continuado de um Supramental, que não deixa de ser uma
espécie de refinada Razão, também conhecido nas Escolas de Iniciação como
Mental Abstraio. Já a Sexta Coisa tem a ver com aquela Hierarquia das
Plêiades ou Krittikas, que faculta aos homens os estados intuitivos, o
que não deixa de ser uma Supra ou Refinadíssima Emoção.
Esses dois estados pertinentes aos corpos superiores permitem que o homem
supere sua própria natureza, igualando-se à Divindade. O mais
interessante é notar que esses dois fatores inigualáveis já tinham sido
tratados, velada ou subtilmente, no "Gênesis" de Moisés, naquele
magnífico relato do episódio de Adão e Eva ao serem tentados pela
"Serpente Maligna". Lá diz também: "... o homem comeu da Arvore da Vida,
não seja que lance mão da Árvore do Conhecimento' e se torne como um de
nós!"...
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Temos agora a confirmação do famoso número 137, tão falado nos meios da
alta filosofia. Analisando, temos o l, que é relativo ao TODO manifestado
como realidade única, que é o próprio Deus, cujo corpo é o Universo; o 3,
que é a manifestação das hipóteses do Logos único; e finalmente a
evolução, que é setenária. Aí está explicada a razão daquele número — 137
—, tão venerado pelos filósofos.
Todas essas considerações visam dar uma idéia da grandeza da grande trama
do mundo manifestado, contrariando a obtusa visão dos que enxergam apenas
forças cegas em atuação na Natureza, as quais tentam explicar o
aparecimento da vida, do homem, dos planetas, enfim, do Universo inteiro,
como pura obra do acaso. É preciso, no entanto, não perder de vista que
aquilo que até aqui foi falado não passa de um pálido e grosseiro esboço
do que realmente ocorre nos vários planos da Manifestação.
Nós devemos recordar que uma das coisas que mais embaralha a mente do
neófito é a nomenclatura que essas três Cadeias anteriores receberam nas
tradições ocultas das Escolas Iniciáticas. Vamos explicar melhor, para um
bom entendimento.
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Sem falarmos no enorme tempo que foi despendido nesse mister. O tempo de
duração de uma Cadeia Planetária é imenso e compreende cerca de bilhões
de anos.
Só para termos uma idéia desse lapso de tempo, lembramos que, segundo o
cálculo dos geólogos atuais, a nossa Terra já gastou 5 bilhões de anos
para chegar ao ponto em que estamos. De fato, é uma Eternidade.
Notar que não chegamos nem na metade do caminho para a conclusão dessa
etapa. Até agora consumimos o tempo de três Cadeias e uma parte.
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Os Assuras, por meio do mental, deram condições para que pudessem ser
construídos veículos físicos dos homens, animais e plantas, todos eles
constituídos de elementos minerais.
Deve ficar claro que a Primeira Ronda levou tanto tempo para se
desenvolver, quase igual à soma dos períodos gastos pelas demais Rondas
do Sistema.
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As teogonias de todos os povos mencionam tal fato, que foi a razão de ter
ocorrido a "descida" de duas Hierarquias Celestes, que foram: Plêiades e
Rishis, já mencionadas neste estudo. Elas se dispõem em forma de cruz,
tendo no centro o governo central ou geral. Assim, nós temos, nos três
planos da manifestação, a mesma disposição, isto é, na forma de cruz.
Para que se diferenciem suas manifestações nos Três Logos ou Tronos,
teremos as denominações fazendo alusões às Hierarquias dos Kumaras, os
Reis Divinos ou Rishis e às Plêiades como Senhores da Evolução. Estes
últimos têm os expressivos nomes de Manu, Yama, Karma e Astaroth,
respectivamente aos planos Físico, Astral, Mental e Supramental. Lembre
que já estamos sendo muito influenciados pela próxima Cadeia, cujo astro
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habitat nos cumes dos montes. Já por si define que são aqueles que estão
no vértice superior da pirâmide evolutiva. A essa Hierarquia pertence um
reduzido número de seres, pois a ela somente estão ligados os dirigentes
das Cadeias e das Rondas.
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adquiridos, voltou a operar, para salvação de seus irmãos, que não teriam
como ultrapassar suas dificuldades.
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Uma outra parte conseguiu apenas uma pequena aceitação de suas doutrinas
e fez bons discípulos, que acabaram divulgando mais que seus Mestres.
Todavia, todas essas tentativas dos Seres Divinos de auxiliar a evolução
humana foram válidas. O terreno em que caíram tais sementes, isto é, as
consciências dos homens, nem sempre foi favorável à excelência da
sabedoria oferecida. Isso vem a transferir a responsabilidade de um
pretenso fracasso desses Seres unicamente para os homens.
Nós quiséramos ter a facilidade de um poeta para, com voz agradável e que
pudesse calar fundo na alma das pessoas, falar desses seres que estão na
mais alta cúpula da evolução e desenvolvimento do planeta Terra.
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Em cada raça o Manu conduz os eleitos para um dos pontos designados pela
LEI, para o desenvolvimento racial. Tais lugares são as chamadas "Terras
Santas" e cada raça humana possui um local antes determinado, que nem
sempre é mantido pela tradição, mas acaba por designar não mais suas
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raças originais e sim suas sub-raças, seus ramos raciais e até suas
famílias, como é o caso de Jerusalém, de Lhassa, de Roma, etc.
O nosso Sistema Solar deve ter começado com o Sol, que é um conglomerado
eletromagnético gerador de toda a energia que dá vida e movimenta todo o
nosso complexo sistema. Para podermos aquilatar a quantidade de energia
que se desprende do Sol, façamos o seguinte raciocínio: a Terra é coberta
em 2/3 de sua superfície pelas águas dos mares; ainda existem os lençóis
freáticos, os rios, os lagos, as geleiras eternas nos pólos e nas altas
montanhas. Pois bem, sabemos que a água é composta de duas partes de
hidrogênio para uma de oxigênio (H2O), à parte o problema dos oxidrilos;
uma só gota d'água possui cerca de 16.300 moléculas, as quais possuem
dois átomos de hidrogênio cada, como vimos; imagine-se a quantidade de
hidrogênio que existe somente na água do planeta?
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Eis como representam um átomo desse gás sutilíssimo que parece ser o mais
comum no Universo:
ÁTOMO DE HIDROGÊNIO
ÁTOMO DE HÉLIO
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Assim vão nascendo elementos simples cada vez mais complexos e densos, na
formação de planetas, satélites, etc. Nestes últimos a condensação se
processa continuamente, durante as eras, na formação de toda a sorte de
corpos simples, compostos e outros mais que compõem todo o Reino Mineral.
ÁTOMO DE LÍTIO
A mesma coisa se repete com a formação do Reino Animal, com todas as suas
multiformes espécies: invertebrados, vertebrados, mamíferos, aves, peixes
e até vermes. Somente um planeta nessas condições estará apto a receber
como habitante o ser humano, pois o mesmo necessita de todos esses Reinos
para poder viver, se desenvolver e evoluir.
Aqui surge a razão pela qual a Primeira Cadeia da Ronda Humana é chamada
de Cadeia das Trevas ou do Corpo de Brahmâ. Aliás, já nos referimos a
esse assunto. Esta primeira Cadeia ou Planeta que serviu de palco ao
aparecimento do Homem em nosso Sistema Solar, já dissemos também, foi
Mercúrio, como hoje é conhecido pelos astrônomos de todo o mundo, porém
os antigos o chamavam de Saturno, porque era o mais velho ou primeiro da
mesma Ronda atual, mas a confusão ainda perdura.
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Naquela CADEIA, o cérebro humano estava pronto, mas sem qualquer luz para
orientá-lo, daí "Cadeia das Trevas". De fato, o homem mais se assemelhava
a uma criança recém-nascida. Ele teria de aprender tudo e só o faria no
decorrer de muitas e muitas eras. É bem por isso que a Raça Negra tem
maior dificuldade de desenvolver seu cérebro, embora tenha todas as
condições para tal. Hoje as condições são outras e todos têm as mesmas
possibilidades evolutivas, mesmo porque farão parte da nova Raça.
É bem verdade que foi necessário recorrer não só aos nomes tradicionais
antigos, como a seus correspondentes no linguajar moderno, com termos
hoje usados pela ciência ocidental, para que o assunto pudesse ser
assimilado com mais facilidade.
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Poderíamos dar um exemplo fácil de ser entendido por nossa cabeça, mesmo
as mais modestas. Suponhamos que dois ou mais astrônomos estivessem
conversando sobre assuntos técnicos em Astronomia. Falar em "paralaxe",
"Grandeza de Sóis", "Ápex Solar" e outros termos pouco comuns não entram
na mente de quem não esteja familiarizado com tais palavras.
Assim é a nossa mente normal: só aceita o que pelo menos tenha um pouco
daquilo que é sabido. Dessa forma a Iniciação tem um máximo cuidado para
não encurralar nossos pensamentos.
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Cada qual rege uma Cadeia Planetária, porém, para fazer jus à célebre
frase iniciática, constante do livro Estrela Mater.
Isso dava grande poder de ação à força solar, que passou a aglutinar à
sua volta, ou seja, na sua imensa zona de influência gravitacional,
grande quantidade de matéria cósmica escura, ainda em forma de gases
sutis. Tal matéria, pela força aglutinante do Sol, aliás como toda
Estrela, iniciou a condensação, formando grandes bolas gasosas no espaço
sideral, que passaram a orbitar em sua volta. Quanto mais se aproximavam
do Astro-Rei, maior sua condensação.
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Todavia, existe uma força que delimita o tamanho do nosso Sistema Solar:
é a força de gravidade que emana do Sol e que mantém presos todos os
astros e formam o conjunto; menos os cometas, por serem muito pequenos,
conseguindo andar por fora da órbita de Plutão, que acreditamos ser o
planeta mais afastado do Sol.
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Nós não devemos esquecer que, antes disso, ou melhor, antes da Ronda
Humana, houve três séries de sete planetas, já fundidos no Sol, que
constituíram as três primeiras Rondas: mineral, vegetal e animal.
Agora nós vamos deixar de lado essas Três Primeiras Rondas, cada qual com
suas séries de sete Planetas ou Cadeias, pois elas já se fundiram na
esfericidade do Sol e passaram a integrar sua evolução.
Vamos nos ater apenas aos Sete Planetas da atual Ronda Humana, que são:
Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, asteróides (planeta explodido), Júpiter e
Saturno.
Mas não devemos nos esquecer da confusão armada com os nomes citados pela
tradição esotérica e a astronomia moderna. Os nomes acima citados são
atuais. Mercúrio, por ser o planeta mais velho, na tradição esotérica é
chamado de Saturno (Cadeia das Trevas ou do Corpo de Brahmâ). Na mesma
tradição, Vênus seria o nome do quinto planeta, aquele que explodiu, daí
o problema ter repercutido no Quinto Senhor. A Lua, que era planeta,
transformou-se em satélite da Terra; esta, mais Júpiter, possuem os nomes
idênticos aos de hoje. Marte é chamado de "usurpador" ou "intruso" por
ter assumido a órbita original da Terra e por ter sido formado dos
maiores pedaços do planeta explodido. Esses assuntos já foram tratados em
profundidade em estudos anteriores.
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O famoso Livro de Henoc, muito mal traduzido, e que chegou às nossas mãos
fragmentado e deturpado, no entanto foi vazado nos anais arcaicos, e
igualmente está contido nas teogonias de muitos povos. Tal livro focaliza
o assunto com riqueza de detalhes. A Bíblia também fala do assunto,
embora ligeiramente.
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Chegamos então à função que cada uma das Jerarquias exerceu na formação
ou constituição do homem.
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Pelos dados que possuímos, que foram baseados nas informações contidas
nos Vedas, dentro de alguns milhões de anos a Terra absorverá a Lua, que
se aproxima cada vez mais. O material do nosso atual satélite aumentará
consideravelmente o volume da Terra, que passará a exercer uma pressão e
perturbação gravitacional ainda maior sobre o planeta Marte, que aliás
passou a ocupar a antiga órbita nossa (da Terra).
Assim que a Terra ficar maior pela incorporação da Lua e com maior poder
gravitacional, fatalmente, Eros, numa das perigosas aproximações, irá
ficar preso e orbitar nosso orbe na qualidade de satélite. Um dia, num
futuro bem distante, Eros também poderá se integrar à Terra, aumentando
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ainda mais a sua massa. A mitologia grega, num arroubo de fantasia, mas
deixando calar fundo uma verdade, ensina que a "Alma da Terra vive em
busca do seu amado Eros".
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que não pertencerão mais à Quarta Cadeia, e sim à Quinta, com suas sub-
raças, porém desenvolvidas aqui mesmo na Terra.
Em tal época, as elites humanas serão comparáveis aos Jivas e não haverá
mais motivo de separação. Tal é a marcha ou direção em que caminham as
Mônadas. Como já dissemos por várias vezes no decorrer dos capítulos
anteriores, o homem foi o primeiro a ser criado por Deus.
Desde a Primeira Ronda, quando foi criado, o homem passou por todas as
formas evolutivas possíveis, tendo na mesma Ronda sido Mineral, quando
foi construído o arcabouço ósseo de seu corpo, pelo menos na mente de
seus construtores. Sim, foram executadas todas as experiências para, mais
tarde, ser realmente construído.
Como se vê, a Mônada Humana passou por todos os Reinos da Natureza, sem
que no entanto se integrasse em qualquer deles. Esses, sim, é que
participaram da formação do veículo humano.
É preciso não esquecer que a Mônada Humana veio das alturas, e isso quer
dizer das Nebulosas que povoam esse espaço sem fim. Ela cristalizou-se no
homem e certamente continuará sua trajetória em direção ao LUGAR de onde
veio.
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Aliás, nas doutrinas orientais, fala-se que "nem mesmo o mais alto
vidente, no mais alto dos céus, é capaz de desvendar o mistério que
envolve o Ser Supremo, cujo nome ninguém sabe!"...
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CAPÍTULO II
2ª Parte
Uma das mais intrigantes perguntas, que não raro inclina a nossa
imaginação a mergulhar em profundos cismares, é justamente esta:
existirão outros mundos habitados por seres humanos?
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Não esqueça que essa nossa hipótese é muito modesta e aventa apenas
possibilidades mínimas. Os números reais certamente alcançarão cifras
muito maiores, em todos os estágios de evolução.
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Por que então aceitar somente a vida do Reino Mineral no céu? Certamente
existe uma imensa variedade de condições, as mais diversas, por esse
espaço afora, e necessariamente entre elas haverá muito lugar para a
ocorrência da vida humana.
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reino mineral está bem desenvolvido naquele planeta. Marte possui uma
atmosfera muito rala e sua água, além de pouca, é congelada, fatores
estes que o deslocam completamente das condições mínimas para uma
evolução imediata, ou seja, desenvolver seu Reino Vegetal, Animal e
Humano num tempo relativamente curto para a vida cósmica.
O que queremos dizer com tudo isso é que, no estado evolutivo alcançado
pela Terra, que já se encontra em meio caminho para que se complete aqui
o desenvolvimento do Reino Humano, isto é, já contando com o pleno
desenvolvimento dos Reinos Mineral, Vegetal e Animal, haverá condições
para se iniciar a evolução programada para a Quinta Cadeia Planetária, já
que o astro dela feneceu.
Acreditamos que sistemas outros, pela galáxia afora, sejam mais férteis e
povoados, nos quais estarão se desenvolvendo diversos tipos de
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Toda a tradição antiga afirma que todos os homens que habitam a Terra
vieram do espaço, de outros planetas que não são mais habitáveis, como
Mercúrio, Vênus e até a Lua, que, antes de virar satélite, também era
planeta. Os Vedas e seus comentários, em seus vetustos textos hoje
traduzidos, mas não convenientemente compreendidos, falam dos Senhores de
Mercúrio, de Vênus e da Lua.
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Por tal processo tem sido possível aos astrônomos tomar conhecimento de
corpos siderais que pela visão direta seria de todo impossível. Não é de
hoje que tal técnica tem sido empregada pelos que vivem olhando para os
céus, através das potentes lentes e espelhos de seus telescópios. Mas a
trepidação dos gases que formam a nossa capa atmosférica tem interferido
por demais na nitidez e na qualidade das observações. Por isso mesmo
aventaram a hipótese de um telescópio que orbitasse a Terra, acima da
grossa capa atmosférica. Daí surgiu a idéia de se fabricar tal objeto de
observação, o que foi feito e colocado em órbita e que recebeu o nome de
Hubble. A verdade é que os computadores reproduzem as imagens captadas,
dando cores correspondentes às altas temperaturas, e com isso temos uma
idéia aproximada da forma do objeto que foi detectado. Dessa maneira foi
possível conseguirmos a imagem que iremos apresentar, para que possamos
aquilatar a imensa distância que medeia tais objetos. Uma estrela em fase
crítica explodiu, no fenômeno chamado de supernova. Dela obtivemos esta
foto ou, melhor, um desenho baseado na recente chapa fotográfica sideral,
tirada pelo Telescópio Orbital:
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Dos longínquos extremos, chega-nos a prova de que onde existe luz, ali
existe vida. Assim como um átomo em que as distâncias relativas entre
seus prótons e elétrons são enormes, assim também as distâncias
interplanetárias estão dentro de parâmetros idênticos.
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E bem por isso que tornamos a garantir que a Terra não é a única
detentora de inteligências vivas, mas tão-somente um dos inumeráveis elos
que unem a vida cósmica. Há um caso relatado na Bíblia que vem bem a
calhar como exemplo. É o seguinte:
Sabemos muito bem que nos meados da Raça Lemuriana, após a separação dos
sexos, duas Jerarquias Divinas desceram à Terra e misturaram-se com os
homens. Moisés assinala esse ponto do "Gênesis", baseado no Livro de
Enoc, que era bem conhecido em tal época. Os Livros Sagrados da índia,
escritos em língua sânscrita, narram o mesmo episódio citado por Moisés,
porém com tons coloridos e repassados de delicada poesia, tão peculiar
àqueles povos. Lá se fala nos Sete Reis Divinos (Sapta Rishis), chefiados
pelo Grande Rei Divino (Maha Rishi). Seus aspectos femininos pertenciam a
uma outra Jerarquia, que eram as Krítikas, também em número de Sete, e
chefiadas pela Maha-Krítika. No Ocidente elas receberam, ou melhor, foram
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Pois bem, esses corpos criados e habitados pelos Deuses é que governaram
os homens e receberam aqueles nomes de Reis Divinos, aliás, com muita
propriedade. As litanias da Virgem ainda guardam reminiscências desses
corpos, chamando-a de "Vaso de Honra" ou "Vaso de Insigne Devoção" (Vás
Honorabilis, Vás Isigne Devotionem), sem que a Igreja saiba explicar seu
significado e porque ali estão incluídos. Eles são conhecidos como VASOS
DE ELEIÇÃO.
Revela-se então, ante os nossos olhos, uma verdade bem mais profunda que
a vã filosofia atual. A vida não é fruto da Terra, mas veio do espaço
infinito. O Sistema Solar cristalizou-a através de suas Rondas. A
primeira delas se caracterizou por experiências que culminaram com o
desenvolvimento do Reino Mineral, na sua forma plena. A segunda Ronda
primou pelas experiências na formação completa do Reino Vegetal. A
terceira delas conseguiu terminar o Reino Animal na sua forma mais
completa. Nosso Sistema Solar adentrou finalmente na Quarta Ronda, dando
nascimento à espécie humana. Tudo isso, é preciso que se diga, não é
fruto nem primazia do Sistema Solar. Este apenas reproduziu uma imensa
cadeia de experiências sucessivas, e que já foi levada a efeito em outros
milhares de sistemas e durante um infinito número de vezes.
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certeza de que, em cada ponto luminoso que salpica o céu, existe a vida
palpitante no seio do infinito.
Nós não estamos sozinhos neste planeta quase únicos viventes neste imenso
Sistema Solar. Miríades e miríades de seres habitam outros tantos mundos
pela galáxia afora. Sem contar outras galáxias que, pelo visto, não devem
diferir da nossa, tanto em gênero como em número. Seria o mesmo que
acreditar que só existiria um exemplar da espécie humana, quando existem
bilhões deles, ainda mais, distribuídos por, pelo menos, três raças
distintas.
De fato, temos na Terra três tipos humanos, os quais não podemos admitir
que se originaram uns dos outros, seja pela formação de seus ossos, seja
pela forma de comportamento e até pela forma com que fazem funcionar as
suas cabeças.
São três tipos humanos com profundas diferenças étnicas e que, embora
obedeçam a um padrão único, diferem profundamente em suas maneiras de
ser. Umas parecem ser mais antigas que as outras. No caso, a raça negra
talvez seja a mais antiga, a raça amarela a do meio e a raça branca a
mais nova e recente.
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Para uma civilização que não conhecia a possibilidade do vôo aéreo, como
entender rotas aéreas, procedimentos para viagens inter-planetárias,
dieta e vestimenta de astronautas, modos de comunicação de uma nave para
outra, mapas siderais e outros assuntos correlates, assunto só poderia
ser de HINOS RELIGIOSOS. Aliás, como aqui no Ocidente se encaram os
ANJOS. Na verdade, todos eles são apenas seres que tinham a possibilidade
de voar para os céus.
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Essa construção, tida como feita pelos inças, mostra de fato três
estágios de civilização. Na primeira, logo nos alicerces, as pedras que a
compõem são polidas e cuidadosamente assentadas, numa classe de perfeição
muito adiantada. Sobrepondo-se à primeira camada, feita com
extraordinário esmero, vê-se uma outra onde as pedras não são tão
perfeitas e os encaixes muito mais grosseiros. Uma terceira camada de
pedras foi amontoada em cima das paredes, numa verdadeira falta de
habilidade. Ora, isso vem evidenciar que os primeiros construtores
possuíam uma alta tecnologia, os segundos pecaram no esmero e os últimos
não reuniam qualquer sentido de organização.
Todavia, uma coisa fica mais do que evidente: houve uma enorme degradação
entre um estágio e outro, sendo que os mais antigos eram, por certo, os
mais evoluídos. Há, evidentemente, na marcha das civilizações, momentos
de avanço e momentos de declínio. Isso é inegável, inclusive nos dias
atuais, em que se assiste, a olhos vistos, uma tremenda deterioração das
instituições das sociedades humanas.
O que não deixa de ser uma intrigante situação, pois os tais seres que
habitavam o planeta Vênus, e que vieram à Terra, certamente possuíam
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Uma coisa nos vinha intrigando sobremaneira: é o fato de que existem dois
pontos de grande altitude na face da Terra, como sejam os Andes e o
Himalaia, os quais, por suposto, foram os mais poupados pelas águas do
Dilúvio. Num deles há uma grande profusão de livros antigos, como sejam:
os Vedas, os Upanishads, o Mahabharatha e outros mais, numa quantidade
enorme e escritos em sânscrito. Já nos Andes, a tradição conta que não se
achou nada. Nem relatos, nem escrita, nem documentos que possam atestar o
passado daqueles povos. Entretanto, recentemente estão sendo levantados
documentos pétreos intrigantes. Nas ruínas de Tiahuanaco foram encon-
tradas peças estranhas, que denotavam alta tecnologia para sua confecção.
Peças que muito se assemelham a caixilhos para se colocar vidros e
rebaixos de uma perfeição digna de máquinas sofisticadas.
A nossa amada Terra nem sempre foi assim como hoje em dia a contemplamos.
Ela passou por terríveis catástrofes mundiais, que abalaram suas antigas
estruturas: "Queda do Anel Terrestre", que chegou a aniquilar a
civilização da Lemúria; o "Dilúvio Universal", o qual afogou a
civilização da Atlântida. Isso somente para citar as catástrofes que a
tradição dos povos antigos registrou e que, assim mesmo, não são muito
aceitas pelos conhecimentos modernos.
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situações que foram relatadas no passado e que não tinham o menor sentido
para os leigos.
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Como encarar tudo isso, diante do pouco que conhecemos de humanidades que
vieram do espaço, trazendo conhecimentos que para nós eram insuspeitados
e mesmo fora de cogitação?
Se viemos todos de outros planetas, é porque a vida por esse espaço afora
é muito possível. Acreditamos mesmo que todo o espaço exterior seja
habitado por humanidades outras, e nossa vã filosofia moderna não quer
admitir nem pensar que isso seja possível.
Diante de tantos argumentos, só nos resta crer que toda essa imensidão do
Cosmos não fuja à realidade do nosso Sistema Solar. Toda estrela que
brilhe é candidata a possuir um sistema de planetas e em cada Sistema
pelo menos um Planeta deve estar na posição em que está a Terra, com
todas as probabilidades de abrigar humanidades inteligentes, que poderiam
estar em diversas alturas evolutivas.
Por que achar que o nosso planeta é um caso único dentro da imensidão do
Universo? Seria uma presunção sem tamanho. Na verdade, nossa condição de
planeta fértil deverá se repetir de maneira infinita, em cada um dos
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Uma coisa deveremos sempre lembrar: que, num passado não muito remoto, as
sociedades humanas não tinham conhecimento de que o homem poderia voar,
ainda que com aparelhos construídos com essa finalidade: aeroplanos,
balões, dirigíveis, naves espaciais, etc. A notícia do primeiro vôo
humano é bem recente. As primeiras tentativas com aparelhos mais leves
que o ar, como balões, etc., deram-se neste último meio século. Os
aviões, mais pesados que o ar, só subiram no final do século passado e
começo do atual. Os foguetes, naves não tripuladas e satélites
artificiais vieram depois, e somente nestes últimos anos vieram as
incursões espaciais.
Verdade seja dita, que esses avanços foram conquistados num tempo
curtíssimo e até parece que o homem acabou por se recordar de um passado
muito remoto, em que tudo isso já era possível. Mas temos de reconhecer
que a verdade maior é que, apesar dos documentos e das evidências, os
homens não podiam reconhecer uma tecnologia que ainda não possuíam.
Quem não se recorda dos contos das Mil e Uma Noites e das lendas hindus,
em que homens cavalgavam pássaros vivos, de um tamanho descomunal, como o
famoso "Pássaro Roca"? Mas que outro meio de voar os homens de então
poderiam imaginar?
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O fato de o tamanho da nossa Lua ser de dimensões tais que jamais poderia
ser um satélite natural da Terra, mas um planeta pequeno que teria sido
capturado pela força de gravidade do nosso planeta. É o caso do estouro
do Quinto Planeta, resultando nos muitos asteróides que orbitam em torno
do Sol entre Marte e Júpiter e que teria empurrado a Terra para a órbita
da Lua acabando por transformá-la em satélite. A relação Terra-Lua, em
tamanho é muito desproporcional em relação aos outros planetas e seus
satélites em nosso sistema. A diferença é algo impressionante e
descomunal.
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Todo o espaço sideral é composto do mesmo material, das mesmas LEIS e dos
mesmos PADRÕES aqui existentes. Aqueles mesmos livros a que nos
referimos, compostos ou copiados de uma Sabedoria muito maior do que
supúnhamos, contam também que os seres existentes nas regiões nebulosas
não podem se transferir de um Sistema Solar para o outro por motivos
óbvios, isto é, tipos de estágio evolutivo diferentes não devem se
misturar para não criar problemas para a Lei que a tudo e a todos rege.
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GLOSSÁRIO
Discos Voadores — Com esse nome são conhecidos os artefatos que voam e
que não são conhecidos de nenhum país. Tais naves também são chamadas de
UFO, sigla da frase inglesa "objetos voadores não identificados". Na
realidade, trata-se de objetos aéreos que aparecem de relance e que
ninguém ainda pode precisar como são, como voam e donde provêm. No
entanto, tanto a Bíblia como outros Livros Sagrados já mencionavam tais
objetos, desde a mais remota antigüidade. Hoje sabemos que nada mais são
do que o produto de seres que aqui chegaram e não puderam mais voltar
para seus planetas. Não puderam ou não quiseram mais fazer naves gi-
gantes, mas uma de reduzido tamanho, o bastante para transportar umas
poucas pessoas. O fato de não terem tido contato com o resto da
Humanidade explica-se porque, em vista de possuírem uma sabedoria muito
superior, sempre evitaram ter esses encontros, para não atrapalhar a
evolução normal dos homens.
Livro de Enoque ou Enoc — Tal livro é citado por diversas vezes na Bíblia
como muito importante e continha valiosos ensinamentos, principalmente no
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que se referia ao "Comércio das filhas dos homens com os deuses", isto é,
a chamada "Queda dos Anjos". Infelizmente, deste livro, que deveria
conter informações importantes, só restaram alguns fragmentos, em idioma
grego e outros em etíope. Tais cópias, mal feitas, foram traduzidas e não
foram levadas em consideração por estudiosos, justamente por contradições
e diversos adendos muito fora de propósito. Dizem até que o Evangelho de
São João foi vazado nos ensinamentos contidos do Livro de Enoque
original.
são:
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Machu Picchu — As ruínas que supostamente são atribuídas aos inças, e que
foram descobertas por Iram Bingham em 1911, acreditamos que são obra de
povos muito mais antigos. Embora o estilo de construção seja muito
parecido, diferem em outros detalhes mais aprimorados. As ruínas achadas
entre os picos andinos talvez nem tenham sido conhecidas pelos chamados
inças.
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atlante, que se seguiu, foi governada não mais pelos deuses e sim pelos
semideuses, seus filhos.
Sistema Estelar Doméstico — O nosso Sol, como uma estrela que foi
classificada como de quinta grandeza, na verdade pertence a um certo
conjunto de, mais ou menos, sete estrelas, todas de tamanho mais ou menos
semelhante e que estão dentro de um círculo de dez anos-luz de diâmetro.
Todas elas giram em volta de uma, um pouco maior, que foi identificada
como Sirius. Os astrônomos já descobriram que o nosso Sol leva 108.000
anos para percorrer uma órbita em volta de Sirius. Esse ciclo foi
balizado com o nome de Apex Solar. As idades cósmicas são calculadas pelo
tempo de duração da precessão dos equinócios, cujo ciclo de evolução
total ocultamente é de 27.000 anos numa precessão dos 12 signos, durando
cada idade cerca de 2.250 anos. Nós estamos no fim da Era de Peixes e
vamos adentrar a Era de Aquário. Uns afirmam que será no ano 2000, outros
dizem que será em 2005. Uma tradição astrológica discorda e aponta o ano
2015. Pois bem, quatro ciclos de 27.000 somam 108.000, que é o do Ápex
Solar. Quatro desses 108.000 perfazem o fabuloso número de anos das
Idades Cósmicas, mais precisamente da Kali-Yuga, que é de 432.000 anos.
Imagine-se quantos Sistemas iguais existem em nossa galáxia.
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BIBLIOGRAFIA
La Doctrina Secreta
H.P.Blavatski – Editorial Glem – 1946 – Buenos Aires
La Evolution Solaire
Mario Roso de Luna – 1909 – Paris
Trois Upanishads
Shri Aurobindo – Editions Albin Michael – 1955 - Paris
© 1997
Madras Livraria e Editora Ltda
Paulo Albernaz, N.T.0000
FIM
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