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editora brasiliens e
• A Linguagem e seu Funcionam ento- Eni P. Orlandi
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O UEE
CIBERNÉTICA
1~ edição 1984
4~ edição
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1986
Copyright © Jocelyn Bennaton
Capa e ilustrações:
Ettore Bottini
Revisão:
José G. de Arruda
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G1
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Editora Brasiliense S.A.
R. General Jardim, 160
01223 - São Paulo - SP
Fone (011) 231-1422
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ÍNDI CE
- Palavras iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
- Sistemas ...... ...... ...... ...... ...... 15 t
PALAVRAS INICIAIS
'
14 Jocelyn Bennaton
•
• •
r
SISTEMAS
O problema da caixa-preta
Entradas e saídas
Em um dos seus contos- Texto em uma Cader-
20 Jocelyn Bennaton
'
O que é Cibernética 23
Sistemas equivalentes
Modelos
O que há em comum entre uma colônia de
coelhos e uma companhia de investimentos? A
resposta seria imediata: nada. No entanto, uma
destas firmas já usou aqueles animais em seus
comerciais na televisão. Queria sugerir com isto
que um investidor, valendo-se dos seus serviços,
teria o capital aumentado na mesma proporção
que cresce uma população de coelhos.
t só uma imagem, diriam uns; uma metáfora
para conquistar clientes. Certamente. Mas não se
deve esquecer que até as mais ingênuas compa-
26 Jocelyn Bennaton
-----------------------------------------------------------------------
O que é Cibernética 27
secundária.
Modelos também são feitos para serem jogados
fora. Na mesma medida que teorias e experiências
são contestadas ou enriquecidas, eles s§o desfeitos
e substitu (dos por outros mais convenientes. É
uma vantagem. Não se pode fazer o mesmo com
• •
as co1sas rea 1s ...
r
novidade. Foi com o advento da revolução indus-
trial - e, simultaneamente, das máquinas que
convertem calor em trabalho útil - que se tornou
vital a preocupação com o custo da energia. Era -
e ainda é - necessária a construção de máquinas
com alto índice de aproveitamento energético.
Em nosso século, porém, surgiram outros
engenhos onde esta medida de rendimento é insig-
nificante. Trata-se dos sistemas de comunicação.
Quando se vai enviar uma mensagem- por meio
do correio ou de um cabo telefônico -, importa
menos a quantidade de energia empenhada no
processo e mais a qualidade da transmissão. Reven-
dedores de aparelhos de som se valem disto insis-
tindo que tal produto, independente da sua potên-
11
cia, se desempenha melhor que outro por distor-
cer" menos ou garantir maior "fidelidade" na
reprodução sonora. A propaganda procede, pois é
o que todos desejam: que a informação seja passada
com um mínimo de erro.
Também para a Cibernética interessa nos
sistemas mais o balanço informacional do que o
puramente energético. Para ela, portanto, sistemas
são processadores de mensagens ou de informação.
Eventualmente, por traduzir-se em custos finan-
ceiros, a energia pode vir a ser um fator conside-
rável. Mas, prioritariamente, os sinais que um sis-
tema recebe ou emite, portam informação e não
energia. Apenas para ilustrar a diferença: o custo
para se enviar um recado de um lugar a outro,
'
30 Jocelyn Bennaton
O que é informação?
Nada melh or que um exem plo para se trata r a
ques tão.
Na novela Dub rovs ki, de Puch kin, o heró i,
impe dido de se enco ntra r com a nam orad a, Mária,
com bina um estra tage ma. Dá a ela um anel que
deveria ser depo sitad o no oco de um carv alho
caso fosse indispensável sua presença. De temp o
em temp o, Dubrovski verificaria a árvore. Nada
faria se o anel não estivesse fá e, caso cont rário ,
corr eria em soco rro de sua ama da.
A desp eito de sua simplicidade, ficam no exem -
plo evid enci ados todo s os elem ento s cons titui ntes
de um proc esso de com unic ação : a font e, o recep-
tor, o código e o canal. Não são necessárias defi-
nições. Basta apenas pond erar que o códi go é a
form a de adeq uar a font e ao cana l de trans miss ão
e este, por sua vez, o meio de cone xão com o
rece ptor . No caso , Mária se serve de um código
biná rio: .o anel está ou não está na tal árvore.
O canal é a árvore com seu oco e, possivelmente,
O que é Cibernética 31
Entropi a da fonte
·O que é denomina do fonte, num sistema de
comunicaç ão, não passa de um elenco de unidades
de mensagens. Como as letras no alfabeto ou as
palavras em um dicionário que, quando juntadas,
formam frases, períodos e textos.
Diante de um repertório de "palavras" , o
emissor seleciona uma a uma aquelas que consti-
tuirão sua transmissã o. Algumas são mais
freqüentes ou têm mais chance de aparecer que
outras. E o caso da letra ''e" na I(ngua inglesa,
O que é Qõernética 35
Ainda entropia
'
O que é Cibernética 39
• •
Entropia . .. medindo o •
• • modo das coisas se organizarem. ·
• • • • • • •
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40 Jocelyn Bennaton
...., ______ •
• •
MÁQUINAS E ORGANISMOS
Controlar é retroagir
----------------------·
O que é Cibernética 45
Homeostase
Homeostase.
I /
I
48 Jocelyn Bennaton
O olho do sapo
.. --- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -
uspécimes prevêem variações climatológicas?
Não exis te, aind a, resposta para a maioria destas
Pt~rguntas. E tam bém não con stit uem elas sim ples
t:uriosidades de alm ana que . Insistem alguns pesqui-
!mdores em des ven dar tais mis téri os na esp eran ça de
que, com isto, os seres hum ano s possam con stru ir
dispositivos que lhes possibilitem amp liar suas
f •róprias cap acid ade s sensórias.
Máquinas automáticas
Tod o mun do já viu este filme: calo r de uma
noit e trop ical , o paxã sen tado em alm ofad as de
c;otim e, logo atrá s, escravas lindíssimas aba nan do- o
<:om penas de ave stru z. Sonha-se com isto, até,
nuqueles dias esto rric ante s do verã o. Mas os tem pos
siJo outr os, as pen as de ave stru z cus tam caro e,
pura refrescar, a gen te se con tent a com um cho pe
uolado. Ou entâ'o, com pra-se um ven tila dor .
Esta máq uina de fazer ven to é o suc edâ neo dos
loques e aba nas . Resolve, às vezes. Mas, qua se
sompre, provoca uma ven tilaç ão tão mon óto na
que há que m diga tratar-se de um eng enh o estú -
pido. ~preferível um con dici ona dor de ar.
Alguns con dici ona dor es possuem uma van tage m
utlicional: são con trol áve is. Pode-se fazer com que
man tenh am a tem per atur a per to do valor dese-
judo. E, sem dúvida, algo a mais. Os ven tilad ores
52 .Jocelyn Bennaton
r
u
funcion am até. não mais podere m, de forma que,
quando esfria muito, a gente tem que levantar
para desligá-los. O condic ionado r automá tico. faz
_ isto por si só. Pára de trabalha r se a temper atura
atinge o nfvel requeri do e religa, depois, quando ela
ultrapassa certos limites. I: uma máquina munida
de realimentação, portan to.
Na verdade, indepe ndente da constit uição e do
propós ito, condic ionado res automá ticos e gela-
deiras slio equivalentes. Ambos execut am a mesma
tarefa, ou seja, manter temper aturas dentro de
faixas conven ientes.
Tais máquinas recebem a denom inação genérica
de termostatos e operam de modo bastant e sim-
ples. À imagem dos processos homeo stático s res-
ponsáveis pelo contro le térmic o dos organismos,
os termos tatos possuem · sensores que detecta m
quando a temper atura destoa do desejado. Diante
disto, estes elem·en tos enviam um sinal que vai
interro mper ou promov er a ação do atuado r que,
no caso dos condic ionado res e geladeiras, é simples-
mente um motor elétrico .
Os termos tatos estâ'o longe de serem os únicos
habitan tes do universo dos engenhos ditos auto-
máticos. Outros existem e se está de tal modo
deles rodead q que passam quase despercebidos. O
''ladrão " da caixa d'água e a bóia que cuidam de
manter o n rvel da água; as lâmpadas da iluminação
pública que acende m quançio fotocél ulas acusam
luminosidade insuficiente; as válvulas de pressa'o
'
()que é Cibernética 53
•
•uu desempen ho, produzir outras máquinas e,
f lnalmente, reproduzir ·se a si mesmas.
Fantástico ? Talvez. Mas tais supermáqu inas
lontm já concebida s. Possuem o nome geral de
uutômatos e, durante os anos quarenta, mereceram
dovotada atenção do matemátic o húngaro-am eri-
t:uno John Von Neumann. Falta apenas fabricá-las
., 11 (, é claro, são outros quinhento s.
Mas não é necessário ir tão longe. Um modo de
c:nracteriza r até onde as máquinas podem ser auto-
tnatizadas, é imaginá-las independe ntes a ponto de
uun presença passar desperceb ida.
N~o é difícil. f: quase já o que anda acontecen do
n nossa volta. Os sistemas de aquecimen to domi-
c:iliur, por exemplo. Hoje em dia eles podem
Nnr tão sofisticado s que ligam e desligam, aquecem
•I 1íuua da caixa, da piscina, mantêm a temperatu ra
nos ambientes e, na falta de energia elétrica,
I ,. oca m a a Ii mentação para sola r ou vice-versa.
ructo isto sozinhos, sem que ninguém, a não ser
o proprietário, se dê conta.
Ensinando as máquin
, .
as
a serem automat1cas
Foi dito que as máqllinas se tornam cada vez
muis automátic as quanto mais elas supervisio nam
•cut próprio desempen ho. ~, na verdade, uma afir-
- -·-------------------------------------~
56 Jocelyn Bennaton
linhas convenientemente.
As mais recentes no mercado - embora sua
invenção e utilização em escala industrial remonte
ao século passado - são já chamadas de automá·
ticas. Permitem a introduçâ'o de cartões onde se
acham descritos os pontos a serem executados
pela máquina.
O recurso faz o papel da regra, da receita ou da
lição transmitida à máquina. Seguindo-a, é como
se ela aprendesse a conduzir a tarefa desejada.
É um comportamento pouco elaborado. O pro·
cesso de aprendizagem se faz apenas na direção
de uma de suas componentes, qual seja, a de revelar
vocações. As máquinas desta espécie, quando devi-
damente instru (das, apenas deixam transparecer
o que nelas já se achava embutido. Como se
agissem por instinto.
Teseu no labirinto
Nestas altu ras, algu ém argu men tará que , em
tod os os exe mpl os até ago ra cita dos , os proc esso s
de apre ndiz age m exib idos pelas máq uina s sâ'o do
tipo inst inti vo. Elas não fazem nada de nov o e
ape nas resp ond em às inst ruçõ es que lhes são
passadas. Sem pre da mesma form a.
De fato , não pare ce ter hav ido apre ndiz age m.
Mas, será possível que as máq uina s real men te
con siga m apre nde r algu ma coisa?
O uso que com ume nte se faz da palavra ''ap ren -
der " pres sup õe que haja uma inovação. Uma
mud anç a no com por tam ento de que m apre nde ,
graças ao acú mul o e assimilação tan to de infor-
maç ão qua nto de exp eriê ncia . Com o apr end er
a ler, a volt ar para casa dep ois das dez e assim por
dian te.
Ora , por isso persiste a dúvida. Em prin cfpi o,
tais virt ude s s§'o de excfusivo dom ínio hum ano .
Não pod em ter similares no mun do das máq ui-
62 Jocelyn Bennaton
nas.
Será verda de? A estória de Teseu e o Mino tauro
no Labir into vai botar um dedo de luz na quest ão.
O Labirinto era um palácio reple to de salas e
corre dores que se entre cruza vam de forma a impe-
dir asa fda de quem nele entrasse. O mons tro Mino-
tauro havia sido encer rado no Labir into e Teseu
impôs-se a missão de lá penet rar, a fim de liquidar
o animal.
Preocupada com o destin o de seu amad o,
Ariadne vai até Dédalo, o const rutor do Labir into,
que então lhe ensina um estratagema para entra r
e sair c·o m segurança do terrfvel local. O truqu e
era prend er a ponta de um novelo na entra da e
desenrolá-lo à medida que se fosse cami nhan do.
Para sair bastaria fazer o percu rso às avessas, enro-
lando a linha novam ente.
Assim instru (do, Teseu se sai bem da avent ura.
Pois bem. Teseu era um herói e hoje estam os na
era dos super-heróis. Pode-se perguntar~ então :
que super poder es deveria alguém possuir para esca-
pulir do Labir into?
Colo cando de lado extravagâncias - como
''visã o de raios X", etc. -, a artim anha do novelo
seria dispensável em duas situações: se o prisioneiro
tivesse temp o e capac idade para se familiarizar
com o lugar a ponto de conhecê-lo como a palma
da mão; ou então , se ele conseguisse se lembrar
de todos os detal hes do cami nho usado para entra r
no Labirinto.
O que é Cibernética 63
I
o
() o
r
suma, a memória humana é mais "holográfica"
que "fotográfica". Quer dizer, as pessoas se lem-
bram de. uma praça, por exemplo, não como uma
sérfe de fotos, mas como um todo projetando
múltiplos e variados aspectos.
Há ainda um outro detalhe. Nossa memória não
é apenas capaz de armazenar dados numéricos,
como uma calculadora de bolso. Nisto, ela é até
mesmo defidente. O que na verdade a singulariza,
constituindo a base de todo processo de· aprendi-
zado humano, é sua habilidade em memorizar fatos
e assimilar acontecimentos.
Fica portanto a dúvida: com o tipo de memória
que as máquinas possuem, será possível nelas pro-
jetar também esta virtude?
A resposta é afirmativa. t posslve/ se fabricar
máquinas capazes de aprenderem a corrigir seu
comportamento por meio do registro de expe-
ri§ncias anteriores.
Por exemplo: imagine-se um mecanismo, uma
espécie de camundongo artificial, que consiga se
aprimorar na tarefa de achar "comida" num
labirinto. Esta tal ''comida" pode muito bem ser
um foco de luz ou calor que, colocado no centro
do labirinto, atraia de algum modo o · artefato.
Ao se encaminhar para o alvo, o 11Camundongo"
Inevitavelmente se chocará com as paredes do labi-
rinto. Nestas circunstâncias, ele age da seguinte
forma: registra a posição do obstáculo num mapa
Interno, retrocede e, finalmente, retoma o percurso
68 Jocelyn Bennaton
O uso humano
dos seres humanos.
76 Jocelyn Bennaton
seres humanos" .
Segundo Wiener, é indigno executar tarefas
das quais uma máquina pode muito bem se desin-
cumbir. Ao passo que o homem se enobrece
tendo por meta o seu paulatino desprendi mento
destas empreitad as. Assim, ele poderia se ocupar
com afinco das coisas que, como ser humano,
lhe dizem mais respeito.
t uma idéia louvável e ninguém discordaria.
Entretanto , no mundo em que vivemos, onde o
objetivo do trabalhh não costuma ser o bem
estar de todos, mas o de alguns poucos, ela se
torna uma utopia.
É fato que as máquinas desafojam mão-de-ob ra.
Mas seria um total contrasens o privarmo-nos do
seu uso por causa disto. Ao contrário, devemos
enfrentar o desafio. Cumpre apenas organizar as
coisas de modo que prevaleça o aspecto liberatório
advindo da sua utilização.
Este ângulo de ataque desloca o problema. O
uso que é feito das máquinas não é questâ'o perti-
nente ao universo da Cibernética. Nem algo que
pode ser resolvido com meia dúzia de preceitos
lógicos, racionais ou humanitár ios. E assunto
da esfera das relações sociais e, portanto, primor-
dialmente , é um tema político.
Para finalizar, coloque-se o dilema da seguinte
forma: os homens almejam tanto a bem-aventu-
rança e o lazer como carecem de trabalho para
sobreviver. Aparentem ente são dois questiona-
'
O que é Cibernética 77
•
• •
CONCLUSÃO
•
• •
-
INDICAÇOES PARA LEITURA
Coro leitor:
As opiniões expressas neste livro são as do autor.
podem não ser as suas. Casovocêache que vale< 1
pena escrever um outro livro sobre o mesmo temo.
nós estamos dispostos a estudar sua publicaçü('
com o mesmo título como "segunda visão" .
•
• •
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Biografia
•
• •
COLECÃO
•
PRIMEIRO S PASSOS
1 • Socialismo Ar11a~ do Spindel tenciallsmo João da Penha 62 • lngo} José A li!JUSID P6d11a 117 •
2 · Comunismo Arna!do Spindel Direito Robe rto Lyra Fi:ho 63 . Neol ogismo Nelly Carva!ho 118
3 · Sindicalismo Ricardo C. An· Poesia Fernando Paixão 64 • Ca· • Me dicina Preventiva Kurt
tunes 4 • Capitalismo A. Mendes pltal Ladis!a u Dowbor 65 . Mais· Kloetrel 119 • Nordeste Brasilei-
Catanl 5 • Anarquismo Caio Túlio Valia Pau!o Sandroni 66 • Recur- ro Carlos Garcia 120 • Naciona-
Costa 6 · Líberdade Caio Prado sos Humanos Flávio de Toledo lidade Gui:!ermo Raul Ruben
Jr. 1 • Racismo J. Rufino dos 67 • Comunicação Juan Diaz Bor- 121 · To rtura G!sru;o M111toso
Santos 8 • Indústria Cultural Tei- dcnave 68 · Rock Paulo Chacoo 122 • Pa raps icologia Osmard An-
xe!ra Coe!ho 9 • Cinema J . C!au- 69 • Pa~toral João Batista Liba- drade Far ia 123 . Mercadoria LI·
do Bernardo! 1o • Teatro Fernan- nlo 70 • Contabilidade Roque Ja. liana F!. Petr i:li Segn'ni 124 •
do Peixoto 11 • Energia Nuclear c!ntho 71 . Capital Internacional Etnccentrismo l:verardo P. Oui·
J . Go!demberg 12 - Utopia Tei- Rabah Benakouche 72 · Posit1vls· marãcs Rocha 125 . Medicina
xe ~ ra Coe!ho 13 • Ideologia Ma- mo JoAo Rlbe!ro J r. 73 • Loucura Popular Elda Rizzo de O~ive:ra
ri !cnn Chaui 14 • Subdesen>~olvi João A. Frayze-Pere:ra 74 • Lef· 126 · Aborto Oanda Prado 127 ·
mento H. Gonza!ez 15 • Jor na lis· tu ra M aria He!eoa Martins 75 • Suicídio Rooseve:t M . S Ces-
mo Clóvis Ros si 16 • Arquitetura Palestina, Questão Helena Sa :em saria 128 · Po rnografia E R Mn-
Ca rlos A. C. Lemo s 17 • H1stór1a 76 • Pu nk Antonio Bivar 77 · Pro· raes e S M Lape iz 129 • Ciber-
Vavy P11c!õ eco Borges 18 · Agrá- pag a nd a Ideológica Nelsoo Jah r néti c a Jocelyn Bcnnaton 130 ·
ria, Questão José G da S1!va 19 Ga rcia 78 • Magia João Ribe:ro Ge raçllo Beat André Bueno,'
· Comunidade Ec. de Base Frei J r. 79 • Educação Física Vitor Freei Góes 131 · Fislca Ernst
Betto 20 • Educação Carlos R. Marinho de Oliveira 80 • Música W . Hambu rger 132 · Filate!ia
Brandao 21 · Burocracia F. C. J . Jota ue Moraes 81 • Homos- Raymundo Galvão de Queiroz
Preste s Mutta 22 • Dit&duras se xualidade Peter FryjEdward 133 • Psicanálise . 2: visão Os·
Arnaldo Spindel 23 · Dialética Ma~Rae 82 • Fotografia Cláud:o c ar Cesaro tto,'M. Souza Leite
Leandro Konder 24 • Poder Gé· A Kubrusiy 83 • Política Nuclear 134 • Homeopatia F:óvio Oanlos
r-ard Lebrun 25 · Revolução Flo- Ricardo Arnt 84 • Medicina Al- 135 • Conto 'luria de Maria 136 ·
restan Fernande s 26 · Mult!na· te rnativa A:an lnd:o Serrano 85 · Erotismo Lucia Castelb Brllnco
cionais Bernardo Kucinski 27 . Violência Nilo Od a!ia 86 · Psíc!l· 137 · Vídeo Cãnd•do José Me n-
Market ing Raimar Rich~rs 28 · n~lise Fab io HermMn 87' . Paria· d es de Almeids 138 . Brinquedo
Empregos e Si!llários P n. de m enta.rlsmo Ruben Cesar Kc:nert Pau!o de Salles O l:ve :ra t39 .
Souza 29 · Intelectuais Horác:o 88 • Amor Bctty M:!an 8~ • Pes.
He rói Ma rtin Cezar Feijó 140 ·
Gonza~ez 30 • Recessão Pau~o soa s De ficientes João O. Ciotra Autonom ia operária Lú cia Barre -
Sandroni 31 · Religião Rubem Ribas 90 • De sobediência Civil to Bruno 141 • Alienação Wander·
A lves 32 • Igreja P. Evaristo. Ca r- Eva: do Viei ra 91 · Universidade ley Codo 142 · Benzeção Eld a
dea l Arns 33 · Reforma Agrária LUI Z E W. Wanderley 92 • Mora· R!zzo de Oliveira 143 • Consti·
J Eli v e:ga 34 • Stallnismo J dia, Qu estã o da Luiz C O. Ribei- tuinte Marilia Garcia 144 • His-
Pau:o Ne tto 35 · Imperialismo ro,'llobl!rl M . Pecnman 93 • Jan tória em Quadrinhos Sõn;a IJ:bc·
A . Mendes Catani 36 • Cultura Roberto Mugg:ali 94 • Biblioteca Luyten 145 · Acupuntura Marcus
Popular A . Augusto Arantes 31 . Vin(cil.IS Fc rro:ra 146 • Espíritjs.
L~;>Z M ilanesi 95 · Participação
Filosofia Ca!o Pr<>do Jr 38 • Mó· Jua n E. Diaz Bordenavc 96 • Ca· mo . 2.' visão Maria Laura Vi·Jci·
todo Paulo Freire C. R. Brandão poe ira A!nl! r das Areles 97 · Um. r os de Castro 147 . Numisr.1á·
39 . Psicologia Social S T Mau· banda f'a tric:a Birrnan 98 . Litera- tica A la:n Jeall Ccstdhes 148 ·
r er Lane 40 . Trotskismo J . Ro· tu ra Popular Joseph M Luyten Marxismo José Pau~o Netto 149
berto Campos 41 • Islamismo 99 • Pape l Otiivi~ Roth 100 · • Toxicomania Jantl:ra Mas~r 150
Jam1l A. Haddad 42 . Violência Contracultura Carl<:s A. M Pe· . Mo rte Jcsé Luiz d6 Souza Ma·
Urbana Rey:s de M~rais 43 • Poe· re :r o 101 . Co municação Rura l ranhiio 151 · Mito Everardo P
s ia M arginal G!au·=o Mat loso 44 • Juan E O. Borde!lave 102 · Fo me G Rocha 152. Menor Edson Pa~
Feminismo B M . A~•es ' J Pitan· n1curdo Abra:novay 103 • Semió. se ttl 153 · Habea s-Corpus Ada"·
guy 45 . Astronom ia Rodo!pho tica LuC18 Santae~!a 104 • Partic i- to Suannes 154 • Zoologia Fr ar:.
Can!ato 46 • Arte Jcrge Co:i 47 · pação Poli tic a Da~mo de Abreu eis Por/Mario Por 155 · Gorpo Ua·
Co mi ssõe s de Fábrica R. A!'ltU· oa::en 105 · Justiça J~ !: o Cósar trial Wanderley Codo;'V," ifsc n A
nes,'A. Noguc:ra 48 • Geografia T~deu Barbosa 106 · Astrologia Senna 156 . Ficç~o lvete Wa:ty
Ruy M ore: ra 49 · Direitos da Juan A. C. Müiler 'Léa M P 157 • Cometa Halley Car:cs A
Pe ssoa Oa~mo de Abreu Da::ari Mü:Jer 107 · Politica Cultural H. Gcbnra 158 · Informática João
50 • Fam!lia Danda Prado 51 • Pa· Martln Cezar Feijó 108 • Comu. Cfodomlro do Carmo t59 Ado·
trimõnio Histórico Car!os A. C . nidade s Alternativas Carlos A. lescê ncla Oan:er Becker 16íl ·
Lomos 52 · Psiquiatria Alterna. P. T~vares 109 • Romance Po· Teologia da libertação Franc:s·: ·•
ti va A!an lnd: o ~errar.o 53 • lite- licial Sandra Lúcia ne:mão 110 Catão 16 t · Psicologia Comunih't·
ratura Marisa Lajoio 54 • Pc;!itica • Cultura José Luiz dos Santos ria Ed11ardo M . Vasconce!cs 162 .
Wolfgang Leo Maar 55 • Espiri- 111 • Serviço Social Ana Moria Trânsito Eduardo A . Vasconçe:r:"
t ismo Roque Jac:P.t ho 56 · Po. Ramos Estevão 112 · Taylcr1smo 163 • Lite ra tura Infantil Líg:o C11
d~r l egislativo Nelscn Sa ~ danha Lur lo Margareth Rago;'Eduardo derna rt ori 164 . Português Brasl·
57 . Sociologia Carlos a. Mar- F. P. More:ra 113 • Budismo An- leiro Hr:do H do Cou!o 165 ·
tins 58 . Direito Internacional J ton :o Carlos Rocha 114 • Tea tro Pós-Mode rno Jair Fe rre:ra d;l'l
Mo nserrat Filho 59 . Te oria Ota. Nõ Dllrci Yasucu Kusano 11 5 · Sa nto s 166 · Tradução Gerr Ca;r:
v:an o Pere:ra 60 • Folcl ore Car. Reali dade João·Fra~.cisco 1/uor- pos 167 • Beleza João-Fr;:r.c ~ .::>
los n od riguos Brand ã.:> 61 • h is. .,, J... 116 . Ect~ f ogia A!"', h; r: ::·· ,... ·: arte Jr
DAG GIU.FICA E EDITORIAL LTDA.
Imprimiu
S<nh~'•..
•.. . ......do. O, 1.182
Av. No•sn
TITULOS PUBLICADOS
FEVER EIRO D E 86