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A MADEIRA

E OS DESCOBRIMENTOS
PROF. DR.ALBERTO VIEIRA
A VaIorizaçbda Madeirano coniexto
da expansão europeia tem sido muito
diversa. A b i s t m i ~ a n a c i o a acm-
l
sidera-a um simples episbdio de todo
este processo. E, em face da sua
posição geogrática, hesita no seu
enquadrarnento, sendo levada, por
vezes ao esquecimento. A histo-
riogmbeumpia, ao invés, 1150dúvida
em realçar a singularidade do seu
prccem nesse contexto. Desde F.
Braudel (i949), passando por Piem
Chawiu(1955), Fdderic M m (1 %O)
e Charles Ver1Xnden (19601, que se
firmou esta nova realidade, que s6
na actudidade começa a ter plena
aceitaçiro entre nos. Para isso
contribuíram a criação do C.E.H.A.
0985) e os t r ê s col6quios internacio-
nais de Histhria da Madeira, j i rea-
M o s (1936,1989,1992).

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1

DE PRIMEIRA PEDRA
A CENTRO DOS
DESCOBRIMENTOS

A Madeira, arquipélagoe Ilha,


afirma-se no processo da expansão
empeia pela singularidade do seu
protagonimo. Vários são os factores
que o propiciaram, no momento de
abertura do oceano atlântico, e que
fizeram com que ela fosse. no século
XV, uma das peçwchave para a afir-
mação da hegemonia portuguesa no
Novo Mundo.
A Iiha foi uma encruzilhada de
opçdese meiosque iam ao encontroda
E m p a em expansão. Além disso ela

II é cokideradaa primeira pedra do


projecto, que lançou Portugal para os
anais da História do oceano que
abraça o seu l i t d abrupto. A funda-
mentação de tudo isto estino real
protagonismo da Madeira e das suas
gentes.
A fun- de porta+staodarte
do AtlBntico, a Madeira asmiou
outras, como 'Lfarol" Atlantico, o
guia orientador e apoio para as
1 delongas inçurs6es oeeâoicas. Por
-
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L .
Caracas - Venezuela
O público
escula akntmmnle
o Hino da M e i r a ,
interpretado pelo Orfeão Luliiada

navegação lusíada ao longo da cosia


ocidentalafricana. Aqui os madeiren-
ses participavam activamente nas
viagens ao longo da costa africana,
sendoocasomaisevidente a expedição
de 1446. Todavia os avanços náu-
ticos e navais, associados a um me-
lhor conhecimento do mano, condu-
ziram, ainda que paulatinamente, a
Madeira para uma posição secundária
notraçadodasgmndesrotasMcas.

Ao longo dos séculos XVI e


XVII as novas e contactos deste rin-
cão com a Europa são resultado da
frequência de navegadores, expedi-
cioriistas e mercadores,que escalavam
isso nos dculos que nos antecede- iwlameatodefinidope10oceanofosse periodicamente o Fwchal, h procura
ram, ela foi um espaçoprivilegiado de quebrado e se mantivesse um dos seuspreciososprodutos.A chegada
comunicaçdes, tendo a seu favor as permanente contacto com o veiho de uma embarcação era sempre alvo
vias t r a m no oceano que a circun- continente europeu e o Novo Mundo. da curiosidade dos funchalenses:re-
da e as condições económicis JA rws alvores do século XV a dobrava o movimento no calhau e
internas, propiciadas peIas dims coroa definira, segundo opinião de aafiuência h$ torres altaneiras de al-
da cana sacarina e vinha. Uma e outra Zwara, o Funchal como principal gumas casas, conhecidas como avis-
mdições contribuíram para que o entreposto de escala e apoio h ia-navios.

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O público
escuta mligio-nte
a Confenncia
do Pmf. Dr. Alberto V i e h

Como corolário desta ambiência


a Madeira afirmou uma posição &
relevo nas navegações e descobri-
mentos no Atlântico. O rhpido
desenvolvimento da economia, em
uníssono com o empenhameato dos
principais povoadores em dar
continuidade 9. gesta de reconheci-
mento do Atlantico, reforçaram a
posiçb da lihae fizeram avolumaros
servi- prestados pelos madeirenses.
Aqui surgiu uma nova aristocracia
dos &scobrimentos, cumulada &
títulos e bememesses pelos serviços
prestadosno reconhecimentoda cosia
africana, defesa das praças m o -
quinas, ou nas campanh brasileiras
e indicas. No Brasil foi o caso das Frtitas: o priineiro, que passou i A participação madeirense nas
iniciativas de Francisco de Figueiroa Iiidia coin Afoiiso de Alhuquerque, possessões portuguesas no norte de
e Jogo Fernandes Vieira na likr- foi capit50 de Malaca (1522). setido hricoi não se resumiu apenas ao
tacãodePernambumãojugoholandês, tairnbkm dado corno o priineiro oci- apoio humano nas diversas campa-
acontecidanabatalhade Guararapesa dental que aportou h costa australia- nhas de defesa das praças - de 1506 a
19deAbrilde lM8.No fndicoficm tia; o seguiido foi capitio de Maluco 154 I dos 14 pedidos de sucomo, onze
célebres Ant6nk Abreu e Jordão de (1533). foram feitos a partir da Madeira, -

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SAN

\ d
O Pmf.Dr. Alberlo Vbira
exam no Livro de Ouro
uma menmgem significativa

com o bispo D. Marti90 de Por-


tugal e por influência dos Câmaras -
aque não deveriserdheiaaembaixada
de Simão Gonçalves da Câmara a
Leão X em 1508 - o Funchai ficou
como se& do primeiro arcebispado
dos descobrimentos, que se manteve
apenas de 1533 a 1539.

AS RIQUEZAS
A Madeira,mercê do pioneirismo das
formas de povoamento e valorização
sbci~conómica,firmou um lugar
de relevo no mundo atlântico e gal-
vanizou o empenho das gentes penin-
s u l m e rnediterrânicas.A novidade,
aliada ao elevado nível de rendimento
dos investimentos produtivos, eis a
principal razão do sucesso. -

Daqui resultou o desvio forçado


das rotasmaritimasde modo aque os
marinheiros e colonos europeus, espa-
Mospelos quatro cantosdo oceano,
pudessem desfrutar dos seus cereais.
açúcar e vinho. Os primeiros grãos de
trigo lançados i terra produziram em
abundância, dando para suprir as
carências fnimentárias de Lisboa e
mas também no provimentode cereais destas praças foram custeadas com as das praças africanas. O açúcarcontri-
e materiaisde construa para as ãs- receitas dos direitos do açúcar. Foi buiu para um maior requinte culidrio
versas fortificações ai implantadas. tambim com os proventos do açúcar da aristocracia, além de ter lugar
Em 1513 Simão Gonçalves socorreu madeirense que a coroa assegurou a asseguradonas mezinhas.O vinho. por
a praça de Azamor com 800 homens, presença de um bispado nas ilhas de último, foi companheirodos navega-
em 20 naviose 1caravela. Marrocos Cabo Verde. dores europeus no périplo oceânico.
era o l d de e l e i m para os varões e O protagonismo madeirense Tudo isto gerou riquezautili-
filhos-segundosda aristocracia darem alargou-se também ao religioso. A zada, &pois, no melliorainento da3
mostras da sua destrezaMlica. Além criaçso em 1514 do bispado do Fun- condições de vida dos madeirenses e
dissoasdespesas inerentesao m r r o chal, o primeiro do espaço atlhtico, no embelezainento da cidade e vilas,

VMIU 1 I ~ r n S k K )

Calle Unión, Esg. Av. m o v a (Frente al C. C. Wí)


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O Sr. Humbelto Ferreim,
Presidente do Comité ~ u t i v o ,
d4 leitura imensagem
do ProE Dr. Albelto Vieira

I ( O

com amplas.casas apalaçadas e uma


autêntica pdusáo & igrejase capelas.
O dinheiro da venda do a~úcar
propiciou, ainda, a a f m ç 5 o do
fausto de alguns grupos sociais,
manifesto no uso & ricas sedas e
brocados das melhores oficinas de
Bruges, Londres ou Rochela Nos
meses de Agosto e Setembro Mos,
ou quase todm, vestiam fatos novos,
com tecidos recém-chegados h ilha,
parair 8 festadoMonte, ao Bom Jesus
de PontaDelgada e a Nossa Senhora
do Loreto.
Entretanto no Funchal ou em
Machicooscapitães,com assiduidade,
davam mostras da sua opulência cado estava reservada à coroa: Para 9n0 dos direitos eram gastos peIa
atravesdemaniksta~s ludicas-jogos isso existiamas instituiçõesrigias que coroa de fonna diversa: custearnento
de canas, touradas e saraus musicais arrecadavam os direitos e depois daestrutur a institucional e religiosa
- com a presença de muito povo de faziam a sua distribuição. O capitão, na ilha, sendo a fatia mais elevada
toda a ilha. além da fruição directa das suas para os caprichos do rei.
Parte sigmficativadesta riqueza terras, recebia a décima parte do Esta importância da ilha foi
acumuladacom a agricultura de mer- produto arrecadado. Os restantes reconhecida desde muito cedo pela

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OMna: Cenm Caprh, hdC-32 Memmina,
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Zona Indusirial

AUT0MERCAI)OS

üeâoma de M a m
(Final Arda. Fw. Miranda)

AGOSTO-SETEMBRO- 1993-SAUDADEIIS
coroa m o se pode comprovar pia
cartarégiade 27 de Abril de 1497. D.
Manueljustifica s p a g e m da situa
@o de senboriopma aposss da coroa
"porquanto a nossa ilha da Madeira
he hua das prineipaes e proveitezas
c o ~ q u e m se, resl moadenossas
Reynos temos para ajuda, e soporta-
mente do estado real, eencargos de
nossos Reytioa.."
O açúcar foi nos dados XV e
XVI,omotordetudoisso. Primeiroo
senhorio e, depois, o &reservavam
para si uma poirte significativa do
açúcar pmbido. A maior M a era
vendida aos mercdom e o -te
distribuído como esmolaaosconveri-
tos, misericórdias, príncipe p i a - Por muito tempo o açúcar foi &culo dezasseis esclamava " a ilha
cesns. Assim se toma compreensível a priucipai garantia da sobrevivência ...
de Madeira. que Deus põe no mar
a excessiva bondade de D.Manuel, do madeireuse,mas também a hesgo- - - oceano ocidental por escala, refúgio,

que gastou parte dos réditosdo açúcar tável fonte do fausto e opulência. Esta colheitaeremédio dos aavegantes".
nacomhuçkdeigrejasptdaailha ambiênciacontagioutdm. sem exce- Nada melhor para definir a real situa-
(caso mais significativo a Sé) ou em pção,umavez que t o b beneficiaram, ção da iIha
ofertas diversas (a c ~ c e s s i o n a l ainda que de forma indirecta.
oferecidahcatedral,6 exemplo disso). Gaspar Fnituoso em finais do

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O Prof. Dr.Albedo Viera na wmpmhii dos
Srs. Huripberh F m i m e João M a 4 Lino
Pereim durante a pidicipação
na Missa de Acção de Graças
na Catedral de Caracas

OS DESCOBRIMENTOS
DOS INSULARES:
AS TERRAS OCIDENTAIS

Com o reconhecimentodos Açores,


nad&cadade trinta, o Ocidente entrou
em definitivo na rotina dos navegado-
res solitáriosque encontraramaí cam-
po livre A sua iniciativa. Madeirenses
e açorianos, na segunda metade do
&culo XV,deram muito do seu entu-
siasmo e pecúlio A m a de ilhas
miticas, representadas na cartografia
ou motivo de diversas lendas.
Foi o madeireme Diogo de Teive,
quem deu o mote. Ele partiu em 145 1
do Faia1 h busca da ilha das sete
Cidades, mas s6encontrou, no regres- acordo com Frei Bartolomé de Las com as gentes das illias. Referem
so, as ilhas de Flores e Corvo. Desde Casas, depois do casamento foram mesmo que ele teria recebido da
entãosucederam-seouirasexpedi-. viver na Madeira e Porto Santo,onde sogra "escritos e cartas de ma-
Aqui relevam-se osnomesdos madei- nasceu o fi1huDiogo. Gaspw Fnitu~so, rear". Não sabemosonde elateria ido
renses João Feraandes do Arco em finais do século XVI, refere, ao buscar tãopreciososdwwnios, una
(1484), Antdnio Leme (i484), João contrário, que casou na Madeira e lá vez que não est8 documentado que
Afonso do Estreito(I48q) e oprópno viveu de fazer cartas de marear. O o falecido marido tenha sido navega-
filho do capitão do Funchal, Rui testemunho mais evidente desta fa- dor.
GonçaIves da Cimara. A garantia miliaridade esta
do sucesso da empresa era assegurada patente na fonna
pelos testemunhos cadavezmais evi-
dentes da existência de terras a Oci-
como Bartolomé
de Las Casas, ASERRADERO
dente e da legitimação ou reconheci- refere a sua pas-
mento antecipado do governo das
terras a descobrir.
sagem pelo Fun-
chal em 10 de
TUMORONAY c.a.
CoIombo foi, entre 1477e 1485, Junho de 1498.
um convivahabitual dos madeirenses Todo o acolhi- LAS MADERAS MAS FINAS
e, por certo, não ficou alheio a esta mento é dado PARA TODO GENERO
entusiástica adesão dos indares h como resultado
descoberta do mar ocidental. A sua de "ser aPí muy DE TRABAJOS
permanênciano Porto Santoe depois conocido, que ESPECMLATENCION
na madeira possibilitou-ihe um conhe- fue vecino de ella
cimento das técnicas de navegação en aigiro tiem- PARA
usadas pelosprhgueses e abriu-lhe poY'. LA COMUNIDAD PORTUGUESA
asportas aos segredos, guardados na Frei Bartolomé
mem6ria dos marinheiros, sobre a de Las Casas e Felicita a la Comunidad Portuguesa y Luso
existência das terras ocidentais. A Femando Colom- Venezolãna por celebrar e1 Dia de Madeira
presença do navegador está defrnida h exaltam o ca- y de las Comunidades Madeirenses
em dois momentos. Primeiro como samento com Fi-
mercador & açúcar a satisfazer a lipa de Moniz. OFICINAS EN CARACAS: Calle Bald6,
encomenda de 2000 arrobas de filha do capitão Edf. k l l o Monte - lQPiso,Ofc. 1-C
açúcar para Ludovico Centurione do d o d o do
Telfs: (02) - 952.59.42 - 952.84.76
em Génova. Depois, no regresso de% Porto Santo, por
ta missão comercial, jh casado com lhe ter facilitado 952.70.58 - Fax: 952.32.80
Filipa de Moniz, f i h de Bartolomeu o acesso a impor- CARRETERA GUASIPATI - Km 1
Perestre10,também ele de ascendência tantes inforrna- E1 CAUAO - EDO:BOLIVAR
italiana, @tão do Porto Santo. De ções e o convívio Telf: (088)- 67.347
\
AGOSTO-SETEMBRO-1993-SAUDADU17
O h f . Dr. Aiberlo Vieira
cumprimenta o Revdo. Pe. Alexnndre
Mendonça, na presença do
Revdo. Pe. A m l i m de Swsa

MODELO
DA EXPANSÃO
A par disso a Madeira surge,
nos dvores do século XV, como a
primeira experiênciade ocupação em
que se ensaiaram p d u t o s , técnicase
estruturas institucionais. Tudo isto foi
depois, utilizado, em larga escaia,
noutras ilhas e no litoral africano e
americano. O arquipélago foi, assim,
o centro de divergência dos suportes
da nova sociedade e economia do
mundo atrântico: primeiro os Açores,
depois os demais arquipélagos e
regibes costeiras onde os portugueses
apartaram. O sistema institucional ma- I
deirense apresentava uma estrutura
peculiar, definidapelas capitanias.Foi
a 8 de Maio de 1440 que o Infante D.
, , ,.
Henrique lançou a base da nova es-
trutura ao conceder a Tristãlo Vaz a
carta de capitão de Machico.Ele ficou 1
a representar o Infante na parte da
ilha que lhe fora atribuída, gover-
nand+a de acordo com as atribuições
exaradas na carta. A partir daqui fi-
cou definido o sistema institucional
que deu corpo ao governo português
no Atlântico insular e brasileiro.
Colombo, aquando da sua per- O navegador saiu do arquipélago Sem diivida o facto mais si-
m ê n c i a na Madeira e Porto Santo, com plano da sua viagem jl estabe- gnificativo desta estrutura institu-
ouviu hist6rias e relatos dos mari- Iecido e com a fume certeza de que cional deriva de a Madeirater servido
nheiros e aventureiros do mar, teve algo de novo -ria encontrar a Oci- de modelo referencial para o seu
acessoaprovas matenaisdaexistGncia dente, capaz de ajustificar.Por isso a delineameiito no espaço atiântico. O
das terras midentais legadas pelas Madeira está indissociavelmente, li- monarca insiste, nas cartas de doação
correntes marítimas. U m destes gada m projecto que Colombo apre- & capitanias posteriores,na fidelidade
vestígios foi a castanha do mar, mais sentou em 1485 aomonarca português ao sistema traçado para a Madeira.
popularmente conhecida como "fava e, depois, aos reis cat6licos. Assim o comprovam identicas cartas
de Colombo". concedidas aos novos capitães das

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ilhas dos Awres e Cabo Verde. Freire que em 1952 não hesita em em termos do mundo atlântico
Estatranspwição institucional afumar o seguinte: português teve por matriz o sucedido
foi tamurn extensiva h estruturamu- - A irmã mais velha do Brasil é o na Madeira. A Madeira foi ao nivel
nicipal e da Fazenda Real: nos que foi verdadeiramenter Madeira. social, politico e económico, o pon-
Açores vingaramos regimentos muni- E irmã que se estremou em termos to de partida para o "mundo que o
cipais, do almoxarifado e da pmvecb de mãe para com a terra b8rbara portuguSs criou. . ."
nos trópicos.
ria da fazenda, enquanto no Brasil hh que as artes doa seus homens... con- Neste contexto é sumamente impor-
noticia da cópia do Úitimo. Aliás o correram para transformar rápida tante o conlieciinento do sucedido na
monarca, para além da recomenda& e solidamente em nova lusitania". Madeira quando pretendeinos estudar
do treslado de respectivo regimento, Na verdade tudo o concretizado e compren'der essas outras situações.
ordenara& autoridadesbrasileiras que,
nos casos omissos, se guiassem pelo
exemplomadeirense.Por issoaMadei-
ra firmou-se, nos séculos XV e XVI,
como o principal fundamento do
corpus legislativo da nova estrutura
institucionaique legitimouarealidade
atlântica.
TamMmos castelhanosvieram
allhabeber alguns ensinamentos para
a sua acção instituciod no Atiântico,
como se depreende do desejo mani-
festado em 15 18 pelas autoridades
antilhanas em resolver a dificil si-
tuação das ilhas de Curaçau, Aruba e
La Margarita com o recurso ao m d e -
10 madeirense de povoamento. Isto
prova, mais uma vez, a presença rn*
delar da ilha no contexto da expansão
ewopeia e demonstra o interesse que
ela assumiu para a Europa.
João de Me10 da Carnara, irmão
do capitão daulha de S. Miguel,
resumia em 1532 de uma f o m pers-
picaz esse protagonisrno madeirerise
no espaço atlântico. Segundoele a sua
família era portadora de uma longa e
vasta experiência "porque a ilha da
Madeira meu bisav8 a povoou, e
i meu av8 a de SHo Miguel, e meu tio
a de São Tomé, e com muito traba-
lho, e todas do feito que ve...". Isso
dava-lhe o alento necessário e abria-
ihe perspectivas para a sua iniciativa
no Brasil. Ele reclamava o seu ances-
Tinto
tral Rui Gonçaives da Câmara que
em 1474 comprara a ilha de S. Mi-
guel, dando inicio ao seu verdadeiro IMPORTADO
povoamento. A S. Tomt,refere-nos o
piloto anónimo em 1554 que &varo
Y DISTRIBUIDO
Caminha conduziugentes habilitadas
para o aproveitamento econdmicodo
espaço que acabara de recehr. A Av, Bermúdez, Edf. Colosal, Guatire. Edo. Miianda. Apto 22. Telex: 28769 DINAZ. Fax:
mesma percepção surge em Gilberto - - - -
(036) 41.971. Telfs.: (036) 41.239 41.992 42.960 43.19.40 43.19.50
Por tudo isto é legiti-
mo concluirque aMadeira
foi a mola propulsora da
nova realidade remanes-
cente da aventura marí-
tima quatrocentista dos
portugueses, que hoje se
recorda com a adequada
pompa e circunsiância. A
referência ao arquipélago
madeirense é assim indis
pensável nesta Última dé-
cada do s6cul0, marco im-
portante das comemora-
ções dos descobrimentos e
expansão europeia. Mas
não e isso que tem sido
feito quer pela historiogra-
fm,quer pelas entidadesna-
cionais que superintendem MISSA DE ACÇÃO DE GRAÇAS
ss comemorações dos des-
cobrimentos. As comemoraçÕes do Comunidades Madei- Nossa Senhora a sua
Dia da Madeira e das renses começaram pre- prima, Santa Isabel.
cisamente com a cele- O Coro esteve a cargo
bração &Eucaristia em do Orfeão Lusiada, di -
ORSWPO acção de graças por to- ' rigido pelo Prof. Ma-

& dos os benefícios rece- nuel da Gama, também


bidos do Criador. Foi nosso ilustre Director,
r
n m presidida pelo Revdo. que cantou as partitu-
Pe. Alexandre Men- ras próprias da liturgia,
Contabilidad donça, Paroco da Mis- executou os Hinos da
Sistemas são Católica Portugue- Madeira, de Portugal e
Administración sa, e coadjuvado pelo da Venezuela, e ainda o
Documentos Revdo. Pe. Armelim de Hino a Nossa Senhora
Impuestos Sobre La Renta Sousa Andrade, dois do Monte, Padroeira da
filhos da Madeira que, Madeira, uma melodia
Servicios Generales
na Venezuela se consa- antiqui ssima, adaptada
garam ao sacerdócio. a circunstancia.
Felicita a Ia Comunidad Foram usados os OsmembrosdaComis-
pur celebrar el Dia de Madeira mesmo textos que há são e aindamuitos ami-
y de las Comunidades Madeirenses 574 anos cantaram os gos da Madeira fize-
frades franciscanos ram-se presentes na
que, na baiade Machico Catedral de Caracas,
Av. Las Ciencias, Esq. Sanoja, Edf. Santo entoaram a mesma para participaremnesta
lQ.
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