Você está na página 1de 5

Materiais de Construção e o

Meio Ambiente

4.1 Introdução

Sociedade industrial

Green buildings

Política Nacional sobre Mudança


4.2 Recursos naturais do Clima - PNMC (Lei nº 12.187 e 12.
305)

A essência da cadeia de valor


Avaliação do Ciclo de Vida
Aumento populacional
Profissionais do futuro
Demanda crescente

Aumento de resíduos

Gestão para maior sustentabilidade

4.3 Consumo de energia

Programas de economia de energia

A tecnologia molda a qualidade

Disparidade gradativa de fornecedores


4.4 Mudança climática e materiais de
construção

Aquecimento global

Desproteção relativa à radiação solar

Interpéries causadas pelo homem

4.5 Resíduos e a construção

Extrativismo

Alta geração de resíduos

Baixa taxa de reciclagem

4.6 Água

Estresse hídrico brasileiro

Mudanças climáticas constantes

Maneiras diferentes de reúso


4.7 Riscos associados ao uso de
materiais

Organização das Nações Unidas

Sistema Harmonizado de Classificação e


Etiquetagem de Produtos Químicos

4.8 Compostos orgânicos voláteis Produtos Químicos

Riscos: saúde, meio ambiente e físicos


Degradação da qualidade do ambiente
interno dos edifícios

Síndrome do edifício doente

Regularização: NBR e ISO

Métodos de quantizar emissões 4.9 Contaminação das águas e do solo


por lixiviação

Resíduos industriais danosos

Riscos ao lençol freático

Holanda pioneira nos estudos de


lixiviação
4.10 Outros impactos

Informalidade como impacto social


4.11 Avaliação do ciclo de vida dos 4.11.3 ACV modular - uma proposta de
materiais de construção simplificação
Corrupção de agentes públicos

Extração de matéria-prima ilegal 4.11.1 Entendendo o conceito da ACV

4.11.1.1 Inventário do ciclo de vida (ICV)

4.11.1.2 Estimativa dos impactos


ambientais

4.12 Selos, certificados ambientais


versus declarações ambientais de 4.11.1.3 O uso dos resultados de ACV na
produto prática

4.11.2.1 Estabelecimento de fronteiras e


Inserção dos eco-labels
exclusões

Maior interesse sobre os impactos


ambientais 4.11.2.2 Uso de dados secundários ou de
4.11.2 As dificuldades práticas e a base de dados
Declaração ambiental de produto - DAP necessidade de ACV simplificada
4.11.2.3 Exemplo de uso inadequado da
Metodologias de avaliação ambiental ACV como ferramenta de marketing

4.11.2.4 Estimativa da vida útil e a ACV


Materiais de Construção e o Meio Ambiente

CONCEITOS UTILIZADOS

1. Recursos naturais, o fluxo dos materiais e o ambiente


O planeta evoluíra de forma abrupta, porém não de modo natural. O
ser humano de maneira indiferente usurpa constantemente dos recursos
naturais. No começo fora a alta utilização de biomassa, industrias a todo
vapor e constante crescimento. Conseguinte os combustíveis fósseis
trouxeram o homem a novos patamares de evolução. E a indústria de
construção civil tornou-se a maior linha de produção e utilização desses
recursos. Com grande parte dos seus materiais impossíveis de serem
renovados.
Dentro da cadeia de valor ocorre grande perda de materiais. Devido
ao um consumo ineficiente dos mesmos. Acarreta a geração de resíduos e
fere uma linha de produção sustentável. Com a busca de matéria-prima de
alta qualidade, a logística se funde com modais precários e torna o
extrativismo ainda mais custoso devido o transporte. Dado o cenário a
utilização de biomassa como fonte de energia cresce gradativamente, além
da ideia de reutilização dos materiais. O engenheiro acaba por tomar frente
a essa nova linha de raciocínio, em busca de um futuro de eficiência.

2. Consumo de energia
Como alternativa para aproximar de uma civilização racional em
termos de combustíveis, há a iniciativa de estabelecer órgãos de
regulamentação como o brasileiro Procel. O qual tem o intuito de regular
parte da geração de energia do país, principalmente devido a construção
civil. Fato este promovido pela energia térmica, queima de combustíveis, a
própria cerâmica. Contudo com a promoção de índices capazes de corrigir
a maior utilidade em cada setor, tem-se uma melhora. Contudo longe da
necessária. E outro agravante referido são as disparidades dos
fornecedores, normalmente com a busca pelo menor custo em detrimento
da sustentabilidade.
3. Mudança climática e materiais de construção
Por haver a constante propagação de calor do planeta, devido a gases
poluentes como: CO2, CH4, NO2 entre outros, a atmosfera da Terra se
esmerila e permite maior incidência de radiação. Ferem-se os corais,
aumenta-se a temperatura urbana, derretem-se as calotas polares, e de
maneira ríspida o próprio planeta. O ser humano contribui paulatinamente
com os efeitos estufas e eventuais crises futuras.
O interesse por novos elementos proporciona durante suas etapas
químicas de criação, gases nocivos para o meio ambiente. Uma luta sem
precedentes para novas ideias de produção é questionada diariamente. E
sem o rastreamento preciso na cadeia de produção, indústrias mundo afora
colaboram para estes fenômenos.

4. Resíduos e a construção
São materiais gerados em processos de produção, sem quaisquer
valores comerciais. Entre eles a mineração e metalurgia. E um fato
alarmante para tais procedimentos, é que a produção de resíduos é cinco
vezes maior que a produção do próprio produto comercializado, segundo
(JOHN, 2000). Resíduos dentro da construção civil correspondem a porções
alarmantes, assim órgãos como o Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA) surgiram para endereçar e gerir o destino destes resíduos. Visto
esses modais o país atrelado a novas normas busca uma padronização dos
processos e um dos exemplos é a própria Associação Brasileira para
Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (ABRECON).
Apesar de tudo as taxas de reciclagem nacionais ainda são baixas,
porém visadas em aprimoramento. Mas não basta apenas reciclar, deve-se
utilizar deste procedimento de modo inteligente, sem a geração de novos
resquícios. Sempre com intuito de preservar a saúde e o ambiente envolta.
5. Água
A maior parcela de água concentra-se em mares e oceanos, com
cerca de 97,5% sendo salgada. E o pouco que resta pouco menos de 2,5% é
doce. Onde dentro desses míseros percentuais, apenas 1% é de fácil acesso.
O Brasil atualmente já passa pelo fenômeno aclamado como estresse
hídrico, decorrente da maior retirada de liquido em frente a uma demanda
superior do mesmo. Além dessas dificuldades já citadas o país desmerece o
pouco ofertado com problemas de lixiviação e também redes de esgoto
com destino incerto. Os quais contrastam de maneira irracional a
construção civil. Seu reuso ainda é ínfimo, a consciência de mudanças de
postura existe, mas está longe de ser aplicada.

6. Riscos associados ao uso de materiais


Com o auxílio da Organização das Nações Unidas (ONU) criou-se o
Sistema Harmonizado de Classificação e Etiquetagem de Produtos Químicos
uma ferramenta mundial capaz de classificar e padronizar diferentes
reativos químicos e potenciais riscos a humanidade. Junto com rótulos
adequados e as Fichas de Informações de Segurança Produtos Químicos
(FISPQ) o homem consegue de maneira propícia enxergar os riscos e
limitações dos produtos. E o Brasil por ainda não possuir essas listas em seu
próprio território, torna-se refém de até mesmo grandes empresas, com
informações precárias para seus clientes e muitas vezes omitidas.

7. Compostos orgânicos voláteis


São compostos presentes na atmosfera e proporcionados em sua
maioria pelo homem. Contribuem na formação de aerossóis. E como alerta
dentro da construção civil, são comumente ofertados. Sem a ventilação
necessária dentro de edifícios, podem-se tornar um problema grave. De
certo modo “apodrecem” o ambiente em altas concentrações, os quais
atrelados a outros fatores promovem riscos e sintomas nos seres humanos,
como: rinite, irritações nos tratos respiratórios e várias outras dermatites.
Dessa forma índices para prevenção exacerbada dos poluentes foram
criados. Institutos como da Califórnia são pioneiros no assunto e a
fomentação de ISO’s como a 16000 operam atualmente. Por meio das taxas
de controle, pode-se estabelecer um perímetro saudável de operação. Com
o estabelecimento de padrões forma-se a possibilidade de um ambiente
saudável de trabalho e assim a preservação dos recursos humanos.

8. Contaminação das águas e do solo por lixiviação


O fenômeno denominado lixiviação consiste de solubilizar elementos
químicos de um mineral, do próprio solo, ou de uma rocha. Com a
participação de um fluido percolante. Contudo esse método pode agravar
o meio ambiente quando compostos tóxicos adentram o lençol freático e
conseguinte agregam-se na biomassa da cadeia alimentar. Com riscos
pertinentes para o homem e todo meio ambiente. E para não espanto a
construção civil contribui e muito para o fenômeno.
A Holanda em prol de avaliar os riscos fora um dos primeiros países
em avaliar e diagnosticar os transtornos decorridos pela lixiviação. Em 1995
estabeleceu uma metodologia aplicada tanto para materiais que contem
resíduos como aqueles produzidos com matérias-primas virgens, sólidos ou
a granel. Sempre buscando metais pesados, ânions e os cianetos. Com
ensaios realizados promove-se modelos matemáticos, estes possíveis de
serem aplicados em larga escala. Já no Brasil ainda prevê-se uma discussão
acima dos aterros e a classificação legal de resíduos.

Você também pode gostar