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Os Mercados Informais, Meio Ambiente e

Redução da Pobreza Urbana


Apresentada na

Smart Living Challenge


Embaixada da Suécia
pelo

Development Workshop Angola


Luanda – 2 de Outubro de 2015

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


2011 Award
for Best
Practices to
Improve the
Living
Environment

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Promover o espírito empreendedor comunitário

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL
Metodologia participativa
• Promover a co-produção e co-propriedade de informações
entre as instituições do governo central, a administração
local e também as comunidades.
• A abordagem metodológica focaliza a combinação de
novas informaçoes e a sistematização de dados existentes.
• Entrevistas com informantes chaves em relação à água e
saneamento (Governo, sector não-governamental, peritos)
• Inquéritos (questionários) porta-a-porta em quatro zonas
pré-seleccionadas para amostra, a existência de títulos e
qualidade do material de construção;
• O diagnóstico participativo, grupos focais com as
administrações locais e a sociedade civil

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Medir a Pobreza com os Objetivos de
Desenvolvimento do Melenium

9030000
Farol Das Lagostas Pescadore
Bairro Da Paz
Dala Muleba
Forno de Cal
Ilha Do Cabo NGOLA KILUANJE
Sao Pedro Da Barro Cacuaco Sede
Boa Esperanca
Salinas Imbondeiros
ILHA D O CABO SAMBIZANGA Kawelele
Anteiro MulembaCandua
Porto Pesquerio
Petrangol
Ecocampo
Chapas
No
Marconi
Val Saroca Kikolo Sede
Nguanha Cemiterio Compao
Ossos 11 De Novembre
Encibi Bandeira
Campismo
Ilha Da Madeira Cardoso
INGOMBOTA Boa Vista Roque Santeiro

1. Criar um sistema
HOJI
Sao JoaoYA H ENDA MaborCardoso Augusto Ngangula
Paraiso
Ceramica
???? Miramar Lixeira Santo Antonio Combustiveis
Chicala I BairroSAMBIZANGA
Bairro Mota
Operario
Cruzeiro
Sambizanga Sao Pedro KIKOLO CACUA
Chicala II
Ingombota C.T.TAdriano Moreira
Zangado CAZENGA
Saneamento
Praia De Bispo
Maianga Sao MARCAL
Paulo
Marcal Comandante Bula
Cazenga Popular
KINANGA
Coreia (???)
Bairro Azul
RANGEL
Rangel
RAN GELPrecol CAZENGA

participativa de monitoria
Cazenga Municipal
Catambor Nelito Soares Tungango
MAIANGA
Samba Pequena TERRACalemba NOVA
PrendaBairro MilitarBairro da Policia
Terra Nova
Madame Berma Mulemvos
Sagrada Esperanca Tala Hadi
Bairro Sujo
Samba Grande MartirCassequel
PRENDA
De Kifangondo
Cemiterio
Popular
LourencoNovo Cariango
Anangola
Camuxiba Sarmento Rogrigues
Cassequel Buraco
SAMBA NEVES BENDINHA Anangola 1 TALA HADI
????
Sector

dos indicadores das


Cassenda Sector 3 Vila Da Mata

9020000
CASSEQUEL Malanginho
Cassequel Banga We
do Imbondeiro
MAIANGA Rocha Pinto Sector2
Sagrada Esperanca Km 9B
12B
Sector 4 Grafanil Mulemvos
Corimba Golf I PALANCA
Caop C
ROCHA PINTO
Terra vermelha
Imbondeiro

ODMs
14B(Cambire)Caop A
Vila de Estoril
Sapú Km 9A Ca
INORAD
Imbondeiro Bairro do Gamek Vila deMaria
Estoril
Eugenia Neto
Morro Bento I GOLFE 12A
28 de Agosto Vitoria e Certa
Morro Bento II
Morro Bento I
ESTORIL
Nova Vida Weji Maca Km 14 A Vila Nova
B

2. Produzir informação que


Kawelele Cambamba I D A
Futungo de Belas C
Cambamba I E 15
Boa Esperança
Chimbicato
FUTUNGO Cambamba I 1 DeJemba
Maio (4 de Abril)
Mussulo Cambamba II Luanda Sul
MUSSULO KILAMBA KIAXI
Mbondo Chapeu
Regedoria
Futungo de Belas

permita assegurar a
Camama Sede Viana II
Partido
Cidade Universitario 500 casas
Nova Esperanca Bairro chines

9010000
Cabolombo

sustentabilidade
Ngola Kiluanje

CAMAMA VIANA SEDE


Chinguar
Bem Vindo

ambiental e uma gestão


10 de Dezembro

Nova Esperanca

SAMBA
Tanque SerraNova Esperanca Kikuxi I

urbana sã de modo que


Tanque Serra

BENFICA

VIANA

as melhorias do
KM 32
9000000

Tanque I Tanque Serra


Cateba Tanque II

desenvolvimento sejam
Zona A Moxico Quenguela Norte
Agostinho Neto C
RAMIRO
Casa Branca

de longo prazo
Zona A Mateia II
Faz Sol
Calivoto
Tanque Serra Quenguela Norte

Guengue
Tanque Serra
Cass

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8990000

Vitrona
Palmeirinhas
Terra Nova I

Tombo
Taxa de crescimento populacional em Luanda

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Monitoria Comunitaria e a
Validação das Informações
• Recolha dos dados anualmente pelos
grupos comunitarias para recordar o
processo da rudução (ou não) da pobreza
local.
• Transformar a recolha, monitoria e o
mapeamento dos indicadores da pobresa
numa feramenta da advocaçia local nos
forums e Conselhos Municipais
• Monitoria dos efeitos/impactos locais dos
programas do Governo com ‘Agua para
Todos’, ‘Um Milhão das Casas’ e os onze
Compromissos sobre Crianças

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL

Indicadores das
Metas Urbanas
1. Sobrepovoamento
2. Posse Segura
3. Estruturas Duráveis
4. Acesso a Água Potável
5. Acesso a Saneamento
Melhorado
Todos enquadrados no
objectivo 7 dos ODMs (metas
10 e 11) e indicadores chaves
da Agenda Habitat sobre
acesso à habitação adequada

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Investigação Participativo

• Inquéritos efectuados pelas equipes composta por


técnicos da INOTU, estudantes universtarios e grupos
comunitarios, sob a supervisão e assistência dos técnicos
da DW.
• Entrevistas com informantes chaves e grupos focais

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SISTEMAS DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
Remote sensing:
Aplicadas as
ferramentas de
GIS para recolher
a informação
urbana, usando
fotografias aéreas
e imagens
Mapeamento satélites.
participativo

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL

TIPOLOGIA DOS ASSENTAMENTOS EM LUANDA


% do total da
TOPOLGIAS CATEGORIAS POPULAÇÃO
população
A Centro Urbano Antigo Mais de 35 anos 186,173 3%
Novas Urbanizações e
B Nova, Pós Guerra 735,827 11%
Condomínios
C Bairro Popular Mais de 35 anos 93,585 1%
D Zonas de Habitação Social Nova, Pós Guerra 133,012 2%
E Áreas de Auto-construção Dirigida Nova, Pós Guerra 445,772 7%
F Musseques em Transição Pós Independência 699,946 11%
G Musseques Ordenados Mais de 35 anos 537,031 8%
H Musseques Antigos Mais de 35 anos 2,046,679 31%
I Musseques Periféricos Pós Independência 1,389,924 21%

J Assentamentos Rurais 271,672 4%

K Zona Industrial 3,322 0,05%

Total 6,542,944 100%

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SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL
SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL

TIPOLOGIA DOS ASSENTAMENTOS


Centro Urbano Antigo Novos Subúrbios ‘ Bairro Popular’

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL

TIPOLOGIA DOS ASSENTAMENTOS


Habitação Social Auto-construção dirigida Musseques em Transição

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL

TIPOLOGIA DOS ASSENTAMENTOS


Musseques Ordenados Musseques Antigos Musseques Periféricos

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Indicador Sub-indicador Graduação
Indicador 1: Sobrepovoamento
População por km2 Baixa Densidade (<100 pop/Ha) 1
Média Densidade (100-300 pop/Ha) 1
Alta Densidade (300-500 pop/Ha) com algumas áreas 2
sobrepovoadas

Sobrepovoamento Acima dos 50,000 pessoas por km 2 3


(500> pop/Ha)

Indicador 2: Posse Segura


Tipos de Assentamentos de acordo ao nível de Planificado / organizado / titulada 1
organização e infra-estruturas
Requalificável/organizavel/Não tituladas 2
Desorganizada / não planificada 3
Indicador 3: Estruturas Duráveis
Material de construção das habitações Tijolos / Blocos de cimento 1
Adobe revestido de cimento ou Madeira 2
Pau-a pique, adobe não revestido ou 3
chapas

Material de cobertura do tecto Telhas, ou concreto 1


Chapas de zinco 2
Capim 3
Localização Segura / Baixos Riscos 1
Sem drenagem / Acesso limitado e Risco Médio 2
SISTEMA
ZonasNACIONAL DE
de inundações/ Utility
/ Alto Risco
INFORMAÇÃO
Clearance / zona de cinistros TERRITORIAL
3
Indicador Sub-indicador Graduação
Indicador 4: Acesso a Água Potável
Principal Fonte de Água Conexão à rede de água canalizada 1
Chafarizes ou cacimbas melhoradas com bombas 2
manuais

Sem acesso a água potável (o Mercado informal de água, 3


ou cacimbas tadicionais)

Indicador 5: Acesso a um Saneamento Melhorado


Serviços de Saneamento Conexão a rede de drenagem 1
Fossa septica 2
Latrinas Secas melhorads 2
Sem serviços / serviços inadequados / latrines públicas 3
Recolecção de resíduos sólidos Regular / recolha domiciliar 1
Irregular / contentores / depositos 2
Nenhum 3

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL

INDICADOR # 1 SUPERPOVOAMENTO
Proporção de
agregados familiares
com mais de três
pessoas por quarto ou
densidade populacional
mais do 500 pesoas
por hectar, equivalente
do 50,000 pessoas por
kilometro quadrado.

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL
Densidade populacional de Luanda

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL

INDICADOR # 2 POSSE SEGURA DE TERRA


Percentagem de
agregados
familiares com
posse segura de
terra

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL

ACESSO À TERRA
80% dos residentes nas
zonas peri-urbanas de
Luanda adquiriram as
suas terras e casas por
mecanismos informais,
Menos de 10% das
famílias têm
documentos de posse
legal e
não têm acesso a
mecanismos para
regularizar as suas
ocupações.
SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL
SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL
SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL

INDICADOR # 3 HABITAÇÕES DURÁVEIS


Proporção de agregados
familiares que vivem numa
unidade habitacional
considerada durável,
construída numa
localidade não perigosa e
que tem uma estrutura
permanente e adequada
para proteger os
habitantes das condições
climáticas, como chuva,
calor, frio e humidade.

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL

MAPEAMENTO DO RISCOS AMBIENTAIS

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL

INDICADOR # 4 ACESSO A ÁGUA POTÁVEL


Proporção da população com
acesso sustentável a uma
fonte de água melhorada,
isso sendo a percentagem
da população urbana que
utiliza qualquer das
seguintes fontes de água
para beber: água da rede,
chafariz, bomba de cacimba,
cacimba protegida, água de
fonte protegida, água de
chuva protegida.

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL

Mapeamento de Preços de Água


Average Price of Water
Bairro [Kz/20L]
Consumer
Consumer Spatial
Spatial Price
Price Coefficients
Coefficients 60
55
Kz/Km/1m3
Kz/Km/1m3 from
from Cacuaco
Cacuaco 50
40
35
Cacuaco
Cacuaco 30
25
Sambizanga
Sambizanga 20
8/Km/1m3 15
10
Rangel
Rangel 5
<1/Km/1m3 Cazenga
Cazenga No informal market
13/Km
Maianga
Maianga
10/Km/1m3

Kilamba
Kilamba Kiaxi
Kiaxi
14/Km/1m3
14/Km/1m3

Samba
Samba
12/Km/1m3
12/Km/1m3

5/Km/1m3
5/Km/1m3
Viana
Viana

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL

INDICADOR # 5 ACESSO A MELHORES


CONDIÇÕES DE SANEAMENTO BÁSICO
Proporção da
população com
acesso a
saneamento
melhorado, ou as
instalações
higiênicas que
separem excretos
do contacto
humano.

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


SISTEMA DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Mapeamento do Bem-estar e Pobreza
Baseado na Combinação dos
Indicadores dos ODMs

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Classificação de Pobreza por
Assentamento

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Mapa sobre Bem Estar e
Pobreza Urbana

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Constatacões para programas de
urbanismo e gestão urbana
• Os pobres ocupam os terrenos urbanos com rápida
valorização.
• As familias mais pobres acumulam as suas poupanças
investindo na terra que ocupam e nas habitações que
construíram.
• Num clima de posse não titulada, onde a ocupação em
boa fe não esta reconhecida anticipam-se no futuro
muitos conflitos em relação a terra
• A regularização da posse da terra dos pobres é uma
estratégia para a redução da pobreza.
• A planificação participativa ajuda a incluir conhecimentos
locais e produz planos mais apropriados e ajuda
preservar os espaços públicos.

SISTEMANACIONAL
SISTEMA NACIONAL DEDE INFORMAÇÃO TERRITORIAL
INFORMAÇÃO TERRITORIAL
Usando monitoria dos ODM para a
Advocacia • Construção de parcerias -
Governo e sociedade civil
através de redes de pesquisa
• Colaboração com
Observatório Urbano da
Pobreza do Ministério do
Urbanismo e Construção
(MINUC)
• Advocacy Municipal usando
dados recolhidos localmente
pela Rede da Luta Contra
Pobreza Urbana de Luanda

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Programa da Luta contra Pobreza Urbana
• Apoiar a estratégia do Governo para a descentralização e
desenvolvimento municipal;
• Promover a participação da comunidade no monitoramento
de indicadores urbanos relacionados com os Objectivos de
Desenvolvimento do Milénio;
• Produzir informações baseadas em evidências pode ser
usado como contribuições para planos e orçamentos
municipais;
• Construir uma rede de pobreza urbana que defende o
acesso eqüitativo a serviços básicos melhorados;
• Melhorar a prestação de serviço de empresas provinciais e
para-estatais de serviços para as comunidades urbanas
vulneráveis;
• Promover a tomada de decisão participativa em relação à
gestão da terra e melhorar a segurança da posse.

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Forums Municipais Urbanas

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Planeamento Participativo

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Programas de Pesquisa na
Transformação do Pós-Conflito da
Economia Informal de Angola

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


1. Estudos de Sub-sectores
Agua Renda
Quadro de Pesquisa

2. Estudo de diversos sectores

Vendedores ambulantes

Negócio à porta de casa

Mercados Peri-urbanos

Transformações nas ligações


entre áreas rurais e urbanas

3. Informalidade e Governância Influenciar politicas públicas e


advocacia social

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Género & Economia Informal
Mercado, Rua & Pesquisa de Bairro
• O aspecto mais notável do mercado informal é a sua
composição pelo género feminico, 63.9% das mulheres
trabalhadoras estão empregadas no sector informal.
• A economia informal em Luanda emprega cerca de 52% da
força de trabalho.
• Cerca de metade dos quais são mulheres micro-empresárias.
• A pesquisa foca-se em três formas do sector informal
empresarial:
o Casa/Empresas Baseadas nos Bairros em Economia (género)
Informal Urbana
o Redes Urbanas de Mercados em Transformação
o Vendedores ambulantes (ou de rua) na Economia Informal
Angolana

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Informalização
• O colapso da economia colonial e o fracasso pós -independência
para criar uma economia planeada fez com que a população de
Luanda cria-se o sua própria negocio (candonga), mercados
informais para sobreviver.
• Durante o conflito 42% de famílias em Luanda dependeram
somente do sector informal para a sua sobrevivência.
• Desde o fim do conflito a economia do comércio informal continua
ser uma parte muito significante da economia de Luanda e uma
contribuição importante para o sustento e o emprego dos pobres.
• O ressurgimento da produção agrícola nacional é dependente do
sector informal do transporte de produtos a grosso e ao público
através dos mercados e comerciantes ambulantes.
• Ligações comerciais, rurais – urbanas usam a família que
desenvolveram devido a migrações forçadas durante os anos de
guerra. A nova produção rural e as relações de comercialização
económica urbana evoluíram.

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Formalização
• A economia de mercado informal em Luanda ainda está crescendo,
mais de oito anos depois da realização de paz, apesar das políticas do
governo para formalizar a economia informal e criação de emprego.

• A migração da actividade comercial às residências, e a transformação


gradual das suas em cantinas ou lojas pequenas que eventualmente
adquirem documentos oficiais parece ser um modo no qual o seu
comércio é formalizado.

• Há um aumento do valor acrescido a actividades e no comércio dos


produtos agrícolas de Angola.

• Porém estas também são tendências graduais, e a maioria da


economia informal continua a ser comercializada e muitos dos
produtos comerciados são importado.

• A contínua importância da economia comercial informal é a escassez


de emprego formal, que conduz ao número elevado de pessoas
criando as próprias actividades económicas de modos que requerem
somente poucas quantias de capital e um baixo nível de habilidades.

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Politicas Públicas
encerramento de mercados informais
• O governo faz campanhas para a
redução do comércio pelas ruas no
centro urbano de Luanda e o
encerramento de alguns marcados
tem reduzido o número e o tamanho de
mercados (mas por vezes os
vendedores tornam a comercializar
posteriormente naquelas áreas)
• Onde há demanda de compradores, assim como próximo das
paragens de táxi ou quando os motoristas são forçados a
obedecer ao tráfego vagaroso, os vendedores de rua (zungueiros)
comercializam seus produtos naqueles locais.
• As campanhas só têm um efeito a curto prazo suprimindo
actividade económica mas resultaram em uma descentralização
significativa de mercado informal e um aumento de
empreendimento local nas casas (cantinas), pracinhas e na rua.

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Constatações
• O programa do Governo para formalizar a economia tem, ate
aqui, principalmente agiu como um sinal aos comerciantes
informais adaptar a circunstâncias variáveis.
• Falta de emprego alternativo teve um impacto negativo no
sustento das famílias.
• Prevenção das actividades das vendas a grosso no centro da
cidade e em mercados como Roque Santeiro e a concentração
de comerciantes grossistas em uma zona especial em Viana a
mais de 20 kms da cidade rompeu o circuito de comercio dos
bens importados,
• e tem um impacto negativo no sustento destes retalhistas,
adicionando ao seu tempo de viagem e baixando
significativamente a margem dos seus lucros.

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Constatações
• Acção para limitar actividades
em mercados peri-urbanos como
Kikolo rompeu o circuito
comercial dos produtos nacional
agrícola das áreas rurais que
principalmente passavam por
este mercado informal.
• O papel dos mercados informais
e a contribuição destes para
criação de emprego e
desenvolvimento económico
nacional e local não deveria ser
ignorado pelos planeadores
económicos e urbanistas.

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Mercados informais e propriedade
da casa
Ambulantes Vendedores Vendedores
em Casa de
Mercados % Total
Casa Propria 32% 62% 62% 55.8%

Casa Familiar 13% 13% 15% 13.8%

Renda 54% 24% 22% 29.5%

Outros 1% 1% 1% 0.8%

Total 100% 100% 100% 600

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Habitação vs Meios de
Vida
Escolhas e opções
de investimento
para os
deslocados na
tentativa de
assentamento na
zona peri-urbana
de Luanda.

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Diagnóstico do mercado
informal de água
• O crescimento do sistema de distribuição
de água da EPAL e a manutenção das infra-
estruturas existentes não manteve o ritmo
do crescimento populacional urbano.
• Metade da população de Luanda depende
do sector informal de distribuição de água.
• Em Luanda, a distribuição de água informal
depende das cisternas, trazem água para
cidade a partir do rio Bengo, ou enchem a
partir dos centros de distribuição (CD) da
EPAL, ou cooperativas de operadoras
informais privadas dos principais centros
de tratamento de água.
• As cisternas no entanto vendem a agua as
famílias que tem reservatórios de água
construídos, estes que posteriormente
vendem aos vizinhos.

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Pequenos Operadores do Mercado
100

• 75% das cisternas de água eram 90

propriedades individuais, 14% eram 80

propriedades governamental e 14% 70

eram propriedade de companhias


60

Percent [%]
50
privadas. 40
30
• Não há evidências de que os tanques 20

industriais são monopolizados por 10

qualquer grupo e que aqueles 0

operadores individuais ainda


95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05

predominam.
10 Years period [1995-2005]

SHO SSO SMO

• O alto custo de água para os


consumidores é dado por ineficiência (SSO) = 1 ou dois carros com
capacidade de 5 a 10 m3
da distribuição por cisternas,
(reparações, mão de obra, (SMO) = 2 ou 3 carros de 5
combustíveis, engarrafamentos). a 15 m3

• 7% do preço dos retalhista de água (SHO) = 5 a 8 carros com


podia ser considerado como lucro capacidade =/>15 m3
para os proprietários das cisternas.
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Cadeia de
valores no
marcado de Água
• O mercado informal de
Água de Luanda
rendeu mais de que
250 milhões dólares
americanos por ano.
• Providencia mais ou
menos 20 litros de
água por pessoa
diariamente para 4
milhões das pesoas.
• A um preço a cerca de
0.01 dólare americano
por litro.

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Mercados informais e Saneamento

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Os catadores do lixo (Scavengers)

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Saneamento alternativa de baixo custo

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


Heróis na luta contra o lixo

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO TERRITORIAL


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Obrigado

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