Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fronteiras mais antigas, uma faixa estreita de um milhão de habitantes. 800 ANOS de
fronteiras estáveis. Inimigo a Espanha.
Uma onda Barbara dominou a península atem que os árabes invadiram a península,
os europeus se orgulham pela origem grega, os árabes ensinaram através de Portugal
a fazer contas.
A partir de porto cale que era um contado chamado contado portucalense, uma
realidade nova começa a se criar, uma língua nova e a preocupação de esse povo foi
à criação de uma nação que se forma a partir de duas ações, uma expulsar os Mouros
e outra combate aos castelhanos.
Estrutura social estava formada dos três grandes segmentos da sociedade feudal,
nobreza, clero e povo, englobando também as minorias étnicas. Também apresentava
formas feudais típicas, bipolarizadas pela existência dos senhores e dos
trabalhadores, muitas vezes reduzidos a servidão; Esses senhores eram de dois tipo
“coutos” e “honras”, sendo o primeiro se a propriedade fosse da igreja e o segundo da
nobreza. Os senhores eram a autoridade absoluta e só obedeciam o rei que tinha o
direito de justiça suprema. A nobreza existiu desde o período suevo-visigótico,
desaparecendo na dominação árabe e voltando e redefinindo em termos feudais após
a Reconquista. As linhagens nacionais surgem a partir do Século XI e XII. Na origem
da Alta nobreza estava a promoção social pela guerra, por via de recompensa e
títulos. Abaixo estava a baixa nobreza formada por proprietários de terras, que
descendiam de antigas famílias de homens livres, eram de maior numero que a
nobreza.
O clero adquiriu maior unidade e homogeneidade do ponto de vista religioso, cultural e
intelectual do que no plano social e econômico. Estava dividido em dois tipos secular,
das dioceses e das ordens regiliosas sujeitos a uma regra, vivendo em comunidades
monástica e conventual. Estava dividido em alto clero quase sempre oriundo da
nobreza e baixo clero proveniente da baixa nobreza até ao povo.
A sociedade portuguesa medieval era teocêntrica, Deus como ser absuluto capaz de
ditar normas sociais, o comportamento individual e estabelecer limites entre o bem e o
mal.
Estudiosos como Diegues (2010), Tengarrinha (2001) e Silva (1989)1 que analisaram
Portugal nos séculos XV e XVI, afirmaram também que os portos de boa qualidade
que eram existentes no país influenciaram bastante no processo do pioneirismo
português. Outro motivo não menos fundamental que os outros expostos, que ajudou
no processo do empreendimento português, foi o estudo náutico realizado na Escola
de Sagres, sob o comando do astuto infante D. Henrique, o navegador (1394-1460).
Monarquia consolidada;
Território unificado;
Posição geográfica.
No século XV, Portugal era uma nação politicamente estável. Essa estabilidade foi
garantida pela Revolução de Avis, realizada entre 1383 e 1385. Com isso, Portugal
teve melhores condições para investir no desenvolvimento do comércio e da
tecnologia náutica. Em comparação, as nações vizinhas (Espanha, França e
Inglaterra) ainda procuravam estabilidade política nesse mesmo período. Outro fator
era a questão territorial, uma vez que o território português já havia sido consolidado
desde o século XIII, quando a região de Algarve foi reconquistada dos mouros
(muçulmanos que invadiram a Península Ibérica no século VIII). Os vizinhos
espanhóis, por exemplo, só garantiram certa unificação territorial no final do século
XV. Em relação à tecnologia e ao conhecimento náutico, existem muitos historiadores
que atribuem uma grande importância à Escola de Sagres, centro de estudos
construído por infante D. Henrique em Algarve. Nesse local, promoviam-se pesquisas
de desenvolvimento de melhores técnicas de navegação. Novos estudos, porém,
levaram alguns historiadores a questionar a existência e a importância dessa escola
no pioneirismo de Portugal. Outro fator importante foi a relevância comercial assumida
por Portugal por volta do século XV. Essa importância e vocação comercial dos
portugueses resultaram da influência dos mouros no período em que dominaram a
Península Ibérica. Por fim, há que se destacar que Lisboa havia recebido grandes
investimentos de comerciantes genoveses, que estavam interessados em transformar
a cidade em um grande centro comercial. Havia ainda a questão geográfica: Portugal
estava posicionado mais a oeste que qualquer outra nação europeia. Além disso, era o
país europeu mais próximo da costa oeste do continente africano. Isso fazia de
Portugal ponto de partida para expedições que buscavam uma nova rota para alcançar
a Índia e o tão valorizado comércio das especiarias.
A soma de todos esses fatores fez com que Portugal tivesse as condições necessárias
para ser a nação pioneira das Grandes Navegações, processo que resultou em
grandes “descobertas”:
Entre os cubas, por exemplo, havia venda apenas esporádica de escravos. O aumento
populacional representava também o aumento do poder do monarca, o que levava ao
estímulo da procriação das mulheres escravas. Os filhos destas nasciam livres e os
seus netos incorporavam-se à sociedade. Por esses fatores, a venda de escravas era
quase inexistente.
Trabalhadores qualificados que eram escravos também não eram vendidos em muitas
das sociedades africanas. A escravidão com cunho comercial, que em alguns locais
substituiu o jonya, começou a ganhar força com a islamização de algumas áreas do
continente africano, principalmente no Norte.
Entretanto, a escravização em massa ocorreu com a abertura das rotas comerciais no
Atlântico. A ligação comercial do continente africano com a Europa e a América
transformou o escravo em um dos principais produtos de exportação, gerando grandes
lucros à elite de várias sociedades africanas. Tal situação ampliou o número de
escravos se comparada aos antigos sistemas existentes na África e garantiu a
exploração dos vastos territórios.
Os Lusíadas é uma obra de poesia épica do escritor português Luís Vaz de Camões,
considerada a "epopeia portuguesa por excelência". Provavelmente concluída em
1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do Humanismo, três
anos após o regresso do autor do Oriente. A obra é composta de dez cantos, 1.102
estrofes e 8.816 versos que são oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rímico fixo
AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A ação central é a descoberta do caminho
marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros
episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.
Este período da literatura portuguesa vai até o ano de 1418, época do início do
Quinhentismo. Nessa época, a Igreja possuía considerável influência tanto no aspecto
político e econômico, quanto no cultural, artístico e literário. Dessa forma, predominava
a visão teocêntrica, voltada a Deus, sendo o homem bastante religioso e entregando
sua vida à vontade divina. A Igreja Católica tinha uma função de destaque,
influenciando inclusive as produções artísticas e literárias. No que diz respeito ao
aspecto político-econômico, predominava o sistema denominado de “Feudalismo”, no
qual o poder era descentralizado e o direito de governar concentrava-se nas mãos de
um senhor feudal que tinha plenos poderes sobre todos os servos e vassalos que
trabalhavam em suas terras. Este senhor, também chamado de “suserano”, cedia a
posse de parte de suas terras a um vassalo, que, por sua vez, se comprometia a
cultivá-las, repassando parte da produção ao senhor. Em troca, recebiam proteção
militar e judicial no caso de possíveis ataques e invasões. Essa relação de
subordinação recebeu o nome de vassalagem. Tal característica, como será exposto a
seguir, desempenha um papel fundamental na elaboração das cantigas. Escritas em
galego-português, as cantigas são divididas em: Líricas (Cantigas de Amor e Cantigas
de Amigo) e Satíricas (Cantigas de Escárnio e Cantigas de Maldizer).