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Portugal: estava na vanguarda dos povos

Historia: Primeiras do mundo- Civilização mundial

Fronteiras mais antigas, uma faixa estreita de um milhão de habitantes. 800 ANOS de
fronteiras estáveis. Inimigo a Espanha.

País de navegadores, por uma questão de sobrevivência. Tecnologia naval resultou


de uma formação de uma tecnologia de povos árabes e judeus, amagadas cultural das
penínsulas. Tempos remotos serviu de ponto de encontro de várias culturas lusitanas,
galegas e célticos. Sua economia era agro pastoril em busca de estanho e cobre,
praticavam cultos e oferendas aos deuses.

Século VIII antes de cristo os Fenícios invadiram penínsulas trazendo a metalurgia,


primeiras formas de escrita e o conceito de cidade; depois vieram os gregos e os
cartagineses marcados pela navegação e comercio. Em 208 romanos invadem a
península. Substituíram sua língua pelo latim sujo que resultou ser o espanhol e o
português.

Uma onda Barbara dominou a península atem que os árabes invadiram a península,
os europeus se orgulham pela origem grega, os árabes ensinaram através de Portugal
a fazer contas.

Portugal sobre o domínio mulçumano era um mosaico de mercadores, artesões e


antigos camponeses de raízes étnicas variadas que falavam árabes.

O moinho da agua, laranjeira, azulejo e o gosto pelo açúcar, claridade, pandeiro, o


moro viajou na memoria do colonizador que existe até agora.

Contado com os mouros e os judeus, influencia israelita, na cultura brasileira.

A partir de porto cale que era um contado chamado contado portucalense, uma
realidade nova começa a se criar, uma língua nova e a preocupação de esse povo foi
à criação de uma nação que se forma a partir de duas ações, uma expulsar os Mouros
e outra combate aos castelhanos.

Estrutura social estava formada dos três grandes segmentos da sociedade feudal,
nobreza, clero e povo, englobando também as minorias étnicas. Também apresentava
formas feudais típicas, bipolarizadas pela existência dos senhores e dos
trabalhadores, muitas vezes reduzidos a servidão; Esses senhores eram de dois tipo
“coutos” e “honras”, sendo o primeiro se a propriedade fosse da igreja e o segundo da
nobreza. Os senhores eram a autoridade absoluta e só obedeciam o rei que tinha o
direito de justiça suprema. A nobreza existiu desde o período suevo-visigótico,
desaparecendo na dominação árabe e voltando e redefinindo em termos feudais após
a Reconquista. As linhagens nacionais surgem a partir do Século XI e XII. Na origem
da Alta nobreza estava a promoção social pela guerra, por via de recompensa e
títulos. Abaixo estava a baixa nobreza formada por proprietários de terras, que
descendiam de antigas famílias de homens livres, eram de maior numero que a
nobreza.
O clero adquiriu maior unidade e homogeneidade do ponto de vista religioso, cultural e
intelectual do que no plano social e econômico. Estava dividido em dois tipos secular,
das dioceses e das ordens regiliosas sujeitos a uma regra, vivendo em comunidades
monástica e conventual. Estava dividido em alto clero quase sempre oriundo da
nobreza e baixo clero proveniente da baixa nobreza até ao povo.

A sociedade portuguesa medieval era teocêntrica, Deus como ser absuluto capaz de
ditar normas sociais, o comportamento individual e estabelecer limites entre o bem e o
mal.

O centro de instrução publica estava centrada nas catedrais ou escolas episcopais


onde se ensinava gramatica (ler e escrever em latim). Portugal do Século XIII A XV a
não falava latim a não ser entre embaixadores. Sendo assim existia a necessidade de
duas línguas o latim e o português.

O português foi considerado língua oficial no reinado de D.Diniz (1.297 – 1.325). Os


poucos que aprendiam a ler e escrever aproximava a linguagem escrita e falada,
primeiro textos escritos em português no principio do século XIII são traduções
literárias. A grande massa aprendeu de maneira oral. As tradições populares,
romances, sermões e provérbios tinham um papel importante na formação do
individuo.

Expansão Marítima: Os portugueses foram os primeiros europeus a se lançar ao mar


no período das Grandes Navegações Marítimas, nos séculos XV e XVI. O primeiro
motivo que levou os portugueses ao empreendimento das Grandes Navegações foi a
progressiva participação lusitana no comércio europeu no século XV, em razão da
ascensão de uma burguesia enriquecida que investiu nas navegações no intuito de
comercializar com diferentes partes do mundo. A centralização monárquica
portuguesa aconteceu ainda no século XIV com a Revolução de Avis, Portugal foi
considerado o primeiro reino europeu unificado, ou seja, foi o primeiro Estado Nacional
da história da Europa. Além do fato da unificação portuguesa, a Revolução de Avis
consolidou a força da burguesia mercantil que, conforme vimos acima, investiu
pesadamente nas Grandes Navegações.

Estudiosos como Diegues (2010), Tengarrinha (2001) e Silva (1989)1 que analisaram
Portugal nos séculos XV e XVI, afirmaram também que os portos de boa qualidade
que eram existentes no país influenciaram bastante no processo do pioneirismo
português. Outro motivo não menos fundamental que os outros expostos, que ajudou
no processo do empreendimento português, foi o estudo náutico realizado na Escola
de Sagres, sob o comando do astuto infante D. Henrique, o navegador (1394-1460).

A Escola de Sagres foi consolidada na residência de D. Henrique e se tornou uma


referência para estudiosos como cosmógrafos, cartógrafos, mercadores, aventureiros
entre outros. Iniciando o processo de conquistas pelos mares, os portugueses no ano
de 1415 dominaram Ceuta, considerada primeira conquista dos europeus durante a
Expansão Marítima. O principal objetivo que os navegadores portugueses desejavam
alcançar era dar a volta no continente africano, ou seja, realizar o périplo africano.
Desta maneira, Portugal foi conquistando várias concessões na África. No ano de
1488, Bartolomeu Dias, navegador português, havia conseguido chegar ao Cabo da
Boa Esperança, provando para o mundo que existia uma passagem para outro
oceano. Finalmente, no ano de 1498, o navegador português Vasco da Gama
alcançou as Índias; em 1500, outro navegador lusitano, Pedro Álvares Cabral,
deslocou-se com uma grande frota de embarcações para fazer comércio com o
Oriente, acabou chegando ao chamado ‘Novo Mundo’ - o continente americano. Com
o desenvolvimento dos estudos marítimos (Escola de Sagres), os portugueses se
tornaram grandes comerciantes, prosperando e produzindo novas embarcações e
formando grandes navegadores. Portugal se transformou em um dos mais importantes
entrepostos (armazém de depósito de mercadorias - que esperam comprador ou que
se vão reembarcar) comerciais durante as Grandes Navegações Marítimas.

s Grandes Navegações foram o processo de exploração do Oceano Atlântico realizado


pioneiramente por Portugal no século XV e acompanhado por outros países europeus
ao longo do XVI. Levaram a uma série de “descobrimentos” por parte dos europeus e
resultaram, por fim, na chegada europeia ao continente americano em 1500.

Por meio das Grandes Navegações, iniciou-se a colonização da América e consolidou-


se a passagem da Idade Média para a Idade Moderna.

Grandes navegações portuguesas: Quando o assunto são as Grandes Navegações, o


pioneirismo português sempre se destaca. Foi a partir do exemplo dado por Portugal
que outros países da Europa, como Espanha e França, lançaram-se à navegação e
exploração do Oceano Atlântico. O pioneirismo português foi resultado de uma série
de condições que permitiram a esse pequeno país da Península Ibérica lançar-se
nessa empreitada. Na época, Portugal reunia condições políticas, econômicas,
comerciais e geográficas que tornaram possível seu papel pioneiro. O resultado disso
foi a “descoberta” de diversos locais desconhecidos pelos europeus, além da abertura
de novas rotas e o surgimento de novas possibilidades de comércio. Para os
portugueses, todo esse processo culminou na chegada da expedição de Pedro
Álvares Cabral ao Brasil, em 1500.

Alguns fatores explicam esse pioneirismo de Portugal:

Monarquia consolidada;

Território unificado;

Investimento no desenvolvimento de conhecimento náutico;

Interesse da sociedade na expansão do comércio;

Investimentos estrangeiros no comércio;

Posição geográfica.

No século XV, Portugal era uma nação politicamente estável. Essa estabilidade foi
garantida pela Revolução de Avis, realizada entre 1383 e 1385. Com isso, Portugal
teve melhores condições para investir no desenvolvimento do comércio e da
tecnologia náutica. Em comparação, as nações vizinhas (Espanha, França e
Inglaterra) ainda procuravam estabilidade política nesse mesmo período. Outro fator
era a questão territorial, uma vez que o território português já havia sido consolidado
desde o século XIII, quando a região de Algarve foi reconquistada dos mouros
(muçulmanos que invadiram a Península Ibérica no século VIII). Os vizinhos
espanhóis, por exemplo, só garantiram certa unificação territorial no final do século
XV. Em relação à tecnologia e ao conhecimento náutico, existem muitos historiadores
que atribuem uma grande importância à Escola de Sagres, centro de estudos
construído por infante D. Henrique em Algarve. Nesse local, promoviam-se pesquisas
de desenvolvimento de melhores técnicas de navegação. Novos estudos, porém,
levaram alguns historiadores a questionar a existência e a importância dessa escola
no pioneirismo de Portugal. Outro fator importante foi a relevância comercial assumida
por Portugal por volta do século XV. Essa importância e vocação comercial dos
portugueses resultaram da influência dos mouros no período em que dominaram a
Península Ibérica. Por fim, há que se destacar que Lisboa havia recebido grandes
investimentos de comerciantes genoveses, que estavam interessados em transformar
a cidade em um grande centro comercial. Havia ainda a questão geográfica: Portugal
estava posicionado mais a oeste que qualquer outra nação europeia. Além disso, era o
país europeu mais próximo da costa oeste do continente africano. Isso fazia de
Portugal ponto de partida para expedições que buscavam uma nova rota para alcançar
a Índia e o tão valorizado comércio das especiarias.

A soma de todos esses fatores fez com que Portugal tivesse as condições necessárias
para ser a nação pioneira das Grandes Navegações, processo que resultou em
grandes “descobertas”:

1415: conquista de Ceuta, no norte da África;

1418: chegada à Ilha da Madeira;

1427: chegada a Açores;

1434: travessia do Cabo Bojador;

1488: travessia do Cabo da Boa Esperança;

1499: descobrimento de um novo caminho para a Índia;

1500: chegada ao Brasil.

Consequências: As Grandes Navegações conduziram uma série de mudanças que já


estavam em curso na Europa desde o século XII. Com esse processo, a Europa
iniciou sua passagem para a Idade Moderna e deu prosseguimento ao fortalecimento
do comércio e da moeda, garantindo, assim, o mercantilismo, práticas econômicas que
fizeram a transição do feudalismo para o capitalismo.

As Grandes Navegações foram responsáveis por transformar Portugal na maior


potência do mundo durante os séculos XV e XVI, por meio do grandioso império
ultramarino formado pelos portugueses. Assim, Portugal estabeleceu colônias em
diferentes partes do mundo: América do Sul, África e Ásia.
África:

Marinheiros portugueses começaram a explorar a costa da África em 1419, utilizando


os recentes desenvolvimentos em áreas como a navegação, a cartografia e a
tecnologia marítima, como a caravela, com o objetivo de encontrar uma rota marítima
para o lucrativo comércio de especiarias do oriente. Em 1488, Bartolomeu Dias dobrou
o Cabo da Boa Esperança e, em 1498, Vasco da Gama chegou à Índia. Em 1500,
Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, na costa atlântica sul-americana. Nas décadas
seguintes, os marinheiros lusitanos continuaram a explorar o litoral e as ilhas do leste
da Ásia, estabelecendo fortes e feitorias. Em 1571, uma série de postos avançados
ligava Lisboa a Nagasáqui, no Japão, ao longo das costas da África, Médio Oriente,
Índia e Ásia. Esta rede comercial trouxe grande riqueza para o Reino de Portugal.
Levando em consideração que sem trabalhadores não há produção, o tráfico de
escravos foi um componente essencial na utilização do Oceano Atlântico para a
construção de uma rede mundial de comércio. Dependente desta mão de obra para a
produção agrícola e para a extração mineral nas colônias americanas, os investidores
europeus utilizaram uma comércio triangular entre os continentes africano, europeu e
americano, escoando a produção colonial e suprindo de mão de obra as localidades
que dela necessitavam. Para manter constantes essas trocas, foram construídos
portos, cidades e rotas de navegação que até os dias de hoje são utilizados para o
comércio internacional. Além disso, gerou altos lucros aos comerciantes, garantindo
investimentos industriais que foram fundamentais para o desenvolvimento do modo de
produção capitalista.

Escravos na Africa: como em muitos momentos da história da humanidade, também


na África a escravidão era uma instituição presente em algumas civilizações. Desde a
antiguidade remota que a escravidão era praticada no continente, assim como havia
sido praticada na Grécia, em Roma, na Europa feudal (de forma residual) e no Oriente.
Mas a escravidão interna do continente africano era distinta do tráfico de escravos que
passou a vigorar depois das conquistas de territórios africanos por portugueses e
demais povos europeus a partir do século XV e XVI. A principal diferença era que a
escravidão na África não tinha o caráter comercial adotado após o desenvolvimento do
tráfico de escravos através do oceano Atlântico. Um dos sistemas que existiam na
África negra era o jonya, difundido no Sudão ocidental, no Níger e no Chade. O jon era
o cativo, um escravo ligado a uma linhagem e que não podia ser cedido nem vendido,
tendo direito à maior parte do que produzia. Pertencia nesse sistema ao Estado e ao
seu aparelho político.

Entre os cubas, por exemplo, havia venda apenas esporádica de escravos. O aumento
populacional representava também o aumento do poder do monarca, o que levava ao
estímulo da procriação das mulheres escravas. Os filhos destas nasciam livres e os
seus netos incorporavam-se à sociedade. Por esses fatores, a venda de escravas era
quase inexistente.

Trabalhadores qualificados que eram escravos também não eram vendidos em muitas
das sociedades africanas. A escravidão com cunho comercial, que em alguns locais
substituiu o jonya, começou a ganhar força com a islamização de algumas áreas do
continente africano, principalmente no Norte.
Entretanto, a escravização em massa ocorreu com a abertura das rotas comerciais no
Atlântico. A ligação comercial do continente africano com a Europa e a América
transformou o escravo em um dos principais produtos de exportação, gerando grandes
lucros à elite de várias sociedades africanas. Tal situação ampliou o número de
escravos se comparada aos antigos sistemas existentes na África e garantiu a
exploração dos vastos territórios.

Estilo Manuelino: por vezes também chamado de gótico português tardio ou


flamejante, é um estilo decorativo, escultórico e de arte móvel que se desenvolveu no
reinado de D. Manuel I e prosseguiu até e após a sua morte, ainda que já existisse
desde o reinado de D. João II. É uma variação portuguesa do Gótico final, bem como
da arte luso-mourisca ou arte mudéjar, marcada por uma sistematização de motivos
iconográficos próprios, de grande porte, simbolizando o poder régio. Incorporou, mais
tarde, ornamentações do Renascimento italiano. O termo "Manuelino" foi criado por
Francisco Adolfo Varnhagen na sua Notícia Histórica e Descriptiva do Mosteiro de
Belém, de 1842. O Estilo desenvolveu-se numa época propícia da economia
portuguesa e deixou marcas em todo o território nacional.

Os Lusíadas é uma obra de poesia épica do escritor português Luís Vaz de Camões,
considerada a "epopeia portuguesa por excelência". Provavelmente concluída em
1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do Humanismo, três
anos após o regresso do autor do Oriente. A obra é composta de dez cantos, 1.102
estrofes e 8.816 versos que são oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rímico fixo
AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A ação central é a descoberta do caminho
marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros
episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.

O trovadorismo foi a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Surgiu no


século XII, ainda na época da formação do Estado nacional português. Sua primeira
manifestação foi em 1189 foi a Cantiga da Ribeirinha ou Cantiga da Garvaia, de Paio
Soares de Taveirós. Os trovadores eram, em geral, artistas de origem nobre, que
escreviam e cantavam as cantigas (poesias cantadas) com o acompanhamento de
instrumentos musicais. A reunião em livro dos manuscritos ficou conhecida como
“Cancioneiro”. Ao todo, são três: Cancioneiro da Biblioteca, Cancioneiro da Ajuda e
Cancioneiro da Vaticana. Os artistas mais famosos são: Dom Duarte, Dom Dinis, Paio
Soares de Taveirós, João Garcia de Guilhade e Aires Nunes.

Este período da literatura portuguesa vai até o ano de 1418, época do início do
Quinhentismo. Nessa época, a Igreja possuía considerável influência tanto no aspecto
político e econômico, quanto no cultural, artístico e literário. Dessa forma, predominava
a visão teocêntrica, voltada a Deus, sendo o homem bastante religioso e entregando
sua vida à vontade divina. A Igreja Católica tinha uma função de destaque,
influenciando inclusive as produções artísticas e literárias. No que diz respeito ao
aspecto político-econômico, predominava o sistema denominado de “Feudalismo”, no
qual o poder era descentralizado e o direito de governar concentrava-se nas mãos de
um senhor feudal que tinha plenos poderes sobre todos os servos e vassalos que
trabalhavam em suas terras. Este senhor, também chamado de “suserano”, cedia a
posse de parte de suas terras a um vassalo, que, por sua vez, se comprometia a
cultivá-las, repassando parte da produção ao senhor. Em troca, recebiam proteção
militar e judicial no caso de possíveis ataques e invasões. Essa relação de
subordinação recebeu o nome de vassalagem. Tal característica, como será exposto a
seguir, desempenha um papel fundamental na elaboração das cantigas. Escritas em
galego-português, as cantigas são divididas em: Líricas (Cantigas de Amor e Cantigas
de Amigo) e Satíricas (Cantigas de Escárnio e Cantigas de Maldizer).

Nas Cantigas de Amor, o trovador costumava destacar as qualidades da mulher


amada, colocando-se sempre em posição de vassalo, termo que, na Idade Média,
significa “inferior”. O tema mais desenvolvido é o do amor não correspondido.
Postando-se como vassalo, o trovador espera receber da amada (suserana) um
benefício em troca de seus “serviços” artísticos e amorosos. As Cantigas de Amigo
também versam sobre temas amorosos, no entanto, o eu-líricoé uma mulher, embora
os autores fossem homens. Assim, o termo “amigo” assume o significado de
“namorado”. O principal tema consiste na lamentação da mulher pela falta do amado.
Nas Cantigas de Escárnio, as sátiras eram indiretas, com uso de duplo sentido, de
modo que o nome da pessoa satirizada nunca aparecia.

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