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Colégio Meta

Monique Victoria

Domínios Morfoclimáticos E Bacias Hidrográficas


Indaiatuba 03/11/2014

Monique Victoria

Domínios Morfoclimáticos E Bacias Hidrográficas

Trabalho solicitado como requisito parcial do aproveitamento da


disciplina de Geografia do 1ano B, do Ensino Médio, do Colégio
Meta, sob orientação da Professora Cristiane.
Sumário

1- Capa........................................................................................
2- Contra-Capa..........................................................................
3- Sumário..................................................................................
4- Introdução...............................................................................
5- Desenvolvimento....................................................................
6- Imagens..................................................................................
7- Conclusão...............................................................................
8- Fontes de Pesquisa.................................................................

Introdução
Esse trabalho sobre Domínios Morfoclimáticos e Bacias Hidrográficas, vai falar sobre
cada Bacia Hidrográfica,sobre Relevo,Vida das pessoas que vivem nos diferentes
lugares,Caatinga,Pantanal.

Trará também imagens identificando cada lugar proposto pelo Tema do trabalho.

O desenvolvimento do trabalho será feito em tópicos para assim ter um melhor


entendimento sobre o mesmo.

Desenvolvimento Do Trabalho
-Relevo

Toda a parte oeste do continente americano se distingue pela presença de montanhas


recentes e altos planaltos. É a partir deles que nascem os rios que percorrem o
continente em direção aos oceanos. Os rios que correm para o Atlântico constituiem
grandes bacias hidrográficas, enquanto os rios que correm em direção aos oceanos
Pacífico e Glacial Ártico são de curta extensão e encachoeirados.

-Hidrografia Brasileira
 Envolve o conjunto de recursos hídricos do território brasileiro, as bacias
hidrográficas, Oceano Atlântico,
os rios, lagos, lagoas, arquipélagos, golfos, baías, cataratas, usinas
hidrelétricas, barragens, etc. De acordo com os órgãos governamentais, existem
no Brasil doze grandes bacias hidrográficas, sendo que sete têm o nome de seus rios
principais. Amazonas, Paraná, Tocantins, São Francisco, Parnaíba, Paraguai e Uruguai;
as outras são agrupamentos de vários rios, não tendo um rio principal como eixo, por
isso são chamadas de bacias agrupadas.

O Brasil possui uma das mais amplas, diversificadas e extensas redes fluviais de todo o
mundo. O maior país da América Latina conta com a maior reserva mundial de água
doce e tem o maior potencial hídrico da Terra; cerca de 13% de toda água doce do
planeta encontra-se em seu território.
A maior parte dos rios brasileiros é de planalto, apresentando-se encachoeirados e
permitindo, assim, o aproveitamento hidrelétrico. As bacias Amazônica e
do Paraguai ocupam extensões de planícies, mas as bacias hidrográficas do Paraná e
do São Francisco são tipicamente de planalto. Merecem destaque as quedas-d'água de
Urubupungá (no rio Paraná),Iguaçu (no rio Iguaçu), Pirapora, Sobradinho, Itaparica e
Paulo Afonso (no rio São Francisco), onde estão localizadas usinas hidrelétricas.
Os rios brasileiros apresentam regime de alimentação pluvial, ou seja, são alimentados
pelas águas das chuvas. Em decorrência de o clima tropical predominar na maior parte
do território, as cheias ocorrem durante o verão, constituindo exceção alguns
rios nordestinos, cujas cheias ocorrem entre o outono e o inverno. Os rios do sul não
tem vazante acentuada, devido à boa distribuição das chuvas na região, assim como os
da bacia Amazônica, também favorecidos pela uniformidade pluviométrica da região.
No Brasil, predomina a drenagem exorreica, ou seja, os rios correm em direção ao mar,
como o Amazonas, o São Francisco, o Tocantins, o Parnaíba, etc. Pouquíssimos são os
casos de drenagem endorréica, em que os rios se dirigem para o interior do país,
desaguando em outros rios, como o Negro, o Purus, o Paraná, o Iguaçu, o Tietê, entre
outros.
Em sua maior parte, os rios brasileiros são perenes, isto é, nunca secam. Mas na
região semi-árida do Nordeste há rios que podem desaparecer durante uma parte do ano,
na estação seca: são os chamados rios temporários ou intermitentes.

-Caatinga
É o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu
patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este
nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período
seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e
secos. A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território
nacional, englobando de forma contínua parte dos estados da Paraíba, Piauí, Ceará, Rio
Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do
Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).
Ocupando cerca de 850 mil km² (aproximadamente 10% do território nacional), é o
mais fragilizado dos biomas brasileiros. O uso insustentável de seus solos e recursos
naturais ao longo de centenas de anos de ocupação, associado à imagem de local pobre e
seco, fazem com que a caatinga esteja bastante degradada. Entretanto, pesquisas
recentes vêm revelando a riqueza particular do bioma em termos de biodiversidade e
fenômenos característicos.
Do ponto de vista da vegetação, a região da caatinga é classificada
como savana estépica. Entretanto, a paisagem é bastante diversa, com regiões distintas,
cujas diferenças se devem à pluviometria, fertilidade e tipos de solo e relevo. Uma
primeira divisão que pode ser feita é entre o agreste e o sertão. O agreste é uma faixa de
transição entre o interior seco e a Mata Atlântica, característica da Zona da Mata. Já o
sertão apresenta vegetação mais rústica. Estas regiões são usualmente conhecidas como
Seridó, Curimataú, Caatinga e Carrasco.
Segundo esta distinção, a caatinga seridó é uma transição entre campo e a caatinga
arbórea. Cariri é o nome da caatinga com vegetação menos rústica. Já o Carrasco
corresponde a savana muito densa, seca, que ocorre no topo de chapadas, caracterizada
pelo predomínio de plantas caducifólias lenhosas, arbustivas, muito ramificadas e
densamente emaranhadas por trepadeiras. Ocorre sobretudo na Bacia do Meio
Norte e Chapada do Araripe.

-Pantanal
O Pantanal, maior planície alagável do mundo, é o elo entre as duas maiores bacias da
América do Sul: a do Prata e a Amazônica, o que lhe confere a função de corredor
biogeográfico, ou seja, permite a dispersão e troca de espécies de fauna e flora entre
essas bacias. Está situado na parte alta da Bacia do rio Paraguai a qual possui uma
superfície de aproximadamente 500.000 quilômetros quadrados. 

A planície cobre uma área de quase 210 mil quilômetros quadrados, dos quais 70%
estão no Brasil (nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), 20% na Bolívia e
10% no Paraguai. É uma região única na qual encontram-se o Cerrado (Leste, Norte e
Sul); o Chaco (Sudoeste); a Amazôni;a Mata Atlântica (Sul) e o Bosque Seco
Chiquitano (Noroeste). 
Esta situação, somada aos pulsos de inundação, permite particular diversidade e
variabilidade de espécies. A taxa de endemismo é relativamente baixa, porém, conforme
exposto, as características múltiplas da região possibilitam a interação entre material
genético (animais e plantas) que em outras regiões, não estariam em contato.

Muitas vezes encontramos a denominação "pantanais", pois a planície pode ser dividida
em onze sub-regiões distintas, cada qual com especificidades quanto ao regime de
inundação, drenagem, vegetação e relevo.

Uma das características marcantes do Pantanal é seu regime de cheias e secas e a


relação entre a parte alta da bacia (planalto) e a parte baixa (planície). Na planície a
declividade é, aproximadamente, de 1 a 2 centímetros por quilômetro no sentido norte -
sul e 6 a 12 centímetros por quilômetro no sentido leste-oeste. 

Esta situação faz com que região funcione como uma grande "esponja" que, durante o
período das chuvas, recebe as águas da parte alta as quais são retidas e escoadas
lentamente alcançando o rio Paraguai. 

Esta situação promove um fenômeno interessante que é cheia durante um período seco:
as águas que entraram há meses na planície nas partes mais altas por fim chegam em
grande volume na parte mais ao Sul, provocando crescida das águas sem que ocorram
chuvas em quantidade suficiente para provocar o fenômeno. Em 2003 isto passou-se
durante o mês de agosto, em geral o mês mais seco do ano na região.

-Bacias hidrográficas

1- Bacia Amazônica

 É formada por todos os rios, córregos e demais tipos de mananciais que deságuam suas
águas no rio Amazonas. Essa bacia abrange estados brasileiros (Amazonas, Roraima,
Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá), além de países vizinhos (Peru, Colômbia,
Equador, Venezuela, Guiana e Bolívia).

Ocupando uma área de 5 846100 km², a bacia em questão é a maior do mundo. Nela
existe um grande número de rios, a maioria deles é detentora de um grande volume de
água. O rio que dá nome à bacia (Amazonas) tem sua nascente nos Andes, mais
precisamente no Peru. Durante o seu percurso, o rio é denominado de maneiras
distintas. No Brasil, por exemplo, seu primeiro nome é Solimões, mas passa a ser
chamado de Amazonas quando converge com o Rio Negro.

Em razão dos rios serem caudalosos, a Bacia Amazônica é muito rica em volume de
água, aspecto que resulta em um enorme potencial de produção de energia elétrica (é a
maior do país com essa característica). Outro potencial extremamente importante da
bacia é a navegação. A Bacia Amazônica encontra-se estabelecida na planície rios que

Amazônica, portanto o relevo é plano, condição essa que permite que quase todos os A bacia do Tocantins,
que ocupa 102.120,6 km², é a segunda em abrangência territorial, está localizada na porção norte-oriental de
Goiás, abrigando 71 municípios goianos, entre eles, Formosa, Planaltina, Goianésia e Niquelândia.
     O rio Tocantins é formado, a partir dos rios das Almas, Maranhão e Tocantinzinho, percorre uma
extensão de 2.400 km até desaguar na baia de Marajó, próxima a Belém do Pará, drenando um área de
421.250 km².
     Seus principais afluentes dentro do território goiano são: rio das Almas, rio Cana Brava, rio dos Patos, rio
Santa Clara, rio Tocantinzinho e rio Uru.  
     A bacia hidrográfica do rio Tocantins, caracteriza-se por uma razoável homogeneidade climática, com
estações bem definidas e pequenas variações de ano para ano em todos os parâmetros climáticos.
 

integram a bacia, inclusive o Amazonas, sejam navegáveis. O transporte hidroviário é


muito importante para a população nortista. Há muito tempo, toda hidrografia da região
Norte foi usada como via de acesso a essa porção do espaço brasileiro, até porque em
muitos casos outra forma de transporte não seria viável. Tal fato não ocorreu somente
no passado, pois atualmente os rios ainda são os principais meios de deslocamento e
comunicação.

A área onde está contida a Bacia Amazônica compreende a parte do Brasil de menor
população absoluta. Tal fator, juntamente à grande incidência de chuvas, impede que se
construa e conserve as estradas, por isso a única alternativa que resta é a utilização dos
rios, especialmente pelos ribeirinhos. O rio Amazonas não serve somente como recurso
de transporte, mas também para a subsistência de muitas pessoas que vivem da pesca.

2- Bacia do Tocantins

     O clima predominante nas bacias é de natureza continental tropical úmido, com
amenizações parciais de época quente na região sul dessa bacia devido à altitude e com
tendências a um clima de natureza equatorial na região norte, nas proximidades do
médio Tocantins.
     Segundo a classificação de Koppen, o clima da região é característico do tipo AW
em praticamente toda a bacia do rio Palma e todo o trecho inferior e parte leste da bacia
do rio Paranã. O restante, assim como toda a bacia do Tocantizinho, pertence ao tipo
CW.
     O tipo AW é típico dos climas úmidos de savanas tropicais, com verão úmido e
inverno seco. O tipo CW é característico dos climas úmidos mesotérmicos secos com
temperatura do mês mais quente de 22ºC.
     As características climatológicas principais predominantes nas bacias são as
seguintes:
     - Precipitação média anual ultrapassa 1.600 mm;
     - Os meses considerados secos são os de junho, julho e agosto e os meses chuvosos
os de novembro e março;
     - Os meses mais chuvosos correspondem aos de dezembro, janeiro e fevereiro,
sendo dezembro ligeiramente mais chuvoso no extremo sul da região.

3- Bacia do São Francisco


O rio São Francisco nasce no estado de Minas Gerais, na serra da Canastra a uma
altitude de 1.600 metros e desloca-se 2.700 km para o Nordeste. O rio desloca-se, em
grande parte no semi-árido do Nordeste, tendo uma grande importância regional dos
pontos de vista ecológico, econômico e social. Atualmente, os grandes aproveitamentos
hidrelétricos, a irrigação, navegação, suprimento de água, pesca e aquicultura
constituem os principais usos deste rio e de suas barragens. A bacia hidrográfica do São
Francisco tem, aproximadamente 640.000 km, estende-se por regiões com climas
úmidos, semi-árido, e árido; a bacia pode ser subdividida em quatro principais sub-
bacias Alto, Médio, Sub-Médio e Baixo São Francisco. Muitos tributários do rio São
Francisco são perenes, bem como o próprio São Francisco. No Médio São Francisco há
tributários temporários na margem direita, onde predomina também a caatinga como
vegetação. Na parte mais baixa do médio São Francisco a agricultura irrigada é
predominantemente com fruticultura de exportação e produção hortícola. 
Os principais reservatórios do rio São Francisco, Sobradinho, Itaparica, Paulo Afonso e
Xingó produzem energia hidrelétrica e se transformam em pólos regionais de
desenvolvimento, com a intensificação de usos múltiplos nos últimos 10 anos:
aquacultura, irrigação, suprimento de água, turismo e recreação, pesca comercial e
pesca esportiva. Os dados para a represa de Xingó, indicam um reservatório pouco
eutrofizado, mas com evidências claras de efeitos ambientais resultantes dos usos das
bacias hidrográficas, principalmente na qualidade da água.
A vegetação da bacia do baixo São Francisco é predominantemente cerrado e Floresta
Atlântica. O baixo São Francisco tem clima úmido, porém com tributários que provêm
do semi-árido.  A descarga anual do rio São Francisco é de 94.000.000 mil m3. O fluxo
varia de 2.100 a 2.800 m3/s com cerca de 3.000 m3/s próximo à foz. Estes fluxos são
naturais, ocorrendo atualmente regularizações através dos reservatórios, para otimização
dos usos das cheias.
O rio São Francisco tem uma enorme importância regional, e pode ser considerado
como um dos principais fatores de desenvolvimento no Nordeste. Através de inúmeros
planos de desenvolvimento, um conjunto de idéias de grande  porte foi sendo
construído, de tal forma que um plano integrado de desenvolvimento, envolvendo
agências de governo federal, governos estaduais, iniciativa privada foi gerado. Este
plano, que incorpora várias idéias e projetos anteriores, enfatiza e propõe a promoção
dos seguintes aspectos fundamentais do gerenciamente da bacia hidrográfica:

4- Bacia do Prata
 Possui uma superfície de 3.200.000 km², é a quinta maior bacia hidrográfica 
do mundo  e a segunda maior do continente. Sua extensão é de 275 km, sua largura
máxima é de 221,5 km e seu fluxo é superior a 22.000 m³/seg.
Abarca importantes faixas territoriais da Argentina, Brasil, Paraguai, Bolívia e Uruguai.
Os três principais rios (alguns dos mais extensos do mundo) que formam a bacia do Rio
Prata são o Paraná (4352 km de extensão), o Paraguai (2459 km) e o Uruguai (1600
km). O estuário (lugar onde as águas de rios e oceanos se encontram) formado por eles é
o maior do mundo, seu limite exterior mede 256 km e está localizado em frente a
Montevidéu. Este conjunto hidrográfico é navegável por embarcações de diferentes
portes.

Em média, a profundidade da bacia do Prata é variável (3 e 6m), sendo que na corrente


principal a profundidade pode chegar a 11m. O leito do rio é marcado pela presença de
vários bancos de areia.
A bacia do Rio Prata contém ecossistemas chave. O pantanal (compartido por Brasil,
Bolívia e Paraguai) é o reservatório de uma enorme riqueza biológica e atua como
regulador do sistema hidrológico da bacia do Prata ao retardar, em 4 meses, o acesso ao
rio Paraná das águas do rio Paraguai e, desta maneira, evitando a conjunção dos
períodos de máximas torrentes de ambos os rios. Outros ecossistemas que compõe esta
bacia são a pampa, o chaco, o cerrado e a mata atlântica.

Esta bacia serve de moradia a dezenas de milhões de habitantes, desta forma, a interação
do ser humano com ela, ao longo do tempo e de forma incontrolada, tem provocado
mudanças significativas tanto para a bacia como também para a qualidade de vida de
seus habitantes. Atualmente, os países que ela compreende estudam alguma forma de
aproveitar o Aqüífero Guarani de maneira sustentável, no intuito de preservar a bacia
para as futuras gerações e, assim, assegurar o fornecimento de água potável a seus
moradores.

Segundo dados do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), a bacia do Prata consta na
lista das dez bacias mais ameaçadas do planeta, devido a grande quantidade de
barragens que lá existem e a utilização dos seus rios como hidrovias. Estas atividades
colocam em risco a rica biodiversidade da bacia e dos rios que a compõe.

5- Bacia do Paraná

A bacia do Rio Paraná, que abastece o reservatório da Itaipu Binacional, abrange seis
Estados brasileiros e o Distrito Federal. Sua área até a confluência com o Rio Iguaçu, de
820.000 km² inclui a região mais industrializada e urbanizada do Brasil.

Concentra um terço da população brasileira em centros urbanos como São Paulo, a


maior cidade da América Latina. É a bacia hidrográfica com a maior capacidade
instalada de energia elétrica do país e também a de maior demanda.

Existem 57 grandes reservatórios na bacia. As usinas com maior capacidade instalada


são Itaipu, Furnas e Porto Primavera.

Seus principais afluentes são os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema e Iguaçu.
O crescimento de grandes centros urbanos, como São Paulo, Curitiba e Campinas, gera
uma grande pressão sobre os recursos hídricos.

Há um grande consumo de água para abastecimento, e também para indústria e


irrigação. Já a poluição orgânica e inorgânica (efluentes industriais e agrotóxicos) e a
eliminação da mata ciliar contribuem para a degradação da qualidade da água de
grandes extensões dos principais afluentes do trecho superior do Rio Paraná.

Originalmente, a Região Hidrográfica do Paraná apresentava os biomas de Mata


Atlântica e Cerrado e cinco tipos de cobertura vegetal: Cerrado, Mata Atlântica, Mata
de Araucária, Floresta Estacional Decídua e Floresta Estacional Semidecídua. O uso do
solo na região passou por grandes transformações ao longo dos ciclos econômicos do
País, o que ocasionou um grande desmatamento.

Com relação aos indicadores de saneamento básico, os percentuais da população


atendida com abastecimento de água variam de 78,6% (no Paranaíba) a 95% (Tietê). A
maioria das bacias está com um percentual acima da média do Brasil que é de 81,5%.

6- Bacia do Rio Paraguai

A Bacia do rio Paraguai  consiste no conjunto de todos os recursos hídricos convergindo


para a área banhada pelo rio Paraguai e seus afluentes. Esta é uma das doze regiões
hidrográficas do território brasileiro. A área total da bacia é de 1.100.000 km² e abrange
áreas dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul bem como três países vizinhos:
Argentina, Paraguai e Bolívia.
O rio Paraguai é o principal rio deste conjunto. Nasce em território brasileiro, nas
Chapadas dos Parecis, no estado de Mato Grosso com o nome de "Paraguaizinho", e em
um de seus trechos mais ao sul serve de demarcador de fronteira com a Bolívia. Seu
nome é de origem guarani, e significa "um grande rio", e mais tarde o nomdo rio batizou
o país que hoje conhecemos como Paraguai. A foz do rio encontra-se no rio Paraná,
sendo que a navegabilidade em suas águas é satisfatória próximo a Cáceres, Mato
Grosso do Sul até a foz do rio Apa, delimitador da fronteira entre Brasil e Paraguai.

A curiosidade da navegação em seu trajeto é a extrema sinuosidade de seu curso, em


especial na região do Pantanal, tornando viagens a distâncias relativamente próximas
muito mais demoradas do que o habitual. Estima-se que da região do Pantanal até
o Oceano Atlântico, seguindo o curso do rio Paraguai, leva-se cerca de seis meses de
viagem.

A bacia pode ser dividida em duas regiões:

 A região de Planalto, que abrange terras acima de 200 m de altitude;


 A região do Pantanal (no Paraguai, o pantanal local recebe o nome de "chaco"),
de terras de menos de 200m de altitude;

O Pantanal está sujeito a inundações periódicas, assumindo desse modo a função de


verdadeiro "reservatório" dos rios do conjunto. As cheias da bacia ocorrem ao longo de
vários meses, caracterizando um lento escoamento das águas no Pantanal. Tal fenômeno
deve-se à complexa combinação das várias planícies, cujas lagoas e baías funcionam
como reguladores de vazão, acumulando água e amortecendo a elevação do nível
durante as cheias e cedendo águas durante a recessão.

Predominam na área os biomas do Cerrado (região de Planalto) e do Pantanal. É


importante notar que as atividades agro-industriais na região, bem como a prática da
mineração estão provocando o aumento de áreas desmatadas, e com isso uma
gradativa erosão das mesmas. Tal prática acaba provocando o açoreamento dos rios da
bacia, sendo dignos de menção os rios Taquari e São Lourenço.

O centro de maior importância na área da bacia do Paraguai é a cidade de Cuiabá,


capital do estado de Mato Grosso.
-Vida Social Das Pessoas Que Vivem Nos Diferentes Lugares
1- Caatinga, Cerca de 20 milhões de brasileiros vivem na região coberta pela Caatinga,
em quase 800 mil km2 de área. Quando não chove, o homem do sertão e sua família
precisam caminhar quilômetros em busca da água dos açudes. A irregularidade
climática é um dos fatores que mais interferem na vida do sertanejo. 

Mesmo quando chove, o solo pedregoso não consegue armazenar a água que cai e a
temperatura elevada (médias entre 25°C e 29°C) provoca intensa evaporação. Na longa
estiagem os sertões são, muitas vezes, semidesertos que, apesar do tempo nublado, não
costumam receber chuva.

2- Campos, O Brasil tem mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados e é a oitava


economia do mundo. Mesmo assim convive com a fome, que atinge milhões de
pessoas. 
A melhoria das condições de vida no campo é condição para o desenvolvimento, pois é
do campo que vem o alimento e a matéria prima. 
O Investimento no Agronegócio é importante, pois é o campo que alavanca a conquista
dos mercados externos. 
Levar infra-estrutura para o campo é fundamental, pois de lá vem a riqueza que
possibilita o salto tecnológico e a qualidade de vida. 
Viabilizar a agricultura familiar é essencial, pois a pequena propriedade é a principal
responsável pela produção de alimentos. 
O Avança Brasil tem programas para ajudar quem vive e produz no campo. 

3-Mata Atlântica, Grande parte da população brasileira vive na Mata Atlântica, pois foi
na faixa de abrangência original desse bioma – 15% do território brasileiro – que se
formaram os primeiros aglomerados urbanos, os pólos industriais e as principais
metrópoles. São aproximadamente 120 milhões de pessoas (70% do total) que moram,
trabalham e se divertem em lugares antes totalmente cobertos com a vegetação da Mata
Atlântica. 

Embora a relação não seja mais tão evidente, pela falta de contato com a floresta no dia-
a-dia, essas pessoas ainda dependem dos remanescentes florestais para preservação dos
mananciais e das nascentes que os abastecem de água, e para a regulação do clima
regional, entre muitas outras coisas. 

4- Mata De Araucária, Suas terras não têm cercas - a propriedade é privada, mas o uso é
coletivo. Bois, galinhas, porcos e outros animais vivem soltos no terreiro, e voltam para
o abrigo do dono ao anoitecer,como se soubessem o que devem fazer. São católicos,
têm altares em casa,mas raramente freqüentam a igreja.Há faxinais de remanescentes
quilombolas, indígenas, ucranianos, poloneses, portugueses.“Foram povos que se
instalaram na mata e aprenderam a sobreviver de maneira diferente da usual.As
comunidades são diversas e ao mesmo tempo semelhantes”, explica Cicilian Luiza
Löwen Sahr,professora de pós-graduação na Universidade Estadual de Ponta Grossa, no
Paraná. “Suas atividades não são voltadas ao mercado,mas ao atendimento de suas
necessidades.”Um levantamento realizado em 2004 mostrou que havia 44 faxinais com
3.409 famílias que guardavam suas tradições.Outros 65 estavam em processo de
extinção e 52 já haviam desaparecido - venderam as terras e se mudaram para a cidade,
ou firmaram contratos com empresas produtoras de fumo, o que alterou sua forma de
vida e trabalho. Atualmente, segundo Sahr, apenas um faxinal paranaense, localizado
nas cercanias do município de Ponta Grossa, de nome Sete Saltos de Baixo, permanece
totalmente preservado.

5-Cerrado, As populações mais antigas do Cerrado são os povos indígenas. São


Xavantes, Tapuias, Karajás, Avá-Canoeiros, Krahôs, Xerentes, Xacriabás, e muitos
outros que foram dizimados antes mesmo de serem conhecidos. A grande maioria destes
povos, assim como todos os povos indígenas brasileiros, foram forçados a fazer
migrações constantes, devido ao avanço do colonialismo. Muitos já eram nômades, e
exploravam o Cerrado através da caça e da coleta; alguns já praticavam a agricultura de
coivara, ou uma agricultura itinerante, de corte e queima e posterior pousio. Muitos
deles produzem grande quantidade (e com grande qualidade) de artesanato. Atualmente,
a maioria destes povos está confinada em Terras Indígenas, e têm de adaptar seus
modos de vida à disponibilidade de recursos, aos conflitos locais e à inclusão social. Já
são muitas as organizações indígenas, e elas se fortalecem a cada dia, porém
constantemente perdem batalhas para grandes fazendeiros e grandes empreendimentos.
Valorizar suas culturas tradicionais, ter plenamente reconhecidos e adquiridos seus
direitos e ao mesmo tempo se inserir de forma positiva na sociedade brasileira é
atualmente o grande desafio destes povos.

6-Pantanal, As influências culturais no Pantanal configuram um grande mosaico,


formado desde o contato dos indígenas com os primeiros desbravadores até,
posteriormente, com bandeirantes e com aqueles que vieram em busca do ouro na região
de Poconé. A partir do século XVIII começa a ocupação intensiva do Pantanal, em
busca de minérios na região centro-norte do antigo Mato Grosso. No centro-sul, muitas
famílias de migrantes desbravaram o Pantanal e constituíram as fazendas de gado que
marcam profundamente a cultura pantaneira, centrada nos valores pastoris e com
influência paraguaia e dos nativos.
Estabeleceram-se grandes sedes de fazendas ao longo dos últimos 200 anos, uma vez
que a planície ofereceu aos trabalhadores de gado pastagens naturais para a criação
extensiva, ou seja, solta no pasto. Nesse contexto surgem contrastes entre a cultura
rústica do peão e as tradições burguesas dos patrões e seus descendentes.

-Imagens
Conclusão
Podemos então concluir que nesse trabalho foi feito uma análise sobre os domínios
morfoclimáticos e as bacias hidrográficas e também não esquecendo que este
trabalho,relevo,pantanal,caatinga e assim por diante foram citados.

Pode se concluir que,bacia amazônica,bacia de Tocantins,bacia de são francisco,bacia


do prata,bacia do Paraná,bacia do rio do paraguai, são umas das mais importantes bacias
hidrográficas.

Sobre a vida social das pessoas que vivem em lugares como a caatinga e os
campos,podemos perceber que os mesmos já são adaptados ao tipo de lugar que vive
desde o momento que nascem.
     

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