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Colégio Episteme

A História Da Física

Monique Victoria Da Silva


Colégio Episteme

Física, Prof. Esquerdo

Indaiatuba(SP)
O que é Física:

Física é um termo com origem no Grego “physis” que significa “natureza”. É a


ciência que estuda as leis que regem os fenômenos naturais suscetíveis de serem
examinados pela observação experimentação, procurando enquadrá-los em
esquemas lógicos.
Alguns dos físicos mais conhecidos da História são Galileu Galiei,
Isaac Newton e Albert Einstein.

Física é uma ciência fundamental que se desenvolve com base em


teorias e experimentos. Fazem parte das principais teorias da física: a
mecânica clássica (descrição do movimento de objetos ), a mecânica
quântica (determinação de medidas de grandezas), a relatividade
(relações do espaço-tempo e a gravidade) e o eletromagnetismo
(estudo da eletricidade e magnetismo).

A Física Clássica abrange todas as teorias e conhecimentos


desenvolvidos até fins do século XIX, abrangendo os princípios da
mecânica clássica, ondulatória, termodinâmica e eletromagnetismo.

A Física Moderna engloba as teorias e conceitos a partir do século


XX, destacando-se a mecânica quântica, relatividade e física
experimental (investigação dos fenômenos físicos utilizando
processos experimentais).

As áreas em que se divide a Física são: Acústica (estudo do som);


Eletricidade (estuda a eletricidade); Mecânica (estudo do movimento);
Nuclear (estuda os núcleos e a matéria nuclear); Óptica (estudo da
luz).

 Tomando Física com base nesta definição, os povos antigos começaram a construí-la
em diferentes partes do mundo em diferentes épocas, com propósitos e ênfases
diferentes. O povo maia, no século I a.C, já havia desenvolvido um calendário;
conheciam a duração de um ano com uma precisão de seis segundos. Também
conheciam com bastante precisão os movimentos do Sol e dos planetas e
desenvolveram a noção de zero antes dos europeus. Os indianos também haviam
desenvolvido a noção de zero, que foi transmitido ao mundo árabe. Também refletiam
sobre questões físicas desde o III milênio antes de Cristo. Entre o IX e o VI século a.C.
os filósofos indianos já defendiam o heliocentrismo e o atomismo. Na Grécia
Antiga,Tales de Mileto foi historicamente o primeiro filósofo ocidental a recusar
explicações sobrenaturais, religiosas ou mitológicas para os fenômenos naturais,
defendendo que todo evento tem uma causa natural. No século IV a.C., os chineses já
haviam enunciado o que é conhecido hoje como a Primeira Lei de Newton

A história da Física:

Pode-se traçar a história da Física a partir do momento em que a humanidade


começou a ver e analisar os fenômenos naturais de modo racional, abandonando
explicações místicas ou divinas. As primeiras tentativas racionais de explicação
da Natureza vieram com os indianos e com os gregos antigos. Antes disso, fenômenos
naturais e suas consequências eram explicados por deuses e deusas; Apolo, em sua
carruagem, carregava a esfera brilhante, o Sol, de leste para oeste, todos os dias.
A Filosofia Natural, como era conhecida a Física até tempos mais modernos,
confundia-se com a Química e com certos aspectos da Matemática e Biologia, e pode
ser considerada a disciplina acadêmica mais antiga, se for considerada a sua
presença dentro da Astronomia.
Após ter visto um momento de esplendor na Grécia Antiga, tendo como nome
principal Aristóteles, a Física entrou em declínio na Idade Média, tendo revivido
apenas durante o Renascimento, durante a Revolução Científica. Galileu Galilei é
considerado o primeiro Físico em seu sentido moderno, adotando a Matemática como
ferramenta principal. Galileu é um dos pioneiros a descrever o real objetivo de
um cientista; sua função é apenas descrever os fenômenos em vez de tentar explicá-
los. Já dotado de um método científico, a Física teve uma notável evolução com Isaac
Newton, que realizou a primeira grande unificação da Física ao unir Céus e Terra sob
as mesmas leis da Física, a gravitação universal.
Nos séculos XVIII e XIX surgiram os fundamentos da termodinâmica e
do eletromagnetismo, destacando-se Rudolf Clausius, James Prescott Joulee Michael
Faraday. James Clerk Maxwell realizou outra grande unificação da Física ao
fundir eletricidade e magnetismo sob as mesmas descrições matemáticas, sendo que
toda a Óptica pode ser derivada da teoria eletromagnética de Maxwell.
No final do século XIX pensava-se que todos os fenômenos físicos poderiam ser
explicados dentro das teorias correntes. Entretanto, certos "fenômenos rebeldes"
fugiam do alcance dos cientistas. No início do século XX, ao tentar explicar
matematicamente a radiação de corpo negro,Max Planck introduziu o conceito
de quantum de energia. Em 1905, Albert Einstein apresentou, sob a forma de cinco
artigos, as base daRelatividade e da Mecânica Quântica. Tais "fenômenos rebeldes"
finalmente foram explicados, mas a ontologia determinista estrita e pontual,
característica da mecânica newtoniana, foi abalada seriamente, que foi agravada após
a publicação do Princípio da Incerteza de Werner Heisenberg e do princípio da
complementaridadede Niels Bohr.
Desde então, a Física preocupa-se em explicar, sob o ponto de vista da Física
Moderna, a natureza as quatro forças fundamentais da Natureza. O Modelo Padrão,
apresentado na década de 70, descreve três das quatro forças. Trabalhos dentro
do Grande Colisor de Hádrons (LHC), no CERN, e no Fermilab, procuram confirmar a
existência do bóson de Higgs, a única partícula prevista pelo Modelo Padrão ainda não
descoberta. Entretanto, a gravidade ainda carece de uma explicação teórico-
experimental enraizada pela Física Moderna e é ainda um grande problema em
aberto da Física.
As pessoas desde a Antiguidade sempre prestaram atenção nas regularidades
da Natureza; o Sol nasce todo dia; um ciclo lunar é completado em aproximadamente
28 dias, praticamente o mesmo período de um ciclo menstrual; as estrelas ocupam a
mesma posição no céu em um determinado momento a cada ano, um objeto sempre
cai quando não é apoiado; as quatro estações do ano sempre estão ordenadas e se
repetem anualmente.
Esta ordenação da Natureza precisava de explicações satisfatórias. Inicialmente, os
povos antigos atribuíam tais fatos à mitologia e à metafísica; deuses e deusas que
controlavam o mundo. Na Grécia Antiga, Gaia era a deusa Terra e Zeus controlava o
poder dos relâmpagos. Apolo, com a sua carruagem flamejante do Sol, cruzava os
céus uma vez por dia.
Basicamente, "Física" é uma tentativa de se obter explicações racionais sobre o
mundo real, em contraste com explicações metafísicas, mitológicas, religiosas ou
mágicas. Tomando Física com base nesta definição, os povos antigos começaram a
construí-la em diferentes partes do mundo em diferentes épocas, com propósitos e
ênfases diferentes. O povo maia, no século I a.C, já havia desenvolvido um calendário;
conheciam a duração de um ano com uma precisão de seis segundos. Também
conheciam com bastante precisão os movimentos do Sol e dos planetas e
desenvolveram a noção de zero antes dos europeus. Os indianos também haviam
desenvolvido a noção de zero, que foi transmitido ao mundo árabe. Também refletiam
sobre questões físicas desde o III milênio antes de Cristo. Entre o IX e o VI século a.C.
os filósofos indianos já defendiam o heliocentrismo e o atomismo. Na Grécia
Antiga,Tales de Mileto foi historicamente o primeiro filósofo ocidental a recusar
explicações sobrenaturais, religiosas ou mitológicas para os fenômenos naturais,
defendendo que todo evento tem uma causa natural. No século IV a.C., os chineses já
haviam enunciado o que é conhecido hoje como a Primeira Lei de Newton.
As primeiras tentativas do Ocidente em prover explicações racionais para os
funcionamentos da Natureza vieram com os gregos, por volta do século VII a.C..
Pitágoras e seus seguidores, no século VI a.C., acreditavam que todo o sistema
numérico era dividido em elementos finitos, uma ideia precursora doatomismo. Os
gregos Leucipo, Demócrito e Epicuro, nos séculos V a III a.C., impulsionaram a ideia
de que a matéria era dividida em "átomos" extremamente pequenos, com diferentes
materiais sendo formados de diferentes átomos e suas combinações. Aristarco de
Samos, no século III a.C., foi um dos primeiros gregos a propor o heliocentrismo,
embora o paradigma dominante fosse geocentrista. Aristarco também tentou calcular o
tamanho relativo da Terra, da Lua e do Sol.
Entretanto, os gregos não estavam preocupados com a experimentação. Todas as
explicações racionais do mundo eram derivados de um pequeno número de princípios
filosóficos; boas argumentações e um pouco de lógica se sobrepunham à
comprovações empíricas, deixada para "artesãos".
Aristóteles é descrito com frequência como sendo o grego que proveu as explicações
mais compreensivas dentro destes princípios filosóficos. Ele acreditava na existência
de quatro elementos básicos, a terra, a água, o ar e o fogo. Cada um tinha o seu lugar
natural no Universo, determinado pelo seu peso. A terra é pesada e tenderia a
permanecer no centro do Universo, a água tenderia a permanecer acima da terra e o
ar, por sua vez, tenderia a permanecer na superfície terrestre. O fogo tenderia a
escapar do centro do Universo. Haveria ainda um quinto elemento, perfeito, que não
teria peso. As estrelas seriam formadas por esse quinto elemento, o éter.

Mecânica Clássica:

Não foi até o desenvolvimento do telescópio de Galileo Galilei e as suas observações,


que se tornou claro que os céus não foram feitos a partir de uma substância perfeita e
imutável. Adotando hipótese heliocêntrica de Copérnico, Galileu acreditava que a
Terra era o mesmo que outros planetas. Galileu pode ter realizado o famoso
experimento de deixar cair duas balas de canhão da torre de Pisa. A teoria e a prática
mostrou que ambos bateram no chão ao mesmo tempo) Embora a realidade desta
experiência é disputada, dela se realizaram experimentos quantitativos de balas
rolando em um plano inclinado, com sua teoria correta do movimento acelerado,
aparentemente derivada a partir dos resultados das experiências. Galileu também
descobriu que um corpo caído na vertical atinge o solo ao mesmo tempo como um
corpo projetado horizontalmente, portanto, uma Terra em rotação uniforme ainda terá
objetos que caem no chão pela gravidade. Mais significativamente, afirmou que o
movimento uniforme é indistinguível do resto, e assim formou os fundamentos
da teoria da relatividade.
Isaac Newton foi o primeiro a unificar as três leis do movimento (a lei da inércia, a sua
segunda lei mencionada acima, e a lei da ação e reação), provando que essas leis
regem tanto objetos terrestres e celestes. Newton e a maioria de seus
contemporâneos, com a notável exceção de Christiaan Huygens, esperaram que a
mecânica clássica seria capaz de explicar todas as entidades, incluindo (na forma de
óptica geométrica) a luz. Para chegar a seus resultados, Newton inventou uma forma
de um ramo inteiramente novo da matemática: cálculo infinitesimal (também inventado
independentemente por Gottfried Wilhelm Leibniz), que viria a se tornar uma
ferramenta essencial em grande parte do desenvolvimento posterior na maioria dos
ramos da física. As descobertas de Newton foram estabelecidas em seuPhilosophiæ
Naturalis Principia Mathematica (Princípios Matemáticos da Filosofia Natural), a
publicação de que em 1687 marcou o início do período moderno da mecânica e
astronomia.
Newton era capaz de refutar a tradição mecânica cartesiana que todos os movimentos
devem ser explicadas com respeito à força exercida por um apêndice imediato.
Usando suas três leis do movimento e a lei da gravitação universal, Newton retirou a
ideia de que os objetos seguiram caminhos determinados por formas naturais e por
sua vez demonstrou que não só observa regularmente os caminhos, mas todos os
futuros movimentos de todo o corpo pode ser deduzindo matematicamente com base
no conhecimento de seu movimento existente, a sua massa, e as forças que atuam
sobre eles. No entanto, observou movimentos celestes que não se conformavam com
precisão a seu invento, e o mesmo, que também era profundamente interessado em
teologia, argumentou que Deus interveio para garantir a manutenção da estabilidade
do sistema solar.
Leonard Euler estendeu as leis do movimento de corpos celestes rígidos com duas leis
adicionais. Euler ajudou a desenvolver a equação de feixe de Euler-Bernoulli, que se
tornou um marco da engenharia. Além de aplicar com sucesso as suas ferramentas
analíticas para problemas na mecânica clássica, Euler também aplicou essas técnicas
para problemas celestes. Seu trabalho em astronomia foi reconhecido por uma série
de prêmios na academia de Paris ao longo de sua carreira. Suas realizações incluem
determinar com grande precisão as órbitas de cometas e outros corpos celestes,
compreender a natureza dos cometas, e calcular a paralaxe do sol. Os cálculos
também contribuiram para o desenvolvimento de tabelas de longitude precisas.  Além
disso, Euler fez importantes contribuições na óptica. Ele discordou da teoria
corpuscular de Newton da luz no Opticks, que era então a teoria prevalecente. Seus
trabalhos sobre óptica em 1740 ajudaram a garantir que a teoria ondulatória da luz
proposta por Christian Huygens se tornaria o modo dominante de pensamento, pelo
menos até o desenvolvimento da teoria quântica da luz Depois de Newton, houve
reformulações progressivas em sua matemática permitindo soluções para um muito
maior número de problemas. O primeiro foi construído em 1788 por Joseph Louis
Lagrange, matemático italiano-francês. Na mecânica de Lagrange a solução utiliza o
caminho de menor acção e segue o cálculo das variações. William Rowan
Hamilton reformulou mecânica de Lagrange em 1833. A vantagem da mecânica
hamiltoniana era que sua estrutura permitiu um olhar mais profundo para os princípios
subjacentes. A maior parte do quadro da mecânica de Hamilton pode ser vista na
mecânica quântica no entanto os significados dos termos exactos variam devido
a efeitos quânticos.

Termodinâmica:

No século XVII, as noções básicas de calor e de temperatura já estavam


estabelecidas. Os cientistas daquela época já estavam convencidos de que tais
propriedades físicas estavam associadas aos movimentos das estruturas
microscópicas da matéria. Entretanto, no século seguinte, a noção de que o calor era
uma substância fluida tornou-se dominante.
Apenas na década de 1840 James Prescott Joule e outros cientistas começaram a
derrubar esta forma de pensamento e, na década seguinte, tornou-se aceito que o
calor é de fato uma forma de energia. A relação entre calor e energia tornou-se
importante para o desenvolvimento de máquinas a vapor.Ainda em 1824, o
francês Sadi Carnot já tinha em mente algumas ideias rudimentares de termodinâmica
para discutir a eficiência de máquinas térmicas idealizadas.
No século XIX, a relação entre calor e energia mecânica foi estabelecida
quantitativamente por Julius Robert von Mayer e James Prescott Joule, que mediram o
equivalente mecânico do calor na década de 1840. Em 1849, Joule publicou os
resultados de sua série de experimentos (incluindo a experiência de pás) que mostram
que o calor é uma forma de energia, fato que foi aceito em 1850. A relação entre a
energia e calor era importante para o desenvolvimento dos motores a vapor e, em
1824, o trabalho experimental e teórico de Sadi Carnot foi publicado. Carnot capturou
algumas das ideias da termodinâmica em sua discussão sobre a eficiência de um
motor idealizado. O trabalho de Sadi Carnot serviram de base para a formulação
da primeira lei da termodinâmica - uma reafirmação da lei da conservação da energia -
o que foi afirmado por volta de 1850 por William Thomson,mais tarde reafirmado
por Lord Kelvin e Rudolf Clausius.
Kelvin, que ampliou o conceito de zero absoluto de gases para todas as substâncias,
em 1848, baseou-se na teoria de engenharia de Lazare Carnot, Sadi Carnot, e Émile
Clapeyron - bem como a experimentação de James Prescott Joule sobre a
intercambialidade de mecânica, química, as formas térmicas e elétricas de trabalho -
para formular a primeira lei.
Kelvin e Clausius também formularam a segunda lei da termodinâmica, a qual foi
originalmente formulada em termos do fato de que o calor não flui espontaneamente a
partir de um corpo mais frio para um mais quente. Outras formulações seguindo
rapidamente (por exemplo, a segunda lei foi exposta por Thomson em influente obra
de Peter Guthrie Tait em (Filosofia Natural). A segunda lei é a ideia de que os gases
consistem de moléculas em movimento havia sido discutido em detalhes por Daniel
Bernoulli em 1738, mas caiu em desuso, e foi revivida por Clausius em 1857.
Em 1850, Hippolyte Fizeau e Léon Foucault mediram a velocidade da luz na água e
descobriram que ela é mais lenta do que no ar, em apoio ao modelo de onda de luz.
Em 1852, Joule e Thomson demonstraram que um gás se expandindo rapidamente
esfria, mais tarde chamado de efeito Joule-Thomson ou efeito Joule-Kelvin. Hermann
von Helmholtz propôs a ideia da morte térmica do universo em 1854, o mesmo ano em
que Clausius estabeleceu a importância de dQ / T (Teorema de Clausius).
Eletromagnetismo:

A humanidade conhece as forças magnética e elétrica desde a antiguidade, mas


apenas os gregos antigos a partir do quarto século a.C. começaram a refletir
racionalmente sobre suas propriedades.
Entretanto, as investigações sistemáticas não começaram até a Idade Média; os
fenômenos magnéticos começaram a ser explorados primeiramente. No século XII,
a bússola já era conhecida na Inglaterra. O francês Petrus Peregrinus de
Maricourt concluiu que uma agulha magnetizada alinha-se longitudinalmente a
um ímã esférico, alinhando-se a dois pontos que Maricourt chamou de polos
magnéticos.
Entretanto, um dos primeiros cientistas a realizar estudos sistemáticos sobre
eletricidade e magnetismo foi o inglês William Gilbert, no século XVI. Gilbert confirmou
os trabalhos de Maricourt e especulou corretamente que a Terra é um gigantesco ímã.
No seu livro, De magnete, Gilbert descreveu também que aforça elétrica pode ser
observada em vários materiais friccionados. Ele atribuiu este fenômeno à remoção de
um "fluido elétrico" devido à fricção e chamou esta propriedade como fenômeno
"elétrico", termo derivado do grego elektrum, que significa âmbar.
Otto von Guericke construiu o primeiro gerador eletrostático utilizando a fricção de
uma esfera de enxofre. Pieter van Musschenbroek é o primeiro a publicar trabalhos
sobre a "garrafa de Leiden", um dos primeiros acumuladores de carga, antecessor
do capacitor. Benjamin Franklin foi um dos primeiros a propor que um corpo contém
quantidades iguais de cargas negativas e positivas, que sob circunstâncias normais,
são neutralizadas uma pela outra. O ato de eletrificar seria a separação das duas
"formas" de eletricidade, a negativa e a positiva. Franklin demonstrou seus
argumentos e propôs que os raios de tempestades não passariam de gigantescas
centelhas que neutralizariam as cargas elétricas presentes no solo e nas nuvens. No
famoso experimento da pipa, Franklin conseguiu com sucesso armazenar cargas
elétricas de uma nuvem de tempestade em uma garrafa de Leiden.
As primeiras tentativas de quantificação da eletricidade e do magnetismo se iniciaram
no século XVIII. Charles Augustin de Coulomb inventou a balança de torção para
medir com precisão as forças envolvidas em corpos carregados eletricamente.
Coulomb concluiu que a força elétrica é inversamente proporcional ao quadrado da
distância, o que ficou conhecido como a lei de Coulomb. No final do século XVIII e no
início do século XIX, vários grandes físico-matemáticos conceberam vários
formalismos matemáticos para os fenômenos elétricos e magnéticos, como Siméon-
Denis Poisson, Pierre-Simon Laplace e Carl Friedrich Gauss. Alessandro
Volta descobriu que dois metais diferentes em contato produziam um potencial
elétrico. Usando isso, Volta construiu a primeira "pilha voltaica". Tal pilha poderia
produzir uma corrente elétrica com ordens de magnitude maior do que já se tinha feito
até então com geradores eletrostáticos.
Sabia-se, até então, que a eletricidade e o magnetismo estavam relacionados apenas
nos formalismos matemáticos semelhantes, exceto que o magnetismo não
tinha monopolos. No entanto, sabia-se que um raio poderia defletir a agulha de uma
bússola. Hans Christian Oersted, que estava filosoficamente convencido da união das
forças da natureza, ao saber da pilha voltaica, realizou experimentos com grandes
correntes e percebeu que a força magnética está presente em uma corrente elétrica.
Ao saber dos trabalhos de Oersted, André Marie Ampère desenvolveu uma completa
teoria quantitativa fundamentada matematicamente. Ampère foi além: por meio de
experimentos, concluiu que a força magnética de um magneto permanente é
exatamente equivalente à força magnética de um condutor de eletricidade,
considerando-se a intensidade da corrente elétrica ou o número de espiras de um
condutor enrolado (que Ampère chamou de solenoide). Ampère também concluiu que
um magneto permanente deve conter correntes elétricas fechadas em seu interior e
que a magnetização é o alinhamento de moléculas dotadas de magnetismo.
Michael Faraday introduziu o conceito de "campo", o que simplificou a matemática que
descrevia os fenômenos elétricos e magnéticos. Segundo Faraday, a presença de
cargas elétricas e magnéticas causavam uma "distorção" no espaço. A esta
"distorção" Faraday chamou de campo. A ação do campo ocorria sob a forma de
"linhas de força". Impressionado com os trabalhos de Oersted, Faraday propôs o
inverso, a variação da força magnética causaria corrente elétrica. Após dez anos de
tentativas, em 1831 Faraday pôde demonstrar experimentalmente suas ideias.
Faraday foi além: construiu o primeiro motor elétrico, o primeiro transformador e o
primeiro dínamo. Faraday também tentou explicar os fenômenos elétricos e
magnéticos microscopicamente, afirmando que a polarização dos objetos era devida a
rotação de átomos dipolares (a ideia de átomo ainda estava sendo levantada à época,
e não se previa a existência do elétron). Faraday também argumentava que a luz era
uma manifestação do eletromagnetismo e cogitou a hipótese de unificar as forças
elétrica e magnética à gravitação.
James Clerk Maxwell foi o grande unificador dos trabalhos dos cientistas do século
XIX, unindo, sob a mesma teoria fundamentada matematicamente, os trabalhos de
Gauss, Ampère e Faraday, com várias correções próprias. Iniciando seus trabalhos
com foco nas linhas de força de Faraday, Maxwell fundamentou toda a base
matemática da teoria eletromagnéticaobservando similaridades com outras áreas da
Física Clássica, como termodinâmica e hidrodinâmica. Seu trabalho é resumido em
apenas quatro equações, conhecidas atualmente como as equações de Maxwell.
Demonstrou matematicamente a velocidade da luz usando apenas princípios
eletromagnéticos, o que finalmente levou a Óptica a ser fundida com a teoria
eletromagnética. Em 1888, Heinrich Rudolf Hertz confirmou experimentalmente a
existência das ondas eletromagnéticas previstas por Maxwell. O trabalho de Maxwell
serviu como base para a futura revolução tecnológica ocorrida no século XX.

Mecânica Estatística:

Em 1738, o físico e matemático suíço Daniel


Bernoulli publicou Hydrodynamica que lançou as bases para a teoria cinética dos
gases. Neste trabalho, Bernoulli postulou o argumento, ainda usado até hoje, que os
gases consistem em um grande número de moléculas que se movem em todas as
direções, o seu impacto sobre a superfície faz com que a pressão do gás que
sentimos, e que o que experimentamos como o calor é simplesmente a energia
cinética do seu movimento.
Em 1859, depois de ler um artigo sobre a difusão de moléculas por Rudolf Clausius,o
físico escocês James Clerk Maxwell formulou a distribuição de Maxwelldas
velocidades moleculares, o que deu a proporção de moléculas com uma certa
velocidade em um intervalo específico. Esta foi uma lei de estatística primeira vez
usada na física. Cinco anos depois, em 1864, Ludwig Boltzmann, um jovem estudante
de Viena, através do papel de Maxwell na física estatística ,estava tão inspirado, por
ela que ele passou boa parte de sua vida desenvolvendo o assunto adiante.
Assim, os fundamentos da termodinâmica estatística foram estabelecidas no final de
1800 por aqueles como: Maxwell, Boltzmann, Max Planck, Clausius, eJosiah Willard
Gibbs, que começaram a aplicar a teoria atômica estatística e quântica aos órgãos de
gases ideais. Predominantemente, no entanto, foi Maxwell e Boltzmann, trabalhando
de forma independente, que chegaram a conclusões semelhantes quanto à natureza
estatística dos corpos gasosos. No entanto, é preciso considerar Boltzmann como
sendo o "pai" da termodinâmica estatística com o seu trabalho ,em 1875, sobre
derivação da relação entre a entropia S e multiplicidade Ω, o número de arranjos
microscópicos (microestados) que produzem o mesmo estado macroscópico
(macroestado) para um determinado sistema.

Teoria Atômica:

Perto do final do século 18, duas leis sobre reações químicas surgiram sem se referir à
noção de uma teoria atômica. A primeira foi a lei da conservação de massa, formulada
por Antoine Lavoisier em 1789, que afirma que a massa total em uma reação química
se mantém constante (isto é, os reagentes têm a mesma massa que os produtos). A
segunda foi a lei das proporções definidas ,Lei de Proust. Primeiro provada pelo
químico francês Joseph Louis Proust em 1799, esta lei estabelece que se um
composto é decomposto nos seus elementos constitutivos, em seguida, as massas
dos constituintes terão sempre as mesmas proporções, independentemente da
quantidade ou da fonte da substância original.
John Dalton estudou e expandiu este trabalho anterior e desenvolveu a lei de Dalton:
se dois elementos se juntam para formar mais do que um composto, então a razão
entre as massas do segundo elemento que se combina com uma massa fixa do
primeiro elemento vai em razões de inteiros pequenos. Por exemplo, estudou Proust e
sua teoria dos óxidos de estanho e verificou que as suas massas eram de estanho
88,1% e 11,9% de oxigénio ou 78,7% de estanho e 21,3% de oxigénio (estes eram de
estanho (II) e óxido de dióxido de estanho, respectivamente). Dalton observou a partir
desses percentuais que 100g de estanho vai combinar tanto com 13,5 g ou 27 g de
oxigênio, 13,5 e 27 formam uma proporção de 1:2.
Dalton encontrou uma teoria atômica da matéria poderia elegantemente explicar esse
padrão comum na química - no caso dos óxidos de estanho de Proust, um átomo de
estanho vai combinar com um ou dois átomos de oxigênio.
Dalton também acreditava teoria atômica poderia explicar por que a água era
absorvida por diferentes gases em diferentes proporções: Por exemplo, ele descobriu
que a água absorvida por dióxido de carbono era muito melhor absorvida do que
por nitrogênio. A Hipótese de Dalton foi devido às diferenças de massa e da
complexidade das respectivas partículas de gases. Com efeito, as moléculas de
dióxido de carbono (CO2) são mais pesadas e maiores do que as moléculas de
nitrogênio (N2). Dalton propôs que cada elemento químico é composto por átomos de
um único tipo único, e que eles não podem ser alterados ou destruídos por meios
químicos, eles podem se combinar para formar uma estrutura mais complexa
(compostos químicos). Isto marcou a primeira teoria verdadeiramente científica do
átomo, Dalton chegou a suas conclusões através de experimentação e análise dos
resultados de uma forma empírica.
Em 1803 Dalton apresentadou oralmente a sua primeira lista de pesos atômicos
relativos para uma série de substâncias. Este artigo foi publicado em 1805, mas ele
não discutiu exatamente como ele obteve estes resultados.
O método foi revelado pela primeira vez em 1807 por Thomas Thomson, na terceira
edição do livro de Thomson, um sistema de Química. Finalmente, Dalton publicou um
relato completo em seu próprio livro, A New System of Chemical Philosophy, entre
1808 e 1810. Dalton estimou os pesos atómicos de acordo com as razões de massa
em que se combinavam com o átomo de hidrogénio tomado como unidade. No
entanto, Dalton não concebeu que com alguns elementos átomos existem em
moléculas puras - existe oxigênio puro como O2. Ele também acreditou
,equivocadamente, que o composto mais simples entre dois elementos é sempre um
átomo de cada um (então ele pensou água como HO, não H2O). A falha na teoria de
Dalton foi corrigida, em princípio, em 1811 por Amedeo Avogadro. Avogadro propôs
que os volumes iguais de quaisquer dois gases, a mesma temperatura e pressão,
contêm quantidades iguais de moléculas (por outras palavras, a massa de partículas
de um gás não afecta o volume de gás que ocupa, o que, por sua vez, é muito maior
do que o volume da própria molécula). A lei de Avogadro permitiu-lhe deduzir a
natureza diatómica de numerosos gases, estudando os volumes em que eles reagiam.

Física Moderna:

No final do século XIX, a física evoluiu até o ponto em que a mecânica


clássica poderia lidar com problemas altamente complexos, que envolvem situações
macroscópicas; termodinâmica e a teoria cinética estavam bem estabelecidas, óptica
geométrica e física podem ser entendidas em termos de ondas eletromagnéticas, e as
leis de conservação de energia e momento (e massa) eram amplamente aceitas. Tão
profundos eram estes e outros desenvolvimentos que era geralmente aceito que todas
as importantes leis da física tinham sido descobertas e que, doravante, a pesquisa
estaria preocupada com esclarecimento de problemas menores e, particularmente,
com a melhoria do método e de medição. No entanto, por volta de 1900 sérias dúvidas
surgiram sobre a integridade das teorias clássicas - o triunfo das teorias de Maxwell,
por exemplo, foi prejudicada por deficiências que já tinham começado a aparecer - e
sua incapacidade de explicar certos fenômenos físicos, tais como a distribuição de
energia em radiação do corpo negro e o efeito fotoelétrico, enquanto algumas das
formulações teóricas levou a paradoxos quando levada ao limite. Físicos proeminentes
como Hendrik Lorentz, Emil Cohn, Ernst Wiechert eWilhelm Wien acreditavam que
alguma modificação das equações de Maxwell poderia fornecer a base para todas as
leis físicas. Estas deficiências da física clássica nunca foi resolvido e novas ideias
eram necessárias. No início do século 20, uma grande revolução abalou o mundo da
física, o que levou a uma nova era, geralmente referida como a física moderna.

Teoria da Relatividade:
Em 1905, um jovem de 26 anos de idade, físico alemão (então um funcionário de
patentes de Berna) chamado Albert Einstein (1879-1955), mostrou como as medições
de tempo e espaçosão afetados pelo movimento entre um observador e quem está
sendo observado. Para dizer que a teoria radical da relatividade de Einstein
revolucionou a ciência não é exagero. Embora Einstein fez muitas outras contribuições
importantes para a ciência, a teoria da relatividade, sozinha, representa uma das
maiores conquistas intelectuais de todos os tempos. Embora o conceito de relatividade
não foi introduzida por Einstein, a sua grande contribuição foi o reconhecimento de
que a velocidade da luz no vácuo é constante e um limite físico para o movimento
absoluto. Isto não tem um grande impacto na vida do dia-a-dia de uma pessoa, uma
vez que viajar a uma velocidade muito mais lenta do que a velocidade da luz é
cotidiano. Para objetos que viajam perto da velocidade da luz, no entanto, a teoria da
relatividade afirma que os objetos se moverão mais lento e diminuirão em
comprimento do ponto de vista de um observador na Terra. Einstein também derivou a
famosa equação E = mc2, que revela a equivalência entre massa e energia.

Teoria Quântica:
A investigação científica sobre a natureza ondulatória da luz volta aos séculos 17 e 18,
quando cientistas como Robert Hooke, Christian Huygens e Leonhard
Euler propuseram uma teoria ondulatória da luz com base em observações
experimentais. Em 1803, Thomas Young, um polímata inglês, realizou o
famosoexperimento da dupla fenda que ele descreveu mais tarde em um artigo
intitulado "Sobre a natureza da luz e das cores." Este experimento teve um papel
importante na aceitação geral da teoria ondulatória da luz. Em 1838, com a descoberta
dos raios catódicos por Michael Faraday, acompanhado pela declaração de 1859 do
problema da radiação do corpo negro por Gustav Kirchhoff,veio a sugestão ,em 1877,
por Ludwig Boltzmann que os estados de energia de um sistema físico podem ser
discretos, e a hipótese 1900 quantum de Max Planck ganhou base. A hipótese de
Planck que a energia é irradiada e absorvida em discretas "quanta" (ou "elementos de
energia"), combinado com precisão os padrões observados da radiação de corpo
negro.
Em 1896, Wilhelm Wien determinou empiricamente uma lei de distribuição de radiação
do corpo negro, conhecida como lei de Wien em sua honra. Ludwig
Boltzmann chegou de forma independente a esse resultado por considerações
das equações de Maxwell. No entanto, essa lei válida apenas em altas freqüências, e
subestimou a radiação em baixas frequências. Mais tarde, Max Planck corrigiu este
modelo usando interpretação estatística de Boltzmann da termodinâmica e propôs o
que agora é chamado de lei de Planck, o que levou ao desenvolvimento da Mecânica
Quântica. De acordo com Planck, a energia de cada elemento E é proporcional à sua
frequência ν:  em que h é a constante de Planck. Planck, com cautela, insistiu
que isso era simplesmente um aspecto dos processos de absorção e emissão de
radiação e não tinha nada a ver com a realidade física da própria radiação. Na
verdade, ele considerou a sua hipótese quântica de um truque matemático para obter
a resposta certa, em vez de uma descoberta considerável. No entanto, em 1905,
Albert Einstein interpretou essa hipótese quântica de Planck realista e é usado para
explicar o efeito fotoelétrico, em que um raio de luz em certos materiais pode ejetar
elétrons do material.

Teoria Quântica De Campos:


Na física de partículas, a história da teoria quântica de campos inicia-se com a sua
criação por Paul Dirac, quando tentou quantificar o campo eletromagnético à mecânica
quântica no final de 1920. Grandes avanços na teoria foram feitas na década de 1950,
e levou à introdução da eletrodinâmica quântica (QED). QED foi tão bem sucedida e
"natural" que foram feitos esforços para utilizar os mesmos conceitos básicos para as
outras forças da natureza. Estes esforços foram bem sucedidos na aplicação de teoria
de gauges para a força nuclear forte e a força nuclear fraca, a produção do Modelo
padrão de partículas moderna. A primeira teoria razoavelmente completa
da eletrodinâmica quântica, que incluiu tanto o campo eletromagnético e matéria
carregada eletricamente (especificamente, elétrons) como objetos quânticos, foi criada
por Paul Dirac em 1927. Esta teoria quântica de campo pode ser utilizada para
modelar processos importantes, tais como a emissão de um fóton por uma queda de
electrões para um estado quantum de energia mais baixo. Compreende-se agora que
a capacidade de descrever tais processos é uma das características mais importantes
da teoria quântica de campos. Era evidente desde o início que um tratamento
adequado quântico do campo eletromagnético tinha de alguma forma incorporar a
teoria da relatividade de Einstein, que havia crescido fora do estudo
do eletromagnetismo clássico. Esta necessidade de unir a relatividade e a mecânica
quântica foi a segunda maior motivação no desenvolvimento da teoria quântica de
campos. Pascual Jordan e Wolfgang Pauli mostraram em 1928 que os campos
quânticos poderiam ser feitos para se comportar da maneira prevista pela teoria da
relatividade especial. Um aumento adicional da teoria quântica veio com a descoberta
da equação de Dirac, que foi originalmente formulada e interpretada como uma
equação de uma única partícula análoga à equação de Schrodinger, mas ao contrário
da equação de Schrodinger, a equação de Dirac satisfaz tanto a invariância de
Lorentz, que é,um dos requisitos da relatividade restrital e as regras da mecânica
quântica. A equação de Dirac descreveu o valor do spin como 1/2 do eletron e
representaram seu momento magnético, bem como dando previsões precisas para os
espectros de hidrogénio. A tentativa de interpretação da equação de Dirac como uma
equação de uma única partícula não pôde ser mantida por muito tempo, no entanto, e,
finalmente, foi mostrado que várias das suas propriedades indesejáveis (tais como
estados de energia negativa) podem ser feitas por sentido de reformular e reinterpretar
a equação de Dirac como uma equação de campo de verdade, neste caso, para a
quantização "mar de Dirac" ou o "campo de elétrons", com as "soluções de energia
negativa" que apontaram para a existência da Antimatéria.

Física Nuclear Moderna:


Na física de partículas, a história da teoria quântica de campos inicia-se com a sua
criação por Paul Dirac, quando tentou quantificar o campo eletromagnético à mecânica
quântica no final de 1920. Grandes avanços na teoria foram feitas na década de 1950,
e levou à introdução da eletrodinâmica quântica (QED). QED foi tão bem sucedida e
"natural" que foram feitos esforços para utilizar os mesmos conceitos básicos para as
outras forças da natureza. Estes esforços foram bem sucedidos na aplicação de teoria
de gauges para a força nuclear forte e a força nuclear fraca, a produção do Modelo
padrão de partículas moderna. A primeira teoria razoavelmente completa
da eletrodinâmica quântica, que incluiu tanto o campo eletromagnético e matéria
carregada eletricamente (especificamente, elétrons) como objetos quânticos, foi criada
por Paul Dirac em 1927. Esta teoria quântica de campo pode ser utilizada para
modelar processos importantes, tais como a emissão de um fóton por uma queda de
electrões para um estado quantum de energia mais baixo. Compreende-se agora que
a capacidade de descrever tais processos é uma das características mais importantes
da teoria quântica de campos. Era evidente desde o início que um tratamento
adequado quântico do campo eletromagnético tinha de alguma forma incorporar a
teoria da relatividade de Einstein, que havia crescido fora do estudo
do eletromagnetismo clássico. Esta necessidade de unir a relatividade e a mecânica
quântica foi a segunda maior motivação no desenvolvimento da teoria quântica de
campos. Pascual Jordan e Wolfgang Pauli mostraram em 1928 que os campos
quânticos poderiam ser feitos para se comportar da maneira prevista pela teoria da
relatividade especial. Um aumento adicional da teoria quântica veio com a descoberta
da equação de Dirac, que foi originalmente formulada e interpretada como uma
equação de uma única partícula análoga à equação de Schrodinger, mas ao contrário
da equação de Schrodinger, a equação de Dirac satisfaz tanto a invariância de
Lorentz, que é, um dos requisitos da relatividade restrital e as regras da mecânica
quântica. A equação de Dirac descreveu o valor do spin como 1/2 do eletron e
representaram seu momento magnético, bem como dando previsões precisas para os
espectros de hidrogénio. A tentativa de interpretação da equação de Dirac como uma
equação de uma única partícula não pôde ser mantida por muito tempo, no entanto, e,
finalmente, foi mostrado que várias das suas propriedades indesejáveis (tais como
estados de energia negativa) podem ser feitas por sentido de reformular e reinterpretar
a equação de Dirac como uma equação de campo de verdade, neste caso, para a
quantização "mar de Dirac" ou o "campo de elétrons", com as "soluções de energia
negativa" que apontaram para a existência da Antimatéria.

Física Da Matéria Condensada:


Um dos primeiros estudos dos estados condensados da matéria foi do químico
inglês Humphry Davy, quando observou que dos quarenta elementos químicos
conhecidos na época, vinte e seis tinham propriedades metálicas, como brilho,
maleabilidade e alta condutividade elétrica e térmica. Isto indica que os átomosn na
teoria atômica de Dalton não eram indivisíveis como Dalton alegou, mas não tinham
estrutura interna. Davy alegou ainda que os elementos como gases, como o nitrogênio
e o hidrogênio poderiam ser liquefeitos sob certas condições e, então, se comportarem
como metais. Em 1823, Michael Faraday, em seguida, um assistente no laboratório de
Davy, liquefez o cloro com sucesso e passou a se liquefazer todos os elementos
gasosos conhecidos, com excepção do azoto, hidrogénio e oxigénio. Pouco tempo
depois, em 1869, o químico irlandês Thomas Andrews estudava a transição de fase de
líquido para gás e cunhou o termo ponto crítico para descrever o instante em que um
gás e um líquido eram indistinguíveis como fases.  O físico holandês Johannes van der
Waals forneceu o início teórico que permitiu a previsão do comportamento crítico com
base em medições em temperaturas muito mais elevadas. Em 1908, James Dewar
e Heike Kamerlingh Onnes foram capazes de liquefazer o hidrogênio e então o recém-
descoberto hélio, respectivamente.
Em 1911, apenas três anos após o hélio ter sido liquefeito, Onnes trabalhando
na Universidade de Leiden descobriu a supercondutividade no mercúrio, quando ele
observou a resistividade elétrican o mercúrio a desaparecer quando a temperatura foi
reduzida abaixo de um determinado valor. O fenômeno era completamente
desconhecido dos melhores físicos teóricos da época, e permaneceu inexplicável por
várias décadas.
Principais Físicos:
Albert Einstein ( 1879 - 1955 )
 Com sua Teoria da Relatividade comprova a inexistência do espaço e do tempo
absolutos. Demonstra que a aceleração damassa altera o tempo, a massa é
uma forma de energia e vice-versa. Estabelece que a velocidade limite no Universo
é a da luz300.000 Km/Seg.

Alessandro Giuseppe Volta ( 1745 - 1827 )


 Físico italiano, foi quem fez a descoberta da pinha desenvolvendo assim a
eletricidade dinâmica, relevando a correnteelétrica e a resistência elétrica, quando
decidiu-se definir uma unidade para medir a diferença de potencial elétrico, criou-se
paraele o nome Volt, em consideração aos trabalhos de Volta.

Anders Celsius ( 1701 - 1744 )


 Astrônomo sueco, elaborou uma escala de temperatura que hoje é adotada
internacionalmente, conhecida como escalaCelsius (°C ). Atribuiu valor 100 para a
fusão do gelo e 0 ( cem ) para a ebulição da água. Estes valores foram revistos mais
tarde ealterados para 0 e 100 respectivamente.

André Marie Ampère ( 1775 - 1836 )


 Matemático e físico francês estruturou a teoria que possibilitou a construção de um
grande número de aparelhoseletromagnéticos, descobrindo as leis que regem as
atrações e repulsões das correntes elétricas entre si. Descobriu também outramaneira
de mostrar a atração e repulsão provocada por um fio percorrido por corrente.

Aristóteles:
 Foi um dos mais importantes filósofos da antiguidade, dedicando-se também à
política, à crítica literária e à ética.Particularmente na física, sua obra refere-se ao
estudo dos movimentos, incluindo o dos corpos celestes.

Carl Friedrich Gauss ( 1777 - 1855 )


 Astrônomo, matemático e físico alemão, tornou-se célebre por seus trabalhos sobre
magnetismo, eletromagnetismo eóptica.
Charles de Coulomb ( 1736 - 1806 )
 Físico francês, iniciou suas pesquisas no campo da eletricidade e do magnetismo
para participar de um concurso aberto pela Academia de Ciências sobre fabricação de
agulhas imantadas. Estudou o atrito e descobriu a eletrização superficial
doscondutores entre as cargas elétricas.

Christian Johann Doppler ( 1803 - 1853 )


 Físico e matemático austríaco. Foi professor de Física Experimental na Universidade
de Viena. Celebrizou-se pelo princípio denominado efeito Doppler.
 

Christian Huygens ( 1629 - 1695 )


 Matemático, físico e astrônomo holandês. Em 1678, apresentou em Paris seu primeiro
trabalho sobre a teoria ondulatóriada luz.
Evangelista Torricelli ( 1608 - 1647 )
 Físico italiano, contemporâneo de Galileu, quem idealizou um experimento bastante
simples e engenhoso, que permitiu amedida da pressão exercida pela atmosfera.

Gabriel Daniel Fahrenheit ( 1686 - 1786 )


 Físico alemão, realizou importantes estudos sobre termômetros e criou o termômetro
que leva o seu nome. Dedicou a vidaao estudo da Física e à construção de
instrumentos meteorológicos. É o inventor do higrômetro, instrumento que mede a
umidadeda atmosfera.

Galileu-Galilei ( 1564 - 1642 )


 Astrônomo e físico italiano, é considerado o fundador da ciência experimental
moderna. Descobriu as leis da queda doscorpos e a lei que rege o movimento do
pêndulo. Enunciou o princípio da composição dos movimentos. Aperfeiçoou
instrumentos,como o relógio e o telescópio. Suas conclusões eram baseadas mais em
observações e nos resultados dos experimentos do que nalógica dedutiva.

Georg Simon Ohm ( 1787 - 1854 )


 Físico e matemático alemão que descobriu, em 1827, as leis fundamentais das
correntes elétricas. Realizou, ainda,trabalhos em Acústica, na composição de
vibrações sonoras.

Heinrich Rudolf Hertz ( 1857 - 1894 )


 Físico alemão, que determinou o comprimento das ondas eletromagnéticas.

Isaac Newton ( 1643 - 1727 )


 Físico e matemático inglês, tornou-se uma das maiores figuras da ciência em todos os
tempos. Em Física , formulou ostrês princípios da Mecânica, conhecidos como leis de
Newton, e a teoria da gravitação universal. Em matemática, criou o
cálculoinfinitesimal.Em 1666 fez as suas descobertas mais importantes. Interrogado
sobre como as conseguia, respondeu : " Para descobrir todos os fenômenos que
deseja, basta ao sábio três coisas: pensar, pensar, pensar ".

James Clerk Maxwell ( 1831 - 1879 )


 Físico e matemático escocês, desenvolveu uma teoria que se aplica aos campos
elétricos e magnéticos existentes nos fioscondutores, nos isolantes e até mesmo
no espaço sem matéria.
James Prescott Joule ( 1818 - 1889 )
 Físico inglês que formulou as leis sobre o desprendimento de calor produzido por uma
corrente elétrica em um condutor edeterminou, após várias experiências, o equivalente
mecânico da caloria.

James Watt ( 1736 - 1819 )


 Engenheiro escocês, criou um modelo eficiente de máquina conseguindo utilizar o
movimento de vaivém do pistão parafazer girar uma roda esse movimento giratório
poderia então ser facilmente empregado para realizar diversas atividades
mecânicas.Para poder comparar a potência de suas máquinas com outros recursos
conhecidos, Watt definiu oa grandeza horse power ( HP ),que significa "poder de
cavalo".
 
  
Johann Kepler ( 1571 - 1630 )
 Astrônomo alemão, o pai da moderna astronomia, estabelece as equações das
órbitas planetárias, que ele prova serem elípticas enão circulares como se supunha.
As Leis de Kepler ( que relacionam a área do plano da órbita percorrida com a
velocidade ).Foram enunciadas em duas de suas obras (1609 - 1619 ), abrindo
caminho para Newton formular sua Lei da Gravitação Universal.

Joseph Thompson ( 1887 )


 Descobre o elétron, 1° componente realmente indivisível da matéria.
Lorde Kelvin ( 1824 - 1907 )
 Físico inglês, estudou o esfriamento provocado pela descompressão dos gases, o que
contribuiu para o estabelecimento da escalaabsoluta de temperatura (escala Kelvin).
Descobriu da segunda lei da Termodinâmica e com trabalhos no campo da
eletricidade,especificamente na telegrafia submarina.

Ludwig Boltzmann ( 1878 )


 Lança as bases da Termodinâmica estatística, ao introduzir a Estatística na
explicação dos fenômenos naturais.

Michel faraday ( 1791 - 1867 )


 Físico e químico inglês, formula as Leis da eletrólise e cria a Teoria dos Campos
Eletromagnéticos, que levará às equações deMaxwell e às teorias de Einsten.

Murray Gell-Mann ( 1972 )


 Descobre os quarks, as últimas partículas indivisíveis da matéria.
Nicolau Copérnico ( 1473 - 1543 )
 Astrônomo polonês, revolucionou a Astronomia com sua teoria heliocêntrica e pôs fim
à teoria de Ptolomeu. Seu livro sobre asRevoluções dos Corpos Celestes (1534) foi o
divisor de águas no desenvolvimento da astronomia e este condenado pela Inquisição.

Niels Bohr ( 1913 )


 Demonstra que as leis que estruturam o funcionamento interno dos átomos não são
as leis de Newton, e sim as leis quânticas, cujosnovos fundamentos estabelece.
 
Ptolomeu
 Foi o grande astrônomo grego da antiguidade:desenvolveu um modelo para o mundo,
a Terra como centro imóvel do Cosmo( geocentrismo ), modelo esse que predominou
até o início do século XVI.

René Descartes ( 1596 - 1650 )


 Físico e matemático francês, a quem devemos a criação da Geometria Analítica e a
descoberta dos princípios da ÓpticaGeométrica. Em Óptica, sua influência foi muito
acentuada.Em 1637 publica a sua Dióptrica, na qual explica a teoria corpuscular da
luz, atribuindo-lhe velocidade infinita e propagaçãoatravés do éter.Explica a reflexão e
a refração formulando a lei que Snell havia enunciado em um manuscrito inédito.
 
Roberto Hooke ( 1635 - 1703 )
 Físico inglês, estudou o comportamento das molas aonde deduziu em 1678 a Lei de
Hooke, segundo a qual a força que faz umamola ( ou qualquer sistema elástico )
retornar à sua posição de equilíbrio é proporcional ao afastamento em relação a essa
posiçãode equilíbrio é proporcional ao afastamento em relação a essa posição. Sua pa
ixão em participar de debates ferrenhos( especialmente contra Newton, sua vítima
favorita ) também passaria à história, juntamente com seu trabalho.

Sadi-Carnot ( 1824 ):  Foi pioneiro no estudo do calor (Termodinâmica), ao avaliar


a eficiência das caldeiras nas máquinas a vapor.
 
 
 
 
Conclusão:

O trabalho de Física, com o tema: A História Da Física foi com requisito do Professor
Esquerdo, com o propósito de entendermos mais o conteúdo e termos um
conhecimento mais amplo sobre o assunto.
No trabalho está falando um pouco sobre o que é a Física, quando e onde surgiu, as
teorias e sobre cada um dos principais Físicos da história, sobre cada Físico está
falando sobre qual teoria foi criada e junto a isso está incluso a foto de cada um.
Com esse trabalho pude perceber o quão importante a Física é, ela engloba a
Matemática em primeiro lugar, Biologia e Química são duas matérias que usam muito
a Física em seus conteúdos.
A Física é uma ciência fundamental que se desenvolve com base em teorias e
experimentos.
E tomando a Física como base, os povos antigos começaram a contrui-lá em diversas
épocas e partes do mundo, com propósitos e ênfases diferentes.
Imagens dos Principais Físicos:
Bibliografia:

WWW.uol.com.br

WWW.wikipedia.com.br

WWW.brasilescola.com.br

WWW.fisica.net.com

WWW.sofisica.com.br

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