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Autocura e Danças Populares
Autocura e Danças Populares
Flor de Babaçu
24/02/2003
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Sumário
1. Definição da prática
2. História da prática
4. Conceitos encontrados:
Saúde
Doença
Cura
Originalidade
Referências bibliográficas
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Grupo de Danças: ‘Flor de Babaçu’1
1. Definição da prática
2. História da prática
Objetivo do grupo2:
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Estudo desenvolvido com base a vivências junto ao grupo ‘ Flor de Babaçu’ por parte dos
pesquisadores, entrevista com a coordenadora do grupo e participantes, e, pesquisas em sites
da Internet e material bibliográfico.
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Informações fruto de entrevista com a coordenadora do grupo em 11/2002
3
- vivenciar as necessidades essenciais /básicas dos indivíduos /coletivo
(cozinhar, bordar, costurar, construir instrumentos...), recriadas nas danças
populares;
Processo favorece4:
- indução consciente para observar a si, observar o grupo; observar e se
deixar levar pelo tambor, pelo ritmo e pela pulsação da dança; observar e se
deixar levar pelos passos cadenciados, repetitivos e pelos novos ritmos
criados de forma singular pelo (s) parceiros(s);
3
Ressignificação entendida como transposição de determinados elementos culturais da prática
a um novo contexto.
4
Informações fruto de entrevista com a coordenadora do grupo em 11/2002
4
- consciência da transformação do coletivo;
4. Conceitos6
Saúde
Doença
A doença é então fruto de uma desarmonia das pessoas com elas mesmas,
com o meio/sociedade, com o planeta. Ela não é, necessariamente uma
‘coisa ruim’, ela pode servir de alerta, pode impulsionar a pessoa ao auto-
conhecimento e crescimento.
A doença não é uma força misteriosa que vem de fora, “... a doença é não
olhar para a gente”. A doença é uma experiência da alma ‘’... a alma escolhe
a experiência para o crescimento do ser’’.
Cura
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Os chacras são conhecidos como centros de energia do corpo. Os chacras mais conhecidos
são sete sendo que o primeiro é denominado chacra básico e rege a relação do indivíduo com
o coletivo.
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Informações fruto de entrevista com a coordenadora do grupo em 11/2002
5
‘’ Você se dá a cura, Deus te dá a cura. Deus está dentro da gente e assim
somos capazes de criar a nossa própria realidade e a nossa própria cura.
A cura é responsabilidade de cada um’’.
Curador
Curando
Curador
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Para facilitar o processo de auto-observação ela tem utilizado a dança como
aliada, desenvolvendo o aprendizado de lidar com as energias que envolvem
o seu próprio corpo numa perspectiva de recuperar sua fé em si mesma e
sua sabedoria “... sabedoria que está no presente, mas tem elos importantes
com a ancestralidade”.
Curando
O que encontrou?
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9. Comentários sobre a prática de cura no grupo de dança
Originalidade
Dentro de estudos realizados por diversas práticas de cura, o grupo “Flor de
Babaçu” se distingue por ser uma prática que não tem o apelo de cura como
determinante em sua conformação, apesar de ser um objetivo perseguido
pela coordenadora do grupo.
Outra peculiaridade é a imagem inicial apresentada pelo grupo: apesar da
ligação direta com as danças populares do Maranhão, é evidente o forte traço
imprimido por características de outras correntes como a das danças
circulares/ sagradas, que têm um objetivo bastante claro de atuar na
transformação do ser e a harmonia do coletivo, induzindo estados de
‘religação’ do corpo, mente e espírito.
Mas, um traço que com certeza distingui o grupo ‘Flor’ de outras práticas é a
estratégia de sutileza, alegria, beleza, paz, serenidade, amor e comunhão,
que é por ela apresentada e por todos vivenciada nos encontros grupais.
Apesar de conflitos e desajustes fazerem parte de alguns momentos, a
alegria está sempre presente, por intermédio de um “... estímulo amoroso de
todos em direção ao crescimento do ser e do grupo”.
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de pessoa a pessoa
de pessoa com o universo
de pessoa com Deus. (Maurice Bejart)
O ‘Flor de Babaçu’, que teve sua origem nas danças populares do Maranhão,
já atravessou Estados diversos, já cruzou regiões e veio para o Planalto
Central, para a capital do país. Saiu das camadas populares e foi acolhido
pelos estudantes universitários, já se mesclou à chamada ‘Nova Era’ e suas
‘Danças Sagradas’. Que grupo é este, tão cheio de novos significados e
valores, de antigos e novos conteúdos?
Sem dúvida é um grupo cuja proposta, desde o início de seu percurso, vem
sofrendo adaptações culturais e sociais. Apesar da vitoriosa tentativa de
manutenção de ritmos, canto, gestualidade, vestuário e intencionalidade que
o caracterizam, podemos dizer que como ‘dança folclórica’ o mesmo foi
‘ressignificado’, tendo sofrido não só a adaptação social e cultural da
‘passagem’ de um contexto a outro, mas a ‘ampliação’ de seu significado ao
incorporar novos elementos a sua prática, oriundos dos ritos de auto-
conhecimento, trazidos pelas danças circulares e sagradas.
Enquanto proposta ampliada, podemos dizer que o grupo ‘Flor de Babaçu’
corre o risco de sofrer uma perda de conteúdo se reduzido ao mero
entretenimento, afastando-se do compromisso com o desenvolvimento
pessoal e coletivo.
Referências bibliográficas:
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Ressignificação entendida como transposição da prática a um novo contexto social e/ou
cultural, sendo que, neste percurso, seus princípios básicos sofrem alterações de forma e de
conteúdo devido a uma tradução por equivalência, por redução ou, ainda, por ampliação.
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DANÇAS SAGRADAS
INTRODUÇÃO
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os participantes do grupo podem ajudar a superar os erros uns dos outros,
manifestando o melhor de cada um.
Por intermédio destas danças pode-se trazer o que cada pessoa tem de
melhor dentro de si para ser manifestado na vida cotidiana; podem-se
identificar os sentimentos, as potencialidades e as qualidades que ainda se
encontram adormecidas no ser humano, auxiliando assim no
desenvolvimento pessoal e espiritual.
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- Desenvolvem a auto-estima, ajudando a transformar medos, angústias,
ansiedades.
CONCLUSÃO
Sirlene Barreto
E-mail: sirlene@terra.com.br
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Danças populares
Classificação:
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Religiosas: Santa Cruz, São Gonçalo, Cururu.
Funerárias: Axexê.
Mímicas: quando os dançadores imitam alguma coisa.
Lúdicas: como as danças de roda das crianças.
Profanas: Fandango, Quadrilha, Jongo, Batuque, Coco.
Guerreiras: como Congada, Mouros e Cristãos.
Dramáticas: Cheganças, Maracatu, sendo algumas também de cortejo.
Bumba-meu-boi
Cacuriá
Tambor de crioula
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Uma das curiosidades da dança é a umbigada, ou punga, que envolve uma
batida diferente dos tambores, seguido de gestos que as mulheres fazem
entre si marcando a substituição da coureira (dançante), no centro da roda.
Para um Tambor se apresentar não se faz muita exigência. Qualquer rua ou
praça pode ser palco da dança, e basta ter espaço para as mulheres fazerem
uma animada roda que a festa tem início. Os homens tocam os tambores
(um total de três) e quem assiste fica ao redor, utilizando um outro
instrumento fundamental nessa manifestação que é pura alegria: as palmas
das mãos.
Dança do côco
Samba de roda
Jongo
Ciranda
"Para dançar ciranda, juntamos mão com mão, formando uma roda e
cantando uma canção". O verso traduz em poucas palavras um dos ritmos
mais característicos da cultura pernambucana. Segundo a maioria dos
historiadores, a ciranda tem origem em Portugal. O certo é que a dança
começou a se desenvolver no Brasil, na cidade de Goiana(a 62 km do
Recife), se transformando, em seguida, em um ritmo característico do litoral.
A praia é o lugar adequado para se fazer uma roda e brincar, de preferência,
com pés descalços. A ciranda é comandada por um mestre ou mestra, que
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tira os versos, entoada por um surdo, tarol, ganzá e sax, e um coro. Na roda,
homens e mulheres exercitam sua sensualidade em círculos. Uma das
cirandeiras mais famosas é Maria Madalena Correia do Nascimento, a Lia de
Itamaracá. "Ciranda acompanha as ondas do mar, sempre com o pé
esquerdo", diz Lia.
Instrumentos
http://www.terrabrasileira.net/folclore/manifesto/dancas.html
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