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CAETANO PEREIRA
Até meados dos século XVII, a organização dos organismos era estudada somente
macroscopicamente, principalmente através da anatomia. No início no século XVII, o
inglês Robert Hooke (1635-1703) desenvolve um aparelho denominado de
microscópio, que permitiu a descrição da estrutura celular da cortiça, um tecido vegetal
de revestimento. Em 1675, Leeuwenhoek aperfeiçoa o microscópio e descobre uma
grande variedade de formas de vida unicelulares. Em 1824, Dutrochet conclui que todos
os tecidos, animais e vegetais, são compostos por pequenas unidades, as células. Nos
anos seguintes sucessivas descobertas levaram ao conhecimento das organelas celulares
e a elaboração da Teoria celular.
A teoria celular afirma que:
(1) Todos os organismos são constituídos de células.
As células são componentes fundamentais de todos os organismos vivos do planeta
Terra. Cada célula dá estrutura e funcionamento ao ser vivo do qual a célula faz parte.
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MEMBRANA PLASMÁTICA
CITOPLASMA:
Denomina-se citoplasma todo o conteúdo celular. O citoplasma é composto de um
colóide aquoso no qual estão imersas as organelas celulares, enzimas, , íons,
aminoácidos, nucleotídeos, ácidos e estruturas onde ocorre a síntese de proteínas, os
ribossomos.
NÚCLEO
É em geral uma organela esférica, delimitada por duas unidades de membrana, o
envoltório nuclear e é o local de armazenamento da informação genética.
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO
RIBOSSOMOS
Os ribossomos são o local da síntese protéica nas células. Podem estar livres no
citoplasma ou aderidos à face externa das membranas do retículo endoplasmático.
COMPLEXO DE GOLGI
LISOSSOMAS
Estas organelas são vesículas esféricas repletas de enzimas hidrolíticas que atuam em
pH ácido. os lisossomas são responsáveis pela digestão intracelular.
MITOCÔNDRIAS
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PEROXISSOMOS
CITOESQUELETO
Nas células eucariontes há uma rede tridimensional intracitoplasmática de proteínas
fibrilares, o citoesqueleto. Esta estrutura conferem forma e rigidez à membrana
plasmática e superfície celular. Além de dar forma às células, o citoesqueleto propicia
movimento direcionado interno de organelas e possibilita o movimento da célula como
um todo.
CENTRÍOLOS
Estruturas de forma cilíndrica compostas de microtúbulos protéicos. Os centríolos sã o
centro organizador de microtúbulos na célula interfásica e na célula em divisão.
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- permitindo, por exemplo, que uma célula nervosa mantenha diferentes concentrações
iônicas em ambas as faces da membrana, o que lhe permite receber, conduzir e
transmitir impulsos nervosos.
2. Controlam o fluxo de informações entre a célula e o seu meio através de
receptores específicos para estímulos externos.
- movimento de bactérias em direção ao alimento, resposta de células-alvo a hormônios
e percepção da luz, são processos cujo evento primário é a detecção de um sinal por um
receptor de membrana.
3. As membranas geram sinais químicos e elétricos.
- que podem desencadear resposta celular que dependendo do tipo celular pode ser
contração, inibição ou estimulação da secreção.
Todas essas funções indicam o papel central das membranas na comunicação biológica.
Além disso, os processos de conversão de energia em sistemas biológicos são realizados
nas membranas que contém formações ordenadas de enzimas e proteínas.
ESTRUTURA DA MEMBRANA.
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Existe na superfície celular, uma membrana que envolve a célula e define sua extensão.
As membranas celulares possuem uma estrutura comum: São constituídas por uma
bicamada lipidíca, proteínas e hidratos de carbono. As moléculas de lipídios e proteínas
são mantidas unidas por ligações fracas, não covalentes e interações hidrofóbicas,
formando uma estrutura fluída de lipídios, onde as proteínas se organizam em forma de
mosaico.
Esta membrana tem a propriedade de agir como barreira seletiva entre o meio intra e
extracelular, sendo esta propriedade denominada de permeabilidade seletiva. Devido ao
seu interior hidrofóbico, a bicamada lipídica serve como barreira impermeável para a
maioria das moléculas polares, prevenindo desta forma a saída do conteúdo solúvel em
água presente no interior da célula.
Porém, as células vivem e crescem pela troca de moléculas com seu ambiente. Para
que a célula desempenhe suas funções vitais é necessário que substâncias sejam
selecionadas e transferidas para o interior da célula e que substâncias indesejáveis sejam
impedidas de entrar ou então eliminadas do citoplasma. Esta permeabilidade seletiva é
essencial para a manutenção das condições fisiológicas adequadas para a manutenção da
célula
Por esta razão as células tiveram que desenvolver maneiras especiais de transferir
moléculas através da membrana. As células possuem várias vias para realizar transporte
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– Transportes passivos
Designa-se genericamente por transportes passivos, todos aqueles que não impliquem,
por parte da célula, gasto de energia. Englobam-se nesta categoria, os transportes de
moléculas a favor do gradiente de potenciais eletroquímicos ou de concentrações.
Há, todavia que distinguir duas situações distintas, decorrentes da natureza das
moléculas e das suas permeabilidades: ou se trata de moléculas que podem atravessar a
membrana por difusão simples ou, pelo contrário, de moléculas que não podem e, para
as quais, as células dispõem de mecanismos que facilitam o transporte ( difusão
facilitada ).
DIFUSÃO FACILITADA
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TRANSPORTES ATIVOS
+ Na+
Na
Ca2+ Ca2+ K+ K+
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H+ ATPASE
As Bombas ATPASE são largamente distribuídas em algas, fungos e também ocorrem
em procariontes. Estão localizadas na membrana plasmática, onde bombeiam H+ do
citoplasma para o exterior da célula.
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Vários metabólitos e íons movem-se através da membrana por transporte ativo indireto
e em eucariontes, praticamente todas as substâncias orgânicas transportadas dentro das
células são movidas por cotransporte.
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Cada tipo pode ser ainda subdividido com base em características especificas das
populações celulares.
TECIDO EPITELIAL.
FUNÇÕES:
CLASSIFICAÇÃO
Os epitélios são classificados de acordo com a estrutura e função em dois grandes
grupos:
Tecido epitelial de Revestimento
Tecido epitelial glandular.
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Fibroblastos
Mastócitos
Células Macrofagos
Leucocitos
Adipocitos
Tecido Conjuntivo
Fibras Reticulares
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Material Substância Fundamental
Fibras Elásticas
Intercelular ( Matriz
Fibras Extracelular)
Colágenas
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CÉLULAS DO CONJUNTIVO
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COMPOSIÇÃO:
GLICOPROTEÍNAS
FIBRONECTINA E LAMININA
GLICOSAMINOGLICANAS ( GAG’S)
PROTEOGLICANAS
PARTICIPA DE PROCESSOS COMO:
PREENCHIMENTO DOS ESPAÇOS ENTRE AS FIBRAS E CÉLULAS
BARREIRA À PENETRAÇÃO DE PARTÍCULAS ESTRANHAS
PROLIFERAÇÃO CELULAR
REGENERAÇÃO
NUTRIÇÃO
PROCESSOS PATOLÓGICOS
TECIDO CONJUNTIVO
CLASSIFICAÇÃO:
FROUXO
TECIDO CONJUNTIVO
PROPRIAMENTE DITO MODELADO
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DENSO
NÃO MODELADO
TECIDO CARTILAGINOSO
TECIDO ÓSSEO
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DENSO MODELADO
ÚCLEO INTERFÁSICO.
Todas as células passam durante sua vida pôr duas fases: a mitose, que é o período de
divisão e a interfase que compreende o período entre duas divisões mitóticas.
Costuma-se estudar o núcleo segundo sua relação com estas fases. Assim podemos
estudar o núcleo em divisão, durante a mitose e o núcleo na interfase, que é então
denominado de núcleo interfásico. O núcleo interfásico, também foi denominado pôr
muito tempo de núcleo em repouso. Essa denominação é imprópria porque o núcleo
interfásico apresenta alta atividade metabólica. Nesta fase ocorrem os processos de
transcrição de diferentes RNAs e a replicação do DNA.
O número, a forma e a localização do núcleo na célula são variáveis nos diferentes tipos
celulares. Os hepatócitos freqüentemente possuem dois núcleos e as fibras musculares
possuem dezenas. A forma pode ser achatada, alongada. A localização pode variar de
basal a apical em alguns tipos celulares.
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O núcleo é uma estrutura limitada por membranas, que contém em seu interior
componentes específicos com sua atividade que é o armazenamento da informação
genética. A maior parte da informação genética de cada célula esta acumulada sob a
forma codificada no DNA.
No núcleo interfásico distinguem-se diferentes estruturas: O envoltório nuclear, a
cromatina, o nucleoplasma, a Lâmina Nuclear, a matriz e o nucléolo.
Envoltório Nuclear
Fig. 1 -(Aspecto
EN) geral dos componentes do núcleo interfásico
CROMATINA.
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DNA
A molécula de DNA é um polímero longo e linear, sem ramificações, que contém
milhões de nucleotídeos arranjados em uma seqüência irregular.
Os nucleotídeos são constituídos por um açúcar, a desoxirribose; um fosfato e uma base
(Adenina/ guanina/timina/citosina).
Estrutura do DNA
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Toda a informação genética de um organismo esta acumulada no núcleo, sob uma forma
codificada . Essa informação pode ser duplicada, em um processo denominado de
REPLICAÇÃO, ou pode sofrer TRANSCRIÇÃO para a forma de RNA, que é usada
para especificar uma proteína, pelo processo de TRADUÇÃO.
.
REPLICAÇÃO DNA
DNA
TRANSCRIÇÃO RNA TRADUÇÃO PROTEÍNA
A replicação ocorre na fase S do ciclo celular. Antes de uma célula se dividir , ela deve
produzir uma cópia de cada um dos seus cromossomas. Esta replicação deve ser rápida
e precisa. A velocidade e precisão são obtidas através de um complexo multienzimático,
capaz de copiar, clivar e recombinar seqüências de nucleotideos.
TRANSCRIÇÃO
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
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TRADUÇÃO
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século foi decifrar a maneira pela qual as células traduzem um código de 4 letras em 20
componentes distintos.
O código de é lido em grupos de 3 bases ( códon ) e a trinca é o número minimo
de bases para codificar um aa. Existem 64 códons possíveis, onde 61 correspondem a aa
e 3 são sinais de terminação das cadeias polipeptídicas. Sabendo-se que existem
somente 20 aa, várias trincas ( códon) são capazes de codificar um mesmo aa ou seja
algumas trincas são sinônimos. A prolina por exemplo é codificada pelos códons:
CUU, CCA, CCG e CCC.
A sequência de codons determina a sequência de aa na proteína. Porém os aa não
são capazes de reconhecer os códons correspondentes no RNAm. Para que isso ocorra é
necessário utilizar uma molécula adaptadora denominada de RNAt
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