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Como estão vocês?
Bem vindos amais uma aula! Hoje nosso tema é a organização administrativa e
teológica e o ofício papal. Para o desenvolvimento desse conteúdo, definimos os
seguintes objetivos:
Introduzir o campo de estudo chamado patrística;
Compreender a formação do governo episcopal;
Saber as controvérsias teológicas discutidas nos concílios;
Conhecer a respeito do oficio papal;
Aprender o processo de eleição;
Compreender a importância do seu papel.
Boa aula e ao trabalho!
À medida que avançamos na história do cristianismo, percebemos a importância dos
primeiros séculos da igreja, que nos expõe os diversos acontecimentos desse período
como fundamental para a formação da igreja cristã.
Chegamos a uma fase de grande riqueza para o pensamento teológico da igreja.
Seremos introduzidos à patrística ou estudo dos pais da igreja. Vamos saber como o
governo episcopal foi formado. Aprenderemos a respeito dos concílios ecumênicos, que
reuniram a fim de corrigir os erros doutrinários que ameaçam os fundamentos da fé da
igreja.
Espero que você tenha uma boa experiência de estudo!
1 OS PAIS DA IGREJA
A palavra pai aplicavase àquele que era mestre. Normalmente, os mestres eram
consideravam como pais de seus alunos. O ofício de ensinar era incumbido pelo bispo,
e veio a se tornar extensivo aos escritores eclesiásticos que terminavam por serem
reconhecidos como representantes da tradição da igreja.
Os pais da igreja eram reconhecidos mediante critérios, como: ortodoxia da doutrina,
vida de santidade, aprovação eclesiástica e o período da sua existência, nesse caso a
antiguidade. Quando os pais falam de doutrinas, falam como doutrinas que são
universalmente reconhecidas. Aceitamos seus ensinamentos porque dão testemunho
de que, em seu tempo todos os cristãos de todas as localidades, as professavam. Os
pais não falavam de suas opiniões pessoais.
Os pais da igreja, portanto, representam os escritores cristãos a partir do século I e
princípio do século II, cujos ensinamentos podem ser considerados como elo bem
direto da pregação dos apóstolos, a quem os pais conheciam diretamente. Daí, a
importância que recebem seus escritores como parte da tradição da igreja,
considerada como fonte de fé, especialmente no Cristianismo Ortodoxo, Romano e em
parte Protestante.
O período dos pais da igreja, também chamado de patrística, durou vários séculos.
Dentre seus muitos representas, vamos estudar: Atanásio, Jerônimo e Agostinho.
a) Atanásio (295373), Bispo de Alexandria, Egito
Destacouse como símbolo da ortodoxia cristã frente aos ensinamentos heréticos dos
arianos. Como teólogo desenvolveu a doutrina fundamental da defesa do Filho,
consubstancial com o Pai, chamada de homoousios.Ele é um dos precursores da
doutrina da Trindade. Dentre suas muitas obras, desçam: Discursos contra os Arianos,
Encarnação e Vida de Santo Antonio, um dos primeiros monges do oriente.
b) Jerônimo – (342420), Tradutor e Comentarista Bíblico.
Natural de Veneza, Itália. , Jerônimo após o seu batismo, viajou para Antioquia, onde
se tornou monge e estudou hebraico. Passou grande parte da vida em Jerusalém, onde
se dedicou a tradução das Escrituras para o Latim. A tradução de Jerônimo é
conhecida como Vulgata Latina e é usada até hoje pela Igreja Católica.
c) Agostinho – (354430), Teólogo da Graça.
“Fizestenos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não
descansar em ti.”
Agostinho nasceu no norte da África, onde hoje está a Algéria. Agostinho foi sem
dúvida a maior mente, entre todos os pais da igreja do ocidente, e uma das figuras
chaves em toda a história da teologia cristã.
Confissões é a história de sua vida, especialmente sua conversão, é uma autobiografia
espiritual, considerada uma jóia da literatura universal. Outras tantas obras inclui
ainda A Cidade de Deus, escrita como resposta à destruição de Roma em 410 pelos
visigodos, a obra concebia a história como a história das duas cidades, a de Deus e do
homem. Roma caiu, assim como cairão todas as cidades do homem, pois ela era
pecaminosa, idólatra e rebelde. Apenas a cidade de Deus triunfará. A Trindade é um
dos maiores tratados teológicos escritos por ele, obra que marca a elaboração da
doutrina trinitária.
Agostinho desenvolveu muitos temas de estudos como: a fé e as obras, a graça,
predestinação, matrimonio, sacramentos, dentre tantos outros.
2 O EPISCOPADO
A função episcopal surgiu no seio da igreja em decorrência da perseguição imperial e
também das heresias que confrontavam o Cristianismo.
Na igreja antiga, o pensamento sobre a sucessão apostólica vinha sendo desenvolvido
como uma forma de governo eclesiástico que por volta do século II, encontra em
Roma, capital do Império o lugar para quem seria o líder representativo da maior
igreja cristã de então.
Por sucessão apostólica, entendiase que Pedro havia recebido de Cristo uma posição
de primazia entre os demais apóstolos, quando Cristo faz afirma: “Também eu te digo
que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno
não prevalecerão contra ela.” Mateus 16:18. Pedro, que tinha recebido a comissão de
pastorear as ovelhas de Cristo, conforme João 21:1519, foi segundo a tradição da
igreja, o primeiro bispo de Roma.
A igreja de Roma recebia muita evidencia, também pela crença de que Paulo e Pedro,
dois importantes apóstolos de Jesus Cristo, foram em Roma, como conseqüência das
perseguições imperiais. De todas as epístolas que escreveu Paulo, endereçou a mais
extensa delas aos cristãos de Roma.
Entre os pais da igreja, Clemente, Irineu, Inácio e Cipriano costumavam expressar em
seus escritos, a importância do governo episcopal e relevância da igreja de Roma.
Os centros cristãos foram transformados em sedes episcopais, como: Roma,
Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém. Cada cidade contava com um bispo
metropolitano.
Com o tempo o bispo de Roma ganhou maior atenção em relação aos demais. Isso
aconteceu pelo fato de Roma ser a capital do Império. Sempre que havia uma disputa,
costumavase apelar para o bispo de Roma. Ademais se acreditava na sucessão
apostólica. Se Pedro tinha sido o primeiro Bispo, ou Papa, então, qualquer bispo em
Roma, seria naturalmente sucessor de Pedro.
3 OS CONCÍLIOS DA IGREJA
O primeiro concílio geral da igreja aconteceu no ano 50 em Jerusalém , que época
discutiu a respeito das leis judaicas que vinham sendo impostas sobre os cristãos. Ao
longo dos séculos, a igreja reuniuse ainda diversas vezes para discutir assuntos de
relevância doutrinária, nos chamados concílios ecumênicos.
Dentre os vários concílios, iremos estudar alguns dos mais marcantes nos primeiros
séculos da igreja.
1) Concílio de Nicéia (325)
Quem é Jesus Cristo?
Cerca de 300 bispos, se reuniram para discutir a respeito da Controvérsia Ariana.
Ário, presbítero na região de Alexandria, Egito, ensinava que Cristo era um ser criado.
E não que Ele fosse da mesma substância que o Pai. Para ele, Cristo não era eterno, e
sim o primeiro ser criado por Deus. Ário dizia: “o Filho tem princípio, mas Deus não.”
Seus ensinamentos apresentavam Cristo, como se fosse um Deus inferior. Crendo
dessa maneira, Jesus Cristo possuía a mesma essência divina e nem a existência
eterna com o Pai.
A controvérsia ariana trazia em si mesma uma grande ameaça para a Igreja. Por volta
do ano 321, o Bispo de Alexandria, Alexandre já tinha convocado um sínodo para
condenar a doutrina ariana.
Um dos pais da igreja, o Bispo Eusébio de Nocomédia, apoiava os ensinamentos
arianos. Tal atitude criava incentivava um clima de divisão entre a liderança da igreja.
O assunto era tão sério, que o próprio Imperador Constantino, envolveuse na
questão. Para o imperador não era interessante ver uma divisão na igreja, isso
respingaria no Império também.
Depois de tentativas frustradas em torno do assunto, o Imperador Constantino
convocou o Concílio de Nicéia, que contou com a presença de 300 bispos, procedentes
do Oriente e apenas 6 do Ocidente. Constantino esteve presente também.
O Concílio de Nicéia significou um grande triunfo da doutrina da igreja, que definiu a
divindade do Verbo, empregando um termo grego que expressa de modo inequívoco
sua relação com o Pai: HOMOOUSIOS = CONSUBSTANCIAL.
O Credo de Nicéia
Cremos em um só Deus, Pai Todo – Poderoso criador de todas as coisas, visíveis e
invisíveis. E em um só Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, unigênito do Pai, da
substancia do Pai; Luz de Luz, Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao
Pai; por quem foram criadas todas as coisas que estão no céu e ou na terra. O qual
por nós homens e para nossa salvação, desceu (do céu), se encarnou e se fez homem.
Padeceu e ao terceiro dia ressuscitou e subiu ao céu. Ele virá novamente para julgar os
vivos e os mortos. E (cremos) no Espírito Santo.
E quem quer que diga que houve um tempo em que o Filho de Deus não existia ou que
antes que fosse gerado ele não existia, ou que ele foi criado daquilo que não existia,
ou que ele é de uma substancia ou essência diferente ( do Pai), ou que ele é uma
criatura, ou sujeito à mudança ou transformação, todos os que falam assim, ao
amaldiçoados pela Igreja Católica e Apostólica.
O Concílio de Nicéia chegou a seguinte conclusão: “Cristo é Plenamente Deus, e foi
Feito Homem.” O Concílio aprovou o Credo Niceno que passou a orientar a teologia da
igreja. Ário e seus simpatizantes foram condenados a viverem no exílio. Contudo, a
doutrina ariana não desapareceu. Com os anos, muitos de seus pregadores
regressaram ao convívio da igreja.
Concílio de Nicéia
2) Concílio de Constantinopla (381)
Constantinopla/Istambul
Quem é o Espírito Santo?
Dessa vez os bispos se reúnem para corrigir os ensinamentos errôneos com respeito à
pessoa do Espírito Santo. Macedônio, bispo de Constantinopla, ensinava que o Espírito
Santo era “ministro e servo”no mesmo nível dos anjos. Cria que o Espírito Santo era
uma criatura subordinada ao Pai e ao Filho. Seu pensamento negava a verdadeira
divindade do Espírito Santo que seria tão maléfica à doutrina do Espírito Santo como
foram os ensinamentos heréticos dos arianos com respeito a Cristo.
O Concílio de Constantinopla aumentou e adaptou o Credo de Nicéia, desenvolvendo
em particular os ensinamentos a respeito do Espírito Santo, de quem afirmava ser
Deus da mesma forma que o Pai e o Filho o são: "que procede do Pai e com o Pai e o
Filho recebe a mesma adoração e a mesma glória”.
Credo Niceno – Constantinopolitano
Creio em um só Deus, Pai todopoderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas
visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos: Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus
verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas. E, por nós, homens, e para a nossa salvação,
desceu dos céus: e encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez
homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; E subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os
vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida e procede do Pai; e com o Pai é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica.Professo um só batismo para
remissão dos pecados.Espero a ressurreição dos mortos;E a vida do mundo que há de
vir.
Amém.
3) Concílio de Calcedônia (451)
Monofisismo
Calcedonia situava frente à Constantinopla, sobre o Bósforo. Ali se reuniu o Concílio,
convocado pelo Imperador Marciano no ano de 451, para tratar a respeito da
controvérsia eutiquiana. Tratavase de uma controvérsia cristológica que discutiu
sobre as duas naturezas de Jesus Cristo. O Concílio terminou por condenar o
monofisismo promovido por Eutico.
Eutico, um antigo monge da igreja, negava que Jesus Cristo existira em duas
naturezas depois da encarnação. Seus ensinamentos levaram a igreja a reunirse em
Calcedônia para discutir o assunto. O Concilio decidiu que em Cristo há duas
naturezas, a humana e a divina, unidas em uma só pessoa. Eutico foi condenado no
Concílio.
O Concílio foi reunido para discutir e decidir a respeito das duas naturezas de Jesus
Cristo. Considerado um dos maiores concilio desde então, 400 bispos se fizeram
presentes.
O Concílio proclamou Jesus Cristo, como Deus e homem existente numa só pessoa.
Essa união é miraculosa, de modo que nenhuma natureza é danificada, diminuída ou
enfraquecida. As duas naturezas são inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, e
inseparáveis. ( Wayne Grudem)
Conclusão de Calcedônia
"Fiéis aos santos pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se deve
confessar um só e o mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito quanto à
divindade e perfeito quanto à humanidade, verdadeiramente Deus e verdadeiramente
homem, constando de alma racional e corpo; consubstancial ao Pai, segundo a
divindade, e consubstancial a nós, segundo a humanidade... Um só e o mesmo Cristo,
Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar em duas naturezas, sem confusão,
sem mudança, sem divisão, sem separação..."
Desde Calcedônia, portanto, a igreja passou a ensinar que Jesus é uma divindade não
diminuída e uma humanidade perfeita unidas numa pessoa, sem qualquer confusão
das duas naturezas. Jesus Cristo é o Deus – homem!
Mapa dos Concílios
Muita coisa, não é mesmo?!
Sugiro que você faça uma pausa para uma música.
Você já ouviu um Canto Gregoriano?
Já que estamos falando do passado, sugiro que você entre no clima ouvindo dois
cantos gregorianos (ou canto sacro) – um tipo de música surgido na época medieval.
Nele, a música é apenas cantada, sem acompanhamento instrumental.
https://www.youtube.com/watch?v=lfwuZaf6WXw
https://www.youtube.com/watch?v=8DvwUPCPnKo
Passemos, então, a uma figura mais contemporânea e que deve ser familiar (pelo
menos de ouvir falar)a todos nós: o papa. E um papa latinoamericano e nosso vizinho
bem próximo, já que ele é da Argentina.
O papa desempenha um papel de grande importância na Igreja Católica, afinal ele é o
seu maior pastor. Porém, a sua influência ultrapassa os portões do Vaticano. O papa
faz parte da agenda de muitos presidentes de nações ao redor do mundo. Líderes de
outras religiões têm dialogado frequentemente com os papas.
Pergunto a você: O que leva alguém como o papa a fazer parte dia a dia de tanta
gente?
Há um artigo muito interessante sobre o papado. O autor discute questões como a
origem, a evolução histórica e o significado atual do papado.
Dê uma conferida no texto!
O papado: sua origem, evolução histórica e significado atual, Alderi S. de Matos
<http://www.mackenzie.br/6933.html>
Papa Francisco: Jorge Mário Bergolio (1936)
O termo “Papa” vem do grego e significa “pappas”, que quer dizer pai. O título de papa
foi dado ao Bispo de Roma, desde os tempos antigos, pelo famoso Tertuliano (cerca do
ano 220), como consta em seu livro: De Pudicitia, onde se pode ler: “Benedictus
Papa.” Ao final do século IV, a palavra Papa já era bem usada para referirse ao Bispo
de Roma.
O ofício do papado teve uma evolução gradual. Apareceu, primeiramente, como
potência mundial ao redor do século VI, alcançou seu apogeu no século XIII e assim
tem sido até o presente.
O historiador alemão Hans Kung aponta como primeiro papa a Leão I (440461). Ele
identifica Leão I como um grande teólogo e advogado, e também pregador zeloso e
pastor, e um homem de estado. Segundo ele, a maioria dos historiados concordam
que o papado começa com Leão I. Também é Leão I o primeiro a fazer uso do título,
“pontifex maximus.”
Sua importância histórica é de fato grande Leão I enfrentou a Atila, Rei dos Unos, que
tinham invadido Roma. Após um rápido período de paz, os vândalos voltaram e
saquearam Roma. Ainda assim, Leão I procurou convencêlos de não incendiar a
cidade e nem massacrar seus habitantes. Roma, contudo não pode resistir aos
ataques. Em 476, a capital do Império Romano, sucumbiu nas mãos dos invasores
bárbaros.
Nesse período conturbado de desintegração do Império Romano Ocidental e das
controvérsias teológicas no Oriente, Leão I, esforçouse para preservar a unidade da
Igreja, e proteger sua integridade teológica. Baseado em Mateus 16:18, Leão I
sempre defendeu a primazia do Bispo de Roma, sobre todos os demais. Após sua
morte, Leão I, foi o primeiro papa a ser sepultado na Basílica de São Pedro em 461.
Eleição Papal
No entanto, o papado como é conhecido, surgiu provavelmente em 590 dC, na Idade
Média. Gregório I, chamado o Grande, era Bispo de Roma. A história revela Gregório
(540604DC), como uma pessoa honrada por sua bondade, vida irrepreensível e
austera.
Gregório foi reconhecido por sua habilidade administrativa na organização e governo
da igreja. Considerado um dos maiores papas da igreja, Gregório tornouse modelo
perfeito de como se governa a Igreja. Gregório foi um grande líder eclesiástico, atribui
se a ele a padronização da liturgia e a introdução do canto, chamado gregoriano na
Igreja de Roma. O movimento missionário foi também promovido por Gregório, quem
primeiro evangelizou as tribos bárbaras da antiga Alemanha, chegando até mesmo na
longínqua Inglaterra.
Papa Gregório Magno (540 604)
Mesmo que tenha recusado ser chamado bispo universal, Gregório conseguiu o
reconhecimento de sua autoridade além das fronteiras do patriarcado ocidental,
seguindo assim em direção ao domínio universal, que fez do papado o que veio a ser
na Idade Média.
Basílica de São Pedro Vaticano
CONCLUSÃO
Na aula de hoje, tivemos uma rápida introdução à patrística, ou pais da igreja. Eles são
considerados os primeiros teólogos do Cristianismo. A igreja estabeleceu a forma de
governo episcopal na crença da sucessão apostólica de Pedro. A igreja reuniuse
diversas os concílios ecumênicos para discutir a respeito de erros doutrinários que
ameaçam seus ensinamentos. Como resultado os Credos foram aprovados como as
conclusões doutrinárias da igreja.
Creio que produzimos muito hoje.
Não deixe de ler e reler o conteúdo apresentado e o sugerido, ok!
Até a próxima aula!