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Docência do Ensino Superior e suas Articulações com a

Pesquisa e com a Produção de Textos

Disciplina: Pesquisa e Construção do Conhecimento

Professor: José Cosme Drumond

A CIÊNCIA E A PESQUISA: UMA ARTICULAÇÃO INDISSOCIÁVEL


José Cosme Drumond

1.1- Considerações Introdutórias

Quando um objeto celeste qualquer cai na Terra, todos os indivíduos que tenham
alguma relação com o fato, buscam o fenômeno. As explicações possíveis são
produtos de saberes que esses indivíduos tenham constituído na sua história,
aliados aos interesses que os induzam a refletir sobre o fato.

As explicações buscam chegar à verdade sobre o fato, ou sobre o fenômeno com o


qual o indivíduo depara e, dessa forma, acomodar o desconforto que possa ser
produzido com a sua presença. Assim, os envolvidos com a queda de um objeto
celeste podem dar explicações de duas ordens diferentes: a) uma, com apoio na
sua vida cotidiana, em que prevalece a necessidade da solução imediata, a que se
convenciona chamar de senso-comum, cuja base são os conhecimentos populares;
b) uma outra resposta fundamentada em conhecimentos sistematizados, de ordem
teológica ou de ordem filosófica, ou de ordem cientifica.

Todos os esclarecimentos a que se procura chegar produzem soluções válidas. O


caráter antropocêntrico diferencia o conhecimento comum e os outros tipos de
conhecimento. Essa característica faz com que os fenômeno ou fatos sejam
contíguos ao sujeito – ser humano – e tem por base o bom senso, tal como o
descreve Babini (apud Lakatos e Marconi, 2001, p. 76):

Se o bom senso, apesar de sua aspiração à racionalidade e


objetividade, só consegue atingir essa condição de forma muito
limitada, pode-se dizer que o conhecimento vulgar ou popular, lato
sensu, é o modo comum , corrente, espontâneo de conhecer, que se
adquire no trato direto com as coisas e os seres humanos: “é o saber
que preenche nossa vida diária e que se possui sem o haver
procurado ou estudado , sem a aplicação de um método e sem haver
refletido sobre algo”
(Lakatos e Marconi, op.cit. p 76)

Os conhecimentos teológicos, filosóficos e científicos têm como características


comuns a utilização de critérios de validação e refutação teórica, ou seja, buscam
referência em teorias que os validam ou refutam. Há, entretanto, diferenças de
ordem epistemológica e metodológica que tornam diferenciados entre si esses três
tipos de conhecimento e determinam a sua natureza identitária própria. Não será
tema desse estudo, entretanto, abordar a questão da diferenciação entre esses tipos
de conhecimento, uma vez que nosso propósito é a questão da relação entre
conhecimento científico e pesquisa. Para que seja clara essa relação, serão
contrapostas as explicações dos fenômenos pelo senso-comum e pela ciência.

1.2- Explicações oriundas do senso comum

Explicações oriundas do senso comum, em que se misturam saberes míticos e


místicos, valores e crenças, têm objetivo de fornecer solução imediatista para o
problema com o qual o indivíduo ou a sociedade lida. Aqui há a variabilidade de
respostas que não apresentam uma consistência permanente, podendo agregar e
desagregar saberes, não tendo uma coerência interna substancial. Não pressupõe
um método para que as explicações sejam elaboradas e nem instrumentos de
validação ou refutação das respostas. A tentativa de entender o fenômeno dessa
forma não implica registro formal das soluções e sua transcedentalidade é baseada
na oralidade, sendo passível de transformações nas práticas cotidianas dos grupos
sociais.

Essas explicações, entretanto, são, ao mesmo tempo, produto de saberes e podem


constituir novos saberes, com os quais a vida cotidiana vai convivendo. Neles estão
embutidos saberes científicos ressignificados, saberes místicos e religiosos, saberes
da tradição cultural. Se há uma característica com a qual se possa identificar o
senso comum é o seu hibridismo, ou seja, a utilização de sabres de diversas
naturezas ao mesmo tempo, produzindo explicações sincréticas, que podem
esclarecer tudo a todos.

Há que se considerar, ainda, que uma outra forma de compreender o fenômeno é


atribuir-lhe origem divina, ou seja, creditar o fenômeno a um ente superior e crer
que só ele sabe as razões da sua existência. Não há o que explicar, pois a vontade
divina é inquestionável e não é suscetível à razão humana. Cabe, aqui, buscar
compreender a vontade divina. Nesse caso, também, ocorrem explicações que
variam de acordo com fundamentos da religião de cada indivíduo, ou da posição que
ocupam dentro do grupo. Entretanto, há, nessas explicações de cunho religioso,
uma intrincada relação com o senso-comum.

1.3- Explicações oriundas do conhecimento cientifico

Os conhecimentos científicos são produzidos por especialistas que buscam, através


de saberes constituídos no campo das ciências, resolver o problema da explicação
do fenômeno com o qual deparam. Para isso, os cientistas têm um único caminho
possível: pesquisar o que ocorre, com a utilização de alguns artifícios que lhe são
próprios.

Em primeiro lugar, identificar o fenômeno através de registros feitos por outros


especialistas para fatos semelhantes. Em segundo lugar, buscar referências teóricas
na área de sua especialização científica. Também é possível, estabelecer
explicações provisórias para o fenômeno, ou seja, buscar hipóteses possíveis para
solucionar o problema. Outra forma consiste em estabelecer um método para
organizar suas possíveis explicações e validá-las, referenciando-as em outros
estudos sobre fenômenos semelhantes feitos por outros cientistas da mesma área.
Ainda se pode, além disso, fazer o registro formal de suas explicações sobre o
fenômeno.

Como se vê, as explicações científicas, ao contrário das do senso comum, não


respondem de forma imediatista aos problemas. São de outra natureza e têm
características distintivas, ou seja, têm origem, objetivos, método e linguagem de
registro específico e próprio. Assim, a ciência busca explicações de fenômenos,
problematizando questões que possam ser submetidas a análises e a metodologias
específicas de uma área de conhecimento. Ao contrário do senso comum, a ciência
não busca explicações totais e definitivas para os fenômenos, mas busca responder,
dentro das possibilidades presentes, aos problemas que surgem. Se, para o senso
comum, é possível encontrar explicações de caráter sincrético, na ciência é buscada
a síntese, ou seja, a conclusão que mais se aproxima de uma verdade coerente, de
caráter transcendente ao cientista, através do registro formal, em linguagem
adequada para a sua apropriação por outros cientistas e para a compreensão das
pessoas comuns.

A ciência busca explicações específicas dentro de um campo compreensivo, que vai


sendo constituído no processo de pesquisa. Por isso, uma ciência se diferencia da
outra. E, por isso, um mesmo fenômeno pode ser objeto de pesquisa de várias
ciências. No caso do objeto que cai do céu, várias ciências podem se ocupar dele
com focos diferenciados de compreensão, não sendo privilégio de uma delas buscar
explicações para a sua origem, seu significado e suas conseqüências.

A atividade científica é desenvolvida a partir de problemas, ou seja, para que um


cientista realize uma pesquisa, é preciso que o fenômeno seja problematizável,
como dizem Alves-Mazzotti & Gewandsznajder (1999 p.5):

...tanto na ciência como nas atividades do dia-a-dia, nossa atenção,


curiosidade e raciocínio são estimulados quando algo não ocorre de acordo
com nossas expectativas, quando não sabemos explicar um fenômeno, ou
quando as explicações tradicionais não funcionam - ou seja, quando nos
defrontamos com um problema.

Da mesma forma, como a Ciência só atua quando depara com um problema, é


preciso considerar que os problemas de cada ciência se diferenciam entre si. Para
que um fenômeno seja afeto a uma ciência, é preciso que esteja no campo
compreensivo dessa ciência. O campo compreensivo da ciência refere-se, por um
lado, a uma parcela da realidade eleita pela ciência e, por outro, ao campo
epistemológico constituído pela mesma em torno dessa parcela da realidade que é
seu objeto. Por isso, há o crescimento dos conhecimentos de cada ciência e, ao
mesmo tempo, a distinção entre uma ciência e outra. Acrescente-se que cada
ciência problematiza parcelas de um fenômeno, sendo assim são possíveis várias
explicações sobre o mesmo fenômeno. Veja-se, novamente, o caso do objeto caído
do céu.

Por isso, dizemos que há ciências naturais e há ciências sociais e humanas, que se
diferenciam pelo objeto, ou seja, pela parcela da realidade de que se ocupa e pelo
método de produção científica. Qualquer que seja a divisão, essas ciências serão
reconhecidas

- pelos objetos: de um lado a natureza, de outro o homem na constituição


de seu mundo;
- pelos campos epistemológicos, ou seja, pelo acúmulo de conhecimento
produzido em cada campo;
- pelos métodos utilizados na produção científica, uma vez que cada
campo foi constituindo suas próprias metodologias e técnicas.

Mas, afinal, o que é ciência? As definições de ciência variam por critérios históricos,
ideológicos, correntes de pensamento. Mais importante do que chegar a uma
definição, é buscar compreender os elementos que compõem a construção de uma
ciência. Assim, é possível dizer que toda ciência possui (Lakatos & Marconi, 2001):

a) Objetivo e finalidade. Preocupação em distinguir e caracterizar seu


campo, com suas leis gerais;
b) Função. Busca do aperfeiçoamento da relação homem-mundo, através da
constituição de seu corpo de conhecimento.
c) Objeto. O que cada ciência pretende estudar, analisar, interpretar ou
verificar – Objeto material. Também compreende o enfoque especial
distintivo entre as ciências que tratam do mesmo objeto material, ou seja,
seu objeto formal.

Assim como a definição, a divisão das ciências é, também, dependente de enfoques


ligados a correntes, processos ideológicos e processos históricos. As divisões levam
em consideração, pelo menos, a conjugação de seus elementos constitutivos. As
grandes divisões das ciências mais utilizadas são:

a) Ciências Naturais e Ciências Sociais;


b) Ciências Formais (Lógica e Matemática) e Ciências Factuais (Naturais
e Sociais).

A essas divisões, é possível, ainda, acrescentar a questão das grandes correntes de


pensamento, como no caso das Ciências Sociais, em que, se podem encontrar
correntes que constituem corpus teórico bem distintivo entre si e que ultrapassam a
ciência individual. Assim, no campo das Ciências Sociais, contrapõem-se, por
exemplo, idealistas e materialistas; marxistas e positivistas; estruturalistas e pós-
estruturalistas; críticos e não-críticos; modernista e pós-modernista.

Há, também, os chamados paradigmas científicos, ou seja, o grande corpus teórico


que serve de referência para validação e refutação científica em cada ciência, ou
seja, os paradigmas são referenciais orientadores das pesquisas e constituem-se em
demarcações teóricas para estudantes e pesquisadores.

Tomas Kuhn, em seu livro clássico Estrutura das Revoluções Científicas, afirma que
a pesquisa científica orienta-se por paradigmas científicos, ou seja, uma espécie de
teoria ampliada, composta de leis, conceitos, modelos, valores, analogias, regras de
avaliação de teorias e formulação de problemas, princípios metafísicos e
exemplares, ou seja, “soluções concretas de problemas que os estudantes
encontram desde o início de sua educação científica, seja nos laboratórios, exames
ou no fim dos capítulos dos manuais científicos” (Kuhn, 1970, p 232).

Nos períodos que Kuhn chama de Revoluções Científicas, há a mudança de


paradigmas, em que conhecimentos antigos são abandonados e novos fenômenos
são descobertos e “embora o mundo não mude com a mudança de paradigma,
depois dela o cientista passa a trabalhar em um mundo diferente” (id..ib., p 121). As
teses de Kuhn e outros teóricos da Filosofia da Ciência apontam para o que chamam
de crise de paradigma, causada, por um lado, pela possibilidade de, muito
rapidamente, serem abandonados e, novamente, serem retomados conhecimentos,
em outra perspectiva e, por outro lado, o rápido surgimento de novas questões que
reorientam os caminhos das ciências.

Hoje coexistem linhas filosóficas diferentes, nas Ciências Naturais, acerca do


método e dos critérios de avaliação das teorias cientificas, embora sejam
conservados alguns princípios metodológicos de caráter geral.

No caso das Ciências Sociais, há um grande embate paradigmático entre o


Empirismo Lógico e a Teoria Crítica. A distinção sucinta desse embate entre os
positivistas (Empirismo Lógico) e os teóricos críticos pode ser percebida no quadro
que segue, proposto por Alves-Mazzotti & Gewandsznajder (1999, op.cit. p, 118), em
que lançam mão do que chamam de “licença didática” para resumir as
contraposições entre os dois paradigmas:

Quadro 1: Comparação entre o Empirismo Lógico e a Teoria Crítica


Empirismo lógico Teoria crítica
Desenvolvimento do Transformação da sociedade /
Objetivos da conhecimento/formulação de teorias emancipação do homem
ciência
Molecular: os fenômenos complexos Molar: os fenômenos só podem ser
Recorte precisam ser decompostos em aspectos compreendidos se vistos como
testáveis totalidades
Produtos e processos da ciência são vistos Ciência e sociedade são vistas como
Ciência e como um sistema independente das um sistema global
Sociedade relações sociais
No método: critérios metodológicos definem No problema: a metodologia assume
Ênfase os problemas que podem ser pesquisados aspecto secundário
Sujeito e objeto são elementos Sujeito e objeto são elementos
Relação Sujeito- independentes no processo de pesquisa integrados e co-participantes do
Objeto processo
Os valores do pesquisador não interferem O julgamento de valor é considerado
Neutralidade no processo de pesquisa parte essencial do processo.
Fonte: Alves-Mazzotti & Gewandsznajder (1999, p, 118)
Atualmente, duas questões são colocadas para a Ciências Sociais que ultrapassam
essa grande divisão paradigmática:

a) Ultrapassagem do paradigma do estruturalismo;


b) Visão dos fenômenos na perspectiva da complexidade.

O estruturalismo tem como características principais a adoção da visão totalizadora


dos fenômenos sociais e a recusa a qualquer forma de individualismo, ou seja, o
todo explica as partes. O indivíduo é explicável no conjunto da sociedade. Isso se
aplica, aos dois paradigmas postos nos quadro I, acima. Contraposta a esse
paradigma, na atualidade, em vários trabalhos das Ciências Sociais, há uma
preocupação em considerar os fenômenos, também, sob o ponto de vista das micro-
realidades socais e individuais. Os trabalhos estruturalistas preocupam-se, sempre,
em identificar a sociedade e suas características, sob o ponto de vista do cientista,
antes de se ocupar do fenômeno, propriamente dito, enquanto que, nessa outra
posição, é possível partir do fenômeno tal como ele se configura. A titulo de
exemplificação, consideremos a questão de gênero, muito trabalhada, nas Ciências
Sociais. Os estruturalistas críticos identificam as diferenças entre homens e
mulheres com a estrutura social econômica, política e cultural.

Os chamados pós-estruturalistas buscam explicações mais pontuais sob o ponto de


vista, por exemplo, da organização familiar, da religião, sem, necessariamente, fazer
vinculações globais e, mais, tratando de grupos distintos pela localização geográfica
e cultural. Os estudos passam a ser feitos a partir do fenômeno focado em questões
específicas, como cultura, etnia, raça, sexualidade. Há, então, o deslocamento para
o sujeito e a subjetividade, que passam a ter centralidade nas pesquisas no campo
das Ciências Sociais. Esses movimentos produzem a conseqüente inversão de foco
anterior nos fenômenos, sob o ponto de vista macro-social, para o foco no micro-
social.

A questão da complexidade dos fenômenos é, também, uma nova perspectiva que


se configura, atualmente. Ao considerar o fenômeno como algo complexo, ou seja,
como algo dotado de múltiplas manifestações, coloca-se para a Ciência a questão
da impossibilidade de que se explique um fato, satisfatoriamente, apenas, sob um
ponto vista. Como conseqüência dessa posição, a idéia é a de que se deve buscar a
solução na interdisciplinaridade entre as várias ciências.

O caso da queda do objeto celeste na Terra, com o qual iniciamos a discussão,


serve para refletir sobre isso. Se buscarmos, apenas, uma explicação para o
fenômeno, sempre haverá uma limitação na sua compreensão. Serve, também,
para compreendermos que todo ponto de vista de científico, ou não, é apenas uma
visão parcial de um objeto. Daí a necessidade de que sejam buscadas,
intercomplementarmente, as explicações, sob vários pontos de vista. Isso traz uma
complicação de cunho metodológico, cuja solução é vista, pelos seus adeptos, de
forma muito simples, pois a centralidade dos procedimentos de pesquisa é
deslocada para o fenômeno como ponto de partida. Morin, pensador importante
dentro dessa perspectiva, resume bem o que queremos dizer sobre o assunto:

O conhecimento, sob o império do cérebro, separa ou reduz.


Reduziremos o homem o animal, o vivo físico-químico. Ora, o
problema não é reduzir nem separar, mas diferenciar e juntar. O
problema-chave é o de um pensamento que una, por isso a palavra
complexidade, a meu ver, é tão importante, já que complexus significa
“o que é tecido junto”, o que dá feição à tapeçaria. O pensamento
complexo é o pensamento que se esforça para unir, não na confusão,
mas operando diferenciações.(Morin, 1999, p.33)

Fica evidente, pois, que ciência e pesquisa são partes indissociáveis, ou seja, uma
não existe sem a outra. Indiferentemente de posições dos cientistas, do método e
das várias perspectivas que possam existir, no campo científico, a pesquisa será
central na produção da ciência.

Quando consideramos o Ensino Superior como lugar de formação, com base na


ciência, vemos como a questão da pesquisa se torna importante para alunos e
professores. Assim, toda formação superior deve ter, como um de seus elementos,
a pesquisa, o que coloca para o professor a obrigação de, ao mesmo tempo, ser
pesquisador e orientador de pesquisadores iniciantes, seus alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES-MAZZOTTI, Alda J. & GEWANDSZNAJDER, Fernando. O Método nas


Ciências Naturais e Sociais - Pesquisa Quantitativa e Qualitativa. 2ª ed. São Paulo:
Pioneira, 1999.

KHUN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. 9ª ed. São Paulo: Editora
Perspectiva, 2006 (Coleção Debates-Nº 115).

LAKATOS. Eva M. & MARCONI, Marina de A. Fundamentos de Metodologia


Científica. 4ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2001.

MAGALHÃES, Gildo. Introdução à Metodologia da Pesquisa: Caminhos da Ciência e


Tecnologia. São Paulo: Editora Ática, 2005.( Coleção Ática Universidade).

MORIN, Edgar. Por uma reforma do pensamento. In: PENA-VEJA & NASCIMENTO,
Elimar P. O pensar complexo: Edgar Morin e a crise da modernidade. 3ª ed. Rio de
Janeiro: Garamond, 1999.

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