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INTRODUÇÃO

Sua localização é ao sul de Mato Grosso do Sul, conforme dados da Embrapa


Centro Oeste (Embrapa-CPAO) a latitude do município é de 22º16'30"S e sua
longitude 54º49'00"W, com altura próxima de 408m. Sua população hoje é de
196.035 habitantes, com área total de 4.086,244 km²; os biomas
predominantes, nessa área são Cerrado e Mata Atlântica, informações essas
obtidas no site IBGE no ano de 2011.
A propagação vegetativa tem se tornado comum para muitas espécies
comercialmente importantes, e a tecnologia de enraizamento de estacas
continuará a ser o procedimento mais econômico na propagação em larga
escala (Foster, 1993). Este método está sendo pesquisado em diversos países,
porém os resultados são muito variáveis em função dos cultivares, substratos,
ambientes, tipos de estacas, épocas de realização, entre outros fatores
(Fachinello et al., 1995).
Devido às dificuldades das estacas em formar raízes, muitos trabalhos vêm
constatando a importância do uso de reguladores de crescimento como
estimuladores do enraizamento. (Hartmann et al., 1997).

A utilização de reguladores de crescimento no enraizamento é prática já


bastante difundida e, em muitas espécies, viabiliza a produção de mudas por
meio da estaquia (Fachinello et al., 1995).
O grupo de reguladores de crescimento usado com maior freqüência é o das
auxinas, que são essenciais no processo de enraizamento, possivelmente por
estimularem a síntese de etileno, favorecendo a emissão de raízes. A indução
de raízes em muitas espécies é dependente da aplicação de reguladores
vegetais de natureza auxínica. Dentre elas, o ácido indol butírico (AIB) é o
mais amplamente utilizado por ser estável à fotodegradação, seguido pelo
ácido naftalenoacético (ANA). A aplicação exógena de auxinas atua na
ativação de células do câmbio vascular, promovendo a formação de raízes
adventícias em estacas (Hartmann et al., 2002).

Neste contexto o trabalho tem como objetivo avaliar a resposta de produtos


alternativos tais como a tiririca (Cyperus rothundus L.), a água de coco
(Cocos nucifera L.) em estacas de Nerium oleander e de Catharanthus
roseus

Nerium oleander
Segundo Pivetta, K.F.L.(2012, apud LORENZI; SOUZA, 2001) a espécie
Nerium oleander L., comumente chamada de espirradeira ou oleandro, é
originária do Mediterrâneo e pertence à Família Apocynaceae. Apresenta de 3
a 5 m de altura, é lactescente, muito ramificada e florífera, de folhas
persistentes e coriáceas. As flores são brancas, róseas ou vermelhas e
formam-se na primavera e no verão. Há diversas variedades que se
diferenciam pelo colorido das flores, as quais podem ser simples ou dobradas,
bem como das folhas, podendo ser inteiramente verdes ou variegadas. É muito
cultivada em parques, jardins e arborização de ruas, inclusive em regiões de
clima frio e mesmo áridas (LORENZI; SOUZA, 2001). Muito cultivado em
parques e jardins e utilizado na arborização urbana pela beleza de suas flores.
Além do atrativo ornamental, a espécie possui substâncias com atividade
biológica, as quais foram isoladas em diferentes partes da planta, sendo a
oleandrin um componente com efeito estimulador do coração e diurético, além
do extrato alcoólico apresentar atividade antibactericida (ROCHA, S. C. et al;
2004).
Nerium oleander é uma planta tolerante à climas frios e muito rústica quanto às
condições de clima e solo em geral. Pode ser propagada por via sexuada
através de sementes ou via assexuada através da estaquia caulinar (ROCHA,
S.C. et al; 2004)

Catharanthus roseus
A espécie Catharanthus roseus (L.) G. Don, var. roseus é mais conhecida na
linguagem popular como "vinca" e "boa-noite". Planta ornamental, originária de
Madagascar, aclimatou-se em todos os países de clima tropical inclusive o
Brasil, onde e encontrada em quase todos os jardins (PACHECO, J. M.; 1980.).
Esta planta pode atingir entre os sessenta a noventa centímetros de altura. As folhas são
opostas e o seu tamanho varia entre três a sete centímetros de comprimento apresentando
um tom verde escuro, lustroso na página superior. Floresce durante todo o Verão e as suas
flores chegam a atingir os quatro centímetros de diâmetro, segundo Marinho, S. R. M. (2001,
apud, Dittmar, 2000).

Além dos indutores químicos, várias tentativas têm sido feitas com substâncias alternativas
naturais produzidas por várias espécies de plantas, dentre elas a tiririca (Cyperus rotundus L.)
que é conhecida por seus efeitos alelopáticos e têm sido utilizados, segundo conhecimento
popular e citados em alguns artigos como promotores de enraizamento (LEÃO et al., 2004).

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no período de ........a ............de 2020 em em estufa de vegetação


do Horto de Plantas, do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade estadual do
Mato Grosso do Sul, situada no município de Dourados- MS.
Bibliografia:
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