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AÇÃO DE FORMAÇÃO

Tratamento de Feridas: Úlceras por


Pressão

JOANA CACHULO | FEVEREIRO 2022


Tratamento de Feridas: Úlceras
por Pressão

Sessão 2

JOANA CACHULO | FEVEREIRO 2022


Tratamento Feridas | Úlceras por pressão

SESSÃO 2

A AVALIAÇÃO DO RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE

ÚLCERAS POR PRESSÃO E DO DOENTE QUE A POSSUI:

AVALIAÇÃO DE RISCO “ESCALA DE BRADEN”


Tratamento Feridas | Úlceras por pressão
SESSÃO 2
OBJETIVO GERAL:
 SABER APLICAR A ESCALA DE BRADEN NA AVALIAÇÃO DO RISCO DE ÚLCERA POR PRESSÃO.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 CONHECER OS FATORES QUE A ESCALA AVALIA NO DOENTE.
 CONHECER A ESCALA DE PONTUAÇÃO UTILIZADA NA AVALIAÇÃO.
 SABER INTERPRETAR O RESULTADO FINAL DOS CRITÉRIOS ANALISADOS.
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ESCALA DE AVALIAÇÃO DE RISCO

“ESCALA DE BRADEN”
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SESSÃO 2
A IMPORTÂNCIA DE AVALIAR O RISCO DE
DESENVOLVER ÚLCERAS POR PRESSÃO
95% das úlceras por pressão são evitáveis A avaliação do risco
de desenvolvimento
através da identificação precoce do grau de risco.
de úlceras por
pressão é
O conhecimento dos fatores de risco associados fundamental no
ao desenvolvimento de úlceras por são a chave planeamento dos
para o sucesso das estratégias de prevenção e cuidados de saúde.
tratamento adequado.
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Deve proceder-se à avaliação do risco de


desenvolvimento de úlcera por pressão nos
doentes, em todos os contextos assistenciais,
independentemente do diagnóstico clínico e
necessidades em cuidados de saúde, nas
primeiras 6 horas após a admissão do doente.

 Decreto Regulamentar n.º 66/2007, de 29


de maio.
Os instrumentos validados em Portugal para
a avaliação do risco são a Escala de
 Decreto Regulamentar n.º 21/2008, de 2
Braden.
de dezembro.
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Reavaliação do risco de desenvolvimento de úlceras por pressão, com a


utilização da Escala de Braden.
Norma de
Orientação
Clínica
SESSÃO 2
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Criado no ano de 1987 nos


EUA por Bárbara Braden e
Nancy Bergstrom.

Validada em Portugal
2010
SESSÃO 2
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Constituída por 6 subescalas

Paralelamente à aplicação da Escala de Braden é avaliado o


Operacionalização
estado da pele através do instrumento especifico de avaliação
da
da pele
Escala de Braden

São considerados 4 níveis de risco


SESSÃO 2 Tratamento Feridas | Úlceras por pressão

A Escala de Braden = 6 subescalas de avaliação do


doente

1. Perceção sensorial: relacionada ao desconforto e respetiva capacidade de responder à pressão e ao


desconforto provocado na pele.
2. Humidade: nível a que pele está exposta à humidade. 
3.Atividade: grau de atividade física.
4. Mobilidade: capacidade de alterar a posição do corpo.
5. Nutrição: padrão alimentar / dieta efetivada (nutrição e hidratação). 
6. Fricção e forças de deslizamento: nível em que a pele se move contra a superfície de suporte e nível de
fricção.
.
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SESSÃO 2
SESSÃO 2 Tratamento Feridas | Úlceras por pressão

A Escala de Braden - Resultado Final

 As 6 subescalas são pontuadas de 1 a 4, sendo que quanto menor for a pontuação obtida,
maior é o risco do doente desenvolver úlcera.

 Todos os fatores somados devem resultar num número entre 6 e 23.

A partir deste resultado, o profissional de saúde poderá classificar o risco dos doentes e
implementar tratamento adequado e estratégias de prevenção efetivas.
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Paralelamente à Braden deve ser avaliado o


estado da pele através do instrumento de
avaliação da pele

As características e tipo
de alterações
relacionadas com a
integridade cutânea são
avaliadas
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Resultados – Podem ser obtidos 4 níveis de risco

ADULTOS

 ALTO RISCO - VALOR FINAL: ENTRE 10 e 12 PONTOS

 RISCO MUITO ELEVADO – VALOR FINAL: IGUAL OU INFERIOR A 9 PONTOS

 RISCO MODERADO VALOR FINAL: ENTRE 13 a 14 PONTOS

 BAIXO RISCO- VALOR FINAL: ENTRE 15 a 18 PONTOS


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 MEDIDAS PREVENTIVAS E TRATAMENTOS

Baixo Risco  Risco Moderado


• Avaliação da pele sobre proeminências ósseas; • Avaliação da pele sobre proeminências ósseas;
• Hidratação da pele;
• Hidratação da pele; • Reposicionamentos do doente;
• Uso de uma superfície de suporte adequada
• Controlo da humidade;
(colchão viscoelástico, pneumático)
• Acompanhamento nutricional; • Aplicação de pensos cavilon nas proeminências
ósseas em risco;
• Observação de alterações na condição clínica e no risco • Elevação dos calcâneos;
do doente. • Controlo da humidade;
• Observação de alterações na condição clínica e
no risco do doente.
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 MEDIDAS PREVENTIVAS E TRATAMENTOS

Alto Risco  Risco Muito Elevado 

• Avaliação da pele sobre proeminências ósseas; Avaliação da pele sobre proeminências ósseas;
• Hidratação da pele; • Hidratação da pele;
• Reposicionamentos; • Reposicionamento doente de acordo com o plano
• Uso de uma superfície de suporte adequada (colchão terapêutico;
viscoelástico, pneumático, etc.) • Uso de uma superfície de suporte adequada;
• Aplicação pensos nas proeminências ósseas em risco; • Aplicação do Mepilex® Border Sacrum,
• Controlo da humidade; Mepilex® Border Heel e Mepilex® Border Flex nas
• Observação alterações clínicas e no risco do doente. proeminências ósseas em risco;
• Elevação dos calcâneos;
• Controlo da humidade;
• Acompanhamento nutricional;
• Observação de alterações na condição clínica e no risco do
doente.
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SESSÃO 2
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 MEDIDAS PREVENTIVAS E TRATAMENTOS QUE DEVEM SER IMPLEMENTADAS


DE ACORDO COM O RISCO IDENTIFICADO

 Cada uma das subescalas deve ser analisada individualmente, com a finalidade de
RECOMENDAÇÕES implementar intervenções preventivas para cada uma delas, de modo a, obterem-se
melhores resultados em saúde para o doente.
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FICHA DE AVALIAÇÃO
1. As úlceras por pressão

a) 95% são evitáveis através da identificação precoce do grau de risco.

b) Na sua grande maioria das vezes não são evitáveis, apresentam elevada taxa de
prevalência e incidência

c) 85% são evitáveis através da identificação precoce do grau de risco.

d) 95% são evitáveis através da identificação do grau de desenvolvimento.


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FICHA DE AVALIAÇÃO
Correção
1. As úlceras por pressão

a) 95% são evitáveis através da identificação precoce do grau de risco.

b) Na sua grande maioria das vezes não são evitáveis, apresentam elevada taxa de
prevalência e incidência

c) 85% são evitáveis através da identificação precoce do grau de risco.

d) 95% são evitáveis através da identificação do grau de desenvolvimento.


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FICHA DE AVALIAÇÃO

2. Conhecimento do risco associado ao desenvolvimento das úlceras por pressão:

a) São a chave para o sucesso das estratégias de prevenção e adequado tratamento.

b) Associado ao conhecimento da etiologia são a chave para o sucesso das estratégias


de prevenção e adequado tratamento.

c) Coadjuvado com conhecimento do processo de cicatrização são a chave para o


sucesso das estratégias de prevenção e do seu tratamento eficaz.
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FICHA DE AVALIAÇÃO
Correção
2. Conhecimento do risco associado ao desenvolvimento das úlceras por pressão:

a) São a chave para o sucesso das estratégias de prevenção e adequado tratamento.

b) Associado ao conhecimento da etiologia são a chave para o sucesso das estratégias


de prevenção e adequado tratamento.

c) Coadjuvado com conhecimento do processo de cicatrização são a chave para o


sucesso das estratégias de prevenção e do seu tratamento eficaz.
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FICHA DE AVALIAÇÃO
3. Ao fim de quanto tempo deve ser avaliado no doente risco de desenvolver úlceras por
pressão?

a) seis horas após a admissão numa unidade / serviço de saúde

b) Primeiras seis horas após a admissão de um doente numa unidade/serviço de saúde


independentemente do contexto clínico

c) Primeiras quatro horas após a admissão de um doente numa unidade/serviço de saúde


independentemente do contexto clínico
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FICHA DE AVALIAÇÃO
Correção

3. Ao fim de quanto tempo deve ser avaliado no doente risco de desenvolver úlceras por
pressão?

a) seis horas após a admissão numa unidade / serviço de saúde

b) Primeiras seis horas após a admissão de um doente numa unidade/serviço de saúde


independentemente do contexto clínico

c) Primeiras quatro horas após a admissão de um doente numa unidade/serviço de saúde


independentemente do contexto clínico
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MUITO OBRIGADA!

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