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Colégio Técnico Genoma

Curso: Técnico em Enfermagem

Módulo III

Disciplina: ENFERMAGEM DO TRABALHO


EAD

Professora: SAMANTA BRAGA TEIXEIRA

E-mail: samantabragateixeira@yahoo.com.br

Formação Acadêmica:
Graduada em enfermagem pela UEMG (Universidade Estadual de Minas Gerais);
Pós graduada em enfermagem do trabalho pela Faculdade São Camilo em 2008;
Pós graduada em Urgência e Emergência pela faculdade Pitágoras em 2012.
Classificadora de risco pelo Protocolo de Manchester 2014.

Experiência profissional:
FHEMIG (Fundação Hospitalar de Minas Gerais), Faculdade ASA de Brumadinho, PMB
Prefeitura Municipal de Betim\UBS Homero Gil, Rede de Ensino Genoma, Faculdade
Pitágoras, UPA Ressaca.
 1. INTRODUÇÃO

Os impactos e repercussões sobre a saúde das pessoas e o meio ambiente


decorrência das atividades laborativas e dos processos de trabalho, sempre despertaram
interesse e preocupação de toda a sociedade.
Os empresários, por sua vez, vêm empreendendo esforços na busca de novos
métodos e tecnologias para o aperfeiçoamento do processo de trabalho visando
exclusivamente à garantia e sustentabilidade do seu negócio.
Esses esforços tem compreendido a aquisição de máquinas, equipamentos,
arranjos físicos e a utilização da energia física e psíquica dos trabalhadores, e o foco tem
sido a lucratividade e produtividade. O trabalhador nesse contexto, é muitas vezes visto
apenas como mais um elemento do processo. Logo, pode-se observar que ao longo dos
anos, os aspectos relativos a saúde e segurança do trabalhador não foram, em grande
parte, o foco das preocupações dos empregadores.
Foi Bernardino Ramazzini em 1700, na sua célebre obra De morbis Artificum,
quem demarcou o processo de trabalho como fator de risco para o desenvolvimento de
diversas doenças.
Posteriormente, o crescente desenvolvimento da indústria, teve como legado o
aumento das péssimas condições de trabalho e exploração da energia humana para a
garantia dos processos de trabalho e produtividade. Consequentemente, as doenças, os
acidentes, e as mortes passariam a figurar como elementos de grande impacto político,
econômico e social.
Diante desse cenário, a sociedade volta a discutir e buscar medidas e ações para
minimizar, evitar e controlar os fatores inerentes ao processo de trabalho, responsáveis
pelo adoecimento, invalidez e morte dos trabalhadores (MENDES, 2003).
Nessa trajetória, surgem novas áreas que passam a se ocupar exclusivamente
com o estudo da influência do ambiente laboral e as condições de trabalho, sobre a
saúde e vida dos trabalhadores. Dentre estas podemos citar: a Segurança do Trabalho; a
Higiene Industrial; a Medicina do Trabalho e a Saúde Ocupacional.
Neste capítulo abordaremos as questões relativas à saúde, meio ambiente e
segurança do trabalho, destacando alguns conceitos e definições básicas, a sua
abrangência, as medidas e ações de específicas, a legislação relativa ao tema, e as
contribuições da Enfermagem do trabalho sobretudo na prevenção dos riscos no local de
trabalho e a prevenção dos riscos e impactos no meio ambiente.

 2. FORMAÇÃO DE CONCEITOS E DEFINIÇÕES

 2.1 Para refletir:

a) O que significa ter saúde? O que contribui para que as pessoas tenham saúde?
b) O que significa estar doente? O que favorece o adoecimento?
c) O que você faz quando adoece? O que significa pra você ser cuidado?
d) Como os trabalhadores da saúde interferem no processo saúde- doença das
pessoas?
 2.2. Saúde

A "Organização Mundial de Saúde" (OMS) define a saúde como "um estado de


completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e
enfermidades".

A saúde passou, então, a ser mais um valor da comunidade que do indivíduo. É


um direito fundamental da pessoa humana, que deve ser assegurado sem distinção de
raça, de religião, ideologia política ou condição socioeconômica (Almeida Gouveia). A
saúde não é um bem individual, de vez que nenhum indivíduo sentirá se bem quando,
em seu derredor, sofrem muitos e a comunidade reflita, em seu funcionamento, o
sofrimento de muitos. A saúde é, portanto, um valor coletivo, um bem de todos,
devendo cada um gozá-la individualmente, sem prejuízo de outrem e, solidariamente,
com todos.

No passado, refere Gouveia (1960), a saúde era a perfeição morfológica,


acompanhada da harmonia funcional, da integridade dos órgãos e aparelhos, do bom
desempenho das funções vitais; era o vigor físico e o equilíbrio mental, apenas
considerados em termos do indivíduo e ao nível da pessoa humana. Hoje, ela passou a
ser considerada sob outro plano ou dimensão; saiu do indivíduo para ser vista, também,
em relação do indivíduo com o trabalho e com a comunidade.

 2.3.Doença

Desajuste ou falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou ausência de


reação aos estímulos a cuja ação está exposto [...], processo que conduz a uma
perturbação da estrutura ou da função de um órgão, de um sistema ou de todo o
organismo ou de suas funções vitais (Jenicek; cléroux, 1982 apud HerzlicH, 2004).

Doença é um conjunto de sinais e sintomas específicos que afetam um ser vivo,


alterando o seu estado normal de saúde. O vocábulo é de origem latina, em que
“dolentia” significa “dor, padecimento”.

Em geral, a doença é caracterizada como ausência de saúde, um estado que ao


atingir um indivíduo provoca distúrbios das funções físicas e mentais. Pode ser causada
por fatores exógenos (externos, do ambiente) ou endógenos (internos, do próprio
organismo).

 2.3.1 Breve história do processo saúde-doença

O avançar do processo saúde- doença pode ser descrito através dos anos por várias
teorias como:

Visão mágica: A saúde era algo natural e não havia necessidade de explicá-la.As
doenças eram explicadas por situações concretas como acidentes ou ataque de animais.
Já as doenças funcionais eram explicadas pelo sobrenatural.Os sacerdotes possuíam
papel de ajudar os doentes e levá-los à cura.
Hipócrates- pai da medicina: Na sociedade Grega a saúde e a doença eram explicadas
pela relação entre homem e a natureza.Hipócrates era médico e filósofo, ele foi defensor
da teoria de que o homem para se evitar as doenças, deve conviver em equilíbrio com a
natureza.Cuidados com os descartes dos dejetos, acesso à água limpa, higiene pessoal e
moradia.

Idade média: A sociedade organizada em Feudos. Forte poder da Igreja. As doenças


eram castigo divino.

Renascimento: Ruptura entre igreja e poder público. Descoberta das Américas e


contato com outras doenças. Retomada de pesquisas científicas. Dissecação do corpo
humano não é mais pecado. Doença é defeito da máquina humana.

O iluminismo: Revolução industrial. Surgimento da medicina social.Melhores


moradias e alimentação para trabalhadores.

Era bacteriológica: Comprovação de que bactérias estão envolvidas com a transmissão


de doenças. Orientações antissépticas antes de cirurgias.Higienização dos hospitais.
Doença possui causa única: infecção.

Teoria Multicausal: A teoria bacteriológica não é capaz de explicar todas as causas de


adoecimento. Interação entre agente, ambiente e indivíduo.

Determinação social da doença: Fator social, econômico e comportamental.


 2.4.Segurança

A palavra ‘segurança’ tem origem no latim, língua na qual significa “sem


preocupações”, e cuja etimologia sugere o sentido “ocupar-se de si mesmo” (se+cura).
Na definição mais comum, a segurança está referida a “um mal a evitar” (Aquino,
século XIII, 1ª parte da 2ªparte, questão 40, art.º 8º) – por isso segurança é a ausência de
risco, a previsibilidade, a certeza quanto ao futuro (MATOS, 2007)
Segundo o dicionário Aurélio da Língua portuguesa, segurança é ação ou efeito
de tornar seguro; estabilidade, firmeza. Significa a condição de estar seguro, protegido,
amparado, isento de risco. Por outro lado, a palavra segurança advém de seguro,
segurar, denotando pegar com firmeza; firme; positivo, protegido, garantido, sob
controle, confiante. Desta forma, podemos entender que segurança compreende um
conjunto de ações e medidas para se estabelecer o ato e as atitudes e condições segura.

 2.5.Trabalho

O trabalho pode ser visto como o conjunto de atos e operações da pessoa que o
executa, implica na utilização da energia humana sob diversos aspectos. O trabalho
envolve as dimensões físicas, psíquicas, emocionais e sociais.
As condições em que o trabalho é executado em muito traduzirá o seu impacto e
risco sobre a saúde e vida do trabalhador. Por outro lado, não podemos deixar de
considerar que certos tipos de trabalho, detém em si, pela sua própria natureza, um
elemento de risco que lhe são peculiares. A título de exemplo, citamos o trabalho sob
pressões anormais. Tais como: os mergulhadores, os aviadores, dentre outros.
Com isso, dois elementos fundamentais são considerados na análise e definição
de ações destinadas a segurança do trabalho visando a proteção da integridade física dos
trabalhadores e a preservação da saúde, energia e capacidade para o trabalho. Tratamos
aqui da natureza do trabalho e das condições do trabalho.

 2.5.1.1.A natureza do trabalho

Algumas profissões detêm em seu escopo a presença de certos tipos de agentes


de riscos intimamente vinculados às suas atividades. O contato direto com determinado
agente de risco torna-se uma condição inerente, própria e necessária à realização do
trabalho. O que requer atenção e controle mais rigorosos sobre os efeitos do agente na
saúde do trabalhador.
Para os técnicos de radiologia, por exemplo, na realização do seu trabalho, a
utilização da radiação é uma condição necessária, logo, a exposição a este agente de
risco é uma condição própria desta profissão. Mesmo com a adoção de medidas de
controle efetivos para a proteção, a medidas para a mitigação dos riscos da radiação, o
técnico de radiologia, ainda recebe com freqüência baixas doses de radiação devido a
sua presença no ambiente de trabalho.
Esta exposição, mesmo que em pequenas doses, ao longo do tempo, pode
propiciar o desenvolvimento de câncer e esterilidade (infertilidade). Por esse motivo que
a própria legislação brasileira (Lei nº. 7.394/85) estabelece uma carga horária semanal
diferenciada para estes profissionais (24/semana), e aposentadoria especial.

 2.5.1.2.As condições de trabalho


Entende-se por condições de trabalho, como fator de risco para a saúde e
segurança do trabalhador, as influências do ambiente de trabalho que circunscrevem as
ações do trabalhador. Essas influências são denominadas de riscos ambientais.
Quando não devidamente controlados ou eliminados, causam danos ao
trabalhador tanto de forma individual, quanto de forma coletiva. Logo, as condições de
trabalho intensificam a ação dos riscos ambientais podendo potencializar os riscos
próprios e inerentes à natureza do trabalho, se as medidas de controle, mitigação e
eliminação destes riscos não forem adotadas.

 2.6.Categoria de riscos

Classicamente são tomados como categorias de riscos ambientais os riscos


físicos, químicos e biológicos. Também merecem destaque outras categorias de riscos
que são os riscos de acidentes; os riscos ergonômicos e os riscos de impacto ambiental.
Este último diz respeito às conseqüências das atividades, das atitudes, comportamentos
e as ações do homem, em particular o trabalhador, como elementos de preservação ou
degradação dos recursos naturais e do ecossistema, bem como, a não observância por
parte das empresas da legislação ambiental vigente.

Os riscos podem ser agrupados em três categorias distintas:

1) Riscos ambientais;
2) Riscos ergonômicos e,
3) Riscos de impactos ambientais.

 2.6.1.Riscos Ambientais

São os riscos existentes no ambiente de trabalho ou no próprio lar intimamente


ligados a natureza e às condições do dia a dia. São eles: riscos físicos, químicos,
biológicos e de acidentes.

 2.6.1.1.Riscos Físicos

Fazem parte desta categoria de riscos: temperaturas extremas, calor, frio;


radiação ionizantes e radiação não-ionizantes, vibração, pressões anormais, ruído,
dentre outros.

a)Temperaturas extremas
As temperaturas extremas no ambiente de trabalho propiciam danos e lesões
significativos para o trabalhador.
A exposição contínua a ambientes com temperaturas elevadas, como nas
indústrias siderúrgica e fabricação de vidro, levam os trabalhadores ao risco de
desenvolverem quadros de internação, desidratação, depleção hidroeletrolítica, e
queimaduras.
Em certos ambiente de trabalho o aumento da temperatura pode ocorrer devido
ao calor desprendido das máquinas durante o seu funcionamento. Estando o trabalhador
submetido a este ambiente, com temperatura acima de 40ºC, durante longas jornadas de
trabalho, dispara em seu organismo mecanismos de compensação fisiológica que
garantem o equilíbrio homeotérmico.
Esse comprometimento fisiológico se expressa através da sudorese e aumento da
sede, levando a perdas hidroeletrolíticas e desidratação.
Nos ambientes de trabalho onde as baixas temperaturas é uma condição
necessária, como por exemplo, na indústria de processamento de produtos lácteos,
frigoríficos, dentre outras, o trabalhador exposto a esses ambientes pode apresentar
hipotermia, necrose tecidual, problemas respiratórios, congelamento das extremidades,
coma e morte.
b)Radiação
As radiações eletromagnéticas são formas de energia que consiste em ondas
elétricas vibratórias que se propagam no espaço, acompanhadas por um campo
magnético vibratório com as características de um movimento ondulatório. Este
espectro eletromagnético compreende desde radiações ionizantes de grande energia,
com freqüências elevadas e comprimentos de ondas curtos até as radiações não
ionizantes, com comprimentos de onda maiores. Logo, identificamos como agentes de
riscos neste grupo, as fontes de radiação ionizantes e as fontes de radiação não-
ionizantes.
Como fonte de radiação ionizantes destacamos a utilização dos raios X, do Iodo-
31 o cobalto-60, que são amplamente utilizados na medicina na execução de exames
diagnósticos (raios X, Iodo-31) tratamento de doenças (cobalto-60, Césio-136). Na
industria utiliza-se o raios X para a verificação de falhas em estruturas metálicas,
identificação de soldas defeituosas. Para a análise de soldas em espessura das chapas
etc. (CARVALHO, 2001)
A exposição às fontes de radiação ionizantes podem provocar no individuo
alterações citogenéticas levando ao desenvolvimento de câncer, infertilidade,
teratogenia, dentre outras afecções, quando não adotadas todas as medidas de prevenção
e controle do seu uso.
Dentre as principais fontes de radiação não ionizantes na exposição ocupacional
destacamos a ultravioleta (UV), a radiação visível (RV), a radiação infravermelha (IV),
as microondas (MO), e o raio LASER (Light Amplification by Simulation Emission of
Radiation).
As principais fontes de exposição ocupacional a UV são a radiação solar nos
trabalhos a céu aberto, na construção civil, na atividades de pesca, na agricultura,
soldagem, fotocopiadoras etc.
As radiações não ionizantes, diferentemente das radiações ionizantes, ao
interagirem com a matéria orgânica produzindo efeitos térmicos e fotoquímicos.
A radiação visível tem como fontes a iluminação natural (solar) e a iluminação
de origem artificial (incandescente, fluorescente etc.) A medição da radiação visível se
dá através de um equipamento chamado de luxímetro que afere o nível de iluminamento
nos ambientes de trabalho. As conseqüências para a saúde dos trabalhadores dar-se-á
tanto pelo excesso quanto a deficiência de iluminação. Os níveis de iluminamento
adequados estão previstos NR-17 da Portaria do Mte 3214/78 e na NBR 5413, norma
brasileira registrada no INMETRO.
A radiação infravermelha tem como principal fonte natural o sol. Entre as fontes
de origem artificial destacam-se os corpos incandescentes e superfícies muito quentes
(operação de autoforno na, metalurgia e siderurgia, fabricação de vidros, forja e
operações de solda elétrica etc.)
As principais fontes de Microondas (MO) e Radiofreqüência (RF) são as
estações emissoras de radio e televisão; instalações de radar e sistemas de
radiocomunicação, fornos de microondas e equipamentos de microondas utilizados em
processos de solda, fusão, esterilização, diatermia médica, secagem de tabaco etc.
Os efeitos sobre a saúde do trabalhador dependem da capacidade de absorção da
matéria e da intensidade dos campos elétricos e magnéticos que se produzem em seu
interior. De um modo geral ocorre uma elevação da temperatura corporal, embora
possam aparecer outros efeitos do tipo eletromagnético.
O raio LASER (Light Amplification by Simulation Emission of Radiation)
significa “amplificação de luz mediante emissão de radiação”.

Pressões anormais

Nesta categoria de risco encontram-se os trabalhos realizados em ambientes em


que os níveis de pressão sobre o trabalhador estão alterados. Citamos como exemplo os
trabalhadores subaquáticos (mergulhadores, aviadores, os astronautas, os alpinistas e os
trabalhadores de minas e escavações.
As alterações dos níveis de pressão atmosférica sobre os trabalhadores, também
chamada de pressões hiperbáricas, provocam a dissociação dos gases dentro do
organismo humano. Dentre eles encontramos os gases que se desprendem da sua forma
conjugada para a sua forma livre, tais como: hidrogênio, nitrogênio e oxigênio. Estes
gases neste estado provocam as doenças hiperbáricas ou barotraumas, doenças
descompressivas afetam principalmente as cavidades naturais e articulações do corpo
humano. Essas doenças afetam incidentemente os mergulhadores.
A legislação brasileira através da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e
Emprego (TEM) estabelece na norma regulamentadora – NR – 15, recomendações e
critérios específicos para a proteção dos trabalhadores sob condições hiperbáricas e
prevenção de acidentes.

 2.6.1.2.Riscos Químicos

Os riscos químicos englobam os gases, fumos, poeiras, névoas, vapores e uma


diversidade de líquidos e soluções que pela suas propriedades e natureza podem causar
danos ao ser humano.
Constituem-se em toda e qualquer substância orgânica ou inorgânica, natural ou
sintética que durante a fabricação, manuseio, transporte, armazenamento ou uso pode
incorporar-se ao ar ambiente nas formas supra citadas.

a)Gases
Os gases podem causar desde irritação nas mucosas e vias aéreas até
entorpecimento, asfixia, alucinações, anafilaxia e morte. Trata-se do estado físico
normal de uma substância a uma temperatura de 25ºC e pressão atmosférica equivalente
a 760mmHg. Os gases são fluídos amorfos que ocupam todo espaço que os contém. Ex.:
oxigênio (O²), monóxido de carbono (CO).
b)Fumos
Suspensão no ar de partículas sólidas, geralmente com tamanho inferior a 0,1µ
originadas por processo de combustão incompleta. Os fumos metálicos consistem em
partículas sólidas metálicas geradas pelo processo de condensação do estado gasoso
obtido por sublimação de um metal. Ex.: fumos de chumbo, de cobre, de níquel etc.

c)Vapores
Fase gasosa de uma substância normalmente sólida ou líquida a uma temperatura
de 25ºC e pressão atmosférica de 760mmHg. Suas partículas também apresentam
tamanho molecular e da mesma forma que os gases podem ocupara todo o espaço que
os contém. Ex.: Vapor d’água, vapor de tolueno, vapor de mercúrio metálico, vapor de
naftalina.

d)Névoas
Suspensão no ar de diminutas gotas de líquido produzidas pela desintegração do
estado líquido por atomização (“spray”, aerosol), ebulição etc. O tamanho destas
gotículas pode variar muito, indo de 0,01µ a 10µ.

e)Neblinas
É facilmente visível. Se define como pequenas gotas suspensas no ar, originadas
por condensação do estado gasoso. Seu tamanho oscila entre 2µ e 60µ.

f)Poeiras
Partículas sólidas cujo o tamanho varia entre 0,1µ e 25µ, geralmente originadas
de processos físicos de desagregação tais como lixamento, quebra, etc. De modo geral
as poeiras não se difundem no ar e se depositam por força da gravidade. Ex.: poeira de
madeira, de carvão, de sílica, de chumbo etc.

Exemplos:
PRESSÕES ANORMAIS

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