Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
por
Trabalho de Conclusão
AGRADECIMENTOS
A professora doutora Lúcia Maria Martins Giraffa, por ter sido extremamente
competente de maneira tão simples. Obrigado!
A professora Sabrina Marczak, por ter aguçado meu pensamento crítico sobre
Engenharia de Software, tendo me ensinado muito em tão pouco tempo.
Ao colega de curso Rafael Martins Torres por ter iniciado este volume, quando da
realização da cadeira de Estágio Profissional.
A família de uma forma geral, que compreenderam as minhas ausências neste período
da graduação.
A minha mãe por ter tido a certeza de que eu conseguiria. Ao meu pai por ser a pessoa
mais especial do Mundo.
Especial a minha esposa Úrsula Marczak Figueiredo, por estar sempre ao meu lado,
contribuindo para concretizar os nossos sonhos.
Obrigado!
iii
SUMÁRIO
1. Introdução ................................................................................................................. 9
1.1 Questão Norteadora do Trabalho ....................................................................... 11
1.2 Objetivos ............................................................................................................... 11
1.3 Organização do Texto ..........................................................................................12
LISTA DE ABREVIATURAS
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1 - Interface para login no servidor do FirstClass. ............................................ 14
Figura 2.2 - Interface para acesso a um curso no Learning Space. ................................. 15
Figura 2.3 – Metáfora do ambiente TeamWave. ............................................................. 16
Figura 2.4 – Janela do WebBoard. .................................................................................. 16
Figura 2.5 – Janela do WebCT. ....................................................................................... 17
Figura 2.6 – Login no Eureka. ......................................................................................... 17
Figura 2.7 – Tela inicial do Servidor AulaNet. ............................................................... 18
Figura 2.8 – Tela inicial do LearnLoop. .......................................................................... 19
Figura 2.9 – Tela de apresentação do ambiente TelEduc. ............................................... 19
Figura 2.10 - Interface do ambiente e-Proinfo. ...............................................................20
Figura 2.11 - Interface do ambiente Moodle. .................................................................. 21
Figura 2.12 – Estrutura de um Sistema Colaborativo. ..................................................... 23
Figura 2.13 – Estrutura de acesso dos principais usuários no Moodle. ........................... 27
Figura 2.14 – Comando SQL apresentados na instalação do Moodle. ............................ 30
Figura 2.15 – Interação entre PHP / Servidor WEB / Browser. ...................................... 34
Figura 3.1 – Casos de Uso do Protótipo. ......................................................................... 37
Figura 3.2 – Fluxo de execução das páginas – UC - 04. ................................................. 41
Figura 3.3 – ERD do protótipo. ....................................................................................... 42
Figura 3.4 – Estrutura básica do Protótipo. ..................................................................... 43
Figura 3.5 – Diagrama de implantação (pacotes e dependências do protótipo). ............. 44
Figura 3.6 – Tela do protótipo para inclusão de questão de perfil. ................................. 45
Figura 3.7 – Tela do protótipo para aluno para informar seu perfil. ............................... 45
Figura 3.8 – Tela do protótipo para definição do formato dos grupos. ........................... 46
Figura 3.6 – Tela do protótipo para definição dos alunos nos grupos. ............................ 46
Figura 4.1 – Página de entrada do ambiente simulado do Moodle.................................. 49
Figura 4.2 – Módulo disponível na disciplina (Grupos por Perfil). ................................49
vi
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1 - Tabela com comparativo entre ambientes de EAD. .................................... 22
vii
RESUMO
ABSTRACT
Title: “A tool for management of groups by profiles of students in the Moodle
environment”
The main goal of this work is to investigate the development possibilities
of modules related to group management in the Moodle environment. This environment
is a management tool related to online courses. The objective of this tool is to help
professors create, in an easy and intuitive way, (based on basic orientations) a virtual
environment to provide synchronous or asynchronous activities associated to the
educational project. Tools like Moodle are also called LMS (Learning Management
System). Moodle is used by PUCRS’ professors and the students’ community -
undergraduate and postgraduate - to the same extent. The professors who use this
environment have been observing same gaps concerning the set of functionalities
available. One of some gaps is about organizing groups by student profile, since no
functionality which allows group formation according to some characteristics defined
by the tutor/professor has been created yet. The idea of this work is to investigate the
possibilities of adding new functionalities based on the existing ones in the Moodle
community, in the environment, for this was used actual version 1.5 and also version 1.7
to management groups by profiles. Besides investigating the existing possibilities, the
necessary effort to include new functionalities will be analyzed. To that, the group
profile management will be used. The prototype will be tested in simulated virtual
classroom. The prototype will utilize the standard development process defined by the
developers group and stakeholders of the environment in question.
1. INTRODUÇÃO
A Educação a Distância (EAD) tem sido considerada, atualmente, como uma das
mais importantes alternativas ao ensino presencial tradicional, principalmente para
aquelas pessoas que trabalham e estudam concomitantemente e possuem pouco tempo
para deslocamento e, também, para aqueles que moram em locais de difícil acesso à
informação. Apesar de sua crescente importância, ela tem sido, conceitual e
praticamente, desafiada a apresentar resultados similares ou melhores que a educação
convencional, especialmente quando esta é oferecida através da Internet. O uso de TIC
(Tecnologia de Informação e Comunicação) para suportar EAD é um campo de
investigação e muito diversificado. Atualmente falar em EAD significa falar em EAD
suportada por TCIs.
A PUCRS foi uma destas instituições que apostou no EAD como uma alternativa
para o desenvolvimento de atividades em cursos de graduação e pós-graduação e, dentre
várias ferramentas existentes hoje no mercado, escolheu o Moodle como ambiente
virtual de aprendizagem padrão a ser utilizado no âmbito da universidade.
Gravavam-se aulas inteiras que eram transmitidas aos alunos, os quais estavam
dispersos em diferentes partes do território nacional. No entanto, havia a necessidade de
encontro síncrono, mesmo que o professor e seus alunos estivessem distantes. Este
modelo gerou uma serie de restrições e custos e gradativamente foi substituído pelo
modelo mais interativo utilizando a Internet.
O novo modelo pedagógico está focado no uso de AVA, e no seu caso, a escolha
atual recai no Moodle. O Moodle foi escolhido por várias razões:
1.2 Objetivos
O objetivo deste TC foi investigar a questão envolvendo a inclusão ou
modificação de funcionalidades, tipo plugins ou módulos, no ambiente Moodle.
Para que este objetivo geral seja atingido consideraram-se os seguintes
objetivos específicos:
• Estudar as funcionalidades existentes no ambiente Moodle no que
tange a gerência de grupos, dentro de uma sala virtual;
• Identificar quais destas funcionalidades são objeto de discussão e
estudo na comunidade Moodle e aprofundar a análise quanto aos
aspectos de implementação;
• Testar estas possibilidades no ambiente de teste Moodle a ser criado
em um servidor não vinculado a PUCRS Virtual (apenas para objeto
de estudo deste TC);
• Elaborar um protótipo de uma funcionalidade que permita o
gerenciamento de grupos visando atender aos perfis com requisitos
definidos pelo professor da turma;
• Utilizar este protótipo para dimensionar o esforço e os pré-requisitos
que o desenvolvedor deve possuir a fim de adicionar novas
funcionalidades no Moodle;
12
2. REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico do trabalho de conclusão foi constituído a partir de
pesquisas na Internet, dissertações envolvendo Educação a Distância e temas correlatos.
facilita a participação dos alunos nos cursos e permite aos instrutores criar seu conteúdo.
Outra característica é a facilidade de desenvolvimento de cursos, não sendo necessário
qualquer conhecimento de linguagens de programação.
desenvolvedores a iniciar um novo módulo para o ambiente Moodle. Este tutorial foi
criado também no formato de disciplina para ser importado por qualquer ambiente
Moodle em funcionamento. Além de estar presente neste volume no Anexo II.
A ferramenta disponibiliza diversas funcionalidades comuns aos
groupwares. São elas:
• Fóruns – Os fóruns são ferramentas de discussão através de que os
usuários podem trocar idéias e discutir questões do curso que estão
fazendo. São de extrema importância, pois neles se estabelece um
contato direto entre os usuários.
• Chats – Apesar de o Moodle ser uma ferramenta assíncrona, ele
disponibiliza um Chat para que os seus utilizadores se comuniquem de
maneira síncrona, ou seja, em tempo real.
• Testes – Neste módulo, o professor disponibiliza perguntas para que
os alunos respondam e demonstrem o conhecimento adquirido durante
o curso. O professor só precisa construir uma base de dados com
perguntas e respostas.
• Trabalhos – Um módulo para controlar o envio de trabalho pelos
alunos, disponibiliza notas e exporta resultados para o Excel.
• Wikis – A idéia da conhecida Wikipédia, é aqui disponibilizada,
permitindo que vários usuários construam uma mesma página de texto
na ferramenta, utilizando uma linguagem específica, parecida com o
HTML.
• Glossários – Permite que se criem dicionários de termos úteis para os
integrantes do curso. Nesta funcionalidade, o usuário pode incluir
textos, bem como link para sites na Internet e imagens.
• Lições – É uma avaliação, que consiste em um número de páginas ou
slides que podem ter questões intercaladas com classificação, em que
a continuidade depende do desempenho do aluno.
• Books – São referências em formato de texto, que podem ser criadas
para servir de apoio para os alunos.
• Envio de emails.
Além das mencionadas acima, diversas outras estão disponíveis ainda no
site do próprio Moodle (http://www.moodle.org). Com todas essas funcionalidades
torna o Moodle um software muito diversificado e extremamente importante para a
aprendizagem por parte do aluno.
O Moodle tem uma estrutura modular, em que cada bloco tem um
conteúdo específico que pode ser editado ou adaptado às necessidades do autor (Ex.:
Calendário, Login, Usuários online, etc.) Os blocos centrais são chamados de tópicos.
O Moodle utiliza um workflow para gerir diferentes níveis de utilização
do sistema. Esta hierarquia é a seguinte:
Visitante > Aluno > Professor > Criador > Administrador, onde os
visitantes são os usuários não registrados e tem as permissões mínimas do sistema.
Apenas os professores, criadores e administradores podem editar os conteúdos de uma
página.
Dentro da ferramenta existem basicamente quatro papéis. São eles:
• Administrador – Responsável pela configuração da ferramenta e
disponibilização de módulos. Ele gerencia toda a ferramenta e tem
direitos exclusivos como, por exemplo, o da remoção de páginas.
• Criador - Atua como um professor, porém pode criar páginas e
gerencia cursos.
• Professor – Pode utilizar as páginas designadas a ele e também
nomear outros professores para auxiliá-lo no gerenciamento da turma.
• Moderador – Pode interagir e avaliar, mas não pode modificar as
atividades.
• Aluno – Este utiliza somente as funcionalidades disponíveis à turma.
• Visitante – O visitante pode ser um aluno, esta permissão é definida
na criação ou edição de um curso. Os responsáveis definem se um
visitante pode ou não acessar um curso.
1
Termo ou jargão utilizado na área de informática para informar que um arquivo sofreu processo de compactação. Este processo é
suportado por um algoritmo de compressão que resulta na redução do tamanho original do arquivo. O nome zip se refere ao primeiro
software que popularizou este conceito.
2
CVS (Control Version System) Sistema de controle de versão, utilizado na área de desenvolvimento de software para controle de
versões de arquivos durante o processo de desenvolvimento. Este sistema possui um controle para cada arquivo alterado e ou
adicionado ao seu repositório.
29
Moodle apresentará uma série de comandos SQL, seguidos por mensagens de status (em
verde ou vermelho) que parecem com o seguinte resultado como mostra a figura 2.14.
conjunto para criar um percurso de aprendizagem que o aluno deve percorrer durante o
curso, sendo ainda possível seguir o progresso do aluno.
As principais vantagens de se usar o padrão SCORM são:
• Padronização: no modo como os objetos se relacionam com os
sistemas que o suportam;
• Reutilização de SCO’s: permite a utilização destes objetos em
diferentes contextos, ou seja, o mesmo conteúdo pode ser utilizado em
diferentes disciplinas e módulo;
• Flexibilização da aprendizagem: possibilita a criação de diversos
percursos de aprendizagem por parte do aluno;
• Portabilidade ou migração: permite que os objetos sejam
independentes da plataforma de aprendizagem.
3. DESENVOLVIMENTO DO PROTÓTIPO
Os requisitos iniciais para o desenvolvimento do protótipo encontram-se
definidos e organizados na lista a seguir.
3.3.1 Hardware
Equipamento básico (disponível no mercado) para desenvolvimento com
os seguintes requisitos mínimos:
• 1GB RAM;
• 400 MB de espaço livre em disco;
36
3.3.2 Software
• Microsoft Windows XP
Sistema operacional para executar o Moodle.
• Moodle 1.7
Versão da ferramenta para desenvolvimento.
• Mysql 5.0.21
Ferramenta para gerenciamento de Banco de Dados.
• PHP 5.1.4
Plataforma de desenvolvimento.
• phpMyAdmin 2.8.1
Ferramenta auxiliar de gerenciamento de Banco de Dados.
• Apache 2.2.2
Servidor para executar o Moodle.
• Jude 3.1.1
Ferramenta para modelagem UML
• Eclipse 3.2.0
Ambiente de desenvolvimento
• PDT - PHP Development Tool
Módulo adicional para o ambiente de desenvolvimento Eclipse
Pré-condições:
Usuário estar logado no ambiente Moodle como Professor ou Administrador.
Ator Sistema
1. Administrador/Professor
seleciona uma das
disciplinas que deseja
adicionar o “Perfil de
Grupo”.
2. O sistema disponibiliza o “Perfil de Grupo” na
caixa incluída pelo ambiente Moodle, para todas as
disciplinas.
3. O usuário seleciona o
“Perfil de Grupo” no
select da caixa.
4. O caixa com o “Perfil de Grupo” é adicionado à
tela principal da disciplina.
Apresenta os links, “Gerenciar Grupos”,
“Questões de Perfil” e “Informar Perfil”.
Pré-condições:
Usuário estar logado no Moodle como Professor ou Administrador.
Ator Sistema
1. Administrador/Professor
seleciona a disciplina que
deseja definir o formato
dos grupos.
2. O sistema disponibiliza a tela para a configuração
dos tipos de grupos a serem definidos, podendo ser
homogêneos, heterogêneos ou mistos.
3. O usuário seleciona o tipo
de grupo.
4. O sistema registra e apresenta o tipo de grupo
definido para esta disciplina.
Apresenta os links, “Gerenciar Grupos”,
“Questões de Perfil” e “Informar Perfil”.
39
Pré-condições:
Usuário estar logado no ambiente Moodle como Professor ou Administrador.
Ator Sistema
1. Administrador/Professor
clica em “Questões de
Perfil” no menu “Perfil de
Grupo”
2. Mostra tela de “Grupos de Perfil” com os seguintes
campos:
Apresenta tela inicial com a lista de questões
definidas pelo Professor e que já estão na base
de dados para a disciplina atual, com a lista de
questões que estão na base de dados.
Nesta mesma tela é apresentado 3 abas com as
seguintes opções “Perguntas”, “Adicionar
Questões”, “Editar Questão” e “Configurar
Questão”.
3. Administrador/Professor
seleciona um ou mais
participante da caixa
“Participantes” em
combinação com um dos
grupos da caixa “Grupos”,
após isto clica no botão
“Adicionar grupo
selecionado”.
4. O sistema adiciona o participante selecionado ao
grupo indicado mostrando o participante na caixa
“Membros do Grupo”.
40
Pré-condições:
Usuário estar logado no ambiente Moodle como Professor ou
Administrador.
Ator Sistema
1. Administrador/Professor
clica em “Grupos
Disponíveis” no menu
“Perfil de Grupo”
2. Mostra tela de “Grupos de Perfil” com os seguintes
campos:
Apresenta 3 caixas com “Participantes”,
“Grupos” e “Membros do Grupo”.
Abaixo da caixa “Participantes” um botão
“Adicionar ao grupo selecionado” e outro botão
“Informação sobre pessoa selecionada”.
Abaixo da caixa “Grupos” um botão “Editar
configurações de grupo” e outro botão com
“Remover grupo selecionado”. Ao final um
campo para a inclusão de um novo grupo.
Abaixo da caixa “Membros do Grupo” um
botão “Remover do grupo selecionado”.
3. Administrador/Professor
seleciona um ou mais
participante da caixa
“Participantes” em
combinação com um dos
grupos da caixa “Grupos”,
após isto clica no botão
“Adicionar grupo
selecionado”.
4. O sistema adiciona o participante selecionado ao
grupo indicado mostrando o participante na caixa
“Membros do Grupo”.
CAMINHOS ALTERNATIVOS:
*a: Administrador/Professor clica no nome do curso no menu superior.
*a.1. Retorna para a página principal do curso.
41
DIAGRAMA DE EXECUÇÃO:
Tabelas existentes
Figura 3.3 – ERD do protótipo. no ambiente Moodle
questão inicia a primeira aula do semestre sem saber nada a respeito dos alunos
matriculados nesta disciplina.
Nesta primeira aula, o professor solicita aos alunos que efetuem o
cadastro no ambiente Moodle, fornecendo as informações relevantes a este
cadastramento no site disponibilizado para esta disciplina (nome, senha e etc..).
O Professor, previamente instruído, deverá ter criado as questões para
analise do perfil do aluno, através do protótipo, como mostra a figura 3.6 a seguir, com
exemplo de criação de uma questão a ser inserida na base de dados do protótipo.
Figura 3.7 – Tela do protótipo para aluno para informar seu perfil.
46
Tendo todos os alunos da disciplina informados o seu perfil, isto pode ser
verificado pelo professor nos detalhes do perfil do aluno, o Professor poderá então
efetuar a ação de criar os grupos conforme o perfil dos alunos. A figura 3.8 apresenta a
tela para esta ação, onde o Professor irá selecionar como deverão ser formados os
grupos.
Figura 3.9 – Tela do protótipo para definição dos alunos nos grupos.
47
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este texto apresenta as etapas distintas realizadas na elaboração de TC. A
primeira etapa quando da análise do ambiente Moodle, o objetivo foi conhecer o
ambiente sob o ponto de vista do desenvolvedor, avaliar as dificuldades hoje
encontradas pelos usuários do ambiente atual disponibilizado pela PUC Virtual
(restrições encontradas e desejos de alterações). Com isto nos colocamos em contato
com atividades antes não exploradas neste ambiente pelos usuários do ambiente.
Já na segunda etapa fomos à busca de módulos e plugins que poderiam
ser adicionados ao ambiente que hoje estão disponíveis no site da comunidade Moodle
em função das sugestões dos professores. A primeira idéia que se desejava usar como
teste já era disponibilizado na versão 1.7, então houve a necessidade de se escolher
outra.
Tendo-se definida a funcionalidade a ser desenvolvida foi então realizada
a modelagem do módulo para gerenciamento de grupos.
A etapa de desenvolvimento foi baseada em informações obtidas junto às
comunidades Moodle. Sendo este aspecto ponto fundamental para a definição da
estrutura de desenvolvimento do plugin desejado. Foi através das comunidades
existentes, conforme comentadas no anexo deste trabalho, que foi possível identificar as
deficiências do ambiente, bem como iniciar o desenvolvimento de um novo módulo,
pois a comunidade disponibiliza um modelo ou esqueleto para que seja possível iniciar
o desenvolvimento deste novo módulo.
Nesta etapa ainda, nos deparamos com o ambiente em linguagem PHP,
que na sua versão atual suportar a orientação a objeto, sendo que o ambiente Moodle
não segue este modelo. Isto nos colocou em em face de dificuldades para esta etapa,
mas que logo adiante foi logo resolvido, dada à diversidade de funções existentes no
diretório library da aplicação.
O Moodle possui diversas funções genéricas, que facilitam o
desenvolvimento, como exemplo, podemos comentar a busca por determinado curso
através do ID específico do usuário, onde a função “get_my_courses”, que irá retornar o
curso deste usuário. Existem ainda, diversas outras funções genéricas que seguem o
padrão de envio do nome da tabela com a adição do campo que se possui, para que seja
possível restaurar o registro desejado por completo. Portanto o desenvolvimento foi de
certa forma facilitada pelo próprio ambiente, que sendo possível reutilizar estes códigos,
torna o desenvolvimento de com um grau de produtividade relativamente alto, se
comparado a aplicações que necessitem iniciar do zero para que fiquem completas.
Esperamos que este trabalho venha principalmente apresentar benefícios
à área de Educação a Distância, que hoje vem sendo utilizado por grandes universidades
como a PUCRS, no que diz respeito à gerência de grupos. Mas apesar do estudo deste
ambiente ser dirigido à gerência de grupos, queremos que este estudo venha
principalmente colaborar para o processo de desenvolvimento de novas funcionalidades
para o ambiente Moodle, bem como, aos desenvolvedores que queiram maiores
informações sobre o processo de desenvolvimento para o ambiente. Sistematizando e
48
BIBLIOGRAFIA
REFERÊNCIAS DA INTERNET:
(The Elearning Guild, 2007)The Elearning Guild – The elearning Guild is a Community
of Practice for e-learning design, development, and management
professionals. Acessado em 15 de Junho de 2007. Disponível em:
http://www.elearningguild.com/pbuild/linkbuilder.cfm?selection=doc
.1373.
55
A.1 MOODLE
O ambiente de Educação a Distância conta com esta poderosa ferramenta
que é o Moodle (Modular Object Oriented Dynamic Learning Enviroment), sendo este
um sistema colaborativo, esta ferramenta tem o propósito de facilitar o trabalho em
grupo, permitindo que usuários trabalhem colaborativamente mesmo a distância.
O Moodle é uma ferramenta de código aberto, desenvolvida em PHP,
onde uma grande comunidade de profissionais desenvolvendo novos que desenvolve
novos módulos para este ambiente.
Contudo para aqueles que desejam iniciar o desenvolvimento de um novo
módulo, necessitam de um conhecimento mínimo de PHP, SQL e HTML, estão
habilitados para desenvolver novos módulos para o Moodle. Desta forma apresentamos
um breve tutorial, que serve como base para a criação de novos módulos conforme as
regras estabelecidas pela comunidade Moodle. Para que tenha uma noção do que segue
nesta primeira parte do tutorial referente ao ambiente e instalação do Moodle, pode-se
visualizar o vídeo “Installing The Windows Moodle Package” no link do Youtube,
http://www.youtube.com/watch?v=gAztMLGoOj0.
Defina um nome para esta base de dados, como por exemplo, “Moodle”,
incluindo este nome no campo “Criar nova base de dados”, execute a operação
selecionando o botão “Criar”, assim a tela de confirmação será apresentada conforme
Figura 8 a seguir.
Mas para que isto seja possível, é necessário o servidor estar conectado a
Internet, caso contrário, a instalação seguira em inglês, para este tutorial foi definido
baixar o pacote em português, assim a tela com a confirmação de instalação deste pacote
(Figura 14) é mostrada após a conclusão deste download.
Porém, para mais detalhes em como criar uma nova disciplina ou curso,
faça uma consulta ao livro Moodle – Um Sistema de gerenciamento de cursos do
professor Athail Rangel Pulino Filho da UNB – Universidade de Brasília. Este livro
apesar de ter sido criado na versão 5.3 do Moodle, sendo que hoje o Moodle está na
versão 1.7, possui muita das funcionalidades principais do ambiente apresentadas na
integra. Ou ainda assistir o vídeo “Moodle couse” disponível no site do Youtube,
http://www.youtube.com/watch?v=LoFdPP8iBAc.
A.1.3 Recursos para o desenvolvimento
Concluídas esta etapa, que atende aos requisitos de ambiente,
apresentaremos as ferramentas de edição disponíveis para esta função. Existem diversos
editores para a linguagem PHP, dentro os quais alguns deles possuem licenças gratuitas
para uso mesmo comercialmente. Dentre estas a que vem se destacando por já ser um
editor muito utilizado pela comunidade de desenvolvedor Java, é o Eclipse
(www.eclipse.org), que apesar de ter seu foco na edição para a linguagem Java, hoje
disponibiliza em um dos módulos um editor para PHP (http://www.eclipse.org/pdt/). O
Eclipse possui diversos outros módulos que vão desde, uma simples edição de arquivos
XML, até clientes de acesso a banco de dados, como por exemplo, o Quantum, com este
é possível realizar consultas em uma base de dados bem como alterar, remover ou
incluir tabelas.
Podemos comentar ainda a integração entre o XAMPP, que comentamos
no início deste documento, com o editor Eclipse, com ele pode-se iniciar ou parar o
servidor Apache, através de um ícone adicionado ao Eclipse. Portanto não é necessário
sair do ambiente nem mesmo para gerenciar o servidor de aplicação.
Entre os outros editores podemos citar o Phpdesigner, o Codecharge
Studio e o Tulip, sendo este um projeto brasileiro desenvolvido pela Solis, Cooperativa
de Soluções Livres. Abaixo apresentamos um pouco sobre cada uma destas outras
ferramentas:
76
Para o nosso caso o editor Eclipse apresenta a seguinte tela (Figura 45),
para a criação do arquivo.
Para inserir este registro nesta tabela, devemos criar um script e incluir
no arquivo “mysql.sql”, com conteúdo similar ao apresentado na Figura 53.
Leia e aceite a licença de uso deste editor (Figura 2), em seguida escolha
o diretório de instalação, como mostra a Figura 3.
Na tela a seguir (Figura 15) foi adicionado uma nova atividade ao novo
tópico criado.
Sendo assim, é possível criar diversas atividades e sessões para que seja
exportados para o tipo SCORM, onde é possível realizar o acompanhamento do aluno
em suas atividades. A Figura 17 a seguir apresenta o tópico incluído com algumas
atividades inseridas.