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Trabalho Bruno 2 Etapa Fernando PDF
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2 - Qual o modelo tarifário (tarifa monômia, binômia com parcela fixa mensal
(diária ou anual), binômia com parcela fixa proporcional ao tamanho da unidade
consumidora, tarifa em três partes, tarifas em blocos, etc) é mais adequado ao setor
elétrico brasileiro considerando os trade off envolvidos?
Para refletir os custos reais do sistema, o modelo tarifário que entendemos como
sendo o mais adequado é a implementação da tarifa em três partes, sendo uma tarifa
por demanda (proporcional ao uso máximo da rede), outra volumétrica (proporcional
ao montante de energia consumida) e outra parcela, relativa ao custo operacional, que
poderia ser cobrada mediante uma tarifa pela demanda máxima ou como uma parcela
fixa paga igualmente por todos os consumidores. Parte dos custos comerciais, com
arrecadação, por exemplo, poderiam ser cobrados diretamente do consumidor em
função de sua escolha. Assim, consumidores que pagam em loterias, teriam um custo
de arrecadação embutindo na fatura maior do que aqueles que optarem por débito
automático por exemplo. Outro exemplo é na forma de apresentação da fatura, os
consumidores que optarem por receber a fatura por e-mail, deveriam pagar menos do
que aqueles e optem pela conta impressa. É importante ainda que a nova modalidade
tarifária incentive a eficiência energética e o uso mais racional da rede, porém,
garantindo a adequada remuneração dos investimentos feitos pelas distribuidoras. Em
outras palavras, o incentivo econômico para a mudança do comportamento do
consumidor e de uma maior eficiência no uso da energia elétrica e dos ativos de rede
disponíveis não pode ser feito em detrimento da parcela de remuneração dos
investimentos das distribuidoras. Importante analisar também, as diferentes
características de cada concessão, as necessidades de investimentos e a maturidade
de cada mercado, sendo necessários estudos detalhados destes temas para se definir
o modelo tarifário mais adequado ao sistema elétrico brasileiro.
Logo, entendemos que não seria necessário maior nível de detalhe desses custos,
pois atualmente, já se consegue identificar quais de fato são os custos do sistema e
determinar quais podem ser relacionados à demanda ou à energia consumida. Uma
desagregação maior desses custos torna-se inviável, pois acarretaria um esforço
desnecessário para manter os controles, podendo inclusive onerar as tarifas de um
determinado consumidor em detrimento de outro. Nesse aspecto, teria que ser
avaliado inclusive o real impacto do nível de desagregação de custos para
consumidores com GD e consumidores sem GD, de forma que se mantivesse o
equilíbrio entre os dois tipos de consumidores, reforçando nosso entendimento de não
haver a necessidade de maior desagregação dos custos.
5 - A distinção/repartição dos custos deve ser baseada na definição da receita
regulatória ou podem ser utilizados modelos que fazem uma distinção/repartição
adicional das receitas regulatórios para efeito de construção das tarifas?
Entendemos que deve ser mantida a adoção do mesmo critério como é realizado
atualmente, ou seja, com base na definição já determinada da receita regulatória pelo
Regulador.
Nesta primeira etapa de discussões a CEMIG não vislumbra nenhuma outra forma
alternativa para que se possa promover a distinção/repartição dos custos além
daquela baseada na definição da receita regulatória. No entanto, neste caso também
se ressalta a importância de se manter e aprofundar os estudos em busca de soluções
alternativas.
Está em duplicidade com a pergunta 5.
11 - .Qual é a unidade de faturamento mais adequada para cada tipo de custo vis
a vis os desafios de sua utilização?
Para os custos associados ao mercado de venda e volume de energia, por exemplo,
Compra de energia, ESS, Risco Hidrológico, CDE, a tarifa volumétrica ($/kWh) seria
mais adequada. Já para os custos de transmissão e de remuneração e depreciação
dos investimentos, a tarifa pela demanda máxima ($/kW) é a mais apropriada. Já a
parcela do custo operacional poderia ser cobrada como uma tarifa pela demanda
máxima ou como uma parcela fixa paga igualmente por todos os consumidores. Parte
dos custos comerciais, com arrecadação, por exemplo, poderiam ser cobrados
diretamente do consumidor em função de sua escolha. Assim, consumidores que
pagam em loterias, teriam um custo de arrecadação embutindo na fatura maior do que
aqueles que optarem por débito automático por exemplo. Outro exemplo é na forma de
apresentação da fatura, os consumidores que optarem por receber a fatura por e-mail,
deveriam pagar menos do que aqueles e optem pela conta impressa.