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Resistência dos Materiais

Prof. Antonio Dias

Antonio Dias / Mecânica Geral I / Aula 8 - 1


Análise Estrutural
Antonio Dias
2017

Antonio Dias / Mecânica Geral I / Aula 8 - 2


Objetivos do capítulo

 Mostrar como determinar as forças nos membros de uma treliça usando o


método dos nós e o método das seções.

 Analisar as forças que atuam nos membros de estruturas e máquinas


compostas de membros conectados por pinos.

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Tensão
Resistência dos Materiais
Antonio Dias
2017

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Tensões sob condições Gerais
de carregamento

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Conceito(1)

• Visão Geral

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Conceito(1)

• Caso Geral

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Conceito(1)

• Caso Geral

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Conceito(1)

• Caso Geral

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Conceito(2)

• Analisando um ponto Q

Δ𝑉 𝑥 e Δ𝐹 𝑥 são forças que agem numa Projeção da força Cortante (𝑉 𝑥 )


superfície perpendicular ao eixo 𝑥.
Antonio Dias / Mecânica Geral I no plano
/ Aula 8 -cartesiano
Tensões 10
Conceito(3)

Dividindo a intensidade de cada força por Δ𝐴e levando o valor


de Δ𝐴 a zero:
Δ𝐹 𝑥 Δ𝑉𝑦𝑥 Δ𝑉𝑧𝑥
𝜎𝑥 = lim 𝜏𝑥𝑦 = lim 𝜏𝑥𝑧 = lim
Δ𝐴 0 Δ𝐴 Δ𝐴 0 Δ𝐴 Δ𝐴 0 Δ𝐴
1º índice indica que são aplicados numa superfície perpendicular ao eixo “x”
2º índice indica a direção da componente

A mesma análise pode ser feita na parte do corpo localizada a


direita do plano vertical através de Q:
Mesmas intensidades de força só que sentido contrário.

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Conceito(4)

Analogamente podemos fazer cortes paralelos aos planos zx


(perpendicular ao eixo y) e xy (perpendiculares ao plano z) e
chegamos as seguintes componentes:
𝜎𝑥 , 𝜏𝑥𝑦 , 𝜏𝑥𝑧 𝜎𝑦 , 𝜏𝑦𝑥 , 𝜏𝑦𝑧 𝜎𝑧 , 𝜏𝑧𝑥 , 𝜏𝑧𝑦
Aplicando num elemento
cúbico de volume com
lado “a”, ao redor do
ponto “Q”

Apenas 3 faces estão visíveis, as


outras três possuem as mesmas
tensões com mesma intensidade e
sentidos contrários
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Conceito(5)

Apesar das tensões serem ligeiramente diferentes no Cubo em


relação ao ponto “Q”, este erro desaparece a medida que o lado
do cubo tende a zero.
Transformando as tensões em forças aplicadas nas faces do
cubo, multiplicando a tensão pela área Δ𝐴:

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Conceito(6)

Considerando o diagrama de corpo livre do pequeno cubo centrado no ponto “Q”,


podemos escrever as seguintes relações:
𝐹𝑥 = 0 𝐹𝑦 = 0 𝐹𝑧 = 0
Como está claro que há forças iguais (mesma intensidade) de sentido oposto nas faces
ocultas do cubo. Oy’equilíbrio acima é confirmado.
Considerando os momentos relativos
aos eixos: Qx’, Qy’ e Qz’, podemos
escrever as três equações adicionais
referente ao momento:

x’
𝑀𝑥′ = 0 𝑀𝑦′ = 0 𝑀𝑧′ = 0

z’

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Conceito(7)

Usando uma projeção do cubo no plano x’y’ notamos que apenas as


forças de cisalhamento geram momento diferente de zero em relação
ao eixo z’. Estas forças formam dois conjugados:
(𝜏𝑥𝑦 . Δ𝐴). 𝑎 e −(𝜏𝑦𝑥 . Δ𝐴). 𝑎 (sentido contrário)

𝑀𝑧 = 0
(𝜏𝑥𝑦 . Δ𝐴). 𝑎 − (𝜏𝑦𝑥 . Δ𝐴). 𝑎 = 0
𝜏𝑥𝑦 = 𝜏𝑦𝑥
Por analogia:
𝜏𝑦𝑧 = 𝜏𝑧𝑦 𝜏𝑧𝑥 = 𝜏𝑥𝑧

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Conceito(8)

Concluímos que são necessárias somente 6 componentes de


tensão para definir o estado de tensões de um dado ponto “Q”:
𝜎𝑥 , 𝜎𝑦 , 𝜎𝑧 , 𝜏𝑥𝑦 , 𝜏𝑦𝑧 , 𝜏𝑧𝑥

O cisalhamento não pode ocorrer em apenas um plano, deve


sempre existir uma tensão de cisalhamento igual em um outro
plano perpendicular ao primeiro.

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