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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


PEDAGOGIA

ALEXSSANDRA SILVA DE PAULA


CELIA MAGALHÃES CARDOSO
ELIZANGELA SOARES ALVES DE OLIVEIRA
LEONELLA DIANE DAMASCENO DE OLIVEIRA
ROSELI PARANA DE OLIVEIRA RECH
VALERIA ALVES MARTINIANO

O PROFESSOR E SUA PROFISSÃO


A PEDAGOGIA EM SUA ESSÊNCIA SOBRE A EDUCAÇÃO

Rolim de Moura
2015
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Alexssandra Silva de Paula


Célia Magalhães Cardoso
Elizangela Soares Alves De Oliveira
Leonella Diane Damasceno De Oliveira
Roseli Paraná De Oliveira Rech
Valeria Alves Martiniano

O PROFESSOR E SUA PROFISSÃO


A PEDAGOGIA EM SUA ESSÊNCIA SOBRE A EDUCAÇÃO

Trabalho apresentado ao Curso (Pedagogia) da


UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a
disciplina [Fundamentos do Processo Educativo no
Contexto Histórico-Filosófico, Comunicação e
Linguagem, Metodologia Cientifica. ]

Prof. Andressa Aparecida Lopes, Edilaine Vagula,


Edinéia de Cassia Santos Pinho, Fabiane Muzardo,
José Adir Lins Machado, Mari Clair Moro, Reinaldo
Nishikawa, Taíse Nishikawa.

Rolim de Moura - RO
2015
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INTRODUÇÃO

Este Trabalho irá apresentar uma produção textual, que temos como
objetivo mostrar que o ambiente escolar é um lugar propício para trabalharmos
questões como ética, valores e assim a formação de cidadãos mais preparados
para viver em sociedade e claro mostrar que para conseguirmos resultados
precisamos de professores, sem eles não conseguiremos atingir nossos objetivos,
como seria se não soubéssemos ler? Os professores devem ser valorizados em
seu trabalho e na sociedade em um todo.
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1-O Professor é uma das profissões mais antigas e mais importantes pelo seu
papel na formação do cidadão. Os pais entregam seus filhos nas mãos dos
professores e confiam no seu desempenho profissional, para que despertem neles
o gosto pelo aprender mais e mais. 
Crianças e adolescentes necessitam de modelo para se construírem na sua
liberdade e serem autônomos. Nos primeiros anos de vida, os modelos, as
referências, são os seus pais; posteriormente, os modelos são buscados na
escola, na sociedade. 
Certas coisas só se aprendem na escola, com a mediação de um ser mais
experiente: O Professor.
Os professores são como mestres que levamos pela vida afora, que nos ensinam
o saber da vida em um quadro de giz. 
Ser professor hoje é viver o seu tempo com sensibilidade e consciência, precisa
saber lidar com as diferenças, ter flexibilidade e ajudar o seu aluno a refletir, é ser
um emancipador do saber. 
O professor é um parceiro de visão e experiência na construção do conhecimento,
assumindo o seu papel de promotor, orientador, mediador, motivador e gestor da
aprendizagem, deve ser fonte de motivação para o aluno. Como promotor da
aprendizagem, facilita o acesso aos dados e informações, ao conhecimento
acumulado pela sociedade, orientando, executando e avaliando eventos,
experiências e projetos, para que ocorra a construção do conhecimento. 
A sociedade e, principalmente, o poder público devem se convencer de que
necessitam de professores bem preparados e capacitados para que a educação
melhore. 
A humanidade precisa de educadores com visão emancipada, que possibilitem
transformar as informações em conhecimento e em consciência crítica, para
formar cidadãos sensíveis e que busquem um mundo mais justo, mais produtivo e
mais saudável para todos. 
Toda pessoa que trabalha com educação, seja na educação infantil, Ensino
Fundamental ou Ensino Superior, está ajudando a formar cidadãos que
construirão a sociedade em que vivem.
Em uma sociedade midiática, como a atual, o educador é na realidade um coautor
de conhecimentos juntamente com seus alunos, reelaborando conceitos através
do confronto de informações obtidas por meio de diversas fontes e através da
comparação, levando os alunos a questionarem o que parecia estar pronto e
acabado.
A educação nasce no convívio consciente com o outro, na troca de vivências,
informações, exemplos práticos e dinâmicos, que possibilitam mudanças e
amadurecimento nos aspectos sócio cognitivo, emocional e cultural. Bem, na
realidade aprendemos uns com outros no convívio, na prática, na troca ou até
mesmo na imitação dos exemplos, no confronto e na formação de ideias próprias.
Na sociedade da “info educomunicação”, o processo educativo pode ocorrer
através dos recursos midiáticos, que favorecem a troca e construção do
conhecimento, por exemplo, as redes sociais, jogos virtuais, comunidades, blogs,
portais, sites, entre muitos outros.
Como diria o educador Paulo Freire:
“Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo,
os homens se educam entre si, midiatizados pelo mundo .
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Esse mundo de vasta informação, educação e comunicação, hoje, pode estar bem
na frente dos alunos e educadores seja pela TV, rádio, jornais e revistas, pelo
celular ou até mesmo pelo computador e outros recursos tecnológicos.
A educação se faz na coletividade e não isoladamente, pois todos somos
detentores de algum tipo de saber, basta apenas estar disposto a compartilhar,
confrontar e reformular os conhecimentos.
Tudo na vida é troca, na educação não é diferente.
Ela é um ato de socialização, interação e integração, aprendemos e ensinamos a
todo momento. Seja com o aluno, com os pais, com os filhos ou com qualquer
outra pessoa. Aprendemos até com a natureza, pois quando fazemos algo de
errado ela reclama.
Repassar conhecimentos não é uma tarefa fácil, principalmente em uma
sociedade como a nossa onde o professor cada vez mais sofre com a
desvalorização, recebendo salários baixos e as condições de ensino são hoje
muitas vezes precárias, sendo pouco respeitado por parte de seus alunos, isso se
pode ver com uma certa ironia, já que o educador é o responsável pelo
desenvolvimento do aluno para (tentar) torná-lo em um cidadão consciente. Então
com isso podemos dizer que a maior virtude do mestre está em ensinar, em
conduzir crianças, adolescentes ou adultos a algum rumo na vida.
Sendo assim o professor tem uma grande responsabilidade em suas mãos de
estar incentivando o habito pela leitura, escrita, autonomia de plantar dentro de
cada vida a necessidade de buscar e nunca se acomodar. Pois a sociedade e as
famílias precisam de educadores comprometidos com a educação e que tenham a
consciência de que podemos transformar e mudar a concepção de educação que
muitos ainda possuem.
Como já dizia o grande mestre Paulo Freire:
“Eu nunca poderia pensar em educação sem amor.
É por isso que me considero um educador,
Acima de tudo porque sinto amor.

Assim é a educação, assim é ser professor. Quando você faz algo com amor, não
precisa correr atrás, é tão natural que você acaba se destacando, por isso a
criatividade na educação acaba se tornando fundamental, pois assim os alunos
acabam se envolvendo mais com as aulas querendo aprender mais e mais,
aguçando a curiosidade e fazendo com que se sintam desafiados a correr atrás e
a buscar a resposta e assim repassando isso a outros tornando assim o ato de
aprender uma linda lição de ensinar. Somente querer ser educador não basta,
precisam ter apoio tanto profissional dos órgãos responsáveis pela educação
como o respeito de seus alunos e a participação dos responsáveis pelos mesmos.
Pois com a correria de hoje com as mudanças sociopolíticas e econômicas da
nossa sociedade os responsáveis das famílias precisam passar horas longe de
seus filhos e acabam empurrando para a escola mais essa função a de educar.
Muitas vezes com isso os professores acabam ter que deixar de lado os
planejamentos e conclusões escolares para dar a atenção especial, tirar um tempo
para ouvir, conversar, tentar entender o que aquele aluno precisa, ato esse que
deveria ser a princípio de seus pais. Por isso devemos ter respeito e admiração
por esse importante profissional o professor. Afinal sabemos que a educação se
faz na coletividade, todos somos capacitados de algum tipo de saber, precisa
compartilhar, confrontar e quem sabe talvez reformular seus conhecimentos.
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Profissionalizar-se na área da educação permite ao professor, através da


educação na escola, instruir seu aluno a pensar certo nos caminhos que a vida irá
lhe propor e que este aluno consiga visualizar o que é válido e o que não é. Um
destes caminhos é a visão ampla de uma política justa, correta. As crianças de
hoje serão os futuros políticos, donos de escolas, diretores, gestores de amanhã.
E, se estes forem conscientes e agirem com ética e moral, por terem sido
conscientizados por seus professores, serão mais zelosos com os benefícios
voltados para a educação. Mas para isso é necessário preparar os cidadãos para
serem sujeitos que saibam pensar, saibam questionar, raciocinar, duvidar, para
assim poder construir seus próprios conceitos e conhecimento.
Necessitamos é de pessoas críticas, questionadoras a ponto de identificar um
erro, criticar construtivamente, para que mais tarde, não só os educandos, como
os educadores e as demais pessoas, não sintam as consequências de uma
política mal elaborada, e mal questionada. São necessários os alunos perceberem
que nossa sociedade é repleta de falhas, possui muitas carências, e empenharem-
se para modificar essa realidade, pois é preciso compreender que a escola nos
propõe visualizar o caminho da coerência, da responsabilidade e da criticidade,
formando assim seres politicamente evoluídos e convictos de seus valores e
conceitos, com a capacidade de modificar e/ou transformar a sociedade a fim de
aperfeiçoá-la e guinar nossa nação para o futuro ético. Pois tudo o que fizemos
em sociedade tem uma dimensão política, a educação constitui-se, além de
diversos fatores, na formação da consciência política.
O que o educador não pode fazer é acomodar-se, pois deverá mostrar aos seus
alunos que o amanhã depende do hoje, e o presente quem constrói somos nós,
sempre com ética, perseverança, garra e alegria, pois os políticos que hoje
governam, fomos nós, quem os colocou em seus respectivos lugares profissionais.
Nos dias de hoje é desafiador formar cidadãos éticos e políticos, para isso se faz
necessário a construção problematizada, com a participação do indivíduo na vida
pública, com consciência da realidade, dos conflitos, dos interesses individual e
social, o conhecimento de mecanismos de controle e defesa de direitos e a noção
dos limites e das possibilidades de ações individuais e coletivas. A participação
social precisa ser construída permanentemente no cotidiano, com o trabalho
educacional que mobiliza conteúdos atitudinais, e fazem parte da aprendizagem,
favorecer a discussão de temas transversais para ampliar a capacidade de
reflexão, expor situações - problemas para as crianças e os jovens refletir sobre a
complexidade e elaborarem estratégias de ação, incluir os estudantes em gestão
como membros de conselhos de classe, fazendo com que eles tenha o senso de
autonomia e responsabilidade.
Apresentar a esses jovens estudantes as leituras que tratam de direitos
fundamentais para terem conhecimento de princípios e valores e assim exigir
modificações na sociedade quando estas forem necessárias. O professor precisa
do apoio da escola para juntos implantar tais práticas que vão favorecer a
sociedade num todo.
A moral se constitui de usos, costumes, práticas atitudes
que carregam essas características e configuram o
agir nas diferentes culturas e sociedade.
A moralidade é a qualificação desses comportamentos
e força os indivíduos a praticá-los em função dos
Valores que traduz (SEVERINO, 2007, P. 92).
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O ideal é que todas as escolas recebam projetos do governo como o mais


educação onde as crianças ficam por tempo integral, aprendendo conteúdo fora
de sala como: capoeira, balé, horta, aula de música, leituras, entre outros e
aqueles que apresenta dificuldades em alguma matéria tem um reforço do
conteúdo escolar, o interesse é oferecer projetos onde envolvam as comunidades
num todo que não deixem os estudantes ociosos, e sim ocupados e aprendendo
sempre mais, a escola se torna uma extensão da casa e vice-versa.

3-A importância da avaliação no processo de ensino e aprendizagem é


indiscutível, pois ela ajuda a melhor entender os alunos que possuem dificuldades
e os professores na reflexão do seu trabalho, sendo que este trabalho é debater
sobre como a escola deveria trabalhar as mudanças existentes, na sociedade na
prática do cotidiano escolar, assim o professor pode trabalhar para a formação do
sujeito, ético e político em nossa sociedade.
E a sociedade podem ajudar educando e ensinando seus filhos a respeitar o
profissional da educação pois ele está à frente levando a educação e o saber aos
que não tem e assim fazer dessas crianças bons cidadãos e bons políticos para o
futuro pois cada dia que passa nossa sociedade está ficando mais imoral e
corrupta por falta da educação que a sociedade deixa por conta do professor em
salas de aulas.
 E o estado podem fazer definitivamente para valorizar o trabalho do professor
melhorando suas condições de trabalho pois pouco se tem avançado na melhora
de seu ambiente de trabalho, na delimitação de seus afazeres, e no poder
aquisitivo de seus salários. A repercussão deste descaso reflete no mercado de
trabalho e sem falar na qualidade do ensino e aprendizagem.
Atualmente são poucos os investimentos que é feito para a educação e na
valorização do professor para ser um bom profissional de ensino. Muitos países
adotam a escolarização em tempo integral o que tem um grande aumento no nível
de aprendizado e conhecimento dos alunos.
No entanto aparece a questão, onde sobrecarrega o professor para que ocorra tal
feito. Quando se fala em uma educação de qualidade para nossos educandos,
não tem como, não apresentar as más condições de trabalho do professor, bem
como, a sua preparação profissional, considerando que trabalha em dois horários
tem uma família e, junto a isto, também tem trabalhos para corrigir. Então como
achar tempo para a formação continuada, se não buscar uma formação
continuada como irá conseguir lidar com os problemas com que surgem em salas
de aulas, considerando que para alcançarmos um nível mais elevado na
educação, precisamos estar sempre nos atualizando.
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Conclusão

Debatemos a procura pela profissão de professores tanto em pedagogia


como em licenciaturas, o porquê de muitos desistirem dessa profissão
mesmo tendo interesse, gerando uma crise presente na nossa sociedade
onde falta professores. A desvalorização de professores, numa sociedade
que cobra cada dia mais cidadãos escolarizados e como formar uma
sociedade com cidadãos mais éticos e político, como a escola pode ajudar
nessa formação da sociedade.
É importante ao pedagogo que compreenda as práticas de ensino
realizadas, para que possa assim confrontar as teorias diante do contexto
social ao qual estiver inserida a instituição de ensino, esclarecer como é o
trabalho realizado em uma escola de ensino infantil, das series inicias, de
maneira mais ampla.
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REFERÊNCIAS:

CHIARATTI, Fernanda Germani de Oliveira, C.E. M.R. Psicologia da educação:


desenvolvimento e aprendizagem. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional
S.A., 2014.

SILVA, Samira Kfouri, R.F.F. M.M.B. Politicas educacionais -Londrina: Editora e


Distribuidora Educacional S.A. 2014.

SILVA, Fabio Luiz da, M.P. C.C.S. O.B. Educação, Sociedade e práxis
educativa- Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2014.

FERRONATO, Raquel Franco Ferronato, S.R.R.R. Teorias e praticas do


currículo - Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2014.

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