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FGTS - ASPECTOS GERAIS


 
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, instituído pela Lei 5.107/1966, é
regido pela Lei 8.036/1990 e alterações posteriores.
 
Todos os empregadores ficam obrigados a depositar, em conta bancária vinculada, a
importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a
cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os artigos 457 e
458 da CLT (comissões, gorjetas, gratificações, etc.) e a gratificação de Natal a que se
refere a Lei 4.090/1962, com as modificações da Lei 4.749/1965.
 
CONCEITO DE EMPREGADOR
 
Entende-se por empregador a pessoa física ou a pessoa jurídica de direito privado ou de
direito público, da administração pública direta, indireta ou fundamental de qualquer
dos Poderes, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que admitir
trabalhadores a seu serviço, bem assim aquele que, regido por legislação especial,
encontrar-se nessa condição ou figurar como fornecedor ou tomador de mão de obra,
independente da responsabilidade solidária e/ou subsidiária a que eventualmente venha
obrigar-se.
 
DEPÓSITOS – PRAZOS E CARACTERÍSTICAS
 
Os depósitos do FGTS devem ser efetuados mensalmente até o dia 7 (sete) do mês
subsequente ao de sua competência.
 
Quando o dia 7 não for dia útil, o recolhimento deverá ser antecipado.
 
Os depósitos são feitos pelo empregador ou o tomador de serviços.
 
O FGTS não é descontado do salário, é obrigação do empregador.

https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/conceito-fgts.htm

CONCEITO FGTS
DIREITO
Conceito FGTS, Natureza jurídica, Hispóteses de
levantamento, Comparação súmula X C.F.



http://brasiles


 2

Uma poupança aberta em nome do empregado, pela empresa.


Mensalmente é depositado 8% do salário recebido no mês
(salário + horas-extras + outros vencimentos - faltas/atrasos)
nesta conta, que rende Juros e Atualização Monetária (JAM). Ao
final de um ano estes depósitos equivalem a mais de um Salário
Bruto. Em se tratando de contrato temporário de trabalho com
prazo determinado, o percentual é de 2% (dois por cento),
conforme dispõe o inciso II do art. 2º da Lei nº 9.601, de
21.01.98.

O Fundo constitui-se em um pecúlio disponibilizado quando da


aposentadoria ou morte do trabalhador, e representa um valor
de garantia para a indenização do tempo de serviço, nos casos
de demissão imotivada.

A diferença básica em relação ao modelo anterior é que estes


depósitos integram um Fundo unificado de reservas, com contas
individualizadas em nome dos trabalhadores.

Além de ampliar o direito indenizatório do trabalhador, que


pode, ao final do tempo útil de atividade, contar com o valor
acumulado dos depósitos feitos em seu nome, o sistema
também o favorece de forma indireta, ao proporcionar as
condições necessárias à formação de um Fundo de aplicações,
voltado para o financiamento da construção e comercialização
de habitações, assim como para investimentos em saneamento
básico e infra-estrutura urbana.

Como conseqüência, este mecanismo também proporciona a


geração de empregos na construção civil, bem como possibilita
aos trabalhadores ganhos indiretos decorrentes da ampliação da
oferta de moradias.
Com o novo sistema, o encargo adicional gerado para as
empresas, por ocasião da implantação do sistema, foi de apenas
2,8%, já que a contribuição de 8% para o FGTS foi compensada
com a extinção de outras contribuições até então existentes.
Deve-se ressaltar, ainda, o fato de que a contribuição para o
FGTS guarda proporcionalidade com a indenização prevista na
CLT, permitindo, assim, que a empresa efetive a cobertura
parcelada da indenização a que teria direito o empregado. Esse
aspecto pode ser considerado como um benefício para a
empresa.

Natureza jurídica

O FGTS foi instituído pela Lei nº 5.107, de 13 de setembro de


1966.

Atualmente, a Lei que dispõe sobre o FGTS é a de nº 8.036, de


11.05.90.

Em se tratando de contrato temporário de trabalho com prazo


determinado, o percentual é de 2% (dois por cento), conforme
dispõe o inciso II do art. 2º da Lei nº 9.601, de 21.01.98.

Características:

O FGTS está dividido em 2 tipos de contas, ATIVAS E INATIVAS:

• CONTA ATIVA: É a conta que mensalmente está recebendo


depósitos pela empresa, pois você está trabalhando. Esta conta
rende Juros e Atualização Monetária

• CONTA INATIVA: É a conta que deixa de receber depósitos,


pois o trabalhador saiu da empresa e não sacou a conta. Esta
conta continua rendendo Juros e Atualização Monetária até o
trabalhador sacá-la.

O FGTS rende JUROS e ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA.

• JUROS: Variam de 3%, 4%, 5% e 6% ao ano. Anualmente uma


conta rende 3%, quando o funcionário optou pelo FGTS a partir
de 23/09/1971. E rende 6% quando a data de opção foi até
22/09/1971, ou optou com data Retroativa a 22/09/1971.
•ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA: Corresponde à taxa de inflação do
período, que tem por objetivo manter o poder aquisitivo do
FGTS. Atualmente o FGTS é corrigido pela variação da TR (Taxa
Referencial).

O Governo Federal criou o Fundo de Garantia do Tempo de


Serviço, com o objetivo de proteger o trabalhador regido pela
Consolidação das Leis do Trabalho-CLT, contra despedidas sem
justa causa, mediante a formação de um pecúlio a ser recebido
quando da demissão. O Fundo possibilita, ainda, a arrecadação
de recursos para aplicação em programas sociais, tais como:
habitação popular, saneamento básico e

infra-estrutura urbana (ex. construção de casas populares,


calçamento de ruas, rede de esgotos sanitários etc.).

Os objetivos pretendidos com a instituição do FGTS podem ser


assim resumidos:

• Remover os obstáculos ao bom funcionamento do mercado de


trabalho;
• Formar um Fundo de Indenizações Trabalhistas;
• Oferecer ao trabalhador, em troca da estabilidade no
emprego, a possibilidade de formar um patrimônio;
• Proporcionar ao trabalhador aumento de sua renda real, pela
possibilidade de acesso à casa própria.
• Formar Fundo de Recursos para o financiamento de programas
de habitação popular, saneamento básico e infra-estrutura
urbana.

Hipóteses de Levantamento:

01- Demissão sem justa causa


02- Término do contrato por culpa recíproca ou força maior
03- Extinção ou falência da empresa
04- Término do contrato por tempo determinado
05- Aposentadoria por tempo de trabalho ou invalidez
06- Suspensão do trabalho avulso por período igual ou superior
a 90 dias
07- Cancelamento do registro profissional até 31/04/94
08- Falecimento do trabalhador ou diretor não empregado
09- AIDS
10- CÂNCER
11- Contas que completaram 3 anos sem depósito, a partir de
14/07/1990
12- Contas que completaram 3 anos sem depósito até
13/07/1990
13- Por determinação judicial
14- Casa Própria
15- Fundos Mútuos de Privatização
16- Saques pela empresa

COMPARAÇÃO SÚMULA X C.F.

Após verificação da súmula do STJ n.º 210 e, comparando-a com


o art. 7º XXIX da C.F. surpreendeu-me a disparidade
prescricional prevista entre uma e outra.

Comparando a súmula com a alínea “a” do referido artigo,


considero que o previsto na primeira não tem qualquer valor
sobre este tipo de trabalhador, tanto com o contrato em
andamento quanto extinto, pois a Constituição impõe o prazo
prescricional com outro tempo. Já, com relação a alínea “b” do
mesmo artigo, pode ser observada lacuna da norma quanto ao
trabalhador rural com contrato em vigência, portanto aplica-se o
disposto da Súmula nº 210 do STJ, mas, caso o contrato deste
trabalhador venha a extinguir-se aplica-se o disposto na C.F.

Analisei Súmula e artigo da Constituição Federal como esta


última sendo soberana à primeira, pois para que fosse possível o
contrário seria necessário que a primeira fosse Emenda
Constitucional, elaborada pelo Poder Legislativo e aprovada pelo
Poder Executivo.

Texto gentilmente cedido por Paulo Foglia

Publicado por: Equipe Brasil Escola

http://trabalho.gov.br/fundo-de-garantia-do-tempo-de-servico-fgts

Todo trabalhador brasileiro com contrato de trabalho formal, regido pela CLT, e também

trabalhadores rurais, temporários, avulsos, safreiros e atletas profissionais têm direito ao

FGTS. O diretor não-empregado e o empregado doméstico podem ser incluídos no

sistema FGTS, a critério do empregador.

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS foi criado em 1967 pelo Governo

Federal para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. O FGTS é constituído de

contas vinculadas, abertas em nome de cada trabalhador, quando o empregador  efetua o


primeiro depósito. O saldo da conta vinculada é formado pelos depósitos mensais

efetivados pelo empregador, equivalentes a 8,0% do salário pago ao empregado,

acrescido de atualização monetária e juros.

Com o FGTS, o trabalhador tem a oportunidade de formar um patrimônio, que pode ser

sacado em momentos especiais, como o da aquisição da casa própria ou da

aposentadoria, e em situações de dificuldades, que podem ocorrer com a demissão sem

justa causa ou no caso de algumas doenças graves.

O trabalhador pode utilizar os recursos do FGTS para a moradia nos casos de aquisição

de imóvel novo ou usado, construção, liquidação ou amortização de dívida vinculada a

contrato de financiamento habitacional.

Assim, o FGTS tornou-se uma das mais importantes fontes de financiamento habitacional,

beneficiando o cidadão brasileiro, principalmente o de menor renda.

A importância dos recursos do Fundo para o desenvolvimento do país ultrapassa os

benefícios da moradia digna, pois financiam, também, obras de saneamento e infra-

estrutura, gerando melhorias na qualidade de vida, ao proporcionar água de qualidade,

coleta e tratamento do esgoto sanitário.

O FGTS tem sido a maior fonte de recursos para a Habitação Popular e o Saneamento

Básico.

A partir de 2008, o Fundo de Investimento FGTS - FI-FGTS, amplia a atuação do Fundo,

ao direcionar recursos para outros segmentos da infraestrutura, como a construção, a

reforma, a ampliação ou a implantação de empreendimentos em rodovias, portos,

hidrovias, ferrovias, obras de energia e de saneamento.

Informações para os Empregadores

O empregador é a pessoa física ou pessoa jurídica, de direito público ou privado, da

administração pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes, da União,

dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios, que:


 admitir trabalhadores a seu serviço, bem como aquele que, regido por legislação
especial, encontra-se nessa condição; ou
 figurar como fornecedor ou tomador de mão-de-obra, independentemente da
responsabilidade solidária e/ou subsidiária a que eventualmente venha a obrigar-se.
O empregador ou o tomador de serviços deve recolher ao FGTS, até o dia 07 de cada

mês, a importância calculada sobre a remuneração paga ou devida no mês anterior.

O valor a ser creditado na conta vinculada de cada trabalhador é calculado com base na

remuneração, dependendo do tipo de contrato. Para menor aprendiz, a alíquota é de 2%

sobre a remuneração. Para os demais empregados, 8% sobre a remuneração.

Guia de Recolhimento do FGTS: http://www.fgts.gov.br/empregador/sefip_grf.asp

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