Você está na página 1de 6

Cadastro Acesso

Sobre Atual Edições Anteriores Edições desde 1976 No SciELO

Notícias Associe-se ao Cebes

Buscar

CHAMADA DE ARTIGOS PARA NÚMERO ESPECIAL


DA SAÚDE EM DEBATE ‘DESENVOLVIMENTO,
DESASTRES E EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA’
 15-05-2019

Esta chamada é destinada a compor um número especial da revista Saúde em Debate


dedicado ao tema Desenvolvimento, Desastres e Emergências em Saúde Pública, no
âmbito nacional e internacional. O objetivo é divulgar o conhecimento científico
produzido por pesquisas desenvolvidas nos diferentes campos do conhecimento com
interfaces com o tema no âmbito da Saúde Coletiva.

No início do século XXI iniciou-se uma tendência internacional de maior aproximação e


integração das agendas relacionados ao desenvolvimento sustentável envolvendo os
temas relacionados à Redução de Riscos de Desastres (RRD) e às Emergências em Saúde
Pública (ESP).

Em 2002, no marco de proposição das Funções Essenciais da Saúde Pública (FESP),


sistematizado pela Organização Pan-americana da Saúde, a Redução do Impacto das
Emergências e Desastres em Saúde surge como a décima primeira de todas as onze
FESP. Em 2005 dois novos marcos internacionais das Nações Unidas reforçam essa
tendência. O primeiro, relacionado às emergências em saúde pública (Regulamento
Sanitário Internacional na Organização Mundial da Saúde - OMS) e o segundo aos
desastres (Marco de Ação de Hyogo na Estratégia Internacional de Redução de Desastres
– EIRD – 2015-2015), ambos de 2005.

A maior convergência entre as agendas envolvendo os temas relacionados ao


desenvolvimento, as ESP e a RRD ganham força na Agenda Pós-2015, com o tema da RRD
proposto no Marco de Sendai (2015-2030) se conectando aos Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável (os ODS para 2015-2030).

Na relação ESP e RRD o Marco de Sendai trouxe três mudanças importantes. A primeira
foi a expansão da definição de desastres, incluindo as envolvendo as emergências em
saúde pública definidas no RSI (biológicas, químicas e radioativas/radiológicas). A
segunda foi reconhecer o setor saúde como contribuinte e beneficiário das estratégias
de Redução de Riscos de Desastres (RRD), com o aumento do número de referências
diretas ao setor saúde. Essas duas mudanças se encontram bem expressas nos Princípios
de Bangkok para implementação dos aspectos de saúde para RRD 2015-2030 no Marco
de Sendai. A terceira foi incorporar as mudanças climáticas como um potencial de
ampliar e agravar os riscos de desastres e de emergências em saúde pública, em sintonia
com o Acordo de Paris, de 2015.

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, com os Objetivos do


Desenvolvimento Sustentável constitui um passo importante de ampliação dessa agenda,
conectando os temas do desenvolvimento, da RRD e das ESP. O ODS 3, aponta para a
necessidade de “Reforçar a capacidade de todos os países, particularmente os países em
desenvolvimento, para o alerta precoce, redução de riscos e gerenciamento de riscos
nacionais e globais de saúde” para assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar
para todas e todos, em todas as idades. Os ODS 1 (acabar com a pobreza em todas as
suas formas, em todos os lugares), ODS 2 (acabar com a fome, alcançar a segurança
alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável), ODS 6 (assegurar
a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos), ODS 9
(construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável
e fomentar a inovação), ODS 11 (tornar as cidades e os assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis) e ODS 13 (tomar medidas urgentes para
combater a mudança climática e seus impactos) estabelecem metas que relacionam
diretamente com os processos de determinação social e ambiental dos riscos de
emergências em saúde pública e desastres.

Considerando os cenários que envolvem desastres de origem natural (inundações,


deslizamentos de terras, ciclones, secas, entre outros) ou tecnológica (os das empresas
Samarco e Vale em Mariana e Brumadinho respectivamente) e emergências em saúde
pública (influenza, zika, febre amarela, ebola, entre outras), o objetivo desse número
especial da revista Saúde em Debate é divulgar o conhecimento científico produzido por
pesquisas desenvolvidas nos diferentes campos do conhecimento com interfaces com o
tema no âmbito da Saúde Coletiva. Serão priorizados textos que ao trabalhar com temas
relacionados aos desastres e\ou emergências em saúde pública considerem os mesmos
na sua interface e relação com os processos de desenvolvimento nos seguintes eixos
temáticos:

1. Determinação social e ambiental dos desastres e/ou emergências em saúde


pública;
2. Impactos dos desastres e/ou emergências em saúde pública sobre à saúde das
populações;
3. Políticas de redução de riscos de desastres e/ou emergências em saúde pública;
4. Governança para a redução de riscos de desastres e/ou emergências em saúde
pública;
5. Atenção e cuidado em saúde em situações de desastres e/ou emergências em
saúde pública;
6. Vigilância em saúde e prevenção em situações de desastres e/ou emergências em
saúde pública;
7. Prevenção dos riscos atuais e futuros de desastres e/ou emergências em saúde
pública;
8. Mitigação de riscos de desastres e/ou emergências em saúde pública através de
sistemas de alerta, preparação e respostas;
9. Recuperação da saúde e reconstrução das condições de vida e trabalho pós
situações de desastres e/ou emergências em saúde pública.

Aceitam-se artigos inéditos resultantes de pesquisas individuais ou de


grupos, de dissertações de mestrado acadêmico ou profissional, de teses de doutorado
de alunos de Programas de Pós-Graduação nacionais ou internacionais, em
desenvolvimento e/ou desenvolvidos, nos últimos cinco anos.

Serão publicados no máximo três artigos por autor, sendo apenas um como autor
principal. Artigos aprovados e não incluídos no número especial poderão ser publicados
em números regulares da revista.

O processo de avaliação seguirá os mesmos procedimentos utilizados para os números


regulares, explicitados nas normas da revista.

A submissão dos artigos deve ser feita no site da Saúde em Debate


http://www.saudeemdebate.org.br/. Para a redação do artigo devem-se seguir as
normas técnicas da revista disponíveis no site.
No formulário de cadastro do artigo, em “Comentários para o editor”, informar que o
artigo está sendo submetido para o número especial “Desenvolvimento, Desastres e
Emergências em Saúde Pública” e indicar um dos eixos temáticos a ser publicado.

O prazo de submissão dos artigos se encerra em 01/09/2019.

Cordialmente,

Comitê Editorial.

Enviar Submissão

Idioma

English

Español (España)

Português (Brasil)

Informações

Para Leitores

Para Autores

Para Bibliotecários

Indexadores
Apoiadores

ISSN 0103-1104
Cebes

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Você também pode gostar