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PCMAT
PPRA
SUMÁRIO

03 Cenário
08 Quais são as principais
diferenças entre PCMAT e PPRA?
13 Como montar um PCMAT?
18 Diretrizes e a profissão de
engenheiro de segurança do trabalho
24 Referências

EXECUÇÃO EM FUNDAÇÕES: O QUE MUDOU? 02


cenário
A saúde e segurança do trabalhador da construção civil nunca deixaram
de estar em pauta durante as discussões do setor.

Recentemente, inclusive, a Norma Regulamentadora 18 (NR 18) passou


por significativas alterações, para adequar o modelo de saúde e segurança à
nova realidade dos trabalhadores da construção.

EXECUÇÃO EM FUNDAÇÕES: O QUE MUDOU? 03


Alguns programas fazem
parte deste escopo de saúde e
segurança.

Um deles é o Programa de Condições do Meio Ambiente de Trabalho da


Indústria da Construção, mais conhecido como PCMAT, normatizado pela NR
18; já outro, é o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA),
normatizado pela Norma Regulamentadora 9 (NR 9).

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O PPRA é composto por um conjunto de ações que tem como objetivo principal a preservação
da saúde, segurança e integridade dos trabalhadores, composto por etapas que visam
estabelecer reconhecimento, antecipação, avaliação (qualitativo-quantitativa) e,
consequentemente, o controle da ocorrência de riscos ambientais existentes,
além de propostas para minimizar os impactos dos mesmos.

Esses programas são muito importantes

PPRA
para os ambientes de trabalho,
principalmente, em países como o nosso
onde morrem mais de duas mil pessoas por
ano, vítimas de acidentes de trabalho.

destaca Nestor Neto,


técnico em segurança do trabalho.

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O PCMAT é balizado pela NR 18,
mais especificamente pela Portaria 3.214, de 1978,
e é direcionado para construção civil, enquanto
o PPRA é para todos os ambientes de trabalho,
ou seja, para todos os tipos de empresas e indústrias,
hospitais, empresas, escolas, supermercados, padarias e
outros estabelecimentos comerciais.

PCMAT
Ele é indicado para qualquer ambiente de trabalho que tem
como obrigação elaborar o programa.

EXECUÇÃO EM FUNDAÇÕES: O QUE MUDOU? 06


Entenda como funciona e o que estabelece
cada um dos programas é fundamental para
gerenciar de forma correta as atividades nos
canteiros de obras.

confira

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Quais são as
principais diferenças
entre PCMAT e PPRA?

EXECUÇÃO EM FUNDAÇÕES: O QUE MUDOU? 08


No caso do PCMAT,
a preocupação maior são os acidentes de
trabalho, tais como: quedas, acidentes com
vergalhões, escorregões, choques elétricos,
pregos na madeira, entre outros, recorrentes
dentro de uma obra.

Já o PPRA
é aplicado na construção com foco para evitar
doenças ocupacionais, como problemas de
ergonomia ou perda de audição induzida pelo
ruído ocupacional, entre outros.

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Ambos o PPRA e o PCMAT são
programas elaborados por
profissionais de segurança e
precisam ser bem elaborados a fim
de serem aplicados corretamente
no ambiente de trabalho. Uma
das grandes dificuldades dos
profissionais é conseguir fazer a
leitura dos riscos presentes no
ambiente de trabalho.

destaca, Nelson.

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Outra grande diferença é que enquanto o PCMAT é elaborado visando todas as etapas da
obra, o PPRA na indústria ou no comercio acaba não sendo um programa tão cheio de fases.
O PCMAT se faz obrigatório com 20 ou mais funcionários na obra, quando em um campo
de trabalho com número inferior de funcionários, se aceita que o PCMAT e o PPRA seja
implementado em conjunto, complementa a coordenadora.

A diferença fundamental é o PPRA - Programa de


Prevenção de Riscos Ambientais tem por objetivo
principal identificar os riscos inerentes aos
trabalhadores mediante suas funções.

Já um PPRA não obrigatoriamente necessita de


um engenheiro de segurança do trabalho para
sua elaboração e “aprovação”.

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Além disso, o PPRA possui validade de 1 ano enquanto o PCMAT não necessariamente
possui uma validade, pois ele pode abranger, já em sua primeira versão e elaboração,
todo o escopo da obra no que tange à interface da execução com a saúde e segurança
do trabalhador. “Ainda assim, é importante ressaltar que mesmo que o
PCMAT não tenha uma “validade mínima obrigatória”, ele pode e deve
ser atualizado sempre que necessário e de forma a acompanhar as
estratégias executivas do empreendimento”, destaca.

Ele deve ser tão dinâmico quanto o


cronograma de execução, dadas suas
novas metas parciais de forma a atingir
a meta final de entrega da obra.

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Como montar um
PCMAT?

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Segundo Larissa Regina de
Oliveira, coordenadora curso de
engenharia civil da Uninove, o PCMAT
nada mais é do que o documento
onde se registra de que forma a
execução dos empreendimentos está
atendendo (ou planeja atender) às
premissas básicas fundamentadas pela

18
NR 18.

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Logo, ele deve ser
elaborado de acordo com
algumas diretrizes:

Memorial descritivo da obra


correlacionando as medidas preventivas
individuais, como o uso de Equipamentos
de Proteção Individual (EPI’s);

Uso de Equipamentos de
Proteção Coletiva (EPC’s) a cada
um dos riscos de acidentes e doenças
do trabalho (que foram devidamente
identificados pelo PPRA);

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Programa específico de proteções coletivas:
incluindo eventuais detalhes de fixação, Anotações de
Responsabilidade Técnicas (ART’s), contemplando
também o detalhamento dos EPC’s;

Cronograma de implantação das medidas preventivas


correlacionado às fases e cronograma executivo da obra;

Plano de carga de grua e/ou mini-grua (quando aplicável);

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Plano de manutenção de equipamentos como: grua, mini-grua,
cremalheira, serras de bancada e circular, "policorte" e etc;

Layout do canteiro de obras: planta inicial e evolução do canteiro


(incluindo as instalações provisórias);

Detalhamento das instalações provisórias: evidenciando o


planejamento das mesmas e também demonstrando que estas foram
dimensionadas a atender minimamente o número de trabalhadores
conforme preconizam as normas regulamentadoras vigentes (NR 18, NR
24 entre outras);

Programa (planejamento) educativo: treinamentos e medidas


de prevenção aplicáveis aos trabalhadores envolvidos no escopo da obra.

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Diretrizes
e a profissão
de engenheiro
de segurança
do trabalho

EXECUÇÃO EM FUNDAÇÕES: O QUE MUDOU? 18


de táti
es

Qu vas m u
pr cas
o
an de ma
Para Larissa, é importante que os programas que abrangem a

tid
e

ad car bra
saúde e segurança do trabalhador não sejam delineados e “encarados”

e ga
de maneira isolada. “Tendo em vista que em uma obra, o
cronograma executivo é dinâmico como as estratégias

o
s
de “ataque” de execução, as ações que envolvam saúde
e segurança do trabalhador devem acompanhar esse
dinamismo e também serem envolvidas nas discussões
técnicas como fatores limitantes”, ressalta.

EXECUÇÃO EM FUNDAÇÕES: O QUE MUDOU? 19


de tát
es

Qu vas m u
pr cas
o
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e
A melhor forma de integrar estes documentos à obra como um
“Ou seja, integrar a equipe de todo é transformando o olhar da equipe e não deixando que
execução, de planejamento, projetos encarem apenas como “documentos obrigatórios”, mas como
e de saúde e segurança do trabalho documentos importantes cujo conteúdo, inclusive, contenha
desde o início corrobora para uma condições sine qua non para a liberação de um trabalho sob
verdadeira gestão integrada de todos determinadas circunstâncias.
os stakeholders envolvidos no escopo
da obra/do empreendimento”
complementa, Larissa

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de táti
es

Qu vas m u
pr cas
o
an de ma
O PCMAT baseia-se nesta identificação para evidenciar as ações

tid
delineadas pela área de segurança do trabalho e prevenir ou

ad car bra
minimizar os impactos decorrentes destes riscos identificados ao

e ga
trabalhador.

o
s
É importante destacar que o responsável técnico habilitado
para garantir as medidas constantes no PCMAT deve ser um
engenheiro de segurança do trabalho.

EXECUÇÃO EM FUNDAÇÕES: O QUE MUDOU? 21


es
Ao PCMAT, obrigatoriamente, deve estar atrelada uma


Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deste
engenheiro.

“Um engenheiro civil e um técnico de segurança do trabalho


até podem estar envolvidos na elaboração e discussão do
PCMAT e podem também assiná-lo, mas é importante que
haja também uma validação de um engenheiro de
segurança do trabalho devidamente habilitado pelo
seu conselho regional”, destaca a coordenadora.

EXECUÇÃO EM FUNDAÇÕES: O QUE MUDOU? 22


de táti
Logo, o engenheiro de segurança do trabalho

es

Qu vas m u
pr cas
precisa saber a correta leitura dos riscos no

o
an de ma
ambiente e também saber como implementar

tid
e

ad car bra
medidas de controle, ou seja, para cada risco

e ga
encontrado deve haver uma medida de
controle equivalente.

o
s
“Essa é a função dos programas: trazer solução
para os riscos que forem encontrados na
empresa, eliminar riscos e controlar riscos”,
complementa Nestor.

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referências
Larissa Regina de Oliveira,
coordenadora do curso de Engenharia Civil da Uninove.

Nestor W. Neto,
técnico em segurança do trabalho.

EXECUÇÃO EM FUNDAÇÕES: O QUE MUDOU? 24


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