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Brasil
2017
Ronnan Seiji Tatibana
William dos Santos Oliveira
Brasil
2017
Biblioteca Anton Dakitsch
CIP - Catalogação na Publicação
Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da Biblioteca Anton Dakitsch do IFF
com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).
Ronnan Seiji Tatibana
William dos Santos Oliveira
Cedric Salotto
INSTITUTO FEDERAL
FLUMINENSE
Convidado 2
Brasil
2017
"O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo."
(Winston Churchill)
Agradecimentos
Agradecemos primeiramente às nossas famílias pelo apoio durante todos esses anos
de faculdade. Aos nossos amigos que fizeram parte dessa jornada. E ao professor Cedric
Salotto e nosso orientador William da Silva Vianna pela paciência, apoio, dedicação e
confiança.
"Ora, até os adolescentes se cansam e ficam exaustos,
e os jovens tropeçam e caem;
mas aqueles que esperam no Senhor
renovam suas forças. Voam alto como águias;
correm e não se fatigam, caminham e não se cansam."
(Bíblia Sagrada, Isaías 40:30,31)
Resumo
Componentes ou equipamentos destinados a operar no ambiente espacial necessitam de
uma bateria de testes rigorosos para verificar sua integridade, eficiência e confiabilidade.
Devido ao fato da sua manutenção ou reparo após o lançamento ser totalmente inviável.
The present project relates to a temperature regulating device and a regulation method
control for the shrouds, for a thermal vacuum chamber, which can verify the efficacy of
the crafts with different types of tests.
The temperature regulating device comprises a numerous power wirewound resistors which
heats the shroud and transfer the heat by radiation to the object to be testes.
The system allow the parametrization to be modified according to the test and the results
reveal if the object tested is prompt to work on the space environment.
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.1 Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.2 Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.3 Objetivos Específico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.4 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4 TESTES E DISCUSSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
5 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
ANEXOS 53
1 Introdução
1.1 Apresentação
Os pioneiros na criação do primeiro vácuo mantido, experimento realizado em
meados de 1640, primeiramente por Galileu Galilei e consequentemente por Torricelli,
no qual seu barômetro foi o primeiro método de produzir vácuo artificial, e a primeira
bomba a vácuo por volta de 1650 por Otto Von Guericke (SETMPNIAK, 2002). Com o
desenvolvimento aéreo no inicio de 1900, pesquisadores aeronáuticos começaram a ter a
necessidade de testar equipamentos em câmaras a vácuo para simular maiores altitudes.
Juntamente com a corrida espacial, a necessidade de câmaras mais potentes, com melhor
vácuo era aparente e em 1969, a NASA começou a operar a maior câmara termo-vácuo
do mundo, com 30.5m de diâmetro e 37.2m de altura (SORGE, 2016).
A necessidade de possuir câmaras simulando o ambiente aeroespacial vem da di-
ficuldade da manutenção ou resgate do equipamento, uma vez que o mesmo esteja no
espaço, o investimento para o retorno ou envio de outro equipamento é maior que o
investimento utilizado para testes.
Analisando a operação da TVC, o primeiro passo para o entendimento de seus
benefícios é a simulação do ambiente espacial. O uso comum da TVC inclui o Thermal
Bakeout, ciclos térmicos e testes de componentes industriais.
Testes de variações de temperaturas, assim como a dissipação de calor são também
de crucial importância. O design da nave espacial, assim como o reajuste de posição
dos componentes servem para que o veículo e seus componentes não sobreaqueçam ou
congelem em determinadas condições espaciais. Isto ocorre devido ao fato de que o satélite
possua duas faces com temperaturas distintas, uma voltada ao sol (sobreaquecendo) e
outra para o interior do espaço (resfriando) e a dissipação de calor somente por radiação,
por estar no vácuo e o calor não propagar através da convexão.
1.4 Justificativa
A TVC tem como principal objetivo simular as condições nas quais o nanosatélite
será submetido quando o mesmo estiver em orbita (JAMES; NORTON; ALEXANDER,
1994), a fim de antever alguma fadiga ou falha em sua estrutura. Possuindo um range de
temperatura que varia entre −40∘ C a 70∘ C, e com o auxilio de um bomba de vácuo, será
possível simular a pressão espacial com um valor mínimo de 10−8 𝑚𝐵𝑎𝑟, controlada por
um controlador singleloop.
A necessidade de instrumentação de uma TVC surgiu com o ingresso do CRSE-
A/IFF na missão QB50. Os testes que garantiriam a total funcionalidade do satélite são
demasiado caros e aquisição de uma Câmara também. A solução foi o desenvolvimento
de uma que fosse viável ao projeto.
16
2.2 CubeSat
O termo cubesat é um acrônimo formado pela palavra Cube (cubo, em inglês)
acrescida das três primeiras letras da palavra satélite. É usado para designar um satélite
de pequeno porte em forma de um cubo, cuja aresta mede 10 centímetros e que obedece
ao padrão cubesat descrito por uma especificação de domínio público (MEHRPARVAR
et al., 2014).
Missões como a QB50/14-BISat só podem ser realizadas com satélites de custo
baixo, como CubeSats, cuja vida nessa órbita baixa (LEO) está prevista para apenas
três meses, muito menos do que o máximo de 25 anos estipulados pelas exigências inter-
nacionais relacionadas a lixo espacial. Essa órbita permite alta taxas de transmissão de
dados devido às curtas distâncias de comunicação envolvidas, e também por estar abaixo
da camada de radiação do Cinturão de Van Allen, o que permite o uso de componentes
eletrônicos de baixo custo (Commercial-Off-the-shelf), que não são resistentes à radiação.
Processos de reentrada também tem papel importante na exploração dessa ca-
mada da atmosfera. Devido à resistência atmosférica, a órbita destes satélites decairá e
progressivamente explorarão as camadas cada vez mais baixas da termosfera/ionosfera,
permitindo a medição de vários parâmetros importantes, como a temperatura a bordo
e a desaceleração. Os dados reais obtidos serão comparados com valores previstos para
trajetórias, tempo, latitudes e longitudes, usados em diversos modelos, ferramentas de
software de simulação de trajetória e estimativas de coeficientes de arrasto.
comitê técnico-científico do QB50, para ocupar uma das 50 vagas disputadas por 72
universidades de 32 países. Em conjunto com esta ação a SETEC/MEC decidiu apoiar
também a iniciativa da Agência Espacial Brasileira na construção da Rede Integrada
Brasileira de Rastreamento de Satélites (RIBRAS), por meio do CRSEA, para grande
cobertura do território brasileiro.
Em uma parceira que envolve a Universidade do Porto e a empresa Tekever, ambas
de Portugal, a equipe do IFF desenvolveu o nanossatélite 14-BISat. O satélite foi nomeado
em homenagem à aeronave de Santos Dumont, e servirá para pesquisa da termosfera e
para testes de equipamentos inovadores.
2.4.2 Outgassing
Outgassing (também conhecido como Offgassing), é a liberação de moléculas de ar
ou gás que estava presos, dissolvidos ou absorvidos por algum material. Também inclui a
sublimação e evaporação, no qual são fases de transição de uma substância para gás.
O teste de Outgassing é considerado de extrema importância pois evidencia um
grande problema para qualquer equipamento eletrônico projetado para atuar em ambien-
tes a vácuo, a liberação de gases presos em seus componentes que, quando condensados,
em materiais sensíveis como câmeras, sensores ou lentes, pode deixa-los não funcionais ou
degradá-los gradativamente (PATRICK, 1981).
Como explica Jan Van Casteren (BENKHOFF et al., 2010), Gerente do Projeto
BepiColombo: "Estar perto de Mercúrio e experimentando altas temperaturas, com a libe-
ração de moléculas dos materiais do satélite é esperado que ocorra em maior quantidade
que o normal"
Capítulo 2. Revisão de Literatura e Conceituação Teórica 19
A American Society for Testing and Materials (ASTM International), uma orga-
nização de padronização internacional, considera aceitável a perda de 1% da massa total
de um material submetido ao processo de Outgassing, em condições espaciais (vácuo) e à
uma temperatura de 125∘ C por 24 horas. E no máximo apenas 0.1% da massa sublimada
pode ser condensada.
satelite (objeto) aguente o teste do equilibrio termico e não haja outros problemas
quanto ao vácuo, como outgassing ou distorção do material.
∙ Provê a possibilidade de alterar o design do satélite caso haja falha durante os testes
a vácuo. Pequenas alterações no design térmico pode ser feito durante a pausa da
câmara e verificado assim que reiniciar os testes.
A TVC projetada atuará no Alto Vácuo, com uma pressão de 10− 5hPa.
A medição das variáveis a serem controladas pode ser realizada com dispositivos
ou placas de aquisição de dados.
Alguns DAQs permitem utilizar portas discretas para fazer o controle por modu-
lação de pulso (PWM).
máximo com saída “1”. Colocando o mesmo LED em um circuito analógico, a resolução
do conversor D/A ditaria quantos valores diferentes de brilho ele teria. Caso a resolução
do conversor fosse 8 bits, ele teria 256 (28 ) valores de brilho diferentes variando de 0000
0000 a 1111 1111.
O PWM atua no tempo que o equipamento recebe níveis lógicos ou “1” ou “0”,
caracterizando o duty cycle, ou ciclo de trabalho. Esse ciclo é dado pela seguinte equação:
𝑇 𝑒𝑚𝑝𝑜𝐿𝑖𝑔𝑎𝑑𝑜
𝐶𝑖𝑐𝑙𝑜𝑑𝑒𝑇 𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 = × 100 (2.1)
𝑃 𝑒𝑟𝑖𝑜𝑑𝑜
O duty cycle representa a potência em que o equipamento em questão está traba-
lhando. Por exemplo a saída PWM de um microcontrolador de clock 10 Hz, tem um ciclo
de trabalho de 25%, ou seja, ele fica com nível lógico alto durante 0.025 s e nível lógico
baixo durante 0.075s. Ele possuiria apenas 25% de sua potência e teria com um brilho
muito baixo. O mesmo LED com um ciclo de trabalho de 75%, teria um nível lógico alto
durante 0.075s e baixo durante apenas 0.025. Agora ele com 75% de potência e um brilho
muito maior.
Fonte: HIRZEL.
Capítulo 2. Revisão de Literatura e Conceituação Teórica 24
Fonte: Autores.
Capítulo 2. Revisão de Literatura e Conceituação Teórica 25
Essa mesma máquina de estados pode ser representada em formato tabular, con-
forme aparece na Tabela 3 :
Fonte: Autores.
∙ 6 LEDs 5mm;
∙ 6 Resistores de 330Ω;
∙ 18 Resistores de 10KΩ;
∙ 6 Resistores de 4.7KΩ;
∙ 12 Resistores de 1KΩ;
∙ 6 Serpentinas de resfriamento;
∙ Fonte 12V;
Figura 5 – Arquitetura
Fonte: Autores.
Inicialmente foram utilizados termopares do tipo "T", que tem por caracteristicas
uma precicão de 1∘ 𝐶 e trabalhar no alto vácuo sob uma faixa de temperatura de −270∘ 𝐶
a 400∘ 𝐶. Os principais problemas notados ao trabalhar com este equipamento eram:
∙ Grande quantidade de fios que sairiam da câmara, sendo dois por mortalha, gerando
um total de 6 pares de fios;
Figura 6 – DS18b20
Fonte: Autores.
Sua potência dissipada com a tensão máxima para o aquecimento das mortalhas
é dado por:
𝑈2
𝑃 = (3.1)
𝑅
Onde:
∙ P = Potência Dissipada;
∙ U = Tensão Máxima;
∙ R = Resistência;
122 144
𝑃 = →𝑃 = → 𝑃 = 24𝑊 (3.2)
6 6
O sistema atuando com 12 Volts de tensão máxima, dissipa 24 Watts de Potência
por resistência de aquecimento. Cada mortalha dissipa um total de 120 Watts
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
Capítulo 3. Desenvolvimento do Controle de Temperatura da TVC 38
Fonte: Autores.
Capítulo 3. Desenvolvimento do Controle de Temperatura da TVC 39
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
dos controladores PID são todas saídas diferentes do seletor de casos. Caso nao ocorra
nenhum evento, o timeout de 150 𝑚𝑠 faz a máquina seguir o fluxo baseado nas flags.
Controle automático e manual são feitos no estados cinco e seis. O primeiro pega
os valores de setpoint e os parâmetros de PID, insere no bloco PID do LabVIEW junto
com a leitura da variável de processo. O estado manual, usa o ciclo de operação das
resistências ou o valor lógico das solenóides escritos na IHM, escrevendo diretamente na
saída do DAQ. O último estado, o Saída, é apenas para garantir que quando a operação
for encerrada não fique nada no sistema com valor diferente de zero.
3.7.1 Controle
"Um controlador automático compara o valor real da grandeza de saída do processo
com a grandeza de referência, determina o desvio e produz um sinal de controle que
reduzirá o desvio a zero. "(OGATA, 2003)
O controlador proposto e implementando é o de ação proporcional, integral e
derivativa, já que o mesmo possui as vantagens de cada uma das três ações de controle
individuais.
A ação proporcional é dada pela relação entre o sinal de saída do controlador e
o sinal de erro. Não acrescenta pólos nem zeros, representa apenas um ajuste no ganho
original da planta.
Na ação integrativa, o valor de saída do controlador varia segundo uma taxa pro-
porcional ao erro. Tem como característica eliminar o erro em regime permanente, pio-
rando o desempenho no regime transitório. Tende a aumentar o tempo de acomodação,
já que insere pólos no sistema.
𝑑𝑢(𝑡)
= 𝐾𝑖 𝑒(𝑡) (3.4)
𝑑(𝑡)
ou, ∫︁ 𝑡
𝑢(𝑡) = 𝐾𝑖 𝑒(𝑡)𝑑𝑡 (3.5)
0
𝑑𝑒(𝑡)
𝑢(𝑡) = 𝐾𝑑 (3.6)
𝑑𝑡
Capítulo 3. Desenvolvimento do Controle de Temperatura da TVC 41
A saída dos controladores utilizados é dada pelo somatório de (3.3), (3.5) e (3.6).
O controlador atua tanto no regime permanente quanto no transitório, onde os benefícios
de cada ação são mais evidentes já que as suas desvatangens são minimizadas.
∫︁ 𝑡
𝑑𝑒(𝑡)
𝑢(𝑡) = 𝐾𝑝 𝑒(𝑡) + 𝐾𝑖 𝑒(𝑡)𝑑𝑡 + 𝐾𝑑 (3.7)
0 𝑑𝑡
Escrevendo a equação no domínio da frequência e substituindo as variáveis de
ganho integrativo e ganho derivativo por tempo integrativo e tempo derivativo, respecti-
vamente.
𝑈 (𝑆) 1
= 𝐾𝑝 (1 + + 𝑇𝑑 𝑆) (3.8)
𝐸(𝑆) 𝑇𝑖 𝑆
na qual,
𝐾𝑝
𝑇𝑖 = (3.9)
𝐾𝑖
𝐾𝑑
𝑇𝑑 = (3.10)
𝐾𝑝
7 LinxS e r i a l C o n n e c t i o n . CheckForCommands () ;
8
15
16 int t e mp _ r es p o ns e _ by t e s = 0;
17
18 int j = 0;
19 for ( int i = 0; i < nDevices *2; i = i +2)
20 {
21 if ( dallas . getAddress ( tmpDA , j ) )
22 {
23 signed int temp_val = dallas . getTempC ( tmpDA ) * 8;
24 unsigned int send_val = temp_val ;
25
29 t em p _ r es p o ns e _ by t e s += 2;
30 j ++;
31 }
32 }
33
34 * numResponseBytes = t e m p_ r e sp o n se _ b yt e s ;
35
36 return L_OK ;
37 }
Como o uso das 12 portas digitais se fez necessário para acionamento das solenóides
e controle PWM, a solução encontrada foi fazer uma porta analógica se comportar como
digital. Nas linhas 3 a 5, a porta A0 foi configurada como uma porta digital, sendo utilizada
pelos termômetros.
Na Linha 9, a classe LinxSerialConnection utiliza o método AttachCustomCom-
mand para associar o número de comando 2 a função criada parseOneWire. Esse número
de comando é utilizado no bloco dentro do software para identificar a operação de leitura
do barramento de dados. O for realizado a partir da Linha 19 adequa os dados para serem
enviados pela porta serial para o computador.
A Linha 23, multiplica o valor adquirido pelo número de bits de resolução para não
trabalhar com casas decimais e na Linha 24 a variavél é transformada em Unsigned a fim
de trabalhar valores lógicos baixos a esquerda. A biblioteca tem uma limitação de 8 bits
por trasmissão e por isso o dado de 16 bits precisa ser divido em dois. Primeiro é feito uma
operação de conjunção binária visando isolar os 8 bits da esquerda, sendo depois efetuado
o deslocamento de 8 bits para direita. A parte mais baixa também é isolada usando uma
conjunção binária.
Capítulo 3. Desenvolvimento do Controle de Temperatura da TVC 43
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
O resultado das sucessivas interpolações pode ser visto na Figura 18. Planta e mo-
delo foram submetidas ao mesmo sinal de saída do controlador, por sua vez realimentado
pelo modelo. Em alguns instantes a planta se afasta do modelo, porém logo é alcançada,
zerando o erro.
Fonte: Autores.
𝐾
𝐻(𝑠) = 𝑒−𝑠𝐿 (3.11)
𝜏𝑠 + 1
A constante de tempo é o tempo que o sistema demora a atingir 63.2% de seu
valor máximo. O atraso é o tempo que, após a entrada degrau, o atuador demora a sair
da inércia. O valor de ganho é a razão entre a diferença dos valores iniciais e finais de
saida e entrada, como descrito abaixo:
𝑌𝑓 − 𝑌𝑖
𝐾= (3.12)
𝑅𝑓 − 𝑅𝑖
55.250 −15𝑠
𝐻(𝑠) = 𝑒 (3.13)
315𝑠 + 1
Fonte: Autores.
Método 𝐾𝑝 𝑇𝑖 𝑇𝑑
1,2 𝜏
Ziegler Nichols 𝐾
* 𝐿
2*𝐿 0.5 * 𝐿
1,357
ITAE-r 𝐾
* ( 𝐿𝜏 )0.947 0.965
𝐾
* ( 𝐿𝜏 )0.85 0.381
𝐾
* 𝜏 * ( 𝐿𝜏 )0.995
Fonte: Autores.
Após alguns testes foram obtidos ganhos refinados e muito próximos aos projeta-
dos. Os parâmetros finais usados foram: 𝐾𝑝 = 0.5, 𝑇𝑖 = 0.5𝑠 e 𝑇𝑑 = 0.17𝑠.
Fonte: Autores.
47
4 Testes e Discussão
Fonte: Autores.
Capítulo 4. Testes e Discussão 49
5 Conclusão
Referências
ROZANOV, L. N. Vacuum technique. [S.l.]: IOP Publishing, 2002. Citado na página 20.
TPS. Tenney Vacuum (Space) Test Chamber. 2016. Disponível em: <https:
//www.thermalproductsolutions.com/product/tenney-vacuum-space-test-chamber>.
Citado na página 20.
12 LinxArduinoUno * LinxDevice ;
13
14 OneWire oneWire ( A0 ) ;
15 DallasTem peratu re dallas (& oneWire ) ;
16
17 int nDevices ;
18 DeviceAddress tmpDA ;
19
20 void setup ()
21 {
22
23 pinMode ( A0 , OUTPUT ) ;
24 digitalWrite ( A0 , HIGH ) ;
25 digitalWrite ( A0 , INPUT_PULLUP ) ;
26
31 dallas . begin () ;
32
35 {
36 if ( dallas . getAddress ( tmpDA , i ) )
37 {
38 dallas . setResolution ( tmpDA , 12) ;
39 }
40 }
41 }
42
43 void loop ()
44 {
45 LinxS e r i a l C o n n e c t i o n . CheckForCommands () ;
46 LinxSe r i a l C o n n e c t i o n . A tt a c hC u s to m C o mm a n d (0 x02 , parseOneWire ) ;
47
48 }
49
54 int t e mp _ r es p o ns e _ by t e s = 0;
55
56 int j = 0;
57 for ( int i = 0; i < nDevices *2; i = i +2)
58 {
59 if ( dallas . getAddress ( tmpDA , j ) )
60 {
61 signed int temp_val = dallas . getTempC ( tmpDA ) * 8;
62 unsigned int send_val = temp_val ;
63
67 t em p _ r es p o ns e _ by t e s += 2;
68 j ++;
69 }
70 }
71 * numResponseBytes = t e m p_ r e sp o n se _ b yt e s ;
72
73 return L_OK ;
74 }
56
resfriamento da câmara.
A patente RU2209751C2 propõe um método passo-a-passo para a mudança de
temperatura e mantê-lo constante sobre o objeto. A transferência de calor é obtido atra-
vés da remoção do excesso de calor proveniente do líquido do sistema de radiador. O
equipamento proposto para este método atua como um intermediário na troca de calor
com uma válvula de escape, facilitando o procedimento e reduzindo o tempo requerido
para conduzir os testes. Controlando apenas o dispositivo para a redução do excesso de
calor gerado pelo gás de aquecimento da mortalha, não controlando o escape da vál-
vula diretamente. Esta patente não descreve o mecanismo de controle de aquecimento ou
resfriamento da câmara.
O modelo de utilidade CN201555797U concerne de um dispositivo usado em testes
no ambiente termo vácuo para produtos e materiais para uso espacial. O equipamento é
composto por um tanque, um dispositivo de controle termal e um dispositivo gerador
de vácuo. Podendo atuar simultaneamente em diferentes grupos de testes com diferentes
temperaturas. O modelo de utilidade não especifica o método de controle usado para a
temperatura.
Durante a revisão patentaria não foi identificada invenção com características se-
melhantes para a aplicação proposta que trata de um dispositivo e método para controle
da temperatura de múltiplas mortalhas de uma câmara termo vácuo para avaliação dos
equipamentos aeroespaciais. Desta forma, o dispositivo e método de controle aqui apre-
sentados indicam serem únicos para para a aplicação proposta.
∙ Estados:
∙ Transições:
REIVINDICAÇÕES
RESUMO
padrões rigorosos exigidos pelos testes aeroespaciais referente aos equipamentos que serão
submetidos às missões espaciais.
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
ANEXO B. Patente de invenção: “Dispositivo e Método de Controle para Mortalhas Térmicas de uma
Câmara Termo Vácuo”. 63
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.