Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Luís
2017
1
SUMÁRIO
2
O ENSINO E A APRENDIZAGEM NA
EAD
UNIDADE IV
O ensino e a aprendizagem na EAD. A prática pedagógica na EAD. Recursos
metodológicos, tutoria (acompanhamento) e avaliação.
Ao final desta Unidade você deve:
• Compreender o processo de ensino e aprendizagem na EAD e seus recursos
metodológicos.
• Conhecer a sistemática de avaliação realizada na modalidade de EAD;
• Conceber os aspectos teóricos e práticos da tutoria como determinante para a
participação ativa do aluno durante os cursos a distância.
3
concepções de tempo e espaço, gera mudanças nos papeis dos
elementos envolvidos no desenvolvimento da modalidade. Mudanças
essas relacionadas aos papeis até então desempenhados no sistema
presencial. Até a tecnologia passa a ter um papel diferencial, pois
surge como redutor de distâncias, de espaços, de tempos.
De acordo com a história humana, o homem primitivo
instintivamente já tinha noção de conjunto, pois vivia em bando,
em cooperação na caça, na coleta de insetos, raízes e sementes,
completando assim sua produção alimentar. Consequentemente,
esses bandos evoluíram, “se congregaram em grande número para
cooperar nas escavações e no levantamento de represas” (MCNEILL,
1967). Portanto, a ideia de colaboração, compartilhamento,
coletividade, agrupamento, agregação, cooperação é uma
característica inerente do ser humano no decorrer da História da
Humanidade.
O processo de aprendizagem é alvo de distintas concepções:
apesar da maioria dos autores trabalharem com a teoria
comportamentalista que diz que a aprendizagem é “uma
modificação do comportamento”.
Para Maturana (1994) o conceito de aprendizagem é “uma
modificação estrutural não do comportamento, mas da
convivência”, e defende que a interação entre os sujeitos é que
efetiva a aprendizagem, mudando assim a estrutura de convivência
de ambos. Isso tudo causa uma grande transformação no processo
educativo atual, principalmente quando se define a educação como
um processo de mudança estrutural da convivência; ou melhor, se
não há convivência não há aprendizagem.
A colaboração e a cooperação são termos interligados, por
vezes sinônimos. Fazendo uma pequena diferenciação, a
colaboração está voltada para a contribuição, para a troca de
informações e interações que ocorrem de maneira síncrona e
assíncrona. Enquanto a cooperação envolve:
[...] vários processos - comunicação, negociação, co-
realização e compartilhamento... co-realização é um
trabalho cooperativo em essência - é o fazer junto, em
conjunto. É o co-projetar, co-desenvolver, co-realizar e
co-avaliar. O prefixo “co” implica em uma série de
requisitos para que ocorra uma atividade em conjunto
(BARROS, 1994, p. 27-28).
4
vista como uma forma de “pesca”. A competição para a recompensa
é o comportamento dominante nas salas de aula: o que implica que
o sucesso de um aprendiz reduza a chance de recompensa dos
outros.
No ensino cooperativo, o sucesso de um aprendiz é
correlacionado ao sucesso do grupo e deve ajudar os outros
aprendizes a serem “prósperos”. Os aprendizes trabalham juntos
para alcançar um objetivo comum, através da interdependência
entre si. Cada membro é responsável pela realização deste objetivo
(ELLIS e WHALEN, 1990).
No processo de aprendizagem tradicional, o foco principal não
é a cooperação. Apesar de existir o trabalho em grupo, percebe-se
que os elementos do grupo não interagem com o objetivo de se
ajudar mutuamente, nem todo grupo é cooperativo; a cooperação
tem um sentido mais amplo, significa trabalhar juntos para alcançar
um objetivo comum.
Aprendizagem cooperativa
5
decidir que ações deverão continuar ou mudar. O objetivo é
verificar a participação ativa dos membros do grupo.
Através do processamento de grupo, é possível (FERREIRA,
1998): avaliar a qualidade da interação entre os membros
do grupo; examinar o processo pelo qual o grupo trabalha;
determinar os objetivos e prover efetividade ao grupo; e
verificar a real situação do grupo no que se refere ao
aprendizado.
e) Habilidade Social: São evidenciadas todas as formas do
membro do grupo interagir com os colegas a fim de realizar
determinada atividade.
É importante ressaltar que a habilidade social reforça a
independência e a interatividade existente entre os membros do
grupo. Por exemplo, agradecer, apreciar a contribuição de colegas,
verificar o consenso sobre uma determinada ideia, manter o grupo
ocupado, manter o diálogo, mediar as discussões no grupo etc.
A cooperação vai além de grupos de estudos ou mesmo de
equipes reunidas em momentos distintos, isto porque nem todo
grupo é cooperativo. Atenção! Não basta haver equipes reunidas em
uma sala de aula para que o processo ensino/aprendizagem torne-se
cooperativo.
6
informação e gerar discussões e debates que auxiliam no processo
de ensino-aprendizagem deste aluno.
As estratégias metodológicas escolhidas pelo professor da
disciplina é que faz toda a diferença no ensino de um conteúdo,
pois é através desses recursos que a motivação para a aprendizagem
é adquirida.
Dentre os recursos metodológicos utilizados na EAD, os que
ganham destaque são as tecnologias educativas modernas e digitais.
Detalhes sobre esses recursos foram feitos na Unidade III deste
Livro. Além dos livros-textos impressos, digitais ou em forma de e-
book, destaca-se como interlocutor de maior alcance o Ambiente
Virtual de Aprendizagem, que contem elementos interativos que
integram todos com todos.
Para além dos recursos tecnológicos utilizados na EAD, os
processos de acompanhamento e avaliação também são primordiais
na efetivação de uma metodologia eficaz para a aprendizagem do
aluno.
2. TUTORIA
A Educação a Distância difere completamente, em sua
organização e desenvolvimento, do mesmo tipo de curso oferecido
de forma presencial, pois a tecnologia está sempre presente na EAD
como forma de gerar uma constante interlocução entre o professor
e o aluno, considerando-se que este está distante fisicamente
daquele.
Arredondo (apud POLAK, 2002) definindo tutoria diz que é um:
Conjunto de apoios técnicos, dirigido tanto aos alunos
quanto aos agentes educativos. Seu objetivo é obter o
máximo ajuste entre as potencialidades individuais e as
exigências educativas, com o fim de conseguir uma
maior formação dos alunos em seu desempenho pessoal
e em sua aprendizagem.
7
Considerando-se as características da EAD, em muitas
situações a relação professor-aluno ou tutor-aluno assume aspectos
interessantes. O aluno sempre sente a necessidade de troca de
informações, seja via qualquer meio, e quanto a isso os sistemas de
Educação a Distância têm dedicado especial atenção para que essa
troca ocorra para que o aluno não se sinta desestimulado no
processo.
O participante de um curso a distância aprende a elaborar seus
próprios conhecimentos com a ajuda de um tutor. A tutoria é um dos
fatores imprescindíveis para o êxito de um empreendimento desse
tipo. Em EAD, há várias concepções de tutoria e do papel que o tutor
deverá desempenhar.
Para uma atuação concreta e eficaz do tutor em cursos de
EAD, é essencial que as instituições tenham algumas preocupações
como:
oferecer permanentemente cursos preparatórios, para que
eles conheçam o funcionamento da modalidade a distância;
proporcionar ao corpo docente capacitação/orientações
sobre a metodologia e as técnicas utilizadas na EAD;
realizar, nos momentos tutoriais, práticas para ampliar os
temas de estudos, com o intuito de fazer com que eles não
se limitem a apenas responder às consultas e dúvidas dos
alunos.
Preti (1996) defende que o trabalho do tutor deve ser em
constante sintonia com o sistema de EAD, pois por ter um papel
fundamental no aprendizado do aluno, convém que ele participe
intensivamente de todo o processo de desenvolvimento de um
curso: na fase de planejamento, na fase de desenvolvimento do
curso e na fase posterior ao desenvolvimento do curso.
Niskier (2000, p. 393) defende a idéia que os tutores,
também, tem uma participação importantíssima na avaliação de um
curso, desenvolvendo as seguintes atividades:
detectando dificuldades didáticos dos materiais
instrucionais;
observando os problemas de desempenho acadêmico
dos estudantes;
sugerindo formas alterantivas de enfrentar os
problemas individuais que afetam os estudantes.
Diz ainda que o tutor deve fornecer dados coletados no
processo de acompanhamento do aluno e entregá-los,
continuamente, aos gestores do curso e ao corpo docente, para
8
validação dos materiais ou contribuindo para que se façam
modificações ou correções nos cursos e materiais didáticos. Mais
sobre o papel do tutor você encontra na Unidade II.
É importante que as instituições disponibilizem para o aluno
diferentes caminhos para realizar a tutoria, podendo ser presencial
ou a distância.
Na tutoria a distância: o cursista, individualmente,
entrará em contato com o tutor, através de meios de
comunicação estabelecidos, nos horários definidos
anteriormente; ou em pequenos grupos de estudo,
poderá formular algumas questões ou dúvidas e solicitar
ao tutor que os esclareça utilizando-se de um sistema
interativo de comunicação;
Presencialmente: o cursista, individualmente ou em
pequenos grupos, se encontrará no Centro com o seu
tutor muito mais para discutir e avaliar seu processo de
aprendizagem, apresentar os resultados de suas
leituras, atividades e trabalhos propostos nos materiais
didáticos do que somente para tirar dúvidas (PRETI,
1996).
9
estudantes e o material didático;
responder às questões individuais e/ou coletivas (p.
11-12).
10
interesse.
Quadro 1: Aspectos da Aprendizagem habitual x Aprendizagem Adulta
Fonte: ARETIO, 1994.
11
3. AVALIAÇÃO
12
reprodução de ideias.
Mas e a avaliação neste processo? Por inúmeras razões, um
professor na modalidade a distância não pode avaliar o aluno apenas
através de testes e trabalhos. Assim, a avaliação nessa modalidade
deve empregar diversos meios, estar a disposição do aluno, orientar
o aluno e, certamente, não deve medir apenas quantidades ou
refletir apenas um momento pontual.
Porquanto, a avaliação na EAD, apesar de se sustentar nos
princípios da educação presencial, exige tratamento e
considerações especiais. Pretende-se, em vez de avaliar produtos
finais (como uma prova), acompanhar todo o processo construtivo
do estudante, levando em consideração tanto a produção individual
quanto os trabalhos em grupo, numa ação colaborativa de
aprendizagem.
Por seu caráter diferenciado e pelo desafio que encontra, o
processo de avaliação da aprendizagem na Educação a Distância
requer cuidados especiais, haja vista a distância física entre
professor e aluno. Com isso, é preciso que se desenvolva um método
específico de trabalho que possibilite analisar como se realiza não
só o envolvimento do aluno com seu cotidiano profissional, mas
também como se realiza o surgimento de outras formas de
conhecimento, obtidas de sua prática a partir dos referenciais
teóricos trabalhados no Curso.
Para tanto, deve-se estabelecer uma rotina de observação e
descrição contínua da produção do aluno, permitindo confrontar o
antes e o depois, apontando em que direção se deu o processo
educativo e como corrigir as distorções no decorrer do percurso.
Tanto na Educação Presencial quanto na EAD, dentro do
planejamento dos cursos, devem ser utilizadas diversas formas de
controle e avaliação que mostrem os avanços, as dificuldades, os
logros e desacertos do processo docente educativo.
Tomando a acepção de PRETI (1996) sobre avaliação em EAD,
como referência, os aspectos essenciais para uma maior significação
de um curso são:
A avaliação da aprendizagem – processo contínuo,
descritivo, que possibilita a verificação da aprendizagem do
aluno. Esse processo é desenvolvido por meios do material
didático, encontros presenciais, tutorias e outras formas de
aprendizado.
13
A avaliação do material didático – é outro aspecto avaliado
continuamente. É avaliado por todos os atores do processo:
pelos alunos, pelos tutores, pelo próprio autor e pela
equipe organizacional do curso. Isso, no sentido de
aprimorar o material didático para uma melhoria da
aprendizagem do aluno, permitindo sempre uma boa
qualidade no curso oferecido.
A avaliação da tutoria – esse aspecto perpassa desde a
qualificação do profissional até sua atuação junto ao aluno.
Nesse caso, os alunos e a coordenação do Curso são
responsáveis pela avaliação da tutoria.
A avaliação da modalidade de EAD - através da análise do
material didático, do acompanhamento e avaliações do
serviço de tutoria e, sobretudo, da análise e avaliação do
processo de aprendizagem é possível avaliar, em parte, a
eficácia e eficiência da modalidade de ensino a distância.
Essa acepção de Preti é reforçada nos Referenciais de
Qualidade da EAD que define que a avaliação deve contemplar duas
dimensões: a que diz respeito ao processo de aprendizagem; a que
se refere ao projeto pedagógico do curso.
Quaisquer desses aspectos avaliativos devem levar sempre em
consideração a qualidade do curso e a resposta dada pelo aluno
através de seu aprendizado. Diversos fatores devem ser enfatizados
no processo avaliativo, lembrando que nesse caso o aluno é o
responsável por avaliar todo o processo, pois também é responsável
por avaliar os outros componentes de um sistema em EAD.
Considere também que, nessa avaliação, há a possibilidade de
todos se autoavaliarem, e eles mesmos se ajustarem ao processo. Os
instrumentos avaliativos são gerados pela equipe multidisciplinar do
curso, considerando-se a dimensão didático-pedagógica do percurso
do aluno.
A Educação a Distância, quanto à formação, vale-se dos tipos
de avaliação que possibilitam verificar o nível e aprendizado do
aluno, para viabilizar seu acompanhamento integral e contínuo. Em
sua classificação, a avaliação é dividida em:
A diagnóstica é a que se orienta para o conhecimento da
situação inicial do aluno, ou seja, o ponto de partida de seu
processo de aprendizagem. Diz Mediano (1996) que, no
processo de Educação a Distância, essa função pode-se
realizar por meio da indicação ao aluno dos pré-requisitos
14
de aprendizagem, isto é, pela apresentação a ele de uma
relação dos conteúdos que, previamente, antes de iniciado
o curso, terá ele que saber.
A formativa realiza-se, desde o início do programa,
estendendo-se, até final, por todo o curso. Seu objetivo é,
principalmente, o de colher subsídios sobre o eventual
impacto do programa sobre a aprendizagem do aluno, de
modo a possibilitar necessários ajustes e modificações no
processo de ensino. Mediano (1996) caracteriza essa função
como processual, contínua e sucessiva, devendo ser
utilizada com frequência, de forma a possibilitar a boa
condução do processo e o êxito da tarefa de ensino.
A somativa é a que ocorre ou na conclusão do curso ou em
determinados momentos-chave. Para Mediano (1996), a
avaliação somativa deve ser completa, exaustiva e
representativa do que de fato o aluno aprendeu. Ela deverá
englobar a compreensão dos princípios e conteúdos e ao
mesmo tempo a aplicação desses princípios e conteúdos aos
problemas reais, com o intuito de resolvê-los: visa à
atribuição de notas.
Também tem destaque a Autoavaliação, que pode ser
realizada tanto pelo aluno quanto pelo professor, para se
ter consciência do que se aprendeu ou se ensinou e assim
melhorar a aprendizagem.
Para alguns autores, é possível elaborar provas somativas e
provas formativas utilizando o computador como instrumento na
avaliação. As provas somativas ocorrem ao final da instrução e
verificam o que o aluno aprendeu, apresentando uma pergunta após
a outra. As provas formativas ocorrem durante o processo de
instrução e visam a recuperação de falhas na aprendizagem. O aluno
recebe o feedback indicando se a resposta é correta ou incorreta e
são fornecidas informações adicionais sobre o assunto abordado pela
questão.
Avaliar na EAD pressupõe permanentemente a “presença” do
tutor ou professor. Presença entre aspas no sentido de que ele deve
participar de todo o processo junto ao aluno, mesmo que para isso
ele esteja distante. Isso para que o aluno não se perca no caminho,
pois estudar a distância é um percurso laborioso, que prevê apoio
incondicional, do professor, do tutor, do outro aluno, da equipe
multidisciplinar, da instituição e de si próprio.
15
Avaliar a aprendizagem na EAD é fazer com que o aluno adulto
perceba, numa visão diagnóstica, seus pontos fracos e fortes e que
os primeiros sejam corrigidos durante e após um curso, para torná-
los melhores aprendizes e não simplesmente resultar em mera
atribuição de notas.
Para Bruno e Morais (2006), “a prática educativa é viva,
dinâmica, processual, formativa, formadora e polivalente” e assim
também deve ser a ação avaliativa, sobretudo porque ela é parte
integrante do processo educacional. Isso certamente vai possibilitar
a autonomia do aluno em aprender, fazendo com que ele participe
ativamente no processo de ensino e aprendizagem.
16
aprendizagem, além de valorar o trabalho dos outros. Professores e
tutores devem trabalhar por desenvolver estratégias que propiciem
essas habilidades, que para a EAD são fundamentais, a partir da
separação entre professor e alunos existentes na modalidade a
distância.
O assunto de avaliação em EAD não se esgota aqui. Hoje,
muitas pesquisas são realizadas sobre esse assunto, pautadas nas
experiências permanentes em Educação a Distância. Para aumentar
mais seu conhecimento sobre esse tema, sugiro que você leia alguns
textos que tratam desse assunto, e que são sugeridos nesse módulo.
ENCERRANDO A UNIDADE
17
Avaliação na Educação online -
http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=21952&chapteri
d=12878
Avaliação na Educação a Distância: significações para definição de
percursos.- http://www.nead.ufmt.br/documentos/AVALIArtf.rtf. -
Avaliação em Educação a Distância: o desafio de fazê-la
útil.http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/045-TC-B2.htm
Modelo de avaliação para cursos no ensino a distância: estrutura,
aplicação e avaliação.
http://www.eps.ufsc.br/disserta98/roser/index.htm. -
Uma introdução à literatura sobre tutoria na Educação a Distância -
http://www.ricesu.com.br/colabora/n5/artigos/n_5/id01b.htm -
A importância do tutor no processo de aprendizagem, Regina Barros
Leal - http://www.rieoei.org/deloslectores/947Barros.PDF
EXERCÍCIOS!
Com base na leitura desta Unidade, responda as questões abaixo:
18
( ) o saber “bancário” auxilia o aluno a refletir, agir e buscar
sua autonomia de estudo.
( ) o ditar do professor, que “enche” os estudantes de
conteúdos, anula o poder criador destes, pois não estimula sua
veia crítica.
( ) a decoreba e o copiar-colar em nada auxiliam aluno a
avançar nos estudos.
( ) na EAD, deve-se acompanhar todo o processo construtivo
do estudante, levando em consideração tanto a produção
individual quanto os trabalhos em grupo, numa ação
colaborativa de aprendizagem.
4. Na EAD, deve-se estabelecer uma rotina de observação e
descrição contínua da produção do aluno, permitindo
confrontar o antes e o depois, apontando em que direção se
deu o processo educativo e como corrigir as distorções no
decorrer do percurso. Quais modalidades de avaliação devem
ser contempladas para a implantação dessa rotina?
( ) Diagnóstica e formativa
( ) Formativa e somativa
( ) Diagnóstica, formativa e somativa
( ) Diagnóstica e formativa
5. A avaliação na EAD, para ser realizada efetivamente, requer
uma atenção para aspectos essenciais definidos por Preti,
exceto:
( ) processo contínuo, descritivo, que possibilita a verificação
da aprendizagem do aluno.
( ) todos os atores do processo devem ser avaliados: pelos
alunos, pelos tutores, pelo próprio autor e pela equipe
organizacional do curso.
( ) a qualificação dos docentes, desde o início das atividades
até sua atuação junto ao aluno.
( ) somente o aluno é avaliado em seu processo educacional.
REFERÊNCIAS
19
Avaliação da aprendizagem em educação on-line. São Paulo: Edições Loyola, 2006, v. 01, p. 51-66.
ELLIS S. S.; WHALEN S.F. Cooperative learning: getting started. Scholastic, New York, 1990.
FERREIRA, J. S. Concepção de um ambiente multi-agentes de ensino inteligente integrando o
paradigma de aprendizagem cooperativa. 1998. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação) –
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Eletricidade, Universidade Federal do Maranhão, São
Luís.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 23.ed. São Paulo:
Paz e Terra, 1987. Disponível em: http://paulofreirefinland.org/wp-
content/uploads/2007/02/pedagogia_do_oprimido.pdf
GOMES, S. G. S.; VILLANI, E. A. Capacitação de tutores para EAD [recurso eletrônico]. Viçosa, MG:
Ed. UFV, 2015. Disponível em: https://www2.cead.ufv.br/serieconhecimento/wp-
content/uploads/2015/05/tutoria.pdf
GONÇALVES, Consuelo T. F. Quem tem medo do ensino a distância. Revista Educação a Distância,
n.º. 7-8, 1996, INED/IBASE. Disponível em: br.geocities.com/ivanete20032002/EAD3.PRN.pdf
HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção: da pré-escola à universidade.
20.ed. Porto Alegre: Educação e Realidade, 2003.
JOHNSON, D. W.; JOHNSON, R. T. Learning together and alone, cooperative, competitive and
individualistic learning. Allyn and Bacon, Paramount. 1994.
MATURANA, Humberto R. El sentido de lo humano. Santiago do Chile: Dolmen Ediciones, 1994.
MEDIANO, Zélia D. A avaliação da aprendizagem na A avaliação da aprendizagem na escola de 1º
grau. In: Candau, Vera Maria. Rumo a uma nova didática (org). 8.ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas, SP: Papirus,
2007.
NISKIER, Arnaldo. Educação a distância: a tecnologia da esperança. São Paulo. Edições Loyola.
2000.
PRATA, D. N. Estratégias para o Desenvolvimento de um Framework de Avaliação da Aprendizagem
a Distância. Disponível em: http://www.nce.ufrj.br/sbie2003/publicacoes/paper16.pdf
PRETI, O. Educação a Distância: construindo significados. Cuiabá: NEAD/IE – UFMT; Brasília: Plano,
1996.
SMOLE, Kátia C. S. Múltiplas inteligências na prática escolar. Brasília: MEC-SEED, 1999 (Cadernos
da TV Escola).
20
Palavras dos Autores
Muita coisa ainda há que ser estudada; muito conteúdo ainda há que
ser discutido. Mas cremos que os conteúdos trabalhados aqui são
basicamente essenciais para que você possa vivenciar melhor essa
modalidade. E a partir daqui, aumentar sua vontade em buscar
coisas novas e vislumbrar novas possibilidades através da EAD.
Para que você consiga um melhor resultado nos seus estudos, e que
possa aprender realmente, é aconselhável que leia bastante e tenha
uma leitura variada, pois a EAD está em constante evolução e
desenvolvimento, e é interessante que acompanhe esse momento.
Um grande abraço!
Os autores.
21
Sobre os autores...
22