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O soldado como um homem normal era um ser que atribuía muitas vantagens para o

reinado do faraó, uma vez que, seu cargo era proteger os afins do faraó e conquistar poder ao
lado de seu rei. Todavia, para além destas aventuras fora da província, as milícias locais
tinham uma função local diária e pacífica de proteger as pessoas da cidade. Porém como
forma de caracterização, eles possuíam vestes e objetos específicos para a guerra, sendo
identificados apenas por uma pequena faixa e armados com lanças com ponta de lâmina em
forma de folha de louro. Contudo, na mão direita estava a lança, na esquerda um escudo em
forma de ogiva1, de madeira revestida a pele. Não obstante, existiam outros tipos de exercito:
ginastica, dança guerreira e assaltos a fortalezas.
Os grupos de soldados eram cuidadosamente agrupados, mantendo sempre uma
profissionalização especifica, para se ter um grupo solidificado, bem organizado. Pois, outra
especificidade do soldado, era qualificar a politica, favorecendo com as batalhas o
enriquecimento os funcionários das monarquias, porém ainda favorecia ao reinado e as
pessoas da cidade, protegendo das invasões nômades, que foram um tanto quanto frequentes
no antigo Egito, como exemplo, as invasões asiáticas no 1º Período Intermediário. Contudo,
vemos o soldado como o homem que andava lado a lado com o faraó na guerra, aquele que
repelia a desordem do reinado e que servia para uma gama de atividades extras fora da guerra.
Faz-se concernente, pensar desses homens, que através de seu trabalho e doação da
vida, podiam também conseguir a ascensão social, coisa que era obstinada apenas para dois
públicos: os escribas e os soldados. Pois, na estratificação social egípcia, tínhamos o conceito
de que, a sua classe determinante era dado pelos deuses, logo você nasce pobre, morrera
pobre. Já com os soldados, uma das gratificações que os mesmos poderiam receber, era o
reconhecimento do faraó simbolizado em pequenos lotes de terra e também o bronze. Em
suma, vemos a imagem do guerreiro, mas que também era homem, e que andava ao lado da
figura mais próxima do divino, exaltando por consequência a imagem de seu deus, protegendo
suas terras, qualificando e expandindo seu poder.

1
A ogiva é uma forma determinada por dois arcos, comumente simétricos, que se cortam em ângulo. A palavra
ogiva começou a ser usada no século XVIII para designar um arco que define um ângulo curvilíneo.

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