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Article revision 2007/08/18
Resumo Este artigo tem dois objectivos claros. O primeiro é partilhar a minha
experiência com o LATEX no que diz respeito a resultados e conhecimentos,
e o segundo, consequência do primeiro, é facilitar o começo daqueles que
agora se iniciam neste mundo.
Embora seja impossível descrever aqui todos as potencialidades pre-
sentes no LATEX apresentam-se aquelas que julgo serem as básicas para
qualquer pessoa poder começar e procuro também responder às dúvidas,
que em minha opinião são mais recorrentes nos principiantes.
Para uma melhor compreensão do texto, estão presentes alguns exem-
plos de aplicação específica assim como de uma estrutura completa de
um documento LATEX.
Espero que com este artigo consiga dar o meu contributo para o cresci-
mento de uma comunidade que sempre me apoiou, ajudando a eliminar
o espectro da dificuldade que teima em reinar sobre o mundo do LATEX.
1 Introdução
A mudança sempre nos faz pensar e quando se faz para melhor, aí é que
devemos pegar com as duas mãos! É isso que eu digo a todos que querem se
aventurar neste mundo que é o LATEX. A verdade é que a dificuldade não está em
saber LATEX, mas sim em ultrapassar a diferença que existe entre LATEX e outros.
Não podemos encarar a edição de um texto em LATEX da mesma maneira
como encaramos no MS Word pura e simplesmente porque diferem na forma de
como são feitas, pois têm abordagens diferentes, têm procedimentos diferentes e
claro, têm resultados diferentes - ainda bem! :-)
Com este artigo, eu venho mostrar a todos que o LATEX é muito simples e
é muito mais fácil do que aparenta à primeira vista. Primeiro, porque os pro-
cedimentos não são assim tantos como dizem as más línguas, nem tão difíceis
de entender como dizem os humanistas. Segundo porque, para além de um
conjunto de livros que podemos adquirir ou encontrar em bibliotecas, existe um
mar de documentação livre de custos na internet e também muitas pessoas que
estão dispostas a nos ajudar. E em terceiro lugar, temos que contar também com
a nossa capacidade natural de experimentar alterações de forma a corrigir erros
que possam aparecer (adaptação).
Por outro lado, o uso desta tecnologia reflecte-se também na nossa conta
bancária, uma vez que podemos adquirir o necessário para trabalhar a custo 0
e não precisamos mudar de computador, ou fazer upgrades de hardware dis-
pendiosos para acompanhar a evolução do software.
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e diferente, mas poderão perceber rapidamente esse efeito de apreciação positiva
em termos estéticos. Esta é a vantagem mais imediata que encontro no LATEX– a
estética.
Depois de acabado o curso, ingressei num mestrado, também na área da
Matemática, onde encontrei gente de todas as tribos, quase todos mais velhos
que eu e a maior parte nunca tinham sequer visto um editor de LATEX à frente,
pois continuavam a usar as ferramentas comuns para fazer os seus trabalhos
e mantinham aqueles problemas típicos, tais como problemas de formatação
de fontes, de margens, de tamanho do papel, colocação de imagens, tamanho
enorme dos ficheiros, compatibilidade entre versões e por aí adiante. Sempre que
mudavam de computador tinham que ter tudo isso em atenção e alterar o que
fosse necessário – se possível.
É verdade que hoje existem impressoras virtuais que produzem ficheiros .pdf,
mas é um facto que o tamanho não se torna assim tão reduzido e continuamos
com um problema grave de possibilidade de edição. Por exemplo, quando quere-
mos enviar um texto a alguém para ser corrigido, aumentado ou editado a qual-
quer nível. É realmente terrível!
E sim, é também verdade que o documento final do LATEX pode ser também
um ficheiro .pdf, mas temos duas situações distintas: a primeira é o trabalho final,
que podemos apresentar no referido .pdf, a segunda é que querermos que alguém
edite o documento e para isso temos o ficheiro .tex gerado pelo editor de LATEX.
Por isso, agora que estou numa fase adiantada do mestrado, uma das minhas
tarefas tem sido introduzir os meus colegas ao LATEXe também como eu, eles estão
um pouco contrariados, mas é início e já serão rendidos às suas vantagens.
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O que se faz no editor?
Um editor de texto – compreenda-se de LATEX– serve para colocar todo o texto
que queremos que apareça no trabalho e, para além disso, colocar todas as in-
formações de formatação necessárias. As formatações e outras especificações são
fornecidas por comandos.
Hoje há vários editores de LATEX e muitos são freeware, ou seja, podemos
usa-los livremente sem pagar, o que representa uma enorme vantagem!
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3.2.1 A estrutura: classes e documentclass
O comando pelo qual todos os documentos LATEX começam é:
\documentclass{classe}1
É este comando que irá definir a estrutura do documento.
As classes
Se no local onde está classe colocarmos article obtemos uma primeira
página com o aspecto seguinte:
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O comando será:
\documentclass{article}
Mas, com a simples alteração dessa palavra podemos obter uma aparência
completamente diferente, e coerente ao longo do texto.
Para além destas, que servem para os trabalhos “convencionais”, temos classes
para apresentações: slides ou beamer(a minha favorita), classe para escrever car-
tas: letter, classes para escrever currículos vitæ: resume ou europecv, e muitas
outras que desconheço!
Cada classe apresenta formatações diferentes e requisitos diferentes, por e-
xemplo, para se escrever uma carta temos que dar ao programa informação sobre
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o remetente e o destinatário, só assim ele conseguirá formatar o documento, por
outro lado não introduzimos numa carta capítulos ou secções.
O meu grande conselho no que toca a classes é experimentar e ver se ela se
adapta às vossas necessidades e então usar. Nunca usar uma classe apenas pela
beleza estética.
Os ficheiros que correspondem a classes, tem a extensão cls. No caso do
exemplo apresentado: article.cls. As classes são, normalmente, instaladas com
o MiKTeX, mas se assim não for, o ficheiro .cls deve estar no local onde se grava
o ficheiro .tex. Pode também acontecer, aquando da compilação do programa, o
compilador pedir para fazer download do ficheiro, e aí ele fica instalado no local
adequado.
As opções
Podemos fazer alguns ajustes à classe para que ela se adapte às nossas neces-
sidades.
Figure 3: Artigo formatado para duas colunas e página com orientação horizontal
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Tamanho da letra 10pt, 11pt ou 12pt.
Tipo de papel a4paper, letterpaper, a5paper, b5paper, legalpaper, executivepaper.
Orientação de página portrait para retrato ou landscape para paisagem.
Capa titlepage para criar página de título e notitlepage para não criar.
Duas colunas twocolumn.
Equações fleqn – numeração de equações à esquerda; leqno – numeração à dire-
ita.
Impressão em dois lados twoside – impressão dos dois lados; oneside – impressão
de um lado.
Primeira página dos capítulos Para obrigar a começar uma página no início de um
capítulo pomos openright, se não o quisermos escrevemos openany.
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babel.sty Para colocar em português todo o texto pré-definido, como “conteúdos”,
“referências”, “parte”, etc. Uso o comando da seguinte forma:
\usepackage[portuguese]{babel}
indentfirst.sty Para que o primeiro parágrafo de cada divisão seja indentado.
\usepackage{indentfirst}
hyperref.sty Para fazer hiperligações no documento.
\usepackage{hyperref}
graphicx.sty Para poder incluir imagens no meu texto LATEX.
\usepackage{graphicx}
\author{Antero Neves\\
\texttt{anteroneves.reg@gmail.com}}
\title{ A minha experiência em \LaTeX\\
{\normalsize Um pequeno relato}}
\date{\today}
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No código encontramos várias vezes \\; usamos isto quando queremos obri-
gar a uma mudança de linha.
No comando \date, \today faz com que a data que aparece no documento
seja a do dia da compilação do documento.
\textbf{Texto a negrito}!
Texto a negrito!
Há outros tipos de letra que importa referir nesta fase, nomeadamente itálico e
negrito que se obtêm da mesma forma mas usando \emph{} e \textbf{} respec-
tivamente.
O tamanho do texto Um pequeno relato foi alterado usando o tamanho \normalsize.
Os tamanhos de letra que se podem usar são: \tiny, \scriptsize, \footnotesize,
\small, \normalsize, \large, \Large, \huge, \Huge.
Exemplo:
Tamanho footnotesize
4 O corpo do texto
Introduzidas todas as informações podemos começar a escrever o corpo do
texto.
A grande filosofia presente nesta fase da edição é: tudo o que começa tem um
fim e é necessário dizer ao LATEXonde as coisas começam e onde acabam. As-
sim, todo o texto terá que ser escrito entre o comandos \begin{document} e
\end{document}.
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Exemplo:
\begin{document}
Corpo do texto aqui...
\end{document}
\part \subsubsection
\chapter \paragraph
\section \subparagraph
\subsection
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A grande vantagem em usar estes comando é ficarmos totalmente livres das
preocupações com formatações(tipo de letra, tamanho, negrito, itálico. . . ), o LATEX faz
tudo automaticamente.
Existem, contudo, algumas restrições ao uso de alguns tipos de secções de-
pendendo do tipo de documento(classe do documento), assim, se o documento
for do tipo book ou report, a primeira secção permitida é \chapter. Já na classe
article a hierarquia tem o seu topo em \section.
Como já disse o uso destes comandos é muito intuitivo e faz-se da seguinte
maneira:
\tipo_de_secção{Título da secção}
Se usarmos
\tipo_de_secção*{Título da secção}
a secção não aparece numerada. Exemplo: chapter*{A entropia}.
4.2 Tabelas
\begin{tabular}{|l|c|}
\hline
\textbf{Nome}& \textbf{Publicações} \\
Nome Publicações \hline \hline
José & 17 \\
José 17
\hline
Antónia 13
Antónia & 13 \\
Sérgio 7
\hline
Sérgio & 7 \\
\hline
\end{tabular}
A inserção de tabelas pode ser feita com o ambiente tabular.sty.
Logo na primeira linha define-se o alinhamento das colunas, usando-se l –
alinhamento à esquerda, c – alinhamento ao centro e r – alinhamento à direita. O
símbolo | serve para fazer os limites verticais das células da tabela e também são
inseridos nessa primeira linha.
Os limites horizontais são definidos pelo comando \hline
Mais uma vez o final das linhas é determinado por \\ e a mudança de colunas
por &.
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4.3 Listas – Items e enumerações e descrições
\begin{itemize}
– Primeiro item \item Primeiro item
– Segundo item \item Segundo item
– Terceiro item \item Terceiro item
\end{itemize}
\begin{enumerate}
1. Primeiro item \item Primeiro item
2. Segundo item \item Segundo item
3. Terceiro item \item Terceiro item
\end{enumerate}
\begin{description}
Látex do Lat. latex, água nascente, \item[Látex] do Lat. latex, água nascente,
líquido líquido
\end{description}
Para fazer listas temos as três hipóteses mencionadas acima. O seu funciona-
mento é simples, basta criar o ambiente que queremos com o begin e end e dentro
dele identificar o começo de cada item com o comando \item.
1 Se tivermos \(\sin(\alpha)=\frac{\sqrt{3}}{2}\)
2 sabemos que \[\alpha=\frac{\pi}{3}\] e podemos escrever então que:
3 \begin{equation}
4 \sin(\frac{\pi}{3})=\frac{\sqrt{3}}{2}
5 \end{equation}
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√
3
Se tivermos sin(α) = 2 sabemos que
π
α=
3
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e podemos escrever então que:
√
π 3
sin( ) = (1)
3 2
$\left[
\begin{array}{lcr}
a & b & c\\
d & e & f\\
g & h & i
\end{array}
\right]$
a b c
d e f
g h i
Como qualquer ambiente começamos com \begin{array} e terminamos com
\end{array}. Temos também as opções para alinhar o texto: l – esquerda, c –
centro, r – direita, e definimos uma letra para cada coluna, no exemplo temos
3 colunas então escrevemos 3 letras - lcr - isso faz com que a primeira coluna
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fique alinhada à esquerda, a segunda ao centro e a terceira à direita. Se fossem 4
colunas e as quiséssemos todas alinhadas ao centro poríamos {cccc}.
O funcionamento deste ambiente é muito parecido ao ambiente de tabelas.
Um aspecto importante dos ambiente matemáticos reside no tamanho dos
parêntesis (curvos ou rectos) e chavetas. Para que eles tenham o tamanho correcto
utiliza-se \left e \right junto aos símbolos delimitadores, estando ele à esquerda
ou a direita respectivamente.
Exemplo:
\[(\frac{\sin \pi}{3})\]
\[\left(\frac{\sin \pi}{3}\right)\]
sin π
( )
3
sin π
3
x=y (2)
a=r (3)
3 = 5f
3=s (4)
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4.5 Inserir imagens
No campo de tratamento de imagem, o LATEX é realmente muito diferente.
Principalmente porque as imagens não são inseridas no ficheiro em que escreve-
mos, elas apenas são referidas e depois o compilador vai buscá-las. Por isso
recomendo a criação de um directório no local onde criamos o ficheiro .tex para
assim ser mais fácil ir buscar a imagem.
As imagens podem ter diversos formatos: .jpg, .png, .eps, .pdf, devem ser os
mais usados.
Como já referi neste artigo, para inserir uma imagem temos que chamar o
pacote graphicx.sty.
Exemplo:
\begin{figure}[h!tbp]
\center
\includegraphics[width=8cm]{imagens/info.pdf}
\caption{Imagem exemplo}
\label{Img}
\end{figure}
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O comando \center centra a imagem. Se quisermos alinhar à esquerda us-
amos \flushleft e para a direita \flushright.
A imagem em si é colocada no texto com a linha:
\includegraphics[width=8cm]{imagens/info.pdf}
Há aqui alguns pontos importantes a referir. No interior dos [] colocamos as
medidas que a figura deve ter, podemos referir a altura – height ou a largura –
width, se não colocarmos nada o tamanho será o original. Caso sejam colocados
os dois, convém ter em conta a opção keepaspectratio=true/false que forçará,
se assim for necessário a que a figura não se deforme. A linha referida ficaria
assim:
\piccaption[\label{TOC}]{Tabela}
\pichskip{2cm}
\parpic[l]{\includegraphics[width=5cm]{imagens/tocs.pdf}}
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto.
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Texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto
Figure 7: Tabela texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto.
Existe mais do que uma forma de inserir imagens em parágrafos, mas a que
vou explanar aqui, e que proporciona o resultado acima, é para mim a mais
completa em termos de opções, e a que produz melhores resultados.
Assim, devemos começar por chamar o package picins.sty e introduzir no
preâmbulo, a linha:
\usepackage{picins}
Tal como antes, o comando \includegraphics coloca a imagem no docu-
mento, e as suas opções são exactamente as mesmas. Mas agora essa instrução
está inserida numa outra: \parpic.
No exemplo dado temos a linha:
\parpic[l]{\includegraphics[width=3.5cm]{imagens/tocs.pdf}}
podemos ver que o comando \parpic vem acompanhado com uma opção [l],
esta opção faz com que a imagem fique na parte esquerda do parágrafo, mas há
muitas outras opções que acompanham este comando.
A instrução completa é:
\parpic(lar., alt.)(x,y)[opções][posição]{imagem}
E as opções são:
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· l coloca a imagem na parte esquerda do parágrafo.
· r coloca a imagem na parte direita do parágrafo.
2ºGrupo
· f - para inserir uma moldura
· d - inserir uma moldura a tracejado
· o - moldura oval
· s - moldura com sombra
· x - moldura a 3D
– Na parte da posição tratamos do alinhamento da figura na moldura com as
tradicionais opções:
· l - esquerda
· t - topo
· r - direita
· b - fundo
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Exemplo:
\begin{figure}[h!]
\center
\subfigure[a][Subcaption1]{\includegraphics[width=4cm]
{imagens/tocs.pdf}}
\qquad
\subfigure[b][Subcaption2]{\includegraphics[width=4cm]
{imagens/tocs.pdf}}
\qquad
\subfigure[c][Subcaption1]{\includegraphics[width=4cm]
{imagens/tocs.pdf}}
\caption{Imagens lado a lado}
\end{figure}
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– por fim usamos o comando \includegraphics como foi explicado anterior-
mente.
6 Conclusão
Com a crescente exigência por parte de professores, colegas de trabalho e da
sociedade geral, torna-se essencial uma produção de textos científicos de quali-
dade. O LATEX é um enorme contributo para a melhoria dessa qualidade relati-
vamente a ferramentas de edição de texto “tradicionais” em especial na área da
Matemática.
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Parece-me que a maioria das pessoas que vê um documento concebido em
LATEX pensa imediatamente que ele está bem feito e que fazer uma coisa igual
deve ser muito difícil. Nada mais errado! Trabalhar com LATEX não é difícil, é
sim diferente daquilo a que fomos habituados, e essa diferença faz com que seja
fundamental a compreensão do mecanismo e da filosofia reinantes. Neste artigo
procurou-se explicar de forma simples estes processos.
Tentou-se também facilitar o começo de alguns curiosos e iniciantes do mundo
A
L TEX pela apresentação de alguns procedimentos básicos, algumas opções nem
sempre óbvias e pela apresentação da estrutura de um documento LATEX.
Espero ter atingido esses objectivos e que mais gente se renda definitivamente
ao LATEX depois de ler estas linhas.
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