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CS-Ethernet
Conversor Serial Ethernet RS232/RS485

Manual de Utilização

• Ethernet TCP/IP - MODBUS


• Serial RS232
• Serial RS485

Rev. JUN/18
Sumário

Descrição do produto __________________________________________________________ 2


Localização na rede LAN ________________________________________________________ 4
Funcionalidades _______________________________________________________________ 5
Configuração usuário e senha ___________________________________________________ 6
Configurações Administrativas __________________________________________________ 6
Configurações de rede _________________________________________________________ 7
Configurações da Porta Serial ___________________________________________________ 8

Descrição do produto
Este documento descreve o funcionamento do conversor CS-Ethernet. O conversor CS-Ethernet consiste em uma solução de alto
desempenho e baixo custo para conversão do padrão TCP/IP para serial RS232/RS485. De formato adequado para montagem
em painéis elétricos de automação industrial, é alojado em gabinete metálico para encaixe em trilho DIN e pode ser alimentado
por tensão CC de 10 a 30V. O conversor suporta taxas de comunicação de 300 a 115200 bps. O padrão RS485 permite a
comunicação de até 32 dispositivos em distâncias de até 1200 metros.

Características
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Tensão de Alimentação 10 a 30 VCC
Porta Ethernet RJ45
Velocidade Ethernet 10Mbps
Protocolos DHCP, TCP/IP, TCP/IP-MODBUS
Porta serial 1 – RS232 RJ12
Porta serial 2 – RS485 Borne destacável com 5 conexões
Velocidade serial 300 a 115200 bps
Consumo de energia 100 mA Max
Temperatura de operação 0° a +70°C
Umidade 5% a 95% (não condensante)
Dimensões (montado em trilho DIN horizontal) Altura 70 x Largura 25 x Profundidade 60 mm
Proteções A porta RS485 é dotada de dispositivos do tipo Transorb para proteção
contra surtos de tensão

LEDs Indicadores
LED Descrição
PWR Indica alimentação presente.
TX Pulsando indica que o conversor está transmitindo dados
pela porta Ethernet.
RX Pulsando indica que o conversor está recebendo dados
pela porta Ethernet.

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Interface Serial RS232
A porta serial RS232 possui a seguinte configuração:
Pino Descrição Sentido
2 RX (Dados recebidos na porta Ethernet) Saída
3 TX (Dados a serem transmitidos na porta Ethernet) Entrada
4 RTS Entrada
5 GND
6 CTS Saída

Figura 1 – Conector RS232.

Cabo para conectar ao o conversor a porta RS232 do PC

Interface Serial RS485


A porta serial RS485 possui a seguinte configuração:
Pino Descrição
+V Terminal positivo de alimentação ( 10 a 30 V )
0V Terminal negativo de alimentação ( 0 V )
GND Referência de GND do circuito eletrônico
A (+) Terminal positivo do RS485 ( TX/RX+ )
B (-) Terminal negativo do RS485 ( TX/RX- )

Figura 2 – Conector RS485 e alimentação.

Os equipamentos conectados às extremidades do barramento RS485 deverão receber um resistor de 120 ohms entre os sinais A e B para aumento da
imunidade ao ruído. O CS-Ethernet possui terminação resistiva e jumper para seleção de utilização como mostra a figura abaixo:

Reset
Para retornar as configurações de fábrica: desligue a alimentação do conversor, pressione e segure o botão
reset (detalhe na figura 3), ligue a alimentação do conversor, aguarde 5 segundos e solte o botão reset.
Após este procedimento o conversor estará com todas as configurações padrão de fábrica.

Figura 3 – Detalhe terminação resistiva e botão reset.

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Localização na rede LAN
A configuração de parâmetros do CS-Ethernet é realizada diretamente pelo navegador web.
Para encontrar seu conversor na rede, utilize o freeware Ethernet Discoverer, disponível para download no site www.alfacomp.ind.br.
Neste aplicativo é possível localizar o endereço IP do conversor, o nome atribuído e informações adicionais.

Figura 4 – Software de localização.

Uma vez aberto o software (Figura 4), ele procura automaticamente os conversores plugados na rede (LAN). Para efetuar sua programação dê um duplo
clique sobre o mesmo, e o browser será aberto na tela de configuração (Figura 5).

Observações Importantes:
➢ Deixe habilitada apenas a conexão de rede onde há conversores instalados. O broadcast para localização do conversor acontece apenas na
interface de rede padrão instalada do Windows. Assim, é necessário desligar todas as outras conexões de rede como: WiFi, 3G, e outras placas
de rede instaladas no seu computador.
➢ O Conversor sai de fábrica com o configurado com o endereço IP “192.168.1.1”, você pode acessá-lo diretamente usando um cabo de rede
Cross. Mas, se houver DHCP na rede, ele adquirirá um novo IP. Aí então, será necessário usar o Ethernet Discoverer para localizar seu novo
endereço IP.
➢ Se o endereço IP do seu PC estiver fora da faixa do IP do Conversor o mesmo será encontrado pelo Ethernet Discoverer, mas o Browser não vai
abrir a página de configuração residente no Conversor. Neste caso, vá em "Conexões de Rede" e atribua um IP fixo na mesma faixa do
Conversor à sua interface de rede, e tente novamente.
➢ Para retornar todas as configurações originais de fábrica, inclusive o endereço IP, segure o botão (tact switch) pressionado e alimente o
Conversor. Quando o LED ficar aceso (sem piscar) solte o botão, que o conversor iniciou o procedimento de reset às configurações originais.

A tela inicial contém a versão do Firmware do Conversor.

Figura 5 – Tela inicial de configuração.

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Funcionalidades
1. Controle de fluxo por hardware
1.1. O sinal RTS bloqueia o fluxo de dados vindos do dispositivo serial remoto caso o buffer de recepção serial chegue a 75% da sua capacidade máxima.
1.2. O sinal RTS libera o fluxo de dados do dispositivo serial remoto (previamente bloqueado) caso o buffer de recepção serial esvazie a menos de 50% da
capacidade máxima.
1.3. O fluxo de transmissão serial é interrompido e reativado de acordo com o sinal CTS enviado pelo dispositivo serial remoto.
1.4. Não tem efeito para a interface RS485, mas apenas para RS232.

2. Controle de fluxo por software (XON/XOFF).


2.1. Um caractere XOFF (0x13) é enviado bloqueando o fluxo de dados vindos do dispositivo serial remoto caso o buffer de recepção serial chegue a 75%
da sua capacidade máxima.
2.2. Um caractere XON (0x11) é enviado liberando o fluxo de dados vindos do dispositivo serial remoto (previamente bloqueado) caso o buffer de recepção
serial esvazie a menos de 50% da capacidade máxima.
2.3. O fluxo de transmissão serial é interrompido caso seja recebido um caractere XOFF (0x13) vindo do dispositivo serial remoto.
2.4. O fluxo de transmissão serial é reativado caso seja recebido um caractere XON (0x11) vindo do dispositivo serial remoto.
2.5. Válido apenas para casos em que os dados transacionados não contêm estes caracteres especiais (tipicamente dados em ASCII).
2.6. Não é válido quando o modo MODBUS está ativado.

3. Comunicação UDP
3.1. Um socket UDP pode ser configurado na página HTML e a porta na qual se esperam os datagramas também pode ser escolhida.
3.2. Os dados recebidos são enviados através da porta serial.
3.3. As respostas recebidas através da porta serial serão retornadas para o último endereço (IP + porta) do qual dados foram recebidos.

4. Multi-socket
4.1. Até quatro conexões TCP/IP simultâneas podem ser estabelecidas com o conversor.
4.2. Quando mais de uma conexão estiver estabelecida existem duas formas de compartilhamento da porta serial: com broadcast e sem broadcast.
4.2.1. No caso em que o modo broadcast estar ativado, os dados recebidos na porta serial são enviados para todos os sockets TCP conectados.
4.2.2. No caso em que o modo broadcast estar desativado, os dados recebidos na porta serial serão enviados apenas para o ultimo socket do qual o
conversor recebeu dados.
4.3. Na transmissão de dados no sentido ethernet para a porta serial o último socket que utilizou a porta serial fica sendo “o dono” exclusivo da transmissão
por até aproximadamente 62ms após o término da troca de dados. Depois deste tempo é dada a chance para o próximo socket conectado transmitir.
4.4. Mesmo com vários sockets TCP conectados, a porta UDP pode ser utilizada. Ela continua funcionando independentemente e utiliza-se das mesmas
regras e temporizações citadas acima para o compartilhamento da porta serial.
4.5. O modo MODBUS não suporta múltiplos sockets TCP pela própria característica do protocolo de permitir apenas um mestre no lado RTU.

5. MODBUS
5.1. No modo MODBUS a porta TCP de comunicação é fixada em 502.
5.2. Os pacotes que chegam do lado ethernet são supostos como pacotes do tipo MODBUS/TCP. Eles são convertidos para MODBUS RTU e
posteriormente envidados na porta serial.
5.3. Os pacotes que chegam do lado serial são supostos como pacotes do tipo MODBUS RTU. Estes são convertidos para MODBUS/TCP e
posteriormente envidados para a Ethernet.
5.4. Os dados comuns aos dois protocolos são copiados de um lado para o outro de forma transparente, ou seja, inalterados.
5.5. O controle de fluxo por hardware é gerado e também obedecido caso o meio físico seja RS232.
5.6. O controle de fluxo por software não é permitido com MODBUS ativo
5.7. A porta UDP fica desabilitada com o MODBUS ativo.
5.8. Apenas uma única conexão TCP deve ser usada com o MODBUS ativo.
5.9. O MODBUS pressupõe que o lado serial do conversor se comportará como o mestre da rede MODBUS RTU, ou seja, o conversor faz o papel de um
gateway entre um supervisório MODBUS/TCP e os dispositivos MODBUS RTU.

6. Modo Cliente x Modo Servidor


6.1. Quando o modo servidor está ativo o conversor aguarda por conexões TCP vindas de clientes remotos na porta selecionada.
6.2. Quando o modo cliente está habilitado, o conversor tenta ativamente conectar-se a um servidor TCP remoto.

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6.3. Os modos cliente e servidor podem ser simultaneamente utilizados, porém na chegada da primeira requisição de conexão recebida no modo servidor
qualquer conexão que esteja previamente estabelecida no modo cliente é imediatamente derrubada.
6.4. O modo cliente não pode ser usado quando o MODBUS estiver ativado.

Configuração usuário e senha


Ao clicar em qualquer uma das opções de configuração será exibida a tela de login (Figura 6), entre com o usuário e senha para que seja liberada a
alteração de parâmetros. O usuário de fábrica é “admin” e a senha é “admin”.

Figura 6 – Login para configuração.

Configurações Administrativas
Esta tela tem a função de alterar o nome do usuário e a sua senha.

Figura 7 – Configurações de usuário e senha.

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Configurações de rede

Figura 8 – Configuração de rede LAN.

Endereço MAC DHCP (IP dinâmico).


O Endereço MAC é dado por um CI (Circuito Integrado) SMT montado Para usar IP fixo desabilite este campo.
no Conversor. Isto garante que seu endereço MAC é único e exclusivo. MODBUS/TCP
De preferência não altere este campo. Porém, em muitas redes, os
administradores validam também o MAC. Logo, este campo permite em Habilita o modo de comunicação MODBUS/TCP.
caso de substituição do equipamento na rede, que seja criado um clone Porta de Comunicação
do equipamento para fins de manutenção. Mas lembre-se, nunca
conecte o equipamento antigo com o novo na mesma rede. Define por qual porta ocorrerá a comunicação TCP. No modo MODBUS
a porta padrão é a 502.
Invisível
Torna o conversor invisível para localizadores. Demais configurações de rede
Host Name Modo Servidor: Configura porta de conexão com outros equipamentos.
Nome do seu equipamento na rede. Modo Cliente: Configura endereço IP e porta de conexão do servidor.

Habilitar DHCP
Habilite este campo para utilizar ingressar em redes que tenham
servidor.

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Configurações da Porta Serial

Figura 9 – Configuração da porta serial.

Na tela de configuração da porta serial são ser feitas as configurações de velocidade, bits de parada e paridade, (Figura 9).

Após todas as configurações serem feitas o conversor já estará pronto para funcionar conforme desejado.

A Alfacomp fica expressamente excluída de qualquer responsabilidade por perdas, danos, lucros cessantes ou qualquer prejuízo causado ao comprador ou a terceiros que possam estar associados ao uso
dos produtos e serviços fornecidos ou eventuais falhas, defeitos ou atraso nos prazos de fornecimento.

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