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Materiais e equipamentos padronizados

Es te fa s cículo comp õe os regula mentos gera is, que têm p or objet ivo est ab ele cer
a s condições m ínima s ex igida s p ela ELETROPAULO Met rop olit ana Elet ricidade de São
Paulo S.A., para o for necimento de energia elét rica em tensão primária de dist ribuição,
at ravés de re de aérea e subter rânea às ins t a lações consum id ora s loca li z ada s em sua
área d e con ces s ão, qua nto à ma neira d e o bterem ligação e d ar subsídios t écn ico s
necessários para a elab oração do projeto e execução de ent rada s consum idoras, sempre
em ob e diência às nor ma s da ABNT - A s s ociação Bra silei ra de Nor ma s Técnica s, b em
como à legislação em v igor.
Qua is quer sugestões e comentários p ert inentes à pres ente regula ment ação s erão
b em re cebido s p ela ELET ROPAULO. A s corresp ondência s deverão s er ent regues em
qualquer um dos s etores de atendimento.

Objetivo
E s t e Fa s cículo s e d e s t i na a o rient a r o s int er es s a d o s qua nto às cara ct er ís t ica s
d o s pri n cip a is mat eria is e e quip a m ento s a s erem u t il i z ad o s na s in s t a la ções o bjeto s
d es t e reg ula m ento.
Todos o s materia is e e quip a m entos u t ili z ad os na s in s t a la ções d evem atend er às
esp e cif ica ções d a s resp e ct iva s nor ma s d a ABNT – A s s ociação Bra sileira d e Nor ma s
Técnica s.
O s e qu ip a m ento s elét rico s p ara i n s t a la ção em t en s ão pri mária d e dis t rib u ição
d evem s er e sp e cif ica d o s, em f u n ção d a t en s ão nom i na l, p ara o s s eg u i nt e s n íveis
básico s d e is ola m ento:

Tensão Nominal [kV] Nível de Isolamento Onda: 1,2 x 50µs


Até 13,8 95
Até 23,0 125

1. Postes padronizados
Os p ostes particulares a serem utilizados na entrada consumidora devem ser de
con cret o a r ma d o, s e cção ci rcu lar, e d evem t er s eu s p rotót ip o s a p rova d o s p ela
ELETROPAULO. Devem p ossuir identificação do tipo e do fabricante. Vide desenho no. 1.

2. Isoladores
Devem ser utilizados isoladores do tipo pilar, bastão e, para bai xa tensão, isolador
tip o roldana, confor me nor mas esp ecíf ica s da ABNT.
Os isoladores a s erem aplicados na s fa s es devem atender às esp e cif icações da s
nor ma s ABNT com a s caracter ística s apresent ada s no quadro a s eguir:

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Materiais e equipamentos padronizados

Isoladores Poliméricos para redes aéreas de distribuição compactas – 15kV


Isoladores Poliméricos Compostos Tipo Pilar e Tipo Suspensão para Redes Aéreas
Isoladores de Porcelana para Redes Aéreas Convencionais Convencionais
Classe kV 15 24,2 15 24,2 15
Distância de Escoamento 350 430 350 450 300
Tensão suportável à freqüência industrial
sob chuva - 1 minuto [kV] 60 75 60 75 45
Tensão suportável de impulso atmosférico 125 150 125 150 110
[kV] (positivo ou negativo)
Resistência mecânica mínima à ruptura 1.250 1.250 1.250 1.250 1.500
por flexão do isolador (daN)
Rádio interferência: Tensão de rádio interferência 50 50 10 10 ---
máxima a 1MHz (µV) em 10, 15, e 22kV
Tensão de rádio interferência, máxima à tensão --- --- --- --- 10
aplicada de 10kV – 1MHz [µV]
Nota 1: Os is oladores para uso inter no devem s er do tip o pilar.

3. Pára-raios
Devem s er ut iliz ados pára-raios da cla ss e dist ribuição, de cor p o p olimérico, com
10k A de capacidade, s em centelhador com desligador automático, cujas caracter ísticas
m ínima s, para a s diversa s tensões nom inais, são apres ent ada s a s eguir:

Características Básicas dos Pára-raios


Tensão de Sobre-tensão Tensões Residuais Máximas
Tensão Operação Tempo Mínimo por
Nominal Contínua Impulso Impulso Impulso
Ur [kVef] 1000s - tov Íngreme Atmosférico de Manobra
Uc [kVef] 1000s[kV ] ef
3,0 2,55 3,1 11,1 10 7,8
6,0 5,1 6,1 22,2 20 15,6
12,0 10,2 12,3 44,4 40 31,2
21,0 17,0 21,5 77,7 70 54,6
27,0 22,0 28,2 100,0 90 70,2

Torque nos Terminais, Conectores e Desligador Automático


Material Bitola do Terminal (NBR 9527) Torque de Instalação [daN.m]
Liga de cobre com
acabamento estanhado, M 10 x 1,5 2,7
ou aço inoxidável

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Tensões Suportáveis Mínimas para o Invólucro e o Braço de Montagem Poliméricos
Invólucro Braço de
Tensão Nominal Montagem
Ur [kVef] Impulso Normalizado: Em 60Hz, sob Em 60Hz, sob
1,2/50 (kVpico) (15+/15-) chuva/1 min[kVef] chuva/1 min [kVef]
3,0 40 10 4,5
6,0 60 20 9,0
12,0 95 34 18,0
21,0 125 50 31,5
27,0 150 70 40,5

4. Disjuntor geral
Disjuntor t rip olar (t rifásico), com disp osit ivos me cânicos de aciona mento que
p er m it a m obt er, ind ep end entem ent e do op erador, a s ne ces s ária s velocidad es de
fe cha mento e ab ert ura.
D eve apres ent ar, ent re a s sua s caracter íst ica s f unciona is, a s s eguintes:
4.1. O me ca nismo de ab ert ura deve op erar o desliga mento em ca so de ocorrência
de falt a de tensão na rede da concessionária, promover o blo queio da op eração de
ligar durante a p er manência dessa falta e at uar p or comando de relé de sup ervisão
trifásica.
4.2. Em qua lquer estágio de uma op eração de ligar, o sistema do me ca nismo de
a b er t u ra d eve, ca s o s eja a cio na d o p o r co m a n d o d e p r ot e ção, p r om over o
desliga mento e, na hip ótes e de ocorrer ess e desliga mento, a op eração de ligar
deve ficar blo queada até que o mecanismo de fechamento seja levado, novamente,
à sua p osição inicial.
4.3. A capacidade de interr upção simét rica m ínima do disjuntor, de acordo com a
tensão nom ina l, deve s er:
• 250MVA – para tens ões até 13,8kV.
• 50 0MVA – para tensão de 23kV.
4.4 . D eve p ossuir sistema de t rava mento ma nual que imp e ça o religa mento à
distância p or sistema de comando elét rico.

5. Caixas de medição e dispositivos de proteção


D evem s er d e cha p a s d e a ço d e ca p ad a s e pi nt ad a s com t int a s d e f u nd o e
acaba mento resistentes ao temp o, ou zincada s a quente.
As ca i xa s devem ter s eus protótip os prev ia mente aprovados p ela ELETROPAULO.
5.1. Cai xa de Medidores
Caixa de chapa de aço, n o. 16, dotada de p orta s com viseiras, t rincos e disp ositivos
para s elagem, dest inada a a lojar o painel de medição, ou s eja, o pa inel contendo
os e quipa mentos e resp e ct ivos acessórios.

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Materiais e equipamentos padronizados

A caixa de medidores, tip o A- 3 ilust rada no desenho n o. 2, destina-se à instalação


de painéis de medição, tanto para sistema de tarifação convencional como para o
horo-sazonal.

5.2. Cai xa s Tip o T ou S


Ca i xa de chapa de aço, n o . 16, prov ida de p ort a s com venezia na s para vent ilação,
trinco e dispositivos para selagem, utilizada em subestações primárias simplificadas.
Devem ser utiliz ada s dua s cai xa s da s eguinte ma neira:
5.2.1. A primeira caixa tip o T ou S se destina a receb er os condutores de baixa
tensão e a alojar os transfor madores de corrente. Vide desenhos n o. 3 e 4.
5.2.2. A s egunda ca i xa tip o T ou S, acessível ao consum idor, s e destina a
alojar o disjuntor gera l da bai xa tensão.
5.2.3. Para sub est ações simplif icada s em p oste único, deverão s er utiliz ada s
exclusiva m ente dua s cai xa s t ip o S, de for ma a náloga aos itens a nteriores.
Vide des enho n o . 4.

6. Caixa de inspeção de aterramento


Ca i xa de a lvenaria, com ta mpa, dest inada a proteger me canica mente a conexão
ent re o condutor de aterra mento, e a p er m itir a rea lização de me dições e insp e ções
p eriódica s. Vide desen ho n o. 5.
Nota: Eventualmente, poderá ser utilizada caixa em PVC com tampa de concreto ou
aço zincado a quente, com as mesmas dimensões internas estabelecidas no desenho no. 5.

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