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2 Introdução Entre os animais peçonhentos, os mais freqüentes no Brasil são as

serpentes, escorpiões e aranhassão muito comum nos campos e matasgrau de


envenenamento depende da espécie do animal inoculador, quantidade de peçonha
injetada e local da picada <img
src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/2/Introdu
%C3%A7%C3%A3o+Entre+os+animais+pe%C3%A7onhentos%2C+os+mais+freq
%C3%BCentes+no+Brasil+s%C3%A3o+as+serpentes%2C+escorpi
%C3%B5es+e+aranhas..jpg" width="800" align="left" alt="Introdução Entre os animais
peçonhentos, os mais freqüentes no Brasil são as serpentes, escorpiões e aranhas."
title="são muito comum nos campos e matas. grau de envenenamento depende da
espécie do animal inoculador, quantidade de peçonha injetada e local da picada.">

3 Epidemiologia - Ofidísmo
20000 casos/ano Brasil;Sudeste: 40% Sul: 17,8%Incidência: 13,5 acidentes/
habitantes70,8% pé e pernas, 13,4% em mão e antebraço52,3% anos70% masc, 20%
fem <img src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/3/Epidemiologia+-+Ofid
%C3%ADsmo.jpg" width="800" align="left" alt="Epidemiologia - Ofidísmo" title="20000
casos/ano Brasil; Sudeste: 40% Sul: 17,8% Incidência: 13,5 acidentes/ 100000
habitantes. 70,8% pé e pernas, 13,4% em mão e antebraço. 52,3% 15-49 anos. 70%
masc, 20% fem.">

4 Cobras Os gêneros de cobra que causam mais acidentes são:


Bothrops (Jararaca) 90%;Crotalus Lachesis (Cascavel) 7,7%;Etapidal (Surucucu);Elapidae
(Coral) <img src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/4/Cobras+Os+g
%C3%AAneros+de+cobra+que+causam+mais+acidentes+s%C3%A3o%3A.jpg"
width="800" align="left" alt="Cobras Os gêneros de cobra que causam mais acidentes
são:" title="Bothrops (Jararaca) 90%; Crotalus Lachesis (Cascavel) 7,7%; Etapidal
(Surucucu); Elapidae (Coral)">

5 Cobras JararacaCascavelCoralSurucucu <img


src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/5/Cobras+Jararaca+Cascavel+Coral+
Surucucu.jpg" width="800" align="left" alt="Cobras Jararaca Cascavel Coral Surucucu"
title="Cobras Jararaca Cascavel Coral Surucucu">

6 Venenosa/Não Venenosa <img


src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/6/Venenosa%2FN
%C3%A3o+Venenosa.jpg" width="800" align="left" alt="Venenosa/Não Venenosa"
title="Venenosa/Não Venenosa">

7 Acidente BOTRÓPICO 90% Nomes populares:- Jararaca, Jararacussu, Urutu, Caisaca,


Ouricana, Cotiara, Cruzeira, Surucucu-de-patioba, Boca de sapoNomes Científicos:
Bothrops Jararaca, B. alternatus, B. cotiaraClínica:-Dor imediataEdema, equimose e
flictenasDistúrbio de Coagulação – 15 a 30 minutos (epistaxe, petéquias, hematúria,
hematêmese e melenaVômitos, hipotensão arterial e choque <img
src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/7/Acidente+BOTR
%C3%93PICO+90%25+Nomes+populares%3A-+Jararaca%2C+Jararacussu%2C+Urutu
%2C+Caisaca%2C+Ouricana%2C+Cotiara%2C+Cruzeira%2C+Surucucu-de-patioba
%2C+Boca+de+sapo..jpg" width="800" align="left" alt="Acidente BOTRÓPICO 90%
Nomes populares:- Jararaca, Jararacussu, Urutu, Caisaca, Ouricana, Cotiara, Cruzeira,
Surucucu-de-patioba, Boca de sapo." title="Nomes Científicos: Bothrops Jararaca, B.
alternatus, B. cotiara. Clínica:- Dor imediata. Edema, equimose e flictenas. Distúrbio de
Coagulação – 15 a 30 minutos (epistaxe, petéquias, hematúria, hematêmese e melena.
Vômitos, hipotensão arterial e choque.">

8 Exames Complementares Tratamento


Tempo de coagulação, hemograma, urina I, eletrólitos, uréia, creatinina, método
imunodiagnósticoTratamentoEspecifico:- soro antibrotrópico (SAB) endovenoso e, na
falta deste, associações de soro antibotrópico-crotálica(SABC) ou antibotrópico-
laquética(SABL). Se TC alterado após 24h de soroterapia realizar dose adicionalCasos
Leves:- 100 unidades EVCasos Moderados:- 200 unidades EVCasos Graves:- 300
unidades EV <img
src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/8/Exames+Complementares+Tratam
ento.jpg" width="800" align="left" alt="Exames Complementares Tratamento"
title="Tempo de coagulação, hemograma, urina I, eletrólitos, uréia, creatinina, método
imunodiagnóstico. Tratamento. Especifico:- soro antibrotrópico (SAB) endovenoso e,
na falta deste, associações de soro antibotrópico-crotálica(SABC) ou antibotrópico-
laquética(SABL). Se TC alterado após 24h de soroterapia realizar dose adicional. Casos
Leves:- 100 unidades EV. Casos Moderados:- 200 unidades EV. Casos Graves:- 300
unidades EV.">

9 Geral:- elevação e extensão do segmento picado, analgésico, hidratação e ATB com


evidência de infecção Prognóstico:Letalidade 0,3% nos tratados e seqüelas locais
anatômicas ou funcionais <img
src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/9/Geral%3A-+eleva
%C3%A7%C3%A3o+e+extens%C3%A3o+do+segmento+picado%2C+analg%C3%A9sico
%2C+hidrata%C3%A7%C3%A3o+e+ATB+com+evid%C3%AAncia+de+infec
%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="800" align="left" alt="Geral:- elevação e extensão do
segmento picado, analgésico, hidratação e ATB com evidência de infecção"
title="Prognóstico: Letalidade 0,3% nos tratados e seqüelas locais anatômicas ou
funcionais.">

10 Acidente CROTÁLICO (7 – 9%)


Nomes populares:- Cascavel, Boiquira, Maracaboia, Boiçucanga, MaracáNomes
Científicos:- Crotalus durissus terrifus,, C. cascavellaClínica:-Dor local
moderadaDiscreta parestesiaDistúrbios visuais, diplopia e ptose palpebralMiólise,
palidezLesão tubular renal <img
src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/10/Acidente+CROT%C3%81LICO+
%287+%E2%80%93+9%25%29.jpg" width="800" align="left" alt="Acidente CROTÁLICO
(7 – 9%)" title="Nomes populares:- Cascavel, Boiquira, Maracaboia, Boiçucanga,
Maracá. Nomes Científicos:- Crotalus durissus terrifus,, C. cascavella. Clínica:- Dor local
moderada. Discreta parestesia. Distúrbios visuais, diplopia e ptose palpebral. Miólise,
palidez. Lesão tubular renal.">

11 Exames Complementares
Sangue: CK, LDH, TGO, TGP, aldolase, tempo de coagulação, hemogramaUrina <img
src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/11/Exames+Complementares.jpg"
width="800" align="left" alt="Exames Complementares" title="Sangue: CK, LDH, TGO,
TGP, aldolase, tempo de coagulação, hemograma. Urina.">

12 Tratamento Prognóstico
Especifico:- soro anticrotálico (SAC) ev, dose de acordo com gravidade do caso, pode
ser utilizado o soro antibotrópico-crotálico(SABC)Geral:- hidratação mantendo fluxo
urinário de 1-2ml/kg/h na criança e 30-40ml/kg/h no adulto, manitol a 20% (5ml/kg na
criança e 100m no adulto), administração de bicarbonato parenteral quando pH
urinário < 6,5.PrognósticoBom prognóstico nos acidentes leves a moderados e nos
atendidos nas primeiras 24h. Acidentes graves estão vinculados a IRA. <img
src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/12/Tratamento+Progn
%C3%B3stico.jpg" width="800" align="left" alt="Tratamento Prognóstico"
title="Especifico:- soro anticrotálico (SAC) ev, dose de acordo com gravidade do caso,
pode ser utilizado o soro antibotrópico-crotálico(SABC) Geral:- hidratação mantendo
fluxo urinário de 1-2ml/kg/h na criança e 30-40ml/kg/h no adulto, manitol a 20%
(5ml/kg na criança e 100m no adulto), administração de bicarbonato parenteral
quando pH urinário < 6,5. Prognóstico. Bom prognóstico nos acidentes leves a
moderados e nos atendidos nas primeiras 24h. Acidentes graves estão vinculados a
IRA.">

13 Clínica: Acidente ELAPÍDICO Nomes populares: Corais Verdadeiras


Nomes científico: Micrurus corallinus, M. frontalisSão pouco agressivasClínica:Dor
moderada e sensação de dormenência no local atingidoParestesia generalizadaÓbito –
asfixia em 5 a 6 horas <img src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/13/Cl
%C3%ADnica%3A+Acidente+ELAP%C3%8DDICO+Nomes+populares
%3A+Corais+Verdadeiras.jpg" width="800" align="left" alt="Clínica: Acidente ELAPÍDICO
Nomes populares: Corais Verdadeiras" title="Nomes científico: Micrurus corallinus, M.
frontalis. São pouco agressivas. Clínica: Dor moderada e sensação de dormenência no
local atingido. Parestesia generalizada. Óbito – asfixia em 5 a 6 horas.">

14 Exames Complementares
ClassificaçãoTodos acidentes com corais devem ser considerados potencialmente
gravesExames ComplementaresNão há exames específicosTratamentoEspecífico: soro
antielapídico (SAE) endovenosoGeral: Manter paciente adequadamente
ventiladoMedicamentoso da Insuficiência Respiratória Aguda: Neostigmina,
AtropinaPrognóstico: favorável, mesmo nos casos graves, desde que haja atendimento
adequado a soroterapia e a assistência ventilatória <img
src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/14/Exames+Complementares.jpg"
width="800" align="left" alt="Exames Complementares" title="Classificação. Todos
acidentes com corais devem ser considerados potencialmente graves. Exames
Complementares. Não há exames específicos. Tratamento. Específico: soro
antielapídico (SAE) endovenoso. Geral: Manter paciente adequadamente ventilado.
Medicamentoso da Insuficiência Respiratória Aguda: Neostigmina, Atropina.
Prognóstico: favorável, mesmo nos casos graves, desde que haja atendimento
adequado a soroterapia e a assistência ventilatória.">

15 Acidente LAQUÉTICOS Clínica / Tratamento


Nomes populares:- Sururucu, SurucutingaNomes Científicos: Lachesis muta-muta, L.
rhombeataSão ofídios de grandes dimensões, com um bote capaz de atingir mais de
1mEncontrados mais nas matas tropicais e sbtropicais do norte do BrasilClínica /
TratamentoSemelhante ao acidente botrópico <img
src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/15/Acidente+LAQU%C3%89TICOS+Cl
%C3%ADnica+%2F+Tratamento.jpg" width="800" align="left" alt="Acidente
LAQUÉTICOS Clínica / Tratamento" title="Nomes populares:- Sururucu, Surucutinga.
Nomes Científicos: Lachesis muta-muta, L. rhombeata. São ofídios de grandes
dimensões, com um bote capaz de atingir mais de 1m. Encontrados mais nas matas
tropicais e sbtropicais do norte do Brasil. Clínica / Tratamento. Semelhante ao acidente
botrópico.">

16 Normas gerais de Soroterapia


O soro deve ser mantido em geladeira T 4 a 8ºCUma unidade é a quantidade de soro
necessária para neutralizar 1mg de venenoPrazo validade usualmente 3 anoSoro tem
ação neutralizante sobre o veneno circulante, não tem ação curativa das lesões já
produzidas <img
src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/16/Normas+gerais+de+Soroterapia.j
pg" width="800" align="left" alt="Normas gerais de Soroterapia" title="O soro deve ser
mantido em geladeira T 4 a 8ºC. Uma unidade é a quantidade de soro necessária para
neutralizar 1mg de veneno. Prazo validade usualmente 3 ano. Soro tem ação
neutralizante sobre o veneno circulante, não tem ação curativa das lesões já
produzidas.">

17 Período eficaz – 6 primeiras horas


Quantidade independe da idade ou peso da vítimaDepende da quantidade de veneno
inoculadoAplicação subcutânea em pequena quantidade, para neutralização tardia do
veneno <img src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/17/Per
%C3%ADodo+eficaz+%E2%80%93+6+primeiras+horas.jpg" width="800" align="left"
alt="Período eficaz – 6 primeiras horas" title="Quantidade independe da idade ou peso
da vítima. Depende da quantidade de veneno inoculado. Aplicação subcutânea em
pequena quantidade, para neutralização tardia do veneno.">

18 <img src="http://images.slideplayer.com.br/6/5640816/slides/slide_19.jpg"
width="800" align="left" alt="" title="">

19 Medidas que devem ser feitas


Deixe a vítima em repouso absoluto.Mantenha a parte afetada em posição mais baixa
que o corpo, para dificultar a difusão do veneno.Lave o local com água e
sabão.Afrouxe as roupas da vítima, procure retirar acessórios que dificultem a
circulação sangüínea da vítima.Tranqüilize a vítima.Se for possível, capture a cobra,
viva ou mortaDirigir-se urgentemente a um serviço médico. Procure socorro,
principalmente após trinta minutos em que ocorreu o acidente. <img
src="http://slideplayer.com.br/5640816/6/images/19/Medidas+que+devem+ser+feitas.j
pg" width="800" align="left" alt="Medidas que devem ser feitas" title="Deixe a vítima
em repouso absoluto. Mantenha a parte afetada em posição mais baixa que o corpo,
para dificultar a difusão do veneno. Lave o local com água e sabão. Afrouxe as roupas
da vítima, procure retirar acessórios que dificultem a circulação sangüínea da vítima.
Tranqüilize a vítima. Se for possível, capture a cobra, viva ou mortaDirigir-se
urgentemente a um serviço médico. Procure socorro, principalmente após trinta
minutos em que ocorreu o acidente.">

20 Medidas que não devem ser feitas


Torniquete, garrote, incisões e sucções na picada NÃO devem, sob nenhuma hipótese,
serem realizadas porque bloqueiam a circulação e podem causar infecção,
necrose.Infusões e fazer a vítima beber álcool ou gasolina , em nada ajudam a
melhora da vítima.Fazer com que a vítima se movimente e ou corra, pode fazer com
que o veneno se espalhe pelo corpo, agravando o estado da vítima.Mais importante
que prestar socorro nesse tipo de acidente é fazer a prevenção:Lugares onde
aparecem muitos roedores (ratos) são os melhores para as cobras se
alimentarem;Mantenha jardins e quintais limpos; não deixe perto de casa restos de
materiais de construção;Só ande em regiões de matas com botas até os joelhos.Não
ataque esses animais, nem procure importuná-los. Eles o atacarão apenas ao
sentirem-se ameaçados

Medidas que não devem ser feitas" title="Torniquete, garrote, incisões e sucções na
picada NÃO devem, sob nenhuma hipótese, serem realizadas porque bloqueiam a
circulação e podem causar infecção, necrose. Infusões e fazer a vítima beber álcool ou
gasolina , em nada ajudam a melhora da vítima. Fazer com que a vítima se movimente
e ou corra, pode fazer com que o veneno se espalhe pelo corpo, agravando o estado
da vítima. Mais importante que prestar socorro nesse tipo de acidente é fazer a
prevenção: Lugares onde aparecem muitos roedores (ratos) são os melhores para as
cobras se alimentarem; Mantenha jardins e quintais limpos; não deixe perto de casa
restos de materiais de construção; Só ande em regiões de matas com botas até os
joelhos. Não ataque esses animais, nem procure importuná-los. Eles o atacarão
apenas ao sentirem-se ameaçados.">

21 OBRIGADO
COBRAS VENENOSAS E NÃO VENENOSAS Prof. Evandro Marques
Cabeça triangular Escamas pequenas e ásperas Fosseta loreal presente Cauda afina-se abruptamente
NÃO VENENOSAS Cabeça ovalada Escamas grandes e lisas Fosseta loreal ausente Cauda afina-se
lentamente

2 Pupila em fenda vertical


02 presas no maxilar superior Pupila circular Dentes pequenos, mais ou menos iguais.

3 Bothrops jararaca Detalhe da fosseta loreal e da pupila em fenda vertical  cobra: jararaca

4 Surucucu Coral verdadeira Detalhe da cabeça de uma coral verdadeira Urutu cruzeiro Cascavel

5 Falsa coral Cobra cipó muçurana Jararacuçu do papo amarelo Limpa pasto

6 PICADAS DE COBRAS VENENOSAS


As cobras são comuns em locais onde existem muitos ratos e preás. Nem todas as cobras são
venenosas. Observar detalhes nos olhos (pupila vertical como a dos gatos), narinas (presença de dois
furos laterais, as fossetas lacrimais), cabeça (formato triangular), cauda (afunila rapidamente),
hábitos (noturno), padrão da cor (na coral verdadeira, os anéis coloridos dão a volta completa) e
outros. No Brasil, a maioria dos acidentes ofídicos é devido a serpentes dos gêneros: Botrópico
(jararaca, urutu e jararacuçu); Crotálico (cascavel); Laquésico (surucucu); e Elapídico (coral
verdadeira).

7 Em caso de picada de cobra:


não perca tempo em procurar ajuda, pois o tratamento deve ser feito em até 30 minutos após a
picada; deitar e acalmar a vítima; o acidentado não deve locomover-se com os próprios meios; lavar
o local da picada apenas com água ou com água e sabão; aplicar compressa de gelo no local;
transportar (em maca) a vítima ao médico mais próximo, para tratamento (aplicação do soro); e levar
junto a cobra (viva ou morta) para identificação.

8 Nunca fazer em casos de picada de cobras:


Torniquete ou garrote; Cortar ou perfurar o local (ou próximo da) picada; Colocar folhas, pó de café
ou qualquer substância que possa contaminar a ferida; Oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou
qualquer outro líquido tóxico; Fazer uso de qualquer prática caseira que possa retardar o atendimento
médico.
ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO
Animais Venenosos – são aqueles que possuem veneno, mas são desprovidos de aparelho
inoculador. Ex: sapos, algumas borboletas. Animais Peçonhentos – são aqueles que inoculam na
vítima o veneno (peçonha produzida por glândulas especiais) por meio de dentes ocos, ferrões ou
aguilhões.

3 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Dentre os invertebrados peçonhentos, temos as aranhas, escorpiões. lacraias, e alguns outros de
interesse por serem perigosos, como por exemplo: Celenterados (águas-vivas e medusas)
Hymenopteras (vespas, abelhas e formigas) Lepidopteras (borboletas e mariposas) Coleopteras
(besouros)

4 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


ARANHAS Existem aproximadamente cerca de espécies, habitam praticamente todas as regiões,
sendo somente uma aquática (Argyroneta). Todas são predadoras, alimentando-se de insetos, mas
algumas podem alimentar-se de animais maiores como lagartixas, rãs, peixes e até filhotes de aves.
As espécies de aranhas perigosas para o homem pertencem a quatro gêneros: Phoneutria, Loxoceles,
Latrodectus e Lycosa.

5 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Phoneutria - Aranha armadeira - Rápidas e agressivas - Não formam teias - Hábitos noturnos -
Veneno de ação neurotóxica e cardiotóxica

6 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Loxoceles - Aranha marrom - Agressivas - Teias irregulares em locais escuros - Hábitos noturnos -
Veneno de ação necrosante e hemolítico

7 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Latrodectus - Viúva-Negra - Teias irregulares no meio da vegetação - Hábitos noturnos - Veneno de
ação neurotóxica

8 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Lycosa - Aranha de grama ou de jardim - Não forma teias - Hábitos noturnos e diurnos - Veneno
necrosante

9 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


ESCORPIÕES - São animais carnívoros de hábitos noturnos. - Vivem sob pedras, troncos poderes,
em solo úmido da matas, em areia de regiões secas, podendo entrar em residências humanas, onde se
escondem em fendas, entulhos, madeiras empilhadas e dentro de sapatos. É crença popular que os
escorpiões se suicidam quando cercados pelo fogo. Na realidade, por ficarem assustados, elevam a
cauda em posição de ataque, dando a falsa impressão de injetar seu próprio veneno na cabeça;
geralmente são imunes ao próprio veneno.

10 ESCORPIÕES – MORFOLOGIA EXTERNA


ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO ESCORPIÕES –
MORFOLOGIA EXTERNA

11 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


ESCORPIÕES Atualmente são conhecidas cerca de espécies de escorpiões distribuídas pelo mundo,
com exceção da Antártida, sendo que no Brasil há cerca de 75 espécies amplamente distribuídas pelo
país. Esses animais podem ser encontrados tanto em áreas urbanas quanto rurais.No Brasil as
espécies mais importantes em Saúde Pública pertencem ao gênero Tityus, destacando-se as espécies
Tityus serrulatus (escorpião amarelo) e Tityus bahyensis (escorpião negro).
ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO
Ação do VenenoEstudos experimentais demonstram que o veneno ocasiona dor local
e efeitos complexos nos canais de sódio, produzindo despolarização das terminações
nervosas.Tityus serrulatus <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/12/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="Ação do Veneno. Estudos experimentais demonstram que o veneno ocasiona
dor local e efeitos complexos nos canais de sódio, produzindo despolarização das
terminações nervosas. Tityus serrulatus.">

13 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Os acidentes por Tityus serrulatos são os mais graves, principalmente em crianças e
idosos. A dor local, uma constante no escorpionismo, pode ser acompanhada por
parestesias. Nos acidentes por Tytus serrulatus, após intervalo de minutos até duas
horas, podem surgir as seguintes manifestações:- náuseas, vômitos e diarréia.-
arritmias cardíacas, hipertensão ou hipotensão arterial.- arritmias respiratórias e
edema pulmonar agudo.- agitação, sonolência, confusão mental, tremores e variação
de temperatura. <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/13/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="Os acidentes por Tityus serrulatos são os mais graves, principalmente em
crianças e idosos. A dor local, uma constante no escorpionismo, pode ser
acompanhada por parestesias. Nos acidentes por Tytus serrulatus, após intervalo de
minutos até duas horas, podem surgir as seguintes manifestações: - náuseas, vômitos
e diarréia. - arritmias cardíacas, hipertensão ou hipotensão arterial. - arritmias
respiratórias e edema pulmonar agudo. - agitação, sonolência, confusão mental,
tremores e variação de temperatura.">

14 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


A gravidade depende de fatores como a espécie e o tamanho do escorpião, a
quantidade de veneno inoculada, a massa corporal do acidentado e a sensibilidade ao
veneno.Tityus bahiensis <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/14/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="A gravidade depende de fatores como a espécie e o tamanho do escorpião, a
quantidade de veneno inoculada, a massa corporal do acidentado e a sensibilidade ao
veneno. Tityus bahiensis.">

15 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


SERPENTESCARACTERÍSTICASCorpo alongado coberto por escamas.Ausência de
membros locomotores.Ausência de ouvido.Língua bífida que capta substâncias
suspensas no ar e encaminha ao órgão de Jacobson.Olhos se pálpebras.Ectotérmicos.
<img src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/15/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="SERPENTES. CARACTERÍSTICAS. Corpo alongado coberto por escamas. Ausência
de membros locomotores. Ausência de ouvido. Língua bífida que capta substâncias
suspensas no ar e encaminha ao órgão de Jacobson. Olhos se pálpebras.
Ectotérmicos.">

16 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Diferenças entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas:- As jararacas, cascavel e
a sururucu, possuem em comum, a fosseta loreal, um orifício localizado entre a narina
e o olho, em cada lado da cabeça. Somente as serpentes peçonhentas possuem este
órgão. Vale a pena ressaltar que existem serpentes venenosas que não possuem
fosseta loreal, como é o caso das corais verdadeiras.A fosseta loreal tem como função
a captação de calor, que permite às serpentes perceberem as diferenças de
temperatura no ambiente. <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/16/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="Diferenças entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas: - As jararacas,
cascavel e a sururucu, possuem em comum, a fosseta loreal, um orifício localizado
entre a narina e o olho, em cada lado da cabeça. Somente as serpentes peçonhentas
possuem este órgão. Vale a pena ressaltar que existem serpentes venenosas que não
possuem fosseta loreal, como é o caso das corais verdadeiras. A fosseta loreal tem
como função a captação de calor, que permite às serpentes perceberem as diferenças
de temperatura no ambiente.">

17 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Diferenças entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas:- Serpentes peçonhentas
apresentam corpo coberto por escamas em forma de quilha <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/17/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="Diferenças entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas: - Serpentes
peçonhentas apresentam corpo coberto por escamas em forma de quilha.">

18 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Diferenças entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas:- As Serpentes
peçonhentas apresentam cabeça com escamas pequenas.- As serpentes não
peçonhentas apresentam, em geral, escamas maiores na cabeça <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/18/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="Diferenças entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas: - As Serpentes
peçonhentas apresentam cabeça com escamas pequenas. - As serpentes não
peçonhentas apresentam, em geral, escamas maiores na cabeça.">
19 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO
Diferenças entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas:- As Serpentes
peçonhentas apresentam, em geral, pupila em fenda.- As serpentes não peçonhentas
apresentam pupila circular. <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/19/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="Diferenças entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas: - As Serpentes
peçonhentas apresentam, em geral, pupila em fenda. - As serpentes não peçonhentas
apresentam pupila circular.">

20 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


GÊNEROS DE SERPENTES PEÇONHENTAS DO BRASIL·      1 - fosseta loreal presente    
· chocalho presente = Crotalus·      2 - chocalho ausente    · ponta da cauda com 4 séries
de escamas eriçadas = Lachesis    · ponta da cauda normal = Bothrops·      3 - fosseta
loreal ausente      ·  sem presas anteriores = cobra não peçonhenta      ·  com presas
anteriores = Micrurus <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/20/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="GÊNEROS DE SERPENTES PEÇONHENTAS DO BRASIL. · 1 - fosseta loreal presente.
· chocalho presente = Crotalus. · 2 - chocalho ausente. · ponta da cauda com 4 séries
de escamas eriçadas = Lachesis. · ponta da cauda normal = Bothrops. · 3 - fosseta
loreal ausente. · sem presas anteriores = cobra não peçonhenta. · com presas
anteriores = Micrurus.">

21 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


TIPOS DE DENTIÇÃO1. DENTIÇÃO ÁGLIFA: Não existem dentes inoculadores e nem
glândulas secretoras de veneno. Está presente em jibóia, sucuri, boipeva. <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/21/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="TIPOS DE DENTIÇÃO. 1. DENTIÇÃO ÁGLIFA: Não existem dentes inoculadores e
nem glândulas secretoras de veneno. Está presente em jibóia, sucuri, boipeva.">

22 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


TIPOS DE DENTIÇÃO2.DENTIÇÃO OPISTÓGLIFA: Dentes inoculadores fixos, contendo
um sulco por onde escorre a substância secretada pelas glândulas de veneno. Estão
localizados na região posterior da boca, um de cada lado da cabeça. Este tipo de
dentição é encontrado em falsas-corais, muçuranas e cobras-cipó. <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/22/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="TIPOS DE DENTIÇÃO. 2.DENTIÇÃO OPISTÓGLIFA: Dentes inoculadores fixos,
contendo um sulco por onde escorre a substância secretada pelas glândulas de
veneno. Estão localizados na região posterior da boca, um de cada lado da cabeça.
Este tipo de dentição é encontrado em falsas-corais, muçuranas e cobras-cipó.">

23 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


TIPOS DE DENTIÇÃO3. DENTIÇÃO PROTERÓGLIFA: Dentes inoculadores fixos,
localizados na região anterior da boca. Esta dentição é característica das corais
verdadeiras. <img src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/23/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="TIPOS DE DENTIÇÃO. 3. DENTIÇÃO PROTERÓGLIFA: Dentes inoculadores fixos,
localizados na região anterior da boca. Esta dentição é característica das corais
verdadeiras.">

24 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


TIPOS DE DENTIÇÃO4. DENTIÇÃO SOLENÓGLIFA: Os dentes inoculadores de veneno
estão presentes e localizam-se na região anterior da boca. Estes dentes são móveis e
grandes, com um canal por onde o veneno penetra no local atingido pela mordida do
animal. <img src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/24/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="TIPOS DE DENTIÇÃO. 4. DENTIÇÃO SOLENÓGLIFA: Os dentes inoculadores de
veneno estão presentes e localizam-se na região anterior da boca. Estes dentes são
móveis e grandes, com um canal por onde o veneno penetra no local atingido pela
mordida do animal.">

25 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


TIPOS DE DENTIÇÃO4. DENTIÇÃO SOLENÓGLIFA: <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/25/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="TIPOS DE DENTIÇÃO. 4. DENTIÇÃO SOLENÓGLIFA:">

26 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


No Brasil são conhecidas aproximadamente 300 espécies e subespécies de serpentes,
das quais 70 variedades são peçonhentas e se distribuem em 4 gêneros:1) Gênero
Bothrops: 32 variedades encontradas em todo o território nacional. Responsável por
mais de 90% dos acidentes. Veneno de efeito coagulante e necrosante (jararaca,
jararacuçu, urutu, caiçara e outros). <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/26/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="No Brasil são conhecidas aproximadamente 300 espécies e subespécies de
serpentes, das quais 70 variedades são peçonhentas e se distribuem em 4 gêneros: 1)
Gênero Bothrops: 32 variedades encontradas em todo o território nacional.
Responsável por mais de 90% dos acidentes. Veneno de efeito coagulante e
necrosante (jararaca, jararacuçu, urutu, caiçara e outros).">
27 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO
2) Gênero Crotalus: 6 variedades, comuns em regiões secas e campos. Veneno de
efeito neurotóxico e miotóxico (cascavel). <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/27/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="2) Gênero Crotalus: 6 variedades, comuns em regiões secas e campos. Veneno
de efeito neurotóxico e miotóxico (cascavel).">

28 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


3) Gênero Lachesis: 2 variedades, existentes na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica
(surucucu). São causa pouco freqüente de acidente peçonhento. <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/28/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="3) Gênero Lachesis: 2 variedades, existentes na Mata Atlântica e na Floresta
Amazônica (surucucu). São causa pouco freqüente de acidente peçonhento.">

29 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


4) Gênero Micrurus: 31 variedades em todo o país. Provocam os acidentes mais
graves, embora raros. Veneno de efeito curariforme (cobra coral).Micrurus
frontalisMicrurus corallinus <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/29/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="4) Gênero Micrurus: 31 variedades em todo o país. Provocam os acidentes mais
graves, embora raros. Veneno de efeito curariforme (cobra coral). Micrurus frontalis.
Micrurus corallinus.">

30 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Envenenamento Botrópico – Jararacas ( 90% dos acidentes)Manifestações
locais:precoce (até 3 horas após o acidente) :dor imediata, inchaço (edema), calor no
local da picada e hemorragia no local da picada ou distante dele.Complicações :-
bolhas, gangrena abcesso e insuficiência renal aguda. <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/30/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="Envenenamento Botrópico – Jararacas ( 90% dos acidentes) Manifestações locais:
precoce (até 3 horas após o acidente) : dor imediata, inchaço (edema), calor no local da
picada e hemorragia no local da picada ou distante dele. Complicações : - bolhas,
gangrena abcesso e insuficiência renal aguda.">

31 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Envenenamento Botrópico – JararacasVeneno de ação proteolítica e hemorrágica <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/31/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="Envenenamento Botrópico – Jararacas. Veneno de ação proteolítica e
hemorrágica.">

32 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Envenenamento Crotálico – Cascavéis ( 8,2% dos acidentes)Sinais e sintomas do
envenenamento:Precoce (até 3 horas após o acidente)- dificuldade de abrir os olhos,
“visão dupla”, “carade bêbado”, visão turva, dor muscular e urina avermelhada.Após 6
a 12 horas:escurecimento da urina.Complicações- insuficiência respiratória e renal
aguda <img src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/32/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="Envenenamento Crotálico – Cascavéis ( 8,2% dos acidentes) Sinais e sintomas do
envenenamento: Precoce (até 3 horas após o acidente) - dificuldade de abrir os olhos,
visão dupla , cara. de bêbado , visão turva, dor muscular e urina avermelhada. Após 6
a 12 horas: escurecimento da urina. Complicações. - insuficiência respiratória e renal
aguda.">

33 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Envenenamento Crotálico – Cascavéis ( 8,2% dos acidentes)Veneno de ação
neurotóxica, coagulante e miotóxica <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/33/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="Envenenamento Crotálico – Cascavéis ( 8,2% dos acidentes) Veneno de ação
neurotóxica, coagulante e miotóxica.">

34 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Envenenamento Laquético – Surucucus ( 2,9% dos acidentes)Envenenamento com
reações semelhantes ao de Bothrops.inchaço no local da picada, diarréia e
hemorragia.Veneno de ação proteolítica, neurotóxica e hemorrágica. <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/34/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="Envenenamento Laquético – Surucucus ( 2,9% dos acidentes) Envenenamento
com reações semelhantes ao de Bothrops. inchaço no local da picada, diarréia e
hemorragia. Veneno de ação proteolítica, neurotóxica e hemorrágica.">

35 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Envenenamento Elapídico – Corais ( 0,7% dos acidentes)Principais sintomas
:dificuldade de abrir os olhos, cara de bêbado, falta de ar, dificuldade em engolir e
insuficiência respiratória aguda.Veneno de ação neurotóxica.* Ação rápida, grande
potência e mortal se não houver tratamento a tempo. <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/35/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="Envenenamento Elapídico – Corais ( 0,7% dos acidentes) Principais sintomas :
dificuldade de abrir os olhos, cara de bêbado, falta de ar, dificuldade em engolir e
insuficiência respiratória aguda. Veneno de ação neurotóxica. * Ação rápida, grande
potência e mortal se não houver tratamento a tempo.">

36 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


Cuidados Imediatos nos Acidentes Ofídicos:1) Sempre que houver certeza de picada
de serpentes venenosas há necessidade de hospitalização e soroterapia.2) Toda vez
que houver evolução clínica sugestiva, identificado o agressor, a criança deve ser
hospitalizada e receber soroterapia.3) Na dúvida se houve ou não a picada, a criança
deve permanecer em observação, pelo menos 24 horas.4) Paciente deve ser mantido
em repouso.5) Não usar garrote, nem torniquete. <img
src="http://slideplayer.com.br/1232684/3/images/36/ANIMAIS+PE
%C3%87ONHENTOS+%E2%80%93+PROF.+ALEXANDRE+S.+OS%C3%93RIO.jpg"
width="800" align="left" alt="ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO"
title="Cuidados Imediatos nos Acidentes Ofídicos: 1) Sempre que houver certeza de
picada de serpentes venenosas há necessidade de hospitalização e soroterapia. 2)
Toda vez que houver evolução clínica sugestiva, identificado o agressor, a criança deve
ser hospitalizada e receber soroterapia. 3) Na dúvida se houve ou não a picada, a
criança deve permanecer em observação, pelo menos 24 horas. 4) Paciente deve ser
mantido em repouso. 5) Não usar garrote, nem torniquete.">

37 ANIMAIS PEÇONHENTO

Cuidados Imediatos nos Acidentes Ofídicos: 6) Não cortar, não furar, não queimar. 7) Membro
afetado posicionado para cima. 8) Analgésicos, limpar cuidadosamente o local da picada. 9)
Controlar sinais vitais e volume urinário.

38 ANIMAIS PEÇONHENTOS – PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO


COMO PREVINIR ACIDENTES COM OFÍDIOS Nunca andar descalço, principalmente em mata.
(Dependendo da altura do calçado, os acidentes podem ser evitados na ordem de 50 a 72 %); Usar
luvas de couro em atividades rurais e de jardinagem; Nunca colocar as mãos em tocas (para pegar
pelo rabo do tatu que é visto ao entrar) ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, montes de
pedras ou sob pedras grandes;

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