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SÃO PAULO
2018
CYNTHIA FRANCO ANDRADE
SÃO PAULO
2018
CYNTHIA FRANCO ANDRADE
BANCA EXAMINADORA
.
RESUMO
The present work consists of the intervention project to execute diagnoses, projects
and interventions in rural properties in priority microbasins for water security in the
municipalities of the Doce river basin, focusing on the expansion of rural sanitation,
mainly sanitary sewage systems, together with actions of recovery of source and
construction basins of rain water. In a first step, in the region of Alto Doce, diagnoses
and projects will be realized in 5850 rural properties of 45 Municipalities. In the
following steps the projects will be executed and then the actions will be expanded to
the Médio and Baixo Doce regions. In the intervention project, the necessary actions
were described and the budgeted and estimated values were presented for the entire
project. Finally, a draft of the reference term for the hiring of specialized companies to
elaborate the diagnoses and projects in rural properties of the Alto Doce was
presented.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 14
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 16
3 METODOLOGIA ..................................................................................................... 17
6.2 Objetivo...................................................................................................................... 35
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 60
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
4 REFERENCIAL TEÓRICO
origem animal;
Desestimular a defecação a céu aberto nas proximidades do domicílio,
chamando a atenção para os riscos à saúde decorrentes dessa prática.
a atuação dos Comitês de Bacia em todo o Brasil, de maneira geral, têm sido em
programas hidroambientais e de saneamento. Os programas hidroambientais são
aqueles voltados para a recuperação e conservação de nascentes, cursos d’água e
áreas de preservação. São projetos que buscam a manutenção da quantidade e da
qualidade das águas de uma bacia hidrográfica, preservando suas condições
naturais de oferta de água. Os programas de saneamento estão relacionados ao
apoio aos Municípios, responsáveis pelos serviços de saneamento, na ampliação do
atendimento da população.
Na bacia do rio Doce os Comitês de Bacia tem discutido e atuado nas áreas
rurais de forma a avançar com essas duas grandes áreas de forma conjunta,
atrelando ações de recuperação de nascentes com ações de expansão do
saneamento rural.
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formada no delta do rio Doce foi classificada pelo Ministério do Meio Ambiente como
região de alta prioridade para a conservação da biodiversidade costeira e marinha
no Brasil (CBH-Doce, 2010).
Existem vários reservatórios na bacia do rio Doce (Candonga, Guilman
Amorim, Sá Carvalho, Salto Grande, Porto Estrela, Aimorés, Mascarenhas), porém
não apresentam potencial de regularização de vazões (tempos de residência bem
inferiores a um mês), não influenciando na disponibilidade hídrica baseada em
séries históricas (CBH-Doce, 2010).
No Estado de Minas Gerais a bacia do rio Doce compõe-se de seis Unidades
de Gestão dos Recursos Hídricos (UGRHs) com Comitês de Bacia já estruturados e
no Estado do Espírito Santo, a bacia conta com três UGRHs com Comitês de Bacia
também existentes. Esses comitês se inter-relacionam através do Comitê da Bacia
do rio Doce (CBH Doce).
As nove unidades estaduais de gestão de recursos hídricos (UGRHs) da
bacia contemplam as UGHR 1 Piranga; UGHR 2 Piracicaba; UGHR 3 Santo Antônio;
UGHR 4 Suaçuí; UGHR 5 Caratinga e UGHR 6 Manhuaçu, em Minas Gerais, e três
no Espírito Santo, correspondente às UGHR 7 Guandu; UGHR 8 Santa Maria do
Doce e UGHR 9 São José (Figura 6).
Vale comentar ainda a definição de Alto, Médio e Baixo Doce, que vem sendo
atualmente adotada pelos CBHs e IBIO em seus planejamentos e estudos da bacia
do rio Doce, sendo:
Alto Doce: UGRH1 Piranga, UGRH2 Piracicaba e UGRH3 Santo
Antônio
Médio Doce: UGRH4 Suaçuí, UGRH5 Caratinga e UGRH6 Manhuaçu
Baixo Doce: UGRH7 Guandu, UGRH8 Santa Maria do Doce e UGRH9
São José
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Índice de Índice de
Índice de
cobertura tratamento
Pop cobertura de
Área IDH- de coleta dos
total abasteci-
Município UGRH total M de esgotos esgotos
[Censo mento de
(Km2) 2010 urbana (%) coletados
2010] água urbano
(SNIS (%) (SNIS
(SNIS 2015)*
2015)* 2015)*
São Gonçalo do Rio Abaixo 2-Piracicaba 363,8 9.777 0.667 95,4 95,4 0,0
São Sebastião do Rio Preto 3-Santo Antônio 128 1.613 0.632 99,4 75,0 0,0
Senhora do Porto 3-Santo Antônio 381,3 3.497 0.565 100,0 80,9 0,0
Serro 3-Santo Antônio 1217,8 20.835 0.656 78,5 56,7 100,0
Timóteo 2-Piracicaba 144,4 81.243 0.770 87,6 82,1 0,0
Viçosa 1-Piranga 299,4 72.220 0.775 98,0 88,0 1,0
* Quando não havia informações disponíveis no SNIS 2015, utilizou-se dados dos PMSB dos Municípios ou
IBGE 2010
Fonte: Autor, 2018
6 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
Dessa forma, nos itens a seguir são detalhadas cada uma das ações de
intervenção necessárias para o alcance da Etapa 2 - Diagnósticos e Projetos do Alto
Doce.
6.2 Objetivo
visa-se executar tais projetos e replicar as ações nas regiões do Médio e Baixo Doce.
Assim que for finalizada a licitação das empresas que irão atuar na
elaboração dos diagnósticos e projetos em imóveis rurais deverá ser realizado
detalhado planejamento das atividades para a realização dos trabalhos em campo e
escritório.
Com base no Termo de Referência da licitação, deverá ser configurado todo o
planejamento técnico e físico dos trabalhos, contextualização das ações, indicação
das equipes, seu perfil, responsabilidades de cada profissional, a descrição das
atividades com sua organização, a metodologia de trabalho a ser empregada,
organograma para os trabalhos, fluxograma, prazos previstos, insumos necessários
e tudo o mais que norteie o desenvolvimento e acompanhamento das ações.
Ao final dessa ação deverá ser entregue o Produto 1 - Plano de Trabalho, que
deve envolver equipe multidisciplinar que realizará o trabalho.
Evento Objetivo
Evento Objetivo
Após identificada a realidade de cada um dos imóveis rurais, por meio dos
diagnósticos, deverá ser elaborado um projeto de adequação ambiental para cada
imóvel rural. Para tanto, deverá ser apresentado o croqui do imóvel rural a seu
representante, com todas as localizações e os tipos de intervenções necessários
identificados no mesmo para sua aprovação. Neste momento, o representante
deverá manifestar se as intervenções apresentadas são de seu interesse, e, se não
todas, quais e assinar o Termo de Anuência, que consiste na autorização do
representante do imóvel rural para que os projetos identificados como necessários
durante o diagnóstico do seu imóvel sejam executados futuramente.
Considerando o diagnóstico realizado nos imóveis rurais e as condições
locais será possível definir as adaptações/tecnologias/metodologias mais adequadas
para o desenvolvimento dos projetos das intervenções ambientais em saneamento
rural e recuperação de áreas degradadas.
Os projetos das intervenções ambientais deverão ser individuais e contemplar
projetos para bacias de captação de águas pluviais e contenção de enxurradas
(barraginhas e caixas-secas), cercamento de nascentes, recuperação de nascentes
(regeneração natural, plantio, enriquecimento, dentre outros) e sistema de
tratamento de esgoto, sistema de tratamento de água.
Os projetos de intervenções ambientais deverão conter todas as informações
necessárias para que as intervenções sejam executadas futuramente. Logo, os
projetos deverão conter as informações de quantidades, dimensões, materiais, mão
de obra, orçamento, dentre outras, necessárias à sua execução. Para tanto, deve-se
considerar: o diagnóstico; as peculiaridades locais; a difusão no Brasil; a
disponibilidade de mão de obra e materiais; o custo de implantação; manutenção e
operação; a complexidade operacional e de manutenção; os resultados possíveis; o
ganho em escala; e legislações e normas vigentes.
Os resultados dessa ação deverão ser apresentados no Produto 5 - Projetos
de Adequação Ambiental dos Imóveis Rurais. As atividades deverão ser
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Observa-se que há uma previsão de recursos para o Alto Doce, que abrange
as UGRH1 - Piranga, UGRH2 - Piracicaba e UGRH3 - Santo Antônio, de
aproximadamente 70 milhões de reais. Essa diferença em relação às demais regiões
da bacia é devido ao número de Municípios e valor arrecado com a cobrança pelo
uso da água, que é maior no Alto Doce devido à grande quantidade de indústrias,
minerações e serviços de saneamento. Vale comentar ainda que a maior parte
desses recursos é arrecado na UGRH2-Piracicaba, que é onde se encontra o Vale
do Aço, importante polo siderúrgico do País.
Diante disso, para a realização da Etapa 2 - Diagnósticos e projetos do Alto
Doce foi orçado com empresas do mercado o valor necessário para a execução das
ações previstas e conforme apresentado na Tabela 7, o valor total é de
aproximadamente 12 milhões reais. Os orçamentos realizados não serão
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Logo, com os recursos previstos da cobrança pelo uso da água, não seria
possível executar todos os projetos no Alto Doce. Porém, vale ressaltar, que os
valores são estimados, podendo haver maior ou menor necessidade de sistemas de
tratamento de esgoto, barraginhas e recuperação de nascentes nos imóveis rurais.
Além disso, como serão contratações em grande escala, poderá haver reduções
significativas nos valores das propostas de preço das empresas concorrentes nas
licitações. Outra possibilidade é a realização de parcerias com outras instituições e
empresas da bacia do rio Doce, Prefeituras e órgãos do Estado de Minas Gerais,
para potencializar o alcance das ações.
A partir dos valores disponíveis no planejamento dos Comitês de Bacia do
Médio e Baixo Doce e dos valores orçados e das estimativas para a realização do
projeto de intervenção no Alto Doce, é possível estimar valores para a expansão do
projeto para as demais regiões da bacia, que consiste na Etapa 4. A Tabela 9
apresenta os valores estimados para a Etapa 4 - Diagnósticos, Projetos e Execução
do Médio e Baixo Doce.
6.9 Cronograma
1. Objeto
2. Justificativa
3. Descrição do objeto
4. Fundamentação legal
5. Estimativa de custos
6. Critérios de julgamento
a) Contratante - IBIO
Realizar e conduzir o processo licitatório;
Fornecer todas as informações necessárias para as empresas contratadas
realizarem as atividades;
Avaliar e fiscalizar os produtos a serem entregues e a prestação dos serviços;
Dirimir questões técnicas ao longo da execução das atividades;
Gerir os contratos, prazos e pagamentos a serem realizados.
b) Contratada - Empresa
Elaborar, organizar e participar de reuniões e eventos presenciais, em data e
local a serem indicados a pela Contratante;
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c) Município
Apoiar na divulgação e mobilização dos representantes de imóveis rurais;
Disponibilizar espaços físicos para reuniões e eventos;
Fornecer informações às empresas contratadas e IBIO;
Buscar esforços para ampliar as ações realizadas e manter as infraestruturas
que forem implantadas;
Indicar técnicos representantes de órgãos e instituições atuantes no município
para composição do GT;
Contribuir nas discussões quanto às definições sobre os projetos.
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9. Acompanhamento e fiscalização
10. Pagamento
11. Sanções
O concorrente que não mantiver a proposta, falhar, frustrar ou fraudar a
execução dos serviços, tiver comportamento inidôneo, fizer declaração falsa ou
deixar de cumprir o Contrato, estará sujeito ainda às sanções fixadas neste
documento, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas na legislação civil
ou penal, especialmente quanto à Declaração de Inexistência de Fatos Impeditivos.
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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS