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PÓS-GRADUAÇÃO

ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO
TRABALHO

GERÊNCIA DE RISCOS
CONCEITOS / NR 4
Sandra Poletto
GERÊNCIA DE RISCOS

JUSTIFICATIVA

Introduzir os conceitos de riscos para que os alunos


tenham as bases de conhecimento para elaboração de
programas de gestão que instituam nas empresas medidas
de controle, prevenção e promoção da saúde e segurança
no trabalho para os trabalhadores.
GERÊNCIA DE RISCOS
OBJETIVOS
GERAL:
Desenvolver nos alunos o entendimento dos conceitos de riscos
ambientais, reconhecimentos de agentes nocivos e situações que
exponham os trabalhadores ao desencadeamento de doenças
ocupacionais e acidentes do trabalho.

ESPECÍFICOS
- Estudar sistemas de gestão e controle de riscos ocupacionais;
- Conhecer modelos de procedimentos e padronizações de prevenção
de doenças ocupacionais e acidentes do trabalho.
- Analise e investigação de acidentes do trabalho;
- Elaboração de Programas de Prevenção de Riscos Ambientais.
GERÊNCIA DE RISCOS
PROGRAMA DA DISCIPLINA
Encontro Assunto Material utilizado
1o Apresentação da disciplina Apostila
sexta Introdução a gerência de riscos. Transparências
19h as 22h30min Natureza dos riscos empresariais. Filme
Riscos puros e especulativos.
Conceito de segurança de sistemas e subsistemas. A empresa
como sistema.
2o. Programas de saúde e suas interfaces: PPRA, PCMSO, PCA,
sábado PPPOB, PGRSS, PPR, PPRPS, PPRMI, ordens de serviço, etc. Apostila
8h as 12h NR 4 – SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Transparências
Segurança e Medicina do Trabalho EXERCÍCIOS
NR 5 CIPA - Apresentação e discussão da Norma Trabalho aplicação da NR 4 / NR 5 em sala de
aula

3o. NR 9 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais


- Apresentação e discussão da Norma
sábado - Obrigatoriedades – programa e relatório anual Apostila
13h as 17h - Modelos de Roteiros para elaboração do Programa Exercícios
- Interface com a NR 7 PCMSO Roteiro do trabalho final PPRA
- Exercício em sala de aula – Elaboração de Roteiro para Pesquisa em grupo EPI/EPC
elaboração de PPRA.
-Orientação para trabalho individual final de elaboração de
um PPRA
- Distribuição do trabalho em grupos EPI/EPC
GERÊNCIA DE RISCOS
PROGRAMA DA DISCIPLINA
Encontro Assunto Material utilizado
4o Técnicas de Incidentes Críticos TIC.
sexta
Análise Preliminar de Riscos - APR. Transparências
19h as 22h30min
Série de Riscos. Análise de Vulnerabilidade das Instalações Filme
Industriais - check-list. Análise da Árvore de Falhas - AAF.
Análise de Modos de Falhas e Efeitos - AMFE. Hazop e
confiabilidade.
5o. c) Gestão de Riscos
sábado
Conceitos Transparências
8h as 12h
Planos de ação Exercício em sala de aula

APR – Análise Preliminar de Riscos Elaboração de Ordem de serviço

Ordem de Serviço

Autorização para tarefa de risco


6o. g) Gestão de Riscos nas Intervenções
sábado
h) Análise e Controle dos Riscos
13h as 17h
- Identificação de perigos – Riscos Ambientais Apresentação dos trabalhos de pesquisa em
grupo
- Sistemas de controle de riscos – EPI´s / EPC´s –
apresentação dos trabalhos de pesquisa em grupo
GERÊNCIA DE RISCOS
PROGRAMA DA DISCIPLINA
Encontro Assunto Material utilizado
7o As diversas escalas de Prevenção de Perdas. Controle de
danos.
Transparências
Sistema de gestão das condições e meio ambiente de
sexta trabalho. Filme

19h as 22h30min Modelo de um programa de gerenciamento de riscos. Custo Exercício: Investigação de Acidente do
dos acidentes. Plano de contingência trabalho

Aplicação de modelos de investigação e análise de acidentes


do trabalho

FAP – Fator Acidentário Previdenciário


8o.

sábado Visita técnica - Hospital Visita técnica

8h as 12h SESMT - Gestão de Saúde e Segurança Hospitalar Formulação de exercício durante visita
técnica – check list
Gestão de resíduos hospitalares
9o.

sábado Exercício: Elaboração do relatório de inspeção de


Elaboração do relatório de Inspeção de Segurança do
segurança do trabalho
13h as 17h Trabalho
GERÊNCIA DE RISCOS

PROGRAMA DA DISCIPLINA
Encontro Assunto Material utilizado
10o Avaliação dos relatórios de visita técnica Hospital. Exercício

sexta Modelos de programas de gestão de segurança do Matriz de prioridade


trabalho - Matriz de prioridade
19h as 22h30min
Ferramentas de gestão de saúde e segurança no trabalho
em empresas.
11o.

sábado Seminário com apresentação dos trabalhos finais - PPRA Apresentação dos trabalhos dos alunos

8h as 12h
12o.

sábado Seminário com apresentação dos trabalhos finais - PPRA Apresentação dos trabalhos dos alunos

13h as 17h
TRABALHO
TRABALHO = “TREPALIUM”

TORTURA
SIGNIFICADO DA
PALAVRA TRABALHO
TRABALHO = palavra originária do latim ”trepalium”
era assim chamado um antigo instrumento de tortura,
parecido com um chIcote, utilizado para bater em escravos.

O trabalho relacionava-se com sacrifício, tortura, dor.

Trepalium = chicote
Instrumento de tortura utilizado na
idade média para castigar os escravos

Trabalho = tortura, sofrimento, dor


TRABALHO
• aplicação das faculdades
humanas para alcançar um
determinado fim. Atividade
coordenada, de caráter físico
e/ou intelectual, necessário à
realização de qualquer tarefa,
serviço ou empreendimento”

• satisfação

• qualidade de vida
A História da Higiene e Segurança do trabalho no
mundo
• O êxito de qualquer atividade empresarial é
diretamente proporcional ao fato de se
manter a sua peça fundamental - o
trabalhador - em condições ótimas de saúde.
A História da Higiene Segurança do trabalho no
mundo

• As atividades laborativas nasceram com o homem.


• Pela sua capacidade de raciocínio e pelo seu instinto gregário,
• O homem conseguiu, através da história, criar uma tecnologia que
possibilitou sua existência no planeta.
A História da Higiene Segurança do trabalho no
mundo
• Uma revisão dos documentos históricos
relacionados à Segurança do Trabalho permitirá
observar muitas referências a riscos do tipo
profissional mesclados aos propósitos do homem
de lograr a sua subsistência.
A História da Higiene Segurança do trabalho no
mundo
• Na antiguidade a quase totalidades dos trabalhos
eram desenvolvidos manualmente - uma prática
que nós encontramos em muitos trabalhos dos
nossos dias.
Revolução Industrial
(1760 – 1830)
• A Revolução Industrial, basicamente significou a
mudança da ferramenta pela máquina, e contribuiu
para a consolidação do capitalismo como o modo
de produção dominante.
• Antes da revolução, a produção era totalmente
artesanal, era um processo familiar, o artesão
participava de todas as fases da atividade produtiva,
até da obtenção de matéria-prima e da
comercialização do produto.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1760-1830

PRIMEIRAS INDUSTRIAS –
MÁQUINAS DE FIAR

ENERGIA HIDRÁULICA

1781
PRIMEIRA MÁQUINA
Á VAPOR
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1760-1830
mão de obra disponível = mulheres e crianças

problemas ocupacionais,
condições precárias de trabalho

sem critérios quanto a idade


mínima para o trabalho

sem critérios quanto ao


tempo para jornada
de trabalho
CHARLES CHAPLIN
Filme “Tempos Modernos”
Pulmão
Normal

Doenças pulmonares
Grafite

Asbestos

Doenças pulmonares
Doenças pulmonares
Fundição
Doenças pulmonares
Grafite
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO

1556 – Hunter Georgius Agrícola – desenvolveu estudos


relacionados a extração e fundição de minerais, prata
ouro e os acidentes e doenças mais comuns entre
trabalhadores em especial a “asma dos mineiros”

1700 – Bernardino Ramazzini – Pai da Medicina do


Trabalho – relaciona doenças com cerca de 50
profissões. Acrescenta à anamnese dos pacientes uma
nova pergunta: “qual a sua ocupação?”
DERMATITE
DOENÇAS OCUPACIONAIS
DERMATOSE POR CONTATO COM CIMENTO
DERMATITE
DOENÇAS OCUPACIONAIS – LER/DORT
DOENÇAS ÓSTEOMUSCULARES
Revolução industrial no Brasil
Revolução industrial no Brasil
• No Brasil a “Revolução Industrial” foi tardia, ocorrendo entre 1930
e 1956, no governo de Getúlio Vargas, que investiu na criação de
uma infra-estrutura industrial: a indústria de base e energia.
• Nesse período, houve a decadência cafeeira, o êxodo rural, e o
movimento migratório dos nordestinos para o Rio de Janeiro e São
Paulo, e o presidente adotou uma política onde houve a
substituição da mão-de-obra imigrante pela nacional.
• As criações que se destacaram foram: Conselho Nacional do
Petróleo (1938), Companhia Siderúrgica Nacional (1941),
Companhia Vale do Rio Doce (1943), e Companhia Hidrelétrica do
São Francisco (1945).
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
BRASIL
 1919 – Lei 3.724 torna compulsório o seguro a
empregados;
 1923 – Decreto 16.027 cria o Conselho Nacional do
Trabalho;
 1930 - Decreto 19.433, cria o Ministério do Trabalho;
 1943 - Decreto Lei 5.452 cria a CLT - Consolidação das
Leis do Trabalho;
 1977 - Lei no 6.514 altera o Capítulo V Título II da CLT, de
22 de dezembro de 1977;
 1978 - Portaria no 3.214 de 08 de junho de 1978 que
aprovou as Normas Regulamentadoras.
HIGIENE SAÚDE E SEGURANÇA
DO TRABALHO

PREVENÇÃO

DOENÇAS ACIDENTES DO
OCUPACIONAIS TRABALHO

SAÚDE INTEGRIDADE FÍSICA


DOENÇAS OCUPACIONAIS – LER/DORT
DOENÇAS ÓSTEOMUSCULARES
Acidente do trabalho

• Filme prensa
ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO
TRABALHO
• “Engenharia Humana”

Ambiente Ser Humano


Hostil / Perigoso

Proteção de
Agentes Nocivos
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS

 Portaria 3214 de 8 de junho de 1977 –


 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

 NORMA = padrão -orientação técnica

 REGULAMENTO =
orientação técnica +penalidade
NORMAS REGULAMENTADORAS
 NR1 DISPOSIÇÕES GERAIS
 NR2 INSPEÇÃO PRÉVIA
 NR3 EMBARGO OU INTERDIÇÃO
 NR4 SESMT – SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENG DE SEG E MED DO
TRABALHO
 NR5 CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO
TRABALHO
 NR6 EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
 NR7 PCMSO
 NR8 EDIFICAÇÕES
 NR9 PPRA
 NR10 SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
 NR11 TRANS , MOVIMENTAÇÃO ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE
MATERIAIS
 NR 12 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
 NR13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO
 NR14 FORNOS
 NR15 INSALUBRIDADE
NORMAS REGULAMENTADORAS
 NR16 PERICULOSIDADE
 NR17 ERGONOMIA
 NR18 PCMAT - CONSTRUÇÃO CIVIL
 NR19 EXPLOSIVOS
 NR20 COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
 NR21 TRABALHO À CÉU ABERTO
 NR22 TRABALHO SUBTERRÂNEO
 NR23 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
 NR24 COND SANITÁRIAS E DE CONFORTO
 NR25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS
 NR26 SINALIZAÇÀO DE SEGURANÇA
 NR 27 REGISTRO DO TÉC SEGURANÇA
NORMAS REGULAMENTADORAS

 NR28 FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES


 NR29 SERVIÇOS PORTUÁRIOS
 NR30 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO
 NR31 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO RURAL
 NR32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE
SAÚDE
 NR33 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESPAÇOS
CONFINADOS
 NR34 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA
DA CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL.
 NR35 – TRABALHO EM ALTURA
 NR36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE
ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS
 www.mte.gov.br/normas regulamentadoras
Segurança e saúde no trabalho
EMPRESA OBRIGADA A CUMPRIR?
Todas as empresas públicas ou privadas que
efetuarem contratação de funcionários em
regime CLT.
FORMAS DE CONTRATAÇÃO

Contrato de trabalho com carteira


assinada – CLT – celetista;

Contrato á partir de Concurso público –


ESTATUTÁRIO – Regime único;

Cooperativas.
DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS

 MINISTERIO DO TRABALHO
FISCALIZA O ATENDIMENTO DO
QUE ESTÁ PREVISTO NA CLT
 INCLUINDO AS NORMAS
REGULAMENTADORAS
 DOCUMENTOS LEGAIS EXIGIDOS :
 PPRA, PCMSO, PCMAT, LTCAT.
 LIVRO DE REGISTRO DE
FUNCIONÁRIOS
 RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS
MINISTERIO DO TRABALHO
PENALIDADES

Descumprimento da CLT implicará nas


penalidades:
NOTIFICAÇÃO – prazo para regularizar
MULTA – pagar R$ e regularizar
INTERDIÇÃO – fechamento - paralização
da empresa – obra
www.mte.gov.br
55
NR 18 – PCMAT

NOTIFICAÇÃO
Conexões china
• Filme condições de • Condições de trabalho
trabalho na china na índia
• Fundição • Fábrica de calçados
GERÊNCIA DE RISCOS
• Normas Regulamentadoras relevantes:

• NR4 – SESMT
• NR5 – CIPA
• NR7 – PCMSO
• NR9 –PPRA
• Demais NR’s são específicas atendidas
conforme Ramo de Atividade da Empresa
• Ex: NR18 – PCMAT – construção civil
NR4 SESMT
Serviços Especializados em engenharia de Segurança

e em Medicina do Trabalho

• Empresas obrigadas a atender a NR4:


• - atividade rural não enquadra – (previsto na NR 31 – NRR’s
1 a 5 – Normas Regulamentadoras Rurais
• foram revogadas em 14/04/2008)
• - acima de 50 funcionários
• - de acordo com o Grau de Risco

• Risco 1 – prestadoras de serviço


• Risco 2 - comércio em geral
• Risco 3 - indústrias em geral
• Risco 4 – construção civil e atividades afins
NR4 SESMT
• SESMT – grupo de profissionais obrigatórios:

• Médico do Trabalho – (jornada parcial 3h ou integral)


• Eng Seg do Trabalho - (jornada parcial 3h ou integral)
• Enfermeiro do Trabalho
• Técnico de Seg do Trabalho
• Auxiliar de Enfermagem do Trabalho
NR4 SESMT
• 4.1. As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos
da administração direta e indireta e dos poderes
• Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho -
• CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho,
com a finalidade de promover a saúde e proteger a
integridade do trabalhador no local de trabalho.
NR4 SESMT
• 4.2. O dimensionamento dos Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do
risco da atividade principal e ao número total de
empregados do estabelecimento, constantes dos
Quadros I e II, anexos, observadas as exceções
previstas nesta NR.
NR4 SESMT
• 4.2.1. Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as
frentes de trabalho com menos de 1 (um) mil empregados e situados
no mesmo estado, território ou Distrito Federal não serão
considerados como estabelecimentos, mas como integrantes da
empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá
organizar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho.

• 4.2.1.1. Neste caso, os engenheiros de segurança do trabalho, os


médicos do trabalho e os enfermeiros do trabalho poderão ficar
centralizados.
• 4.2.1.2. Para os técnicos de segurança do trabalho e auxiliares de
enfermagem do trabalho, o dimensionamento será feito por canteiro
de obra ou frente de trabalho, conforme o Quadro II, anexo.
NR4 SESMT
• 4.2.2. As empresas que possuam mais de 50 (cinqüenta) por cento
de seus empregados em estabelecimentos ou setor com atividade
cuja gradação de risco seja de grau superior ao da atividade
principal deverão dimensionar os Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, em função do
maior grau de risco, obedecido o disposto no Quadro II desta NR.
• Exemplo – Revenda de automóveis
• Total de funcionários 260
• 100 setor administrativo/vendas, 160 setor oficina)

• Exemplo – Loja de materiais de construção


• Total de funcionários 120
• 40 setor administrativo/vendas, 80 setor oficina)
NR4 SESMT
4.2.3. A empresa poderá constituir Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho centralizado para atender a um conjunto
de estabelecimentos pertencentes a ela, desde que a distância a ser percorrida
entre aquele em que se situa o serviço e cada um dos demais não ultrapasse a 5
(cinco) mil metros, dimensionando-o em função do total de empregados e do
risco, de acordo com o Quadro II, anexo, e o subitem 4.2.2.

• 4.2.4. Havendo, na empresa, estabelecimento(s) que se enquadre(m) no Quadro


II, desta NR, e outro(s) que não se enquadre(m), a assistência a este(s) será feita
pelos serviços especializados daquele(s), dimensionados conforme os subitens
4.2.5.1 e 4.2.5.2 e desde que localizados no mesmo estado, território ou Distrito
Federal. (104.006-5 / I2)
• EXEMPLO: LOJA QUE POSSUI O DEPÓSITO EM OUTRO ENDEREÇO
• ALMOXARIFADO, DISTRIBUIÇÃO, ETC...
NR4 SESMT
• 4.2.5. Havendo, na mesma empresa, apenas estabelecimentos que, isoladamente, não se
enquadrem no Quadro II, anexo, o cumprimento desta NR será feito através de Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho centralizados em
cada estado, território ou Distrito Federal, desde que o total de empregados dos
estabelecimentos no estado, território ou Distrito Federal alcance os limites previstos no
Quadro II, anexo, aplicado o disposto no subitem 4.2.2. (104.007-3 / I1)
• 4.2.5.1. Para as empresas enquadradas no grau de risco 1 o dimensionamento dos
serviços referidos no subitem 4.2.5 obedecerá ao Quadro II, anexo, considerando-se como
número de empregados o somatório dos empregados existentes no estabelecimento que
possua o maior número e a média aritmética do número de empregados dos demais
estabelecimentos, devendo todos os profissionais integrantes dos Serviços Especializados
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, assim constituídos,cumprirem
tempo integral. (104.008-1 / I1) EXEMPLO: CONSTRUTORA COM VÁRIAS OBRAS
• 4.2.5.2. Para as empresas enquadradas nos graus de risco 2, 3 e 4, o dimensionamento
dos serviços referidos no subitem 4.2.5 obedecerá o Quadro II, anexo, considerando-se
como número de empregados o somatório dos empregados de todos os
estabelecimentos. (104.009-0 / I1)
NR4 SESMT
• 4.3. As empresas enquadradas no grau de risco 1 obrigadas a constituir Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e que possuam
outros serviços de medicina e engenharia poderão integrar estes serviços com os Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho constituindo um
serviço único de engenharia e medicina.
• 4.3.1. As empresas que optarem pelo serviço único de engenharia e medicina ficam
obrigadas a elaborar e submeter à aprovação da Secretaria de Segurança e Medicina do
Trabalho, até o dia 30 de março, um programa bienal de segurança e medicina do trabalho
a ser desenvolvido. EXEMPLO: REDE DE ESCRITÓRIOS
• 4.3.1.1. As empresas novas que se instalarem após o dia 30 de março de cada exercício
poderão constituir o serviço único de que trata o subitem 4.3.1 e elaborar o programa
respectivo a ser submetido à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho, no prazo de
90 (noventa) dias a contar de sua instalação.
• 4.3.1.2. As empresas novas, integrantes de grupos empresariais que já possuam serviço
único, poderão ser assistidas pelo referido serviço, após comunicação à DRT.
NR4 SESMT
• 4.3.2. À Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho fica reservado o direito
de controlar a execução do programa e aferir a sua eficácia.
• 4.3.3. O serviço único de engenharia e medicina deverá possuir os profissionais
especializados previstos no Quadro II, anexo, sendo permitido aos demais
engenheiros e médicos exercerem Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho, desde que habilitados e registrados conforme estabelece a NR 27.
(104.010-3 / I1)
• 4.3.4. O dimensionamento do serviço único de engenharia e medicina deverá
obedecer ao disposto no Quadro II desta NR, no tocante aos profissionais
especializados. (104.011-1 / I1) 3
NR4 SESMT
• 4.4. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão ser integrados
por médico do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, técnico de segurança do trabalho, enfermeiro do
trabalho e auxiliar de enfermagem do trabalho, obedecido o Quadro II, anexo. (104.012-0 / I1)
• 4.4.1. Para fins desta NR, as empresas obrigadas a constituir Serviços Especializados em Engenharia de Segurança
e em Medicina do Trabalho deverão exigir dos profissionais que os integram comprovação de que satisfazem os
seguintes requisitos:
• a) engenheiro de segurança do trabalho - engenheiro ou arquiteto portador de certificado de conclusão de curso
de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de pós-graduação;
• b) médico do trabalho - médico portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Medicina do
Trabalho, em nível de pós-graduação, ou portador de certificado de residência médica em área de concentração
em saúde do trabalhador ou denominação equivalente, reconhecida pela Comissão Nacional de Residência
Médica, do Ministério da Educação, ambos ministrados por universidade ou faculdade que mantenha curso de
graduação em Medicina;
• c) enfermeiro do trabalho - enfermeiro portador de certificado de conclusão de curso de especialização em
Enfermagem do Trabalho, em nível de pós-graduação, ministrado por universidade ou faculdade que mantenha
curso de graduação em enfermagem;
• d) auxiliar de enfermagem do trabalho - auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem portador de
certificado de conclusão de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho, ministrado por
instituição especializada reconhecida e autorizada pelo Ministério da Educação;
• e) técnico de segurança do trabalho: técnico portador de comprovação de registro profissional expedido pelo
Ministério do Trabalho.
NR4 SESMT
• 4.4.1.1. Em relação às Categorias mencionadas nas alíneas "a" e "c", observar-se-à o disposto na Lei no
7.410, de 27 de novembro de 1985.
• 4.4.2. Os profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho deverão ser empregados da empresa, salvo os casos previstos nos itens 4.14 e
4.15. (104.013-8 / I1)
• 4.5. A empresa que contratar outra(s) para prestar serviços em estabelecimentos enquadrados no
Quadro II, anexo, deverá estender a assistência de seus Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho aos empregados da(s) contratada(s), sempre que o número de
empregados desta(s), exercendo atividade naqueles estabelecimentos, não alcançar os limites previstos
no Quadro II, devendo, ainda, a contratada cumprir o disposto no subitem 4.2.5. (104.014-6 / I1)
• EXEMPLO: CONSTRUTORA COM SESMT QUE TERCEIRIZA SERVIÇOS
• 4.5.1. Quando a empresa contratante e as outras por ela contratadas não se enquadrarem no Quadro II,
anexo, mas que pelo número total de empregados de ambos, no estabelecimento, atingirem os limites
dispostos no referido quadro, deverá ser constituído um serviço especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho comum, nos moldes do item 4.14. (104.015-4 / I2)
• EXEMPLO:CONSTRUTORA SEM SESMT QUE PELA SOMA DOS SEUS FUNCIONÁRIOS E DAS TERCEIRAS
RECAI SOBRE O ENQUADRAMENTO DO QUADRO II
• 4.5.2. Quando a empresa contratada não se enquadrar no Quadro II, anexo, mesmo considerando-se o
total de empregados nos estabelecimentos, a contratante deve estender aos empregados da contratada
a assistência de seus Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho,
sejam estes centralizados ou por estabelecimento. (104.016-2 / I1)
NR4 SESMT
• 4.5.3. A empresa que contratar outras para prestar serviços em seu
estabelecimento pode constituir SESMT comum para assistência aos
empregados das contratadas, sob gestão própria, desde que previsto em
Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
• 4.5.3.1. O dimensionamento do SESMT organizado na forma prevista no subitem
4.5.3 deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos e a atividade
econômica do estabelecimento da contratante.
• 4.5.3.2. No caso previsto no item 4.5.3, o número de empregados da empresa
contratada no estabelecimento da contratante, assistidos pelo SESMT comum,
não integra a base de cálculo para dimensionamento do SESMT da empresa
contratada.
• 4.5.3.3. O SESMT organizado conforme o subitem 4.5.3 deve ter seu
funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão composta de
representantes da empresa contratante, do sindicato de trabalhadores e da
Delegacia Regional do Trabalho, ou na forma e periodicidade previstas na
Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
NR4 SESMT
• 4.6. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
das empresas que operem em regime sazonal deverão ser dimensionados, tomando-se
por base a média aritmética do número de trabalhadores do ano civil anterior e
obedecidos os Quadros I e II anexos. (104.017-0 / I1)
• 4.7. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
deverão ser chefiados por profissional qualificado, segundo os requisitos especificados no
subitem 4.4.1 desta NR. (104.018-9 / I1)
• 4.8. O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho deverão
dedicar 8 (oito) horas por dia para as atividades dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido no
Quadro II, anexo. (104.019-7 / I1)
• 4.9. O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro do
trabalho deverão dedicar, no mínimo, 3 (três) horas (tempo parcial) ou 6 (seis) horas
(tempo integral) por dia para as atividades dos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido no Quadro II, anexo,
respeitada a legislação pertinente em vigor. (104.020-0 /I1)
NR4 SESMT
• 4.10. Ao profissional especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho é vedado o
exercício de outras atividades na empresa, durante o horário de sua atuação nos
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
(104.021-9 / I2)
• 4.11. Ficará por conta exclusiva do empregador todo o ônus decorrente da instalação e
manutenção dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho. (104.022-7 / I2)
• 4.12. Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho:
• a) aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao
ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e
equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do
trabalhador;
• b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e
este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de Equipamentos de
Proteção Individual-EPI, de acordo com o que determina a NR 6, desde que a
concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija; 5
NR4 SESMT
• c) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e
tecnológicas da empresa, exercendo a competência disposta na alínea "a";
• d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas
NR aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos;
• e) manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas
observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR 5;
• f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos
trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto
através de campanhas quanto de programas de duração permanente;
• g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção;
• h) analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na
empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional,
descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, os
fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s) indivíduo(s)
portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s);
• .
NR4 SESMT
• i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças
ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos
nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo a empresa
encaminhar um mapa contendo avaliação anual dos mesmos dados à Secretaria de
Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31 de janeiro, através do órgão regional do
MTb;
• j) manter os registros de que tratam as alíneas "h" e "i" na sede dos Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho ou facilmente
alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o método de
arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de acesso aos
registros e entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados somente os mapas
anuais dos dados correspondentes às alíneas "h" e "i" por um período não inferior a 5
(cinco) anos;
• k) as atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho são essencialmente prevencionistas, embora
não seja vedado o atendimento de emergência, quando se tornar necessário. Entretanto,
a elaboração de planos de controle de efeitos
• de catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao
salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de acidente
estão incluídos em suas atividades
NR4 SESMT
• 4.13. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
deverão manter entrosamento permanente com a CIPA, dela valendo-se como agente
multiplicador, e deverão estudar suas observações e solicitações, propondo soluções
corretivas e preventivas, conforme o disposto no subitem 5.14.1. da NR 5.
• 4.14. As empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro II, anexo a esta
NR, poderão dar assistência na área de segurança e medicina do trabalho a seus
empregados através de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho comuns, organizados pelo sindicato ou associação da categoria
econômica correspondente ou pelas próprias empresas interessadas.
• 4.14.1. A manutenção desses Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho deverá ser feita pelas empresas usuárias, que participarão das
despesas em proporção ao número de empregados de cada uma.
• 4.14.2. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho previstos no item 4.14 deverão ser dimensionados em função do somatório dos
empregados das empresas 6 participantes, obedecendo ao disposto nos Quadros I e II e
no subitem 4.2, desta NR.
NR4 SESMT
• 4.14.3. As empresas de mesma atividade econômica, localizadas em um mesmo
município, ou em municípios limítrofes, cujos estabelecimentos se enquadrem
no Quadro II, podem constituir SESMT comum, organizado pelo sindicato
patronal correspondente ou pelas próprias empresas interessadas, desde que
previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
• 4.14.3.1. O SESMT comum pode ser estendido a empresas cujos
estabelecimentos não se enquadrem no Quadro II, desde que atendidos os
demais requisitos do subitem 4.14.3.
• 4.14.3.2. O dimensionamento do SESMT organizado na forma do subitem 4.14.3
deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos.
• 4.14.3.3. No caso previsto no item 4.14.3, o número de empregados assistidos
pelo SESMT comum não integra a base de cálculo para dimensionamento do
SESMT das empresas.
• 4.14.3.4. O SESMT organizado conforme o subitem 4.14.3 deve ter seu
funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão composta de
representantes das empresas, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia
Regional do Trabalho, ou na forma e periodicidade previstas na Convenção ou
Acordo Coletivo de Trabalho.
NR4 SESMT
• 4.14.4. As empresas que desenvolvem suas atividades em um mesmo pólo
industrial ou comercial podem constituir SESMT comum, organizado pelas
próprias empresas interessadas, desde que previsto nas Convenções ou Acordos
Coletivos de Trabalho das categorias envolvidas.
• 4.14.4.1. O dimensionamento do SESMT comum organizado na forma do
subitem 4.14.4 deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos e a
atividade econômica que empregue o maior número entre os trabalhadores
assistidos.
• 4.14.4.2. No caso previsto no item 4.14.4, o número de empregados assistidos
pelo SESMT comum não integra a base de cálculo para dimensionamento do
SESMT das empresas.
• 4.14.4.3. O SESMT organizado conforme o subitem 4.14.4 deve ter seu
funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão composta de
representantes das empresas, dos sindicatos de trabalhadores
• e da Delegacia Regional do Trabalho, ou na forma e periodicidade previstas nas
Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho.
NR4 SESMT
• 4.15. As empresas referidas no item 4.14 poderão optar pelos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho de instituição oficial ou instituição
privada de utilidade pública, cabendo às empresas o custeio das despesas, na forma
prevista no subitem 4.14.1.

• 4.16. As empresas cujos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em


Medicina do Trabalho não possuam médico do trabalho e/ou engenheiro de segurança do
trabalho, de acordo com o Quadro II desta NR, poderão se utilizar dos serviços destes
profissionais existentes nos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho mencionados no item 4.14 e subitem 4.14.1 ou no item 4.15, para
atendimento do disposto nas NR.

• 4.16.1. O ônus decorrente dessa utilização caberá à empresa solicitante.


NR4 SESMT
• 4.17. Os serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
de que trata esta NR deverão ser registrados no órgão regional do MTb. (104.023-5 / I1) 7

• 4.17.1. O registro referido no item 4.17 deverá ser requerido ao órgão regional do MTb e
o requerimento deverá conter os seguintes dados:
• a) nome dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho;
• b) número de registro dos profissionais na Secretaria de Segurança e Medicina do
Trabalho do MTb;
• c) número de empregados da requerente e grau de risco das atividades, por
estabelecimento;
• d) especificação dos turnos de trabalho, por estabelecimento;
• e) horário de trabalho dos profissionais dos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho.
NR4 SESMT– QUADRO I
• QUADRO I - CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS

• A - AGRICULTURA, PECUÁRIA, SILVICULTURA E EXPLORAÇÃO FLORESTAL


• 01 AGRICULTURA, PECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS COM ESSAS ATIVIDADES
• 01.1 Produção de Lavouras Temporárias GRAU DE RISCO
• 01.11-2 cultivo de cereais 3
• 01.12-0 cultivo de algodão herbáceo 3
• 01.13-9 cultivo de cana-de-açúcar 3
• 01.14-7 cultivo de fumo 3
• 02 SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E SERVIÇOS RELACIONADOS COM ESTAS
ATIVIDADES
• 02.1 Silvicultura, Exploração Florestal e Serviços Relacionados
• com estas Atividades
• 02.11-9 silvicultura 3
• 02.12-7 exploração florestal
NR4 SESMT ANEXOS – QUADRO II
NR4 SESMT– QUADRO III
NR4 SESMT – QUADRO IV
NR4 SESMT – QUADRO V
NR4 SESMT – EXERCÍCIOS
NR 18 - CIPA
• 18.33. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas da indústria da construção

• 18.33.1. A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes de trabalho, com menos de
70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada. (118.578-0 / I2)

• 18.33.2. A CIPA centralizada será composta de representantes do empregador e dos empregados, devendo ter pelo menos 1
(um) representante titular e 1 (um) suplente, por grupo de até 50 (cinqüenta) empregados em cada canteiro de obra ou
frente de trabalho, respeitando-se a paridade prevista na NR 5. (118.579-9 / I2)

• 18.33.3. A empresa que possuir 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frente de trabalho com 70 (setenta) ou mais
empregados em cada estabelecimento, fica obrigada a organizar CIPA por estabelecimento. (118.580-2 / I2)

• 18.33.4. Ficam desobrigadas de constituir CIPA os canteiros de obra cuja construção não exceda a 180 (cento e oitenta) dias,
devendo, para o atendimento do disposto neste item, ser constituída comissão provisória de prevenção de acidentes, com
eleição paritária de 1 (um) membro efetivo e 1 (um) suplente, a cada grupo de 50 (cinqüenta) trabalhadores. (118.581-0 / I2)

• 18.33.5. As empresas que possuam equipes de trabalho itinerantes deverão considerar como estabelecimento a sede da
equipe.

• 18.33.6. As subempreiteiras que pelo número de empregados não se enquadrarem no subitem 18.33.3 participarão com, no
mínimo 1 (um) representante das reuniões, do curso da CIPA e das inspeções realizadas pela CIPA da contratante. (118.582-9
/ I2)

• 18.33.7. Aplicam-se às empresas da indústria da construção as demais disposições previstas na NR 5, naquilo em que não
conflitar com o disposto neste item.
NR31 - SESTR
NR31 - SESTR
NR31 - SESTR
NR31 - SESTR
NR31 - SESTR

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