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15 QUARTO MODELO (AÇÃO BUSCANDO A ADOÇÃO DE FILHO DA

COMPANHEIRA NÃO REGISTRADO PELO PAI NATURAL)

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude da


Comarca de Mogi das Cruzes, SP.

J. C. dos S., brasileiro, casado, motorista, portador do RG 00.000.000-


SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, titular do e-mail jcs@atlas.com.br, residente e domiciliado na
Rua Uruguai, nº 00, Parque Residencial Castelano, cidade de Biritiba Mirim-SP, CEP 00000-000,
por seu Advogado, que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua José Urbano, nº
00, Centro, Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe intimações (e-mail:
gediel@gsa.com.br), vem perante Vossa Excelência propor ação de adoção, observando-se o
procedimento previsto no artigo 165 e seguintes da Lei nº 8.069/90, do menor “H. M. DE M.”,
brasileiro, menor impúbere, nascido em 00 de janeiro de 0000, filho de I. F. M., brasileira,
solteira, do lar, portadora do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, sem endereço
eletrônico, residente e domiciliada na Rua Uruguai, nº 00, Parque Residencial Castelano, cidade
de Biritiba Mirim-SP, CEP 00000-000, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:

1. Quando o autor e a Sra. “I” resolveram viver juntos, há aproximadamente


3 (três) anos, esta já tinha o menor “H”, fruto de um relacionamento anterior, sendo certo que o
pai natural é desconhecido (já teria, inclusive, falecido).

2. A convivência diária criou entre o autor e o menor “H” forte laço de amor
e carinho, assumindo o autor formalmente o papel de pai, sendo que o menor lhe dispensa o
tratamento de “pai”.

3. Em face desta realidade, ou seja, a ligação moral entre o autor e o menor,


ele deseja adotá-lo, com escopo de poder assumir, formalmente, o que de fato já ocorre no lar
conjugal há longa data.

4. Registre-se, ademais, que o menor não possui bens ou rendas.

Ante o exposto, considerando que a pretensão do requerente encontra arrimo


na Lei nº 8.069/90-ECA, requer:

a) os benefícios da justiça gratuita, um vez que se declara pobre no sentido


jurídico do termo, conforme declaração anexa;

b) intimação do representante do Ministério Público para que acompanhe o


feito;

c) a citação da Sra. “I” para que compareça em audiência, a ser designada


pelo juízo, acompanhada do menor, onde, se quiserem, ambos deverão confirmar sua
concordância com o pedido abaixo do autor;

d) seja-lhe concedida a adoção do menor “H”, dispensando-se o estágio de


convivência; sendo que este deverá passar a chamar-se “H. M. de M. S.”, tendo como avós
paternos o Sr. A. I. dos S. e a Sra. J. M. dos S., expedindo-se o competente mandado para o
Cartório de Registro Civil desta Comarca, constando expressamente que a averbação deve ser
feita SEM CUSTAS, em razão da gratuidade da justiça.

Provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em


direito, em especial pela juntada de documentos (anexos), oitiva de testemunhas (rol anexo),
perícia social e psicológica.

Dá ao pleito o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

Termos em que

p. deferimento.

Mogi das Cruzes, 00 de agosto de 0000.

Gediel Claudino de Araujo Júnior


OAB/SP 000.000

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