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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Linhas de influência e análise de cargas móveis


(Envoltória de esforços)

Material didático com exercícios resolvidos


sobre carga móvel, destinado aos alunos
da disciplina de Teoria das Estruturas II do
curso de Engenharia Civil da Universidade
Federal do Amazonas.

Prof. Winston Zumaeta

Manaus – AM
18 de abril de 2015
SUMÁRIO

1. QUESTÃO ................................................................................................................... 3
1.1 Reações de apoio devido às ações permanentes ................................................. 3
1.2 Diagrama de esforços cortantes devido às ações permanentes............................ 4
1.3 Diagrama de momentos fletores devido às ações permanentes ........................... 5
a) Reações verticais, máxima e mínima no apoio A ................................................... 6
a.1) Linha de influência para reação vertical no apoio A (LIVA) ................................... 6
a.2) Reações máxima e mínima devida à carga móvel ............................................... 7
a.3) Reações máxima e mínima finais em A (Envoltória)............................................. 8
b) Reações verticais máxima e mínima no apoio B.................................................... 9
b.1) Linha de influência para reação vertical no apoio B (LIVB) ................................... 9
b.2) Reações máxima e mínima devida à carga móvel ............................................. 10
b.3) Reações máxima e mínima finais em B (Envoltória)........................................... 11
c) Esforços cortantes, máximo e mínimo no ponto C .............................................. 12
c.1) Linha de influência para esforço cortante no ponto C (LIQC) .............................. 12
c.1.1) Trecho AC ..................................................................................................... 12
c.1.2) Trecho CB ..................................................................................................... 13
c.2) Esforços cortantes, máximo e mínimo devido à carga móvel ............................. 14
c.3) Esforços cortantes, máximo e mínimo finais em C (Envoltória) .......................... 15
d) Momentos fletores, máximo e mínimo no ponto C .............................................. 16
d.1) Linha de influência para momento fletor no ponto C (LIMC) ............................... 16
d.1.1)Trecho AC ...................................................................................................... 16
d.1.2)Trecho CB ...................................................................................................... 17
d.2) Momentos fletores, máximo e mínimo devido à carga móvel ............................. 18
d.3) Momentos fletores, máximo e mínimo finais em C (Envoltória) .......................... 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 19
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1. QUESTÃO: Para a viga biapoiada abaixo, submetida às ações permanentes e


acidentais (carga móvel), calcular o que se pede:
a) As reações verticais, máxima e mínima no apoio A;
b) As reações verticais, máxima e mínima no apoio B;
c) Os esforços cortantes, máximo e mínimo no ponto C;
d) Os momentos fletores, máximo e mínimo no ponto C;
e) Os esforços cortantes, máximo e mínimo no ponto D;
f) Os momentos fletores, máximo e mínimo no ponto D;

80 kN 240
kN.m 50 kN 20 kN
40 kN/m 2,0 m
20 kN/m 10 kN/m

A D B
C
2,0 m 4,0 m 2,0 m Carga móvel

Vão = 8,0 m

1.1 Reações de apoio devido às ações permanentes


Primeiramente, devem-se calcular as reações de apoio (figura 1) devido às
ações permanentes.
6,0 x 40 =
2,0 x 20 = 80 kN 240 kN 240
resultante
40 kN kN.m
resultante
40 kN/m
20 kN/m

A B
1m 1m 3,0 m 3,0 m

2,0 m 6,0 m

Vão = 8,0 m

40 x (1,0 + 6,0) 40 x 1,0


= 35 kN = 5 kN
8,0 8,0

80 x 6,0 80 x 2,0
= 60 kN = 20 kN
8,0 8,0

240 x 3,0 240 x (3,0 + 2,0)


= 90 kN = 150 kN
8,0 8,0

240 240
= 30 kN = 30 kN
8,0 8,0

VA = 215 kN VB = 145 kN

Figura 1. Cálculo das reações de apoio devido às ações permanentes (g).

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1.2 Diagrama de esforços cortantes devido às ações permanentes


Após as reações de apoio, deve-se traçar o diagrama de esforços cortantes
(figura 2).
80 kN 240
kN.m
40 kN/m
20 kN/m

A C D B
2,0 m 4,0 m 2,0 m

VA = 215 kN VB = 145 kN

215
175
DEC [kN]
95

D
A B
C
2,375 m 65
145
2,0 m 4,0 m 2,0 m

Vão = 8,0 m

Figura 2. Diagrama de esforço cortante (DEC) devido às ações permanentes (g).


 
    215

 
       215  40  175

 
      . !"#$%  175  80  95

 
(      (  95  160   65

 
*      *  95  240   145
" +,é+,
 
*  (  (*   65  80   145

Ponto de cortante nulo:



  95
/0    2,375 + 3 4$5$ %" 4"" !6
1 * 40

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1.3 Diagrama de momentos fletores devido às ações permanentes


Em seguida, deve-se traçar o diagrama de momentos fletores (figura 3).

80 kN 240
kN.m
40 kN/m
20 kN/m

A C D B
2,0 m 4,0 m 2,0 m

VA = 215 kN VB = 145 kN

2,375 m DMF [kN.m]

C D
A B

240
390
M máx = 450
502,813
2,0 m 4,0 m 2,0 m

Vão = 8,0 m

Figura 3. Diagrama de momento fletor (DMF) devido às cargas permanentes (g).



7  0 34"5" %" 2º 9ê$"  + +"+" 45#%"6

 2
7   ∙ 2  20 ∙ 2 ∙  215 ∙ 2  20 ∙ 2 ∙ 1  430  40  390
. +
2

 2 4
7(   ∙ 6  20 ∙ 2 ∙ < = 4>  80 ∙ 4  40 ∙ 4 ∙  215 ∙ 6  40 ∙ 5  320  160 ∙ 2 
2 2

 1290  200  320  320  450


. +

7*  240
. + 3+"+" 45#%"6

 2 2,375
7?áA   ∙ 32 = 2,3756  20 ∙ 2 ∙ < = 2,375>  80 ∙ 2,375  40 ∙ 2,375 ∙ 
2 2

 215 ∙ 4,375  40 ∙ 3,375  190  95 ∙ 1,1875  940,625  135  190  112,8125

≅ 502,813
. +

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a) Reações verticais, máxima e mínima no apoio A


a.1) Linha de influência para reação vertical no apoio A (LIVA)
Para a construção da linha de influência, considera-se que a carga P = 1 irá
percorrer a viga inteira de A até B, sendo por este motivo, considerada carga móvel.
Para o traçado em estruturas isostáticas, basta conhecer apenas dois pontos, pois o
gráfico sempre será uma reta, com valores positivos marcados abaixo do eixo da viga e
negativos acima. Na figura 4, mostra-se o esquema para o cálculo da reação em A.

8 - x1

x1 P=1

A B
Vão = 8,0 m

8 - x1 x1
VA = VB =
8 8

Figura 4. Esquema para o cálculo da reação vertical em A.

A linha de influência para a reação vertical em A, será igual à reação vertical em


A, calculada conforme mostra a figura 4. E o traçado apresenta-se na figura 5.

CD  

8  /E
CD 3/E 6 
8

F$:
80 8
/E  0 → CD 306   1
8 8
88 0
/E  8 → CD 386   0
8 8

A B LIVA

1
8,0 m

Figura 5. Linha de influência para a reação vertical em A

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a.2) Reações máxima e mínima devida à carga móvel


Nesta etapa, deve-se aplicar o carregamento móvel, dado no início da questão,
sobre a linha de influência traçada no item anterior. A maior carga móvel concentrada
deve ficar sempre sobre o maior valor da linha de influência, e a outra deve ficar no
próximo maior valor respeitando a distância entre elas dada na questão. Lembrar que a
carga móvel concentrada não precisa estar na mesma ordem que foi dada, o
importante é que a maior carga fique sempre no maior valor da linha de influência, isso
para os casos simples de carga móvel com apenas duas cargas concentradas, que é o
caso do nosso exemplo.
Para se calcular o valor máximo ou mínimo de VA, deve-se somar o produto das
cargas móveis concentradas pelas respectivas ordenadas da LIVA com o produto das
cargas distribuídas pelas respectivas áreas da LIVA na mesma projeção do
carregamento.
O valor máximo da reação em A, será o resultado da análise com o trecho de
linha de influência positiva e o valor mínimo da reação em A, será o resultado da
análise com o trecho de linha de influência negativa. Para este caso, não há linha de
influência negativa, conforme está mostrado na figura 5, dessa maneira, não haverá
valor mínimo devido à carga móvel.
Na figura 6, observa-se que carga móvel concentrada de 20 kN ficará a uma
distância de 2 metros (dada na questão) em relação a carga de 50 kN que deve ficar no
maior valor da linha de influência, que neste caso é igual a 1, por este motivo será
necessário conhecer a ordenada da linha de influência em x1 = 2.

F$:
8−2 6 3
/E = 2 → CD 326 = = = = 0,75
8 8 4

O carregamento móvel distribuído de 10kN/m deve cobrir toda a área da linha de


influência positiva e negativa, porém como já foi dito, neste caso não temos linha de
influência negativa, dessa maneira, ele será considerado apenas na parte inferior, pois
estará cobrindo apenas a parte positiva.
Na mesma figura 6, pode-se ainda observar que na parte superior não foi
considerado o carregamento distribuído pelos motivos já mencionados e que o valor
igual a 0,75 calculado acima já está destacado.

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Carga móvel para


A carga móvel não atua, pois não há LIVA
VA mínimo

A B LIVA

1 0,75
2,0 m 6,0 m

50 kN 20 kN
2,0 m
10 kN/m
Carga móvel para
VA máximo

Figura 6. Análise de Mínimo e Máximo da reação em A devido à carga móvel (q)

N
IJKíM  O

8∙1
RPáQ  50 ∙ 316 = 20 ∙ 30,7506 = 10 ∙ < >
2

RPáQ  50 = 15 = 40

N
IJKáS  TOU VW

a.3) Reações máxima e mínima finais em A (Envoltória)


Y 
PíX   = RPíX

Y
PíX  215 = 0

Z
IJKíM  [TU VW

Y 
PáQ   = RPáQ

Y
PáQ  215 = 105

Z
IJKáS  \[O VW

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b) Reações verticais máxima e mínima no apoio B


b.1) Linha de influência para reação vertical no apoio B (LIVB)
Para a construção da linha de influência, considera-se que a carga P = 1 irá
percorrer a viga inteira de A até B, sendo por este motivo, considerada carga móvel.
Para o traçado em estruturas isostáticas, basta conhecer apenas dois pontos, pois o
gráfico sempre será uma reta, com valores positivos marcados abaixo do eixo da viga e
negativos acima. Na figura 7, mostra-se o esquema para o cálculo da reação em B.

8 - x1

x1 P=1

A B
Vão = 8,0 m

8 - x1 x1
VA = VB =
8 8

Figura 7. Esquema para o cálculo da reação vertical em B

A linha de influência para a reação vertical em B, será igual à reação vertical em


B calculada conforme mostra a figura 7. E o traçado apresenta-se na figura 8.

CD*  *
/E
CD* 3/E 6 
8

F$ ∶
0
/E  0 → CD* 306  0
8
8
/E  8 → CD* 386  1
8

A B LIVB

1
8,0 m

Figura 8. Linha de influência para a reação vertical em B

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b.2) Reações máxima e mínima devida à carga móvel


Nesta etapa, deve-se aplicar o carregamento móvel, dado no início da questão,
sobre a linha de influência traçada no item anterior. A maior carga móvel concentrada
deve ficar sempre sobre o maior valor da linha de influência, e a outra deve ficar no
próximo maior valor respeitando a distância entre elas dada na questão. Lembrar que a
carga móvel concentrada não precisa estar na mesma ordem que foi dada, o
importante é que a maior carga fique sempre no maior valor da linha de influência, isso
para os casos simples de carga móvel com apenas duas cargas concentradas, que é o
caso do nosso exemplo.
Para se calcular o valor máximo ou mínimo de VB, deve-se somar o produto das
cargas móveis concentradas pelas respectivas ordenadas da LIVB com o produto das
cargas distribuídas pelas respectivas áreas da LIVB na mesma projeção do
carregamento.
O valor máximo da reação em B, será o resultado da análise com o trecho de
linha de influência positiva e o valor mínimo da reação em B, será o resultado da
análise com o trecho de linha de influência negativa. Para este caso, não há linha de
influência negativa, conforme está mostrado na figura 8, dessa maneira, não haverá
valor mínimo devido à carga móvel.
Na figura 9, observa-se que carga móvel concentrada de 20 kN ficará a uma
distância de 2 metros (dada na questão) em relação a carga de 50 kN que deve ficar no
maior valor da linha de influência, que neste caso é igual a 1, por este motivo será
necessário conhecer a ordenada da linha de influência em x1 = 6.

F$:
6 3
/E = 6 → CD* 3/E 6 = = = 0,75
8 4

O carregamento móvel distribuído de 10kN/m deve cobrir toda a área da linha de


influência positiva e negativa, porém como já foi dito, neste caso não temos linha de
influência negativa, dessa maneira, ele será considerado apenas na parte inferior, pois
estará cobrindo apenas a parte positiva.
Na mesma figura 9, pode-se ainda observar que na parte superior não foi
considerado o carregamento distribuído pelos motivos já mencionados e que o valor
igual a 0,75 calculado acima já está destacado.

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Teoria das Estruturas II Universidade Federal do Amazonas 11

Carga móvel para


A carga móvel não atua, pois não há LIVB
VB mínimo

A B LIVB

0,75 1
6,0 m 2,0 m

20 kN 50 kN
2,0 m
10 kN/m
Carga móvel para
VB máximo

Figura 9. Análise de Mínimo e Máximo da reação em B devido à carga móvel (q)

N
I^KíM  O

8∙1
*RPáQ  50 ∙ 316 = 20 ∙ 30,756 = 10 ∙ < >
2

*RPáQ  50 = 15 = 40

N
I^KáS  TOU VW

b.3) Reações máxima e mínima finais em B (Envoltória)


Y 
*PíX  * = *RPíX

Y
*PíX  145 = 0

Z
I^KíM  T_U VW

Y 
*PáQ  * = *RPáQ

Y
*PáQ  145 = 105

Z
I^KáS  [UO VW

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c) Esforços cortantes, máximo e mínimo no ponto C


c.1) Linha de influência para esforço cortante no ponto C (LIQC)
c.1.1) Trecho AC

8 - x1

x1 P=1

A C B
2,0 m 6,0 m

Vão = 8,0 m

8 - x1 x1
VA = VB =
8 8

Figura 10. Esquema para o cálculo da reação vertical em A

CD  

8  /E 8  /E  8
CD 3/E 6    1  1 
8 8
/E
CD 3/E 6  
8

F$:
0
/E  0 → CD 306  0
8
2 1
/E  2 → CD 326       0,25
8 4

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c.1.2) Trecho CB
6 - x2

x2 P=1

A C B
2,0 m 6,0 m

Vão = 8,0 m

6 - x2 x2 + 2
VA = VB =
8 8
Figura 11. Esquema para o cálculo da reação vertical em A

CD  

6  /`
CD 3/` 6   
8

F$:
60 6 3
/`  0 → CD 306     0,75
8 8 4
66 0
/`  2 → CD 366   0
8 8

0,25
A B LIQC
C

0,75
2,0 m 6,0 m

Figura 12. Linha de influência para esforço cortante em C

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c.2) Esforços cortantes, máximo e mínimo devido à carga móvel

20 kN 50 kN
2,0 m

10 kN/m Carga móvel para


Qc mínimo

0,25
A B LIQC
C

0,50
0,75
2,0 m 2,0 m 4,0 m

50 kN 20 kN
2,0 m
10 kN/m
Carga móvel para
Qc máximo

Figura 13. Análise de Mínimo e Máximo do esforço cortante em C devido à carga móvel (q)

2 ∙ 3− 0,256
 RPíX = 50 ∙ 3− 0,256 + 20 ∙ 306 + 10 ∙ a b
2

 RPíX = − 12,5 + 0 − 2,5

N
cdKíM = − TU VW

6 ∙ 0,75
 RPáQ = 50 ∙ 30,756 + 20 ∙ 30,506 + 10 ∙ < >
2

 RPáQ = 37,5 + 10 + 22,5

N
cdKáS = eO VW

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c.3) Esforços cortantes, máximo e mínimo finais em C (Envoltória)


Y  R
 PíX =   +  PíX

Y
 PíX = 95 − 15

Z
cdKíM = fO VW

Y 
 PáQ =   +  RPáQ

Y
 PáQ = 175 + 70

Z
cdKáS = [_U VW

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d) Momentos fletores, máximo e mínimo no ponto C


d.1) Linha de influência para momento fletor no ponto C (LIMC)
d.1.1)Trecho AC
8 - x1

x1 P=1

A C B
2,0 m 6,0 m

Vão = 8,0 m

8 - x1 x1
VA = VB =
8 8
Figura 14. Esquema para o cálculo da reação vertical em A

CD7  7

CD7 3/E 6   ∙ 2  1 ∙ 32  /E 6

8  /E 8  /E 8  /E  8 = 4/E 3/E
CD7 3/E 6  ∙ 2  2 = /E   2 = /E  
8 4 4 4

F$:
0
/E  0 → CD7 306  0
4
3∙2 6 3
/E  2 → CD7 326     1,5
4 4 2

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d.1.2)Trecho CB
6 - x2

x2 P=1

A C B
2,0 m 6,0 m

Vão = 8,0 m

6 - x2 x2 + 2
VA = VB =
8 8
Figura 15. Esquema para o cálculo da reação vertical em A

CD7  7

CD7 3/` 6   ∙ 2

6  /` 6  /`
CD7 3/` 6  ∙2
8 4

F$:
60 6 3
/`  0 → CD7 306     1,5
4 4 2
66 0
/`  2 → CD7 366   0
4 4

C
A B LIMC

1,50
2,0 m 6,0 m

Figura 16. Linha de influência para momento fletor em C

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d.2) Momentos fletores, máximo e mínimo devido à carga móvel

Carga móvel para


A carga móvel não atua, pois não há LIMC Mc mínimo

C
A B LIMC

1,00
1,50
2,0 m 2,0 m 4,0 m

50 kN 20 kN
2,0 m
10 kN/m
Carga móvel para
Mc máximo

Figura 17. Análise de Mínimo e Máximo do momento fletor em C devido à carga móvel (q)
N
gdKíM  O

R 8 ∙ 1,5
7 PáQ  50 ∙ 31,506 = 20 ∙ 31,006 = 10 ∙ < >
2

7 RPáQ  75 = 20 = 60

N
gdKáS  TUU VW

d.3) Momentos fletores, máximo e mínimo finais em C (Envoltória)


Y 
7 PíX  7 = 7 RPíX

Y
7 PíX  390 = 0

Z
gdKíM  \hO VW

Y 
7 PáQ  7 = 7 RPáQ

Y
7 PáQ  390 = 155

Z
gdKáS  U_U VW

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 SUSSEKIND, J.C. Curso de análise estrutural: Estruturas isostáticas. vol. I.


Editora globo: Porto Alegre, 1979.

 MARTHA, L. F. Análise de Estruturas: Conceitos e Métodos Básicos. Rio de


Janeiro: Editora Campus, 2010.

 SORIANO, H. L. Estática das Estruturas. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna


Ltda., 2010.

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