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EXERCICIOS PREPARATORIOS

(PATOLOGIA OSTEOMIOARTICULAR)
A. ESCOLHER A REPOSTA CERTA
1. Ao observar um radiograma, deve-se procurar os seguintes achados
radiológicos:
a. Linhas de fratura b. Fragmentos de osso c. Áreas de impactação d.
Calos e. Todas as repostas são certas.
2. São elementos de avaliação na leitura da radiografia musculoesquelética,
excepto:
a. Alteração dos tecidos moles b. Número, Dimensão e Forma das lesões
c. Definição do contorno e. Nenhuma reposta certa.
3. São as indicações patológicas da radiografia, excepto:
a. Subluxações b. Mieloma múltiplo c. Metástases d. Osteomielite
e. Nenhuma reposta certa.

B. RESPONDER PARA (V) VERDADEIRA E (F) FALSA


4. No estudo da estrutura óssea podem ser usadas várias projeções; melhor a
que fornece mais informação. V
5. As radiografias são solicitadas para diagnósticos e para controlo após
redução e imobilização das fraturas. V

6. As fraturas aparecem nas radiografias como linhas radiotransparentes


através do osso. V
7. O osso esponjoso pode ser impactado produzindo uma área branca
anormalmente densa através do osso. V
8. TC ou Cintilografia óssea não pode ser usada em casos de fratura aguda
com radiografia simples negativa. F
9. A radiografia do esqueleto em crescimento limita o diagnóstico, pelo facto
do molde cartilaginoso pré-ósseo e as suas eventuais alterações não serem
detectáveis na radiografia. V
10.A radiografia do esqueleto em crescimento não permite avaliar a idade
óssea, geralmente pelo estudo da mão e cotovelo. F
11. O contacto articular dos ossos que formam a articulação é completamente
perdido numa subluxação. F
12. São as luxações mais comuns: ombro, dedos, joelho e anca. V
13. É um sinal útil para detectar luxação: a sobreposição de osso em uma
articulação, ao invés da visualização do espaço articular claro. V
14. O contacto articular dos ossos que formam a articulação é parcialmente
perdido numa luxação. V
15. Uma entorse é uma torção ou distensão forçada de uma articulação,
resultando em rotura parcial dos ligamentos de suporte. V
16. Numa entorse não pode ocorrer dano grave aos vasos sanguíneos,
tendões, ligamentos ou nervos associados. F
17. A fratura é uma perda de continuidade de um osso. V
18. Uma mobilização não cautelosa duma fratura pode causar adicional
trauma ou deslocamento de fragmentos fraturados. V
19. A contusão é um tipo de trauma com uma possível fratura em avulsão e
ocorre muitas vezes na prática do futebol. V
20. Deformidade em varo: o fragmento distal está em direção à linha média do
corpo, o ápice aponta para fora da linha média. V
21. Deformidade em valgo: oposta à deformidade em varo, o ápice está
direcionado para a linha média, e o fragmento distal aponta para fora da
linha média. V
22. Fratura simples (fechada): uma fratura na qual o osso não atravessa a pele.
V
23. Fratura composta (aberta): uma fratura na qual o osso projeta-se através
da pele. V
24. Fratura incompleta: essa fratura não ultrapassa todo o osso. É mais comum
em adultos. F
25. Fratura em galho verde: a fratura ocorre em apenas um lado. O córtex de
um lado do osso está quebrado, e o outro lado está envergado. V
26. Fratura completa: a quebra é incompleta e inclui o corte transversal do
osso. O osso é quebrado em duas partes. F
27. A fratura completa pode ser transversal, oblíqua ou em espiral. F
28. Fratura transversal: a fratura é transversal em um ângulo quase reto em
relação ao eixo longo do osso. V
29. Fratura oblíqua: a fratura atravessa o osso em um ângulo oblíquo. V
30. Fratura em espiral: nessa fratura, o osso é separado e a fratura forma
espirais ao redor do eixo longitudinal. V
31. Fratura cominutiva: nessa fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no
local do impacto, resultando em dois ou mais fragmentos. V
32. Fratura impactada: nessa fratura, um fragmento está firmemente cravado
no outro, e ocorre mais comumente nas extremidades dos ossos longos. F
33. Fratura em avulsão: essa fratura resulta de grave stress em um tendão ou
ligamento em região articular. V
34. Fratura por compressão: essa fratura vertebral é causada por trauma tipo
compressivo. V
35. Fratura com afundamento (fratura em pingue-pongue): nessa fratura
craniana, um fragmento está deprimido. V
36. Fratura epifisária: essa é uma fratura através da placa epifisária, o ponto de
união da epífise e a diáfise óssea, mais comuns em idosos. F
37. Fratura patológica: essas fraturas são devidas a processo de doença no
interior do osso, como osteoporose, neoplasia ou outras doenças ósseas. V
38. Numa radiografia em projeção AP da Coluna cervical é possível identificar
vértebras cervicais específicas iniciando em T1. V
39. Numa radiografia em projeção AP da Coluna cervical, geralmente a base do
crânio e a mandíbula cobrem as duas primeiras vértebras cervicais. V
40. Na forma global, a pélvis feminina aparece mais estreitada e mais
profunda, com uma aparência menos alargada dos ílios. F
41. O ângulo agudo menor de 90° do arco púbico na pélvis masculina é óbvio,
se comparado com o ângulo maior de 90° da pélvis feminina. V
42. A forma da entrada na pelve masculina é tão larga ou circular como na
pelve feminina. V
43. O colo femoral é um local de fratura comum em pacientes mais jovens que
sofreram uma queda. F
44. O típico sinal físico da fratura do colo de fêmur é a rotação externa do pé
envolvido, enquanto o trocanter menor é claramente visualizado em perfil.
V
45. Pode ocorrer em quase todas as localizações ósseas e em pacientes de
qualquer idade, mas frequentemente envolve os ossos da face junto à
metáfise. F
46. As alterações da osteomielite (destruição do osso e reação perióstea) têm
pouca probabilidade de aparecer na radiografia antes de duas semanas
após o início do processo. V
47. Quando a osteomielite é detectável no filme radiográfico, a destruição
óssea aparece como uma lesão lítica que tem que ser expansível. F
48. A osteomielite pode ser diagnosticada precocemente com uso da
cintilografia óssea, e as alterações ósseas tardias podem ser melhor
visualizadas na TC e o envolvimento da medula pode ser melhor mostrado
pela RM. V
49. A avaliação radiológica da artrite é útil para estadear o grau e a extensão
do envolvimento para um planeamento do tratamento. V
50. A osteoartrite (artrite degenerativa ou artrose) é a forma mais comum de
artrite e prevalente só nos idosos sujeitos a trauma repetido. F
51. Os achados radiológicos da artrite são um estreitamento do espaço
articular, densidade aumentada em ambos lados da articulação envolvida
(esclerose), osteófitos margeando os espaços articulares e pequenos
quistos no osso junto à articulação. V
52. Os achados radiológicos da artrite reumatoide são edema dos tecidos
moles, osteoporose, estreitamento do espaço articular e erosões marginais
justa-articulares. V
53. A artrite reumatoide ocorre em mulheres dos 24 aos 45 anos, e é
raramente bilateral e simétrica. F
54. A gota é comum nas mãos e pés, especialmente na primeira articulação
metatarso falangeana e Os sinais radiológicos são erosões do osso e
nódulos de tecidos moles (tofos) adjacentes às erosões. V
55. A gota não é um sinal de artrite. F
56. A gota é caracterizada pelo edema dos tecidos moles extremamente
doloroso acompanha o envolvimento articular. V
57. A osteonecrose é comum nas cavidades medulares epifisárias dos ossos
longos, especialmente as cabeças femorais. V
58. Uma RM é o procedimento diagnóstico de escolha para a detecção precoce
da osteonecrose, mesmo quando a radiografia e a cintilografia são normais.
59. Na osteonecrose, inicialmente não há alteração, mais tarde surgem
radiotransparências dispersas envolvendo a superfície articular. V
60. A osteonecrose (necrose avascular ou asséptica) resulta da interferência
com o suprimento de sangue a um osso ou uma parte envolvida ao osso. V
61. A RM é igual a TC na obtenção de imagens dos tecidos moles
musculoesqueléticos, devido a sua diferenciação superior dos tecidos –
tendões, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos, cartilagens. F
62. O osso compacto, a fibrocartilagem, as fáscias, os ligamentos e os tendões
aparecem brancos na RM. F
63. A RM permite visualizar com facilidade os músculos, e pode ser usada para
diagnosticar lesões e tumores musculares. V
64. A RM não mostra as linhas de fratura/ fragmentos tão bem como a TC, pois
não há sinal de RM no osso. V
65. RM da coluna é especialmente útil para demonstrar partes moles
associadas com a coluna, como os discos intervertebrais e a medula
espinhal. V
66. A TC é especialmente útil onde a anatomia óssea é complexa, como a
coluna, pélvis, porção proximal do fémur, face, cintura escapular e pé. V
67. A TC e a RM dos membros são realizadas em certas fraturas/ luxações
difíceis de visualizar na radiografia. V
68. A TC é o procedimento de neuroimagem menos realizado em casos de
coágulos sanguíneos, substâncias branca e cinzenta, LCR, edema cerebral e
neoplasias. F
69. TC é preferível à cintilografia óssea, pois pode mostrar as linhas de fratura,
a posição e orientação dos fragmentos da fratura melhor do que qualquer
procedimento de imagem. V
70. A ecografia pode ser valiosa na investigação e não no acompanhamento da
hidrocefalia. F
71. A ultra-sonografia é útil para a avaliação de recém-nascidos com luxação
da anca e análise da estabilidade articular durante a movimentação dos
membros inferiores. V
72. A ultra-sonografia do cérebro do recém-nascido (através das fontanelas)
permite uma rápida avaliação e rastreamento dos prematuros em busca de
hemorragia intracraniana. V
73. A densitometria óssea é a medida invasiva da massa óssea, e a coluna
vertebral é uma área muitas vezes avaliada no estudo da densidade óssea.F
74. A densitometria óssea é precisa em até 1%, e a radiografia convencional
não detecta perda óssea até que a massa óssea tenha sido reduzida em um
mínimo de 30%. V
75. A mielografia é um procedimento radiográfico alternativo envolvendo
fluoroscopia e exame radiográfico do canal medular para avaliar lesões
nesse canal, nos discos intervertebrais ou raízes nervosas. V
76. O aumento na disponibilidade da TC e da RM não reduziu amplamente o
número de mielogramas realizados. F
77. A artrografia é comumente usada para se obter imagens de patologias de
tendão, ligamentos e cápsula articular, de articulações como punho,
cotovelo, ombro e tornozelo. V
78. A artrografia é procedimento exige o uso de contraste radiográfico
injetado na cápsula articular sob condições estéreis. V
79. A cintilografia se vale da injeção de radioisótopos na corrente sanguínea.
Esses isótopos são absorvidos em grande concentração em áreas em que
existem condições patológicas. V
80. A cintilografia óssea é particularmente útil em demonstrar osteomielite e
lesões ósseas metastáticas. V
81. O Ca da mama pode criar as metástases ósseas e ocasionar uma fratura
patológica. V
82. A RM é mais sensível que a Rx simples no diagnóstico de osteoporose da
cabeça femoral. V

N.B: Ler também os traumatismos crâneo-encefálico, vertebro-medular e


torácico.

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