Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Depósito Compulsório
Trata-se de um depósito obrigatório feito pelos bancos comerciais junto ao Banco Central, que
corresponde a uma parcela dos depósitos à vista como reservas, com a finalidade de atender ao
movimento de seu caixa. É uma espécie de custódia exigida pelo Banco Central, de parcela dos
depósitos recebidos dos agentes económicos pelos bancos comerciais.
O Banco Central define uma taxa de recolhimento variável, de acordo com os interesses do
Governo em acelerar ou não a economia.
O Depósito Compulsório é um instrumento muito eficiente, por actuar directamente na base
monetária, pois se a taxa de reserva se eleva, ocorre uma diminuição dos meios de pagamento,
reduzindo assim as disponibilidades dos bancos realizarem empréstimos. Da mesma forma, se o
Banco Central reduz o percentual do compulsório, as disponibilidades para empréstimos
aumentam, provocando uma elevação dos meios de pagamento. Com mais dinheiro em circulação,
há o aumento de consumo e a economia tende a crescer. De referir que os bancos comerciais
podem fazer transferências voluntárias para as suas contas junto ao Banco central, porém, o
depósito compulsório é obrigatório.
Taxa de Redesconto
Outra maneira muito utilizada principalmente na economia moderna é a taxa de redesconto. O
Banco Central libera empréstimos para os bancos comerciais para cobrir eventuais problemas de
liquidez ou seja, quando existe uma insuficiência de caixa por parte do banco (quando a demanda de
recursos depositados não cobrem suas necessidades). Esses empréstimos são realizados sob
determinado prazo e taxa de juro. Quando esse prazo é reduzido e a taxa de juros do empréstimo é
aumentada, desestimula os bancos comerciais a pegá-los. Desta forma, os bancos comerciais que
precisam cumprir com suas necessidades imediatas, enxugam as linhas de crédito, disponibilizando
menos crédito ao mercado, as taxas de juros da própria economia aumentam, com isso a economia
Elaborado por: dra. Tânia Uamusse / email: Thany.Uamusse@gmail.com
desacelera através da diminuição na liquidez. No sentido inverso, o Banco Central pode alargar os
prazos e reduzir a taxa de juro para estimular os bancos comerciais a pegar estes empréstimos. Os
bancos comerciais por sua vez, terão mais disponibilidade de crédito para oferecer ao mercado, a
taxas de juro mais atractivas e consequentemente a económica aquece.
As taxas de juro variáveis concecidas aos clientes das IFs para as operações de crédito são apuradas
através da prime rate + spread de risco de crédito. Sendo que o valor do spread depende de vários
factores, tais como o risco de crédito do cliente, as características do empréstimo, a finalidade do
crédito, as garantias dadas pelo cliente, entre outros elementos considerados pelo Banco.
Quando o Banco Central aumenta as taxas directoras faz com que os bancos subam as taxas de
juros, o que retrai o consumo pois o custo de financiamento torna-se mais alto. Esta diminuição na
procura causa ao fim de algum tempo baixa na inflação. De forma inversa, a redução das taxas de
juro provoca um aumento do consumo, já que se torna mais fácil financiar a aquisição de bens. Se
uma economia não está preparada para esse aumento de procura, gera-se uma escassez de bens que
provoca um aumento de preços e, portanto, cresce a inflação.
2. Moeda
Em termos económicos, a moeda é considerada tudo aquilo que é geralmente aceite para liquidar as
transacções, isto é, para pagar pelos bens e serviços e para quitar obrigações.
Papel – Moeda – são cédulas que representam o volume de dinheiro utilizado pelo público e
são emitidas pelo Banco Central;
Esta teoria defende que, se M aumenta: V diminui ou P aumenta ou Y aumenta. Por outro lado, se
M diminui: V aumenta ou P diminui ou Y diminui.
Tendo em conta, que as variáveis V e Y são constantes a curto prazo, se M aumenta mantendo V e
Y constantes, o P irá aumentar.
Bons Estudos!
6