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5-Corrente e Resistncia PDF
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Corrente e Resistência
1
• Até este ponto, discussão sobre as cargas em repouso → electrostática.
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5.1. Corrente Eléctrica
vd.∆t
dq limite diferencial da
I=
dt expressão anterior
1C
1A =
1s
4
→ É usual designar uma carga móvel (+ ou -) como um portador de carga.
5
• A carga ∆Q nesse elemento de volume →
∆Q
⇒ ∆Q = ( n ⋅ A ⋅υd ⋅ ∆t ) q I= = n ⋅ A ⋅υ d ⋅ q
∆t
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• Em geral J é uma grandeza vectorial.
r r
J = nqvd
9
r r
• Muitas vezes J é proporcional ao E no condutor.
r r
J = σE 1
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→ A Lei de Ohm não é uma lei fundamental da natureza, mas uma relação de
natureza empírica, válida somente para certos materiais e dentro de certos
limites da tensão aplicada.
l
• Segmento dum fio condutor rectilíneo.
A I Comprimento l
• Há uma diferença de potencial Vb-Va
Va r Vb r
no condutor o que provoca um E e
E
uma corrente.
área de secção recta
r
• Se E for uniforme ⇒ V = Vb - Va = E.l
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r V
⇒ Módulo de J → J =σ ⋅E =σ
l
I l l
J= ⇒ V = J = I
A σ σ ⋅ A
V l
R= = é a resistência, R, do condutor.
I σA
1V
Unidade SI de R: 1Ω = → Ohm (Ω)
1A
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→ Todo material ohmico tem uma resistividade (ρ) característica que
depende das propriedades do material e da temperatura.
→ Por outro lado, R depende de uma geometria simples e da ρ
→ Bons condutores eléctricos ⇒ ρ muito baixa (ou σ elevada);
→ Condutor ideal: ρ = 0
→ Bons isolantes ⇒ ρ muito elevada (σ baixa)
→ Isolante ideal: ρ = ∞
l
R=ρ
A
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Resistividade eléctrica de alguns materiais a 20 ºC.
Material ρ (Ω.m)
Prata 1,59×10-8
Cobre 1,7×10-8
Ouro 2,44×10-8
Alumínio 2,82×10-8
l
Ferro 10×10-8 R=ρ
Nicrome 1,5 10-6
A
Carbono 3,5×10-5
Germânio 0,46
Silício 640
Vidro 1010 – 1014
Borracha dura ~ 1013
⇒ Exercício 2,3 14
l 2l ∝ 2R
R=ρ
A 2A ∝ R/2
Multiplicador (104)
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Código de cores
Cor Valor
Preto 0
Castanho 1
Vermelho 2
Laranja 3
Amarelo 4
Verde 5
Azul 6
Violeta 7
Cinzento 8
Branco 9
⇒ Exercício 2,3 16
¡! Materiais ohmicos: relação linear entre I e V sobre um grande intervalo de V
aplicada .
O coeficiente angular da curva (declive) de I contra V, na região linear, é 1/R
¡! Materiais não ohmicos: relação não linear entre I e V (Ex.: o díodo, transístores,
filamentos...) a respectiva operação de muitos dispositivos electrónicos
modernos dependem da maneira particular com que “violam” a Lei de Ohm.
I Material Ohmico I
Díodo
declive =1/R semicondutor
V V
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5.3. A Resistividade de Diferentes Condutores
ρ = ρ 0 [1 + α (T − T0 )]
1 ∆ρ ∆ρ = ρ - ρ0
α=
ρ 0 ∆Τ ∆T = T - T0
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Exemplos:
α(°C-1):
Prata: 3.8×10-3; Cobre: 3.9×10-3; Ouro: 3.4×10-3; Alumínio: 3.9×10-3;
Ferro: 5.0×10-3; Carbono: - 0.5×10-3; Germânio: - 48×10-3; Silício: - 75×10-3
R∝ρ ⇒ R = R0 [1 + α (Τ − Τ0 )]
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ρ ρ
ρR
o T T
⇒ Exercício 4 20
Semicondutores
• O termistor é um termómetro de
semicondutor que aproveita as
grandes variações da ρ com a T
T
silício
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5.4. Supercondutores (SC)
• Compostos cuja R tende para zero abaixo duma certa temperatura, Tc,
a temperatura crítica.
0.15
• Fenómeno descoberto em 0.125
mercúrio
1911, H. Kamerlingh-Onnes, 0.10
R (Ω)
no Hg. 0.075
0.05 Tc
• A ρ dos SC a baixo de Tcé menor que
0.025
4×10-25 Ω.m ⇒ praticamente 1017 vezes
4.0 4.1 4.2 4.3 4.4
menor que a ρ do cobre; quase nula!
T(K)
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• Tc é sensível à composição química, pressão, estrutura cristalina.
• Uma vez se estabeleça uma corrente num SC, a corrente persiste sem a
presença duma V aplicada (pois R = 0)
• SC a altas T: Bednorz & Müller, num óxido de bario, lantânio e cobre, Tc ~
30k
→ Tc= 92 k (YBa2Cu2O7); Tc = 105 k (Bi-Sr-Ca-Cu-O);
Tc= 124 k (Tl-Ba-Ca-Cu-O)
• Não fica excluída SC a temperatura ambiente. Busca de novos materiais SC.
• Aplicações práticas: (mais prováveis e amplas, a medida que Tc é mais
elevada.) Imans supercondutores (armazenar energia?), dado que têm uma
intensidade de campo magnético mais de 10 vezes superiores aos melhores
electro-imans ; dispositivos electrónicos → magnetómetros, equipamento
microondas... 23
5.5. Um Modelo para a Condução Eléctrica
• Modelo clássico
• Condutor como uma rede regular de átomos que contém e- livres (e- de
condução) = (número de átomos)
r
• Na ausência de E ⇒ e- movem-se de maneira caótica (velocidade média
~106 m/s)
24
r
• Se aplica um E ⇒ além do movimento térmico caótico, os e- migram em
r
direcção oposta a E
25
r
• Partícula carregada, massa m, carga q, sujeita a E ⇒
r
r r r r qE
F = qE = ma ⇒ a=
m
r
• a nos intervalos de tempo que separam as colisões.
Se t: tempo decorrido a partir de certa colisão,
e υ0: velocidade inicial ⇒ r
r r r r qE
v = v0 + a t = v0 + t
m
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r
• Como a média de v é igual à velocidade de migração ⇒
r
r qE
vd = τ
m
nq 2 E
J = nqvd = τ
m
nq 2τ
• Comparando com a Lei de Ohm, J = σ.E ⇒ σ=
m
1 m
ρ= =
σ nq 2τ
• σ = σ (n, q, m, τ)
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• As ondas dos e- só são dispersas quando a disposição espacial dos
átomos é irregular (aperiódica) → defeitos estruturais, impurezas.
• T baixas: ρ dominada (nos metais) pela dispersão provocada pelas
colisões entre os e- e as impurezas.
• T elevadas: ρ determinada pela dispersão provocada pelas colisões entre
os e- e os átomos do condutor, que se deslocam em virtude da agitação
térmica.
O movimento térmico dos átomos faz com que a estrutura seja irregular.
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5.6. Energia Eléctrica e Potência Eléctrica
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∆U = ∆Q ⋅ ∆V
∆U ∆Q
= V = I ⋅V
∆t ∆t
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• A taxa de dissipação da energia é igual à potência, P, dissipada em R
P = I⋅V
V2
• Com P = I⋅V e V = I⋅R, para um dado R ⇒ P=I R=2
R
(SI) watt (W)
• A dissipação de P* sob a forma de calor num condutor de resistência R
chama-se efeito Joule; também se diz perda I2R
* dimensões de energia por unidade de tempo.
⇒ P = I.ε = I2.R
⇒ A P fornecida pela fonte de fem = P dissipada no R.
• Quilowatt-hora; 1 kWh = (103 W).(3 600 s) = 3.6×106 J
⇒ energia convertida, ou consumida, em 1h a uma taxa constante de 1 kW.
⇒ Exercício 6,7 33